Alemanha encomenda mais de 1.000 veículos logísticos militares da Rheinmetall por €770 milhões

A Bundeswehr, Força Armadas da Alemanha, encomendou mais de 1.000 veículos logísticos militares à Rheinmetall, em um contrato avaliado em cerca de 770 milhões de euros. O pedido inclui 963 veículos equipados com sistemas de carroceria intercambiável, parte deles com cabines protegidas para os motoristas, além de plataformas de carga e estruturas com lonas. Também foram solicitadas 425 unidades de veículos de transporte desprotegidos (UTV), disponíveis nas versões 4×4 e 8×8.
Segundo André Barthel, presidente do conselho da Rheinmetall MAN Military Vehicles GmbH (RMMV), “como parceiro confiável da Bundeswehr, estamos orgulhosos de contribuir com a mobilidade e prontidão operacional das forças armadas alemãs por meio da entrega de mais veículos”.
A entrega dos cerca de 1.400 veículos está prevista para ocorrer até o final de 2025, com os pedidos já contabilizados no terceiro trimestre deste ano. As encomendas de UTV fazem parte do contrato-quadro assinado em julho de 2024 — o maior da história da empresa na área de veículos logísticos — que prevê a entrega de até 6.500 unidades ao longo de sete anos, totalizando até €3,5 bilhões.
Esse acordo permite à Bundeswehr solicitar flexivelmente modelos já em operação, como os UTV 5t e 15t, além de incorporar uma nova classe, o UTV 3.5t 4×4, que mantém alta compatibilidade de componentes com a família UTV.
Desde 2017, cerca de 7.000 veículos HX já foram entregues à Bundeswehr, com carrocerias intercambiáveis e unidades rebocáveis de 70 toneladas. A família HX, desenvolvida para uso militar, oferece elevada mobilidade em terrenos desafiadores, sendo amplamente reconhecida por sua robustez e confiabilidade.
Além da Alemanha, os veículos HX estão em serviço em mais de uma dezena de países, incluindo Reino Unido, Austrália, Noruega, Suécia, Hungria, Singapura, Eslovênia, Dinamarca e Ucrânia. A ampla adoção global desses veículos reforça sua interoperabilidade e eficiência logística em operações multinacionais, consolidando a linha HX como referência mundial em mobilidade tática militar.■
550k por caminhão tá bom, lembro que na segunda gurra, eles tinha poucos caminhões, aí usavam cavalos para transportar cargas.
Para eles que irão fabricar e pagar na moeda deles, sim. Para nós que teríamos que importar e converter para R$ seriam 3,5mi, na média, não tá bom.
Só pra pra efeito de comparação, eles produziram 350,000 caminhões e 90,000 caminhões semi-lagarta durante a segunda guerra, pode ser pouco para a época, mas a produção de hoje nem se compara como antigamente
Imagina o quanto fizeram de Avião e Tanque
Esse site, já não tem mais espeço para as matérias e nem mesmo para os comentários de tanta propaganda, está dificil até de ler. Uma pena, pois reputo o melhor em assuntos militares. Entendo que, como qualquer empresa, para se manter, modernizar e continuar em alto nível precisa de recursos, mas os proprietários deveriam achar outros meios e fontes de renda como forma de não depender tanto de propaganda que crie uma poluição visual tão grande, que com certeza está afastando uma parcela de seus leitores. Impossível, não haver um meio de limpar mais esta poluição de propagandas que dificulta a leitura e desestimula os comentários.
Isso sim é caminhão militar…Não é Volkswagen ou Mercedes comum que foi adaptado para tração 4×4, como ocorre no Brasil.
Sem falar na nossa capacidade de transportar MBTs por via rodoviária…cavalos-mecânicos “civis”. Algo como os Oshkosh blindados utilizados nos EUA, nem pensar…
Nao há queixa dos workers. Cumprem muito bem a missão.
E os cavalos das pranchas é transporte estrategico. Nao tático. Nao carece blindagem.
La são.outras realidades.
Aqui pintam de verde e já chamam de veículo militar, é uma vergonha!
Como eu iria querer a Agrale recebendo um pedido assim, ou sla, até mesmo uma Mercedez Benz da vida.
Para em algum dia no futuro distante a Agrale receber um pedido de veículos deste porte só com uma reformulação total da nossa indústria. Considerando que seja fabricado por ela e não apenas apertando os parafusos não vejo um pedido destes sendo realizado nos próximos 50 anos.
Mesma coisa a Imbel, q leva 30 anos para fornecer os fuzis necessários ao EB e o pessoal achando muito bom, o que a Imbel produz num ano a Taurus faz em 1 dia…
A culpa nao é da Imbel. Ela pode produzir 20.000 fuzis por ano. Ela entregou o contratado no periodo ajustado. 22.000 fuzis conforme foi sendo paga.
O caminhão da Agrale que o EB não comprou;

Não estou tentando proteger não meu caro, mas este caminhão (AM-41) são de 2.5t de carga e a demanda do EB nas ultimas décadas foram de caminhões 5t, são categorias diferentes…é importante citar que o exercito nunca pediu esse caminhão, a Agrale desenvolveu ele para outros países da américa do sul…
Só para constar, também sou a favor de desenvolver a indústria nacional, só que o exercito precisa sentar com a Agrale e dizer como deve ser feito tal viatura para atender a demanda atual, a Volkswagen por exemplo fez isso com o Worker e derrubou a Mercedes que estava a frente como principal fornecedor do EB exatamente dessa forma.
Obs – já existiu demanda de caminhões 2.5t no EB, mas estamos falando de caminhões antigos REO M35 e o Engesa EE-15…entenda que nesse país só se compra as coisas se existir demanda, exemplo claro são esses Constellation 6×6 que citou…eles foram adquiridos para tracionar os Obuseiros M-114 e Portadas para Engenharia, pois os Mercedes Mamute LG-1519 estavam muito velhos….abraço e ótima semana
Bacana Rafael, ótima semana pra vc tbm !!!
Linda máquina.
Nós não compramos,mas algum país vizinho ou de outro continente o adquiriu,tipo africanos?
Também gostaria de ver a industria nacional de veículos militares se desenvolver.
O EB sempre tem contrato ativo com a Agrale, seja para aquisição de veículos, seja para suporte logístico.
Mas os custos dos veículos produzidos pela empresa dificultam sua expansão.
Peguemos como exemplo o veículo civil Marrua AM 250. Se valor de compra, novo, sai perto da faixa de 500k.
Ok. É um produto nacional mas, em se tratando de compra racional, existem veículos melhores, mais bem equipados, que oferecem performance melhor onroad e offroad, maior confiabilidade, manutenção mais barata e com custo razoavelmente mais baixo.
O EB faz o papel dele adquirindo o veículo apoiando a industria nacional.
Infelizmente o mercado civil não consegue atuar do mesmo modo.
Tínhamos a Troller, adquirida pela Ford que, infelizmente, fechou sua linha de produção.
E que falta ele faz no mercado…
E por aqui ,ficamos em quantos Constellation 6×6 da Man/Wolks no EB ??? Será que parou nos 120 caminhões apenas ???
Esse aqui

Bonitão…
São tantos investimentos anunciados por tantas nações, que fico imaginando o mundo daqui 10 anos, haverão diversas potências militares espalhadas pelo globo, com alto poder de fogo e combate.
Nem sei que posição estaremos nos “rankings” militares rsrr..
Muita coisa é pra substituir as existentes, normal…
Agora só falta os motoristas, mecânicos e soldados
E todo o pessoal de Intendência
Vixe,a China vai ter bastante alvo na Alemanha,uma das antigas potências coloniais européias que serão subjugadas por ela em 2029
Oi?….a volta do Kings….