Índia confirma que seguirá comprando petróleo russo apesar de ameaças de Trump

Autoridades do governo da Índia afirmaram à Reuters que o país manterá suas compras de petróleo da Rússia, apesar das ameaças recentes do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor penalidades econômicas e tarifas sobre nações que importam combustível russo.
De acordo com duas fontes oficiais indianas, que preferiram não se identificar, os contratos de fornecimento vigentes são de longo prazo e não há possibilidade de interrupção imediata.
“São contratos de petróleo de longo prazo … não é tão simples parar de comprar da noite para o dia.”
O porta‑voz do Ministério das Relações Exteriores, Randhir Jaiswal, ressaltou que as decisões sobre fontes de energia são independentes e baseadas estritamente em critérios de mercado — como oferta, tipo de petróleo e condições logísticas —, afirmando que a cooperação econômica com a Rússia é “constante e comprovada.”
Contexto das ameaças e do mercado
No fim de julho, Trump anunciou por meio de sua rede social Truth Social a intenção de aplicar tarifas de até 25% sobre produtos indianos vendidos à América, além de penalidades adicionais aos países que comprem petróleo ou armamento russo — com menção específica à Índia e à China.
Posteriormente, chegou a afirmar a jornalistas que havia ouvido rumores de que a Índia havia interrompido compras da Rússia — informação que o governo indiano negou. Ainda segundo Trump, isso seria uma “boa decisão” se fosse implementado.
Proporção e impacto das compras
- A Rússia foi responsável por 35% das importações de petróleo da Índia nos primeiros seis meses de 2025, com média diária de 1,75 milhão de barris – alta de 1% em relação ao mesmo período de 2024.
- Como parte de uma política de preços, a Índia aproveitou descontos sobre o preço‑teto da UE, que está em vigor desde março, o que tornou o petróleo russo mais competitivo do que o iraniano ou o venezuelano.
Além disso, refinarias estatais indianas relataram ter reduzido as compras em julho devido à diminuição dos descontos, mas as autoridades afirmam que nenhuma diretriz oficial foi dada para abandonar o petróleo russo — apesar das sanções da União Europeia contra a Nayara Energy, uma refinaria com acionistas russos significativos.
Equilíbrio entre estratégia e soberania energética
A resposta da Índia reflete uma política externa pragmática e independente: o país procura manter seu crescimento econômico sem se alinhar às pressões externas. O setor energético é central nessa lógica, considerando que o menor custo do petróleo russo ajuda a manter a inflação sob controle e evita um choque nos preços globais do petróleo.
Por sua vez, Trump sinalizou que pode recorrer a sanções secundárias ou tarifárias ainda mais drásticas — inclusive com alíquotas de 100% — caso a Rússia não aceite um acordo de paz com a Ucrânia.■
Vai ver o Modi e Trump já ecertaram isso, bora ver essa novela
Uma excelente tarde de sábado a todos os senhores camaradas do Forte e Trilogia!
Isso é o que se espera de uma nação soberana. Isso é o que se espera de um parceiro comercial.
Mas para ser soberana Nova Deli precisou investir pesado em sua indústria de defesa, na capacitação de suas FFAA na nuclearização das mesmas.
Longe de ter qualquer desejo ideológico embutido em meu comentário, eu desejo apenas que o nosso Brasil seja soberano, chegamos no ponto de inflexão geopolitica e lamentavelmente para o Brasil, estamos fracos diplomáticamente, não seguimos os passos de Rui Barbosa. No entanto não estamos além de redenção.
Não podemos ceder, não para favorecer governo A ou governo B, mas para impedir que nosso Brasil seja aviltado por botas de um exército estrangeiro no futuro próximo. Pois isso é o que vai acontecer se retrocedermoos agora. Hoje são impostos, besbilhotagem na nossa justiça (se ela é justa não vem ao caso no momento), e amanhã será a repartição da Amazônia entre EUA, França, Alemanha!
Chegamos nesta condição por causa de todos os governos fracos e entreguistas desde Sarney (que declarou que nossa indústria bélica à época era ridícula, pois agente fabricava uns canhoezinhos, referindo-se ao EE9), culpa de Ulysses que castrou em constituição nossoo direito ao armamento nuclear (veja a importância do mesmo no caso da CS…ninguém peita o baixinho, EUA e Israel estão com as calças nas mãos, para não falar outra coisa com C, temendo que Teerã, disponha de armas atômicas).
Em fim, a nação tem que acordar pra vida, repudiar essa classe política que suga o Brasil à mais de 40 anos, precisamos cobrar o roubo do INSS, devemos derrubar os corruptos ativos do senado e fazer o STJ entender aonde é o lugar deles.
Estamos à beira de voltarmos aos anos 80 com hiperinflação, desemprego, escassez de alimentos…
Acorda Brasil. Siga o exemplo da Índia e trace seu rumo, ainda que custe sangue e suor, mas que nos mantenha a honra e dignidade de uma nação.
Sgt Moreno
Como pode a Índia ser estratégica e financeiramente mais relevante que o Brasil?
Fazer o quê, não é? Agora é sair do colo americano, se é que alguma vez já estivemos, e sentar no colo da China.
Os EUA já alguma vez na história, investiu o que a China investiu na infraestrutura do nosso país? Não duvidem se até a rodovia transamazônica ser pavimentada em sua totalidade e com capital chinês.
Isso é o que se espera de uma nação soberana!
Sgt Moreno
Muitos economistas estão falando, que essa ameaça do Trump de tarifas, vai ser um tiro no pé, pelo fato de que forçar a retirada do petróleo Russo do mercado mundial, simplesmente vai fazer o preço aumentar.
Cara, sejamos sinceros:
Quem mais compra petróleo russo são China e Índia.
Vamos fingir, por um momento, que a UE não parou de comprar commodities russas e que compra petróleo de origem russa via China e Índia..
Tú acha que ambos os países acima vão parar de comprar petróleo russo barato, só porque o homem-laranja age como uma Primadonna?
Ah Trump, só os Europeus são idiotas de trocar energia barata por uma mais cara porquê os EUA querem.
Índia:
Tão achando que a gente é idiota igual a UE, que compra petróleo russo via terceiros, pelo dobro do triplo?