Avibras anuncia novo controlador e inicia reestruturação com foco em recuperação e fortalecimento da companhia

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Astros AV-MTC

Astros AV-MTC da Avibras

São José dos Campos (SP), 6 de agosto de 2025 — A Avibras Indústria Aeroespacial S.A., referência em defesa e tecnologia no Brasil e em todo o Hemisfério Sul, anunciou uma importante mudança em sua estrutura corporativa: a entrada de um novo acionista controlador, com registro formalizado na Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP). A medida marca o início de uma nova fase no processo de recuperação judicial da empresa, com foco em estabilidade, governança e sustentabilidade de longo prazo.

Reconhecida mundialmente pelo domínio em tecnologias críticas de defesa, como propulsão, sistemas de mísseis, foguetes e veículos lançadores, a Avibras vem enfrentando dificuldades financeiras e operacionais nos últimos anos, que culminaram com a aprovação do seu Plano de Recuperação Judicial (PRJ) em maio de 2025.

A nova gestão será conduzida pelo Dr. Fábio Guimarães Leite, nomeado administrador da companhia, com a missão de liderar a transição e implementar a reestruturação necessária para a retomada da capacidade produtiva e comercial da Avibras. A iniciativa segue as diretrizes do PRJ aprovado pelos credores e tem como objetivo a recuperação financeira da empresa e a retomada de sua posição estratégica na indústria de defesa nacional e internacional.

Entre os próximos passos previstos na reestruturação estão:

  • Due diligence para identificar eventos ou informações relevantes não reportadas nos relatórios mensais de atividades;
  • Celebração de novo acordo coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região;
  • Adesão do BNDES e da FINEP como credores apoiadores com garantias reais;
  • Confirmação da demanda das Forças Armadas brasileiras por produtos e serviços da Avibras;
  • Negociação de acordo fiscal com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para regularização das pendências tributárias.

Em comunicado, a Avibras destacou que a reestruturação representa uma “oportunidade histórica” para reconstruir a empresa com uma nova governança, capitalização adequada e foco no interesse de seus clientes, colaboradores e do Brasil. O novo acionista majoritário, a Vita Gestão e Investimentos Ltda., reafirmou seu compromisso com a execução do PRJ e a consolidação de uma Avibras sólida e competitiva.

Fundada em 1961, a Avibras é responsável pelo desenvolvimento de sistemas como o ASTROS, amplamente utilizados pelas Forças Armadas brasileiras e por diversos países. A nova fase busca garantir a continuidade da produção estratégica e a preservação do conhecimento tecnológico acumulado ao longo de décadas.■


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Rafael
Rafael
1 mês atrás

É o tipo de empresa que se não diversificar os produtos e segmento de atuação não terá muito futuro…Pelo menos não no Brasil.
Me lembra o caso da Engesa. Lá pelos anos 80 se obrigaram a fabricar implementos rodoviários e peças ferroviárias para não morrer por falta de encomendas.
E morreu mesmo assim.

Última edição 1 mês atrás por Rafael
Matheus
Matheus
Responder para  Rafael
1 mês atrás

Engesa, assim como a AVIBRAS foi grande parte incompetencia da própria diretoria.
Os caram fizeram e tentaram vender um MBT de “primeiro mundo” num país em hiperinflação.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Matheus
1 mês atrás

Concordo.
O Osório era um Franksteein, uma colcha de retalhos, com peças de uma dúzia de países, todos eles podendo ser embargados a qualquer momento.
Quem compraria um MBT desses, e vindo de um país com ZERO tradição em desenvolver CC’s?
A Engesa apostou tudo que tinha nesse veículo, não achou compradores, e o resto é história.

A Avibrás, idem.
Uma emoresa que praticamente só tem UM produto, sendo esse de nicho.
Que empresa sobrevive com um portfólio desses?

Rafael
Rafael
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Concordo com os dois.
Um exemplo…eu acho irônico o fato de sermos o paraíso dos caminhões, desenvolvendo soluções específicas para as condições do país e não possuírmos tecnologia (ou interesse) para produzir chassis de uso militar, como Tatra e Oshkosk.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael
1 mês atrás

Pior:
Temos a 2° maior frota de helicópteros civis do mundo…

E não temos NENHUMA fabricante de helis.

E não, a “Apertaparafusobrás” não conta.

Ze.
Ze.
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Localizada em MG, a helibras era a unica fabricante de helicopteros brasileira. O controle acionário foi vendido para AIRBUS pelo governador Romeu Zema

Última edição 1 mês atrás por Ze.
Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Ze.
1 mês atrás

Não. O governo de MG tinha 15,51% da empresa. Era minoritário e quem tinha o controle era a Airbus.

Nemo
Nemo
Responder para  Ze.
1 mês atrás

A Helibras está sob controle Francês há décadas. O Zema devia estar na escola quando isto aconteceu.

Mauro Cambuquira
Mauro Cambuquira
Responder para  Ze.
1 mês atrás

Vixe, tem que rir…. Sempre foi uma empresa francesa. Só monta… Ali não se cria ou desenvolve. Apenas monta-se projetos da matriz e fazem teste para saber se tá funcionando bem…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Por que a Helibrás não conta? Ela não produz o Esquilo? Só porque ela é subsidiária da Airbus?

Oswaldo Neves
Oswaldo Neves
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Ela não tem mais 0,001% de nacionalidade brasileira. Também não cumpriu as metas de nacionalização que se propôs ao se instalar no País e coletar MUITOS incentivos fiscais.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

“produz”

Ela MONTA tudo que vem de fora.
Ela produz motor? Pás? Algum componente crítico? Tem algo nacional envolvido?

Não.

E ainda querem me convencer que isso ajuda na BID…

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

O motor é motor é montado no Rio

Santamariense
Santamariense
Responder para  Palpiteiro
1 mês atrás

E alguma das peças desses motores são fabricadas no Brasil?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Ela fabrica as fuselagens do Esquilo e do Caracal. Índice de nacionalização de até 50%. Então não vem tudo de fora.

Motor a Embraer também não produz nem por isso ela deixa de ser uma fabricante de aviões. Aliás, nem ela, nem a Boeing, nem a Airbus, nem a LM, etc.

Outros componentes mais sofisticados são importados, é claro. Vale pra Embraer também.

Claro que a Embraer é uma empresa muito maior e completa que a Helibrás porque ela projeta suas aeronaves. Mas dizer que a Helibras só aperta parafuso é incorreto.

PS: eu estou tentando descobrir o Índice de nacionalização do KC-390. Desconfio que não seja muito maior que 50%.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

“Ela fabrica as fuselagens do Esquilo e do Caracal.”

Toda a fuselagem?

A comparação entre Helibras e Embraer não cabe. A Embraer é uma empresa “dona de si” , por assim dizer. Não é subsidiária de ninguém, ao contrário, ela tem subsidiárias. Já a Helibras, é uma subsidiária da Airbus.

JS666
JS666
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Não desmerecendo a Helibras, mas outra grande diferença é que a Embraer realiza pesquisa e engenharia do projeto, atividades que obviamente tem muito valor agregado.

Santamariense
Santamariense
Responder para  JS666
1 mês atrás

Exatamente!!

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Provavelmente, não. Mas qual a relevância de ser toda a fuselagem ou não? A Embraer fabrica toda a fuselagem de todos os seus aviões? Não.

A comparação que fiz com a Embraer foi no sentido do que diferencia uma da outra quanto à montar ou fabricar aeronaves e fiz questão de frisar que a Embraer projeta aeronaves e a Helibrás não. E em outro comentário disse que ela é da Airbus.

Vocês estão levando a discussão sobre a empresa ser nacional ou ter capital nacional ou ter controle acionário nacional. Eu estava falando apenas que a Helibrás não é mera apertadora de parafusos ou, em outras palavras, que os helicópteros não são montados em CKD em Itajubá.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Te entendo. Mas, o que tu tens que considerar é que desde 1978, quando foi criada, a Helibras nunca projetou e construiu nada “seu”. Ela produz partes do Esquilo, mas nunca alcançou a porcentagem de nacionalização prometida quando do início da montagem do modelo por aqui. O H225M é outro, com percentuais de nacionalização menores e que, mesmo assim, não foram alcançados.
Ela pode não ser uma mera apertadora de parafusos, mas está longe de ser uma fabricante de helicópteros. Está num limbo entre ambas.

Jeferson
Jeferson
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Última vez que eu vi esses dados, o índice de nacionalização do KC-390 era de 41%. Porém, a Embraer vem expandindo o número de fornecedores e esse índice vem diminuindo. Porém, como a cadeia de produção é globalmente interligada, o índice de nacionalização não é o fator mais importante e sim, a integração de fornecedores nacionais e a montagem local.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Wilber

Existe uma fábrica de cimento, outra de tijolos, outra de barras de aço, outra de pisos e ajulejos, outra de tubulações e outra de cabos elétricos

O Engenheiro dimensiona a estrutura, define o trajeto da tubulação e das instalações elétricas. Ele junto com o mestre de obras traçam o cronograma e as tarefas. O pedreiro recorta as barras de aço, prepara o concreto e a argamassa, assenta os tijolos, faz o telhado, monta as tubulações, instala os cabos elértico e faz o acabamento intenro e externo

O fato do pedreiro apenas montar a casa, juntando as peças, e do engenheiro nem mesmo tocar no material, alguns produzidos no Brasil e outros importados significa que a empretira seria apenas uma montadora de casas?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Matheus
1 mês atrás

Caro

O Brasil tem um enorme crescimento industrial e outros indicadores durante o período da hiperinflação. Se durante o “milagre” o paíse cresceu acima de 10% ao ano, com picos de quase 15%, durante o período de hiperinflaçao a economia manteve taxa de crescimento da ordem de 5% em média por ano.

Os processo de hiperinflação são ainda mal compreendidos, mas um dos aspectos mais complexos é até que ponto a hiperinflação induz uma crise social e política, como acontece na maioria dos casos

No caso brasileiro, o truque da indexação evitou quea hiperinflação provocasse uma crise social.

O problema da Avibrás e da Engesa foi depender do mercado miltiar de exportação. A Embraer adotou uma estratégia diferente e teve sucesso. Ela focou o mercado civil, o que viabilizou a manutenção de um setor de defesa dentro da empresa

Era o modelo que a Boeing também usava, até a empresa trocar a boa engenharia pela administração financista de curto prazo.

BraZil
BraZil
Responder para  Matheus
1 mês atrás

Nossa Matheus. típico comentário de quem culpa sempre a vítima. O que você sugere que se fizesse então? .A) deixasse os projetos em stand by, aguardando por 25 anos o plano Real; B) só desenvolvesse produtos de segunda categoria. Para seu conhecimento, o “MBT de primeiro mundo” foi financiado por um cliente do exterior, que iria comprá-lo e dados os resultados dos testes e avaliações seria um sucesso mundial, pois outros o adquiririam certamente. SÓ QUE adivinha só: o filho do SAM, quer dizer o Tio SAM, vetou a compra, pois não quer país de “segundo mundo”, cantando de galo em seu quintal.

BraZil
BraZil
Responder para  Matheus
1 mês atrás

Por financiada leia-se “fiduciada” gente

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael
1 mês atrás

Sim,

Eu também acho que a empresa precsa diversificar, inclusive atendendo o mercado civi. Um campinho pode ser dispositivos de aviônica que possam servir também para controle de equipamento agrícola, por exemplo. A empresa de drones aqui de S.Carlos seguir este caminho… ela produz drones para setor agrículoa, para engenharia e agora também drones militares.

Nativo
Nativo
Responder para  Rafael
1 mês atrás

O problema da ENGESA foi o desprezo dado para ela pelão governos civis e chefes militares, pois o sucuri, o tamoyo e o jararaca poderiam ter sido melhor visto pelas forças armadas.
É complicado saber que países com tecnologia e economia similar a nossa desde a época da ENGESA, tem suas fábricas nacionais de blindados leves para infantaria, e combate, como a Indonésia, Egito, África do Sul e o Brasil não.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Negativo.

A Engesa se endividou porque faltou planejamento financeiro eficiente para o desenvolvimento de seus produtos.
Já estava em uma situação complicada quando iniciou o projeto do Osório.
Mas este, além de outros decisões equivocadas, levaram a empresa para uma situação insustentável.
Os cofres públicos, assim como hoje, estavam bastante comprometidos e o valor devido pela empresa era bastante alto que, na época, beiravam os US$ 300 milhões.

Situação diferente da Bernardini que, devido a circunstâncias conhecidas (e infelizes), acabou caindo no desgosto do EB e viu seus contratos não serem mais renovados. Nesta leva, foi o projeto do Tamoyo. Este sim feito em parceria com o CTEx e que atendia os requisito do EB.

Última edição 1 mês atrás por MMerlin
Nativo
Nativo
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

As empresas de material bélico nos EUA, também tiveram seus momentos de endividamento e corda bamba., não vão a falência porque os governantes e militares de lá não deixam. Mas por aqui, o interesse é mínimo.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Você está falando apenas das grandes, que são os grandes conglomerados que atuam em diversos segmentos e movimentam bilhões ao ano, apenas com exportação.
E, mesmo estas empresas, algumas não mais existem e outras foram compradas ou fundidas com outros grupos.

E existe uma linha limite de salvação para empresas que possuem problemas financeiros e administrativos. No caso da AVIBRAS, esta linha foi ultrapassada já antes do seu fechamento.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Só uma observação, o Tamoyo era da Bernardini, não da Engesa.

Última edição 1 mês atrás por Santamariense
Nativo
Nativo
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Era um consórcio entre as duas empresas.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Negativo. A Engesa desenvolveu o Osório, visando exportações, e o EB, que não tinha bala na agulha para comprar o MBT da Engesa, associou-se (via CTEx) com a Bernardini para projetar, desenvolver e construir uma versão que se adequasse ao “poder aquisitivo” do EB, surgindo daí o Tamoyo. Foram construídas 3 versões Tamoyo I, II e III. Era um carro bom, inferior ao Osório, mas bom. Não foi adiante por motivos políticos, grande oferta de veículos usados no exterior, concorrência com a Engesa e proibição, por parte do governo brasileiro, de exportação do veículo para o Equador, que havia até testado o Tamoyo.

Última edição 1 mês atrás por Santamariense
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

Durante muito tempo me questionei se ainda teria algo que pudesse ser salvo nessa emoresa, em viata de seu estado atual.
Mas, se esse fundo resolveu investir seu tempo / dinheiro nisso, então eles devem saber de algo que não sabemos, e que vale a pena.
O mais importante já foi feito: tirar essa empresa do controle do responsável por deixar a empresa chegar nesse estado.

Gabriel Oliveira
Gabriel Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Ainda me questiono dessa viabilidade

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Nnguém queima dinheiro.. existem duas possibildades. 1) a empresa tem um plano de recuperação bem amarrado ou 2) é um grande golpe como já aconteceu em outros processos de recuperação ou de privatização.

Por enquanto não dá para saber

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

o novo acionista majoritário é uma empresa chamada Vita Gestão e Investimentos Ltda.
Parece nome de plano de saúde.
Aliás existe outra empresa chamada Vita Saúde Gestão e Investimentos. Devem ser parentes.

Última edição 1 mês atrás por EduardoSP
Deadeye
Deadeye
Responder para  EduardoSP
1 mês atrás

É golpe um fundo de private equity, fundado por ex-analistas de Wall Street?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Por enquanto não investiu nada. A Avibrás e o João Brasil devem dinheiro para ele e ele “penhorou” as ações da empresa, assumindo seu controle. Talvez fosse a única opção dele tentar reaver parte do dinheiro emprestado, dado que na falência, com a prioridade do governo e dos trabalhadores, não iria sobrar nada para os demais credores.

Vou acompanhar os próximos capítulos da novela.

Matheus
Matheus
1 mês atrás

Honestamente deveriam ter um “lobby” da defesa aqui, que nem fazem nos EUA.
Poe a ABIMDE pra trabalhar nisso, aproveitar que agora a politica está nessa “onde patriótica” com “ameaça externa” e aumentem a pasta da defesa.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Matheus
1 mês atrás

A idéia é boa.

Mas antes disso, deveríamos ter um MD que REALMENTE defendesse a Defesa, as FA’s e seus interesses junto ao GF, e não um MD que é uma total e completa nulidade, como ela sempre foi desde que foi fundada.

Deadeye
Deadeye
1 mês atrás
  • Negociação de acordo fiscal com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para regularização das pendências tributárias.

E é por isso que eu estranhei aquele recurso da PGE/SP, ora, o débito fiscal pode ser parcelado em até 10 anos.

Guacamole
Guacamole
1 mês atrás

E assim, começa a recuperação desta empresa.
Toda a sorte ao acionista mas lembremos: sem compras das FA, não vai ter empresa que aguente ficar de pé.

Paulo
Paulo
Responder para  Guacamole
1 mês atrás

A Avibras tem um produto estratégico pronto para o EB que é o AV MT 300 . Há possibilidade de se desenvolver uma família completa de misseis de cruzeiro para diversos vetores: terrestres, aéreos e marítimos. O motor do AV MT 300 já foi o homologado, o TJ1000 da turbomaquine. Ele possibilita alcances de ate 1500 km para o missil. A Siatt está desenvolvendo o Mansup ER com alcance de 200km . São produtos complementares. Então, acho plenamente possível a Avibras se recuperar e retomar a produção, além de desenvolver drones de longo alcance utilizando a mesma motorização do AV MT 300.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Paulo
1 mês atrás

“A Avibras tem um produto estratégico pronto para o EB que é o AV MT 300 (…)”

Ele está REALMENTE pronto mesmo, está quase, ou ainda faltam anos de P&D devivo ao descaso do EB e a falta de grana da Avibrás?
Estou perguntando, porque não ouço nada sobre esse míssil a Deus sabe quanto tempo…

Colombelli
Colombelli
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Está pronto o missil

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Eu vi uma declaração de um militar do EB dizendo isso.
Mas acho muito estranho não ter imagens documentas disse, nem mesmo uma nota à imprensa noticiando isso. Quantos disparos fizeram para certificar que o míssil está pronto?
Uma empresa privada que precisa vender seus produtos deveria expor o sucesso deles para ajudar nas vendas.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Segundo outro site, um artigo deu a entender que o EB já adquiriu algumas unidades, inclusive de versão estendida.
Eu tenho cá minhas dúvidas mas, a princípio, podemos crer na notícia.
Salvo engano, foi no Sociedade Militar.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Não confie no Sociedade Militar.
Se o EB tivesse comprado teria saído no DOE.
No mais, como compra de uma empresa que não está funcionando?

MMerlin
MMerlin
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

De acordo.
Muito artigo que aparece lá precisa ser filtrado, principalmente porque outros canais não noticiaram.
Mas é uma informação no mínimo interessante que não foi negada pelo EB.
Mas, como disse, tenho cá minhas dúvidas.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Fake news nao ser desmentida nao quer dizer muita coisa.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Paulo
1 mês atrás

Esse míssil tá em desenvolvimento há mais de 2 décadas (na verdade nasceu nos anos 90, então joga 3). O corpo de engenheiros que trabalhou nesse projeto já foi embora da Avibras pra outras empresas… e qual engenheiro experiente ou mesmo recém formado vai querer pular nesse barco? Quem vai concluir o projeto? O pessoal do sindicato que trabalha na linha de produção???
Teria mais chance se o EB tivesse transferido esse projeto pra MacJee, Akaer, SIATT… enquanto isso esse projeto estratégico vai seguir paralisado. Hoje também já nao vai ter mercado, o que tem de projeto de missil cruzeiro de baixo custo surgindo vai tornar o AVMT300 inviável para exportação o que o tornaria totalmente dependente das FA brasileiras… ou seja já ta morto antes mesmo de nascer como produto acabado.

Roberto B.
Roberto B.
1 mês atrás

O sindicato dos metalúrgicos agradece , pois só sobraram metalúrgicos……

Luciano
Luciano
1 mês atrás

Acabou a novela…um abraço aos pessimistas que arranjaram culpados ideológicos.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Luciano
1 mês atrás

Acabou? Vao tirar receita de onde se o ja pago pelo EB ainda tem que ser entregue? Fora todo o resto das dividas.

Isso nao tem mais volta.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Infelizmente, não tem volta mesmo.
Existem outras empresas querendo seu lugar ao sol, ou seja, acesso aos recursos públicos, que tem um tremendo potencial de projetos.
Se algumas empresas do setor privado querem tentar salvar a AVIBRAS, que o façam com seus recursos, sem riscos de prejuízo para o erário.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

creio que o podet publico so paga apos a entrega…. seja obra, seviços ou bens

MMerlin
MMerlin
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Nem sempre.
Tanto lideranças políticas quanto gestores de contratos, quando “precisam”, sempre dão um jeito de garantir recebimentos.
Principalmente quando acompanhadas daquele tempero de “ajuda à indústria nacional”.

Esses tempos fiz uma pesquisa em busca dos últimos contratos da empresa com o EB e não encontrei. A busca estava limitada com registros dos últimos cinco anos.

Outro exemplo é o contrato de financiamento dos motores S-50, adquirido e pago para desenvolvimento e construção de 6 unidades. Foram entregues 3 + 1 que não passou passou no controle de homologação (mas que passou bizarramente pelo controle de qualidade da empresa). Os demais não foram entregues. Talvez tenha recebido até o aditivo do contrato, previsto para mais duas unidades, uma vez que o projeto estava parando por falta de recursos da empresa.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Nesse caso em específico, o EB fez uma encomenda a Avibrás e pagou totalmente adiantado, pra dar um “gás” na empresa.
Não lembro a quantidade e nem valores, o que importa é que a Avibrás nunca entregou o que foi contratada e paga adiantada pra isso, e o EB ficou a “ver navios”.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Olá Wilber.. isso me parece lenda de internet.. se alguém no EB autorizou pagar antes, deve ter cometido um crime…

A empresa geralmente pega um financiamento no BNDES, que também é liberado em parcelas seguindo o avanço da fabricação do prodito ou do serviço

Quando o Estado adquiria, ele só faz o pagamento depois do serviço ou do ben entregue e aprovado

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Caro Camargo,

É essa encomenda aqui. R$ 23 milhões pagos adiantados. Mas também não tenho absoluta certeza de que houve esse pagamento. Só checando o DOE para ter certeza.

https://www.sindmetalsjc.org.br/n/6423/trabalhadores-da-avibras-aprovam-acordo-para-producao-de-foguetes-e-recebimento-de-salarios

Santamariense
Santamariense
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

O que é DOE??

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Santamariense
1 mês atrás

Perdão, quis dizer DOU.

PS: DOE é o de SP.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Ah, é?? Diz isso para a SAAB e para a FAB…a primeira não recebe o pagamento e, por conseguinte, a segunda não recebe os aviões. O GF tá enrolando as duas.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Tens que olhar o que tem no contrato. Lembre-se que contratos de defesa nao seguem rigorosamente a lei de licitações.
Varios deles contemplam ” investimentos” e contrapartidas prévias.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Olá Colombeli

Sim. Por exemplo, o financiamento do BNDES e FInep liberam a primeira parcela no inicio, mas as parcelas subsequentes apenas se tiverem atingido a meta

Eu lembro que no caso das Macaé do EISA, a MB pagou as primeiras parcelas relativas aos marcos do contrato, contudo, quando atrasou a conclusão, as parcelas adicionais foram canceladas.

Tivemos um projeto FINEP aprovado para a compra de um grande equipamento.. eu nem vi o dinheiro proque quem fez o pagamento direto foi a FINEP.

Grande projeto de pesquisa, de 5 ou 10 anos, tem um cronograma anula de desembolso. Ainda que possa haver um saldo de um ano para o outro, não existe adiantamento.. a recomendação é seguir o cronograma de desembolso anual

Obras também … a FINEP vai pagando pelo que foi feito e certificado pela engenharia.. se o laudo apontar problemas, a parcela só é depositada após a correção

Colombelli
Colombelli
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Nao. O EB antecipou pagamentos do Guarani e 60 milhoes em munição à Avibras. Inclusive são fovuetes de treinamento.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Seria preciso checar se este é o valor de “desenvolvimento” do prótito… a FAB pagou para a Embraer bilhos de reais no desenvolvimento do Kc390. Agora, o contrato de aquisição das aeronaves que veio depois, o pagamento só é feito quando a aeronave é aceita pela FAB

Então, se o EB fez um aporte para “desenvolvimento”, é um contrato diferente. A aquisição seria um outro contrato.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Nao foi pesquisa ou desenvolvimento os adiantamentos. É produto ja consolidado.

Luciano
Luciano
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Tem uma solução melhor?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Luciano
1 mês atrás

Pra Avibras? Claro.
Uniao desapropria as patentes e terceiriza a producão a outras empresas.
E a empresa é falência imediata.
Insistir so vai piorar as coisas e criar creditos extra concursais que prejudicarão os credores antigos na falência
Ja trabalhei com processos de ” concordata” ( lei antiga), recuperacão ( lei nova) e falência.
Existe um horizonte de eventos e a Avibras ja passou dele. Agora o destino está selado.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

“Uniao desapropria as patentes e terceiriza a producão a outras empresas.”

Exato.
Venho apontando essa solução há tempos. Mas tem pessoal que gosta de teimar em soluções, como estatização ou venda pra fundos desconhecidos e recém abertos, que num passe de mágica todos os problemas administrativos serão resolvidos, os engenheiros de outrora irão retornar, as questões trabalhistas serão resolvidas amigavelmente, os credores vão sentar e esperar animados e os contratos com as FA vão jorrar.

Este processo tem se enrolados demais.
Frequentemente surgem compradores e investidores.
Enquanto isso programas que envolvem a mesma continuam parados.
As patentes e projetos já deveriam de sido adquiridos pelo Estado, como forma de quitação de dívidas e multas contratuais, e repassados para outras empresas, por meio de recontratação.

Última edição 1 mês atrás por MMerlin
Oswaldo Neves
Oswaldo Neves
1 mês atrás

A Avibras tem , ou tinha um projeto de obuseiro montado sobre um chassis de caminhão , Tupã ,salvo engano, que atenderia muito bem ao EB e, até , ao CFN !!

Colombelli
Colombelli
Responder para  Oswaldo Neves
1 mês atrás

Nao tinha nada de nacional.

Flávio Oliveira
Flávio Oliveira
Responder para  Oswaldo Neves
1 mês atrás

Era um caso de nacionalização de um produto francês assim como o tupi

RPiletti
RPiletti
1 mês atrás

“pelo Dr. Fábio Guimarães Leite”, ele é Dr. por ter doutorado, por ser advogado ou nenhuma das anteriores?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Olá.

“Doutor” é um título obtido por quem defende uma Tese.

Não é título honorífico.

Aproveitando, existem 3 excelências no Brasil. 1) presidente da republica, 2) presidente do Congresso, 3) presidente do STF.

Todos as outras autoridads são definidas pelo carlgo

Senhor Vice-presidente, Senhora Senadora, Senhor Ministro, Senhora Juiza, Senhor Pastor, Senhora Promotora, Senhor Advogado, Senhora Diretora.. e dai para frente…

Duas exceções

1) o Papa é “Sua Santidade”. 2) Reitores ou Reitoras são “Magnífico Reitor” ou “Magnifia Reitora”

Nem médico, nem advogado com graduação devem ser tratados como doutores.

Um documento pode ser conclujído por

1) respeitosamente (quando quem assina está em um nível inferior ao de quem o documento se destina)

2) atenciosamente (quando quem assina está no mesmo nível ou em um nível hierárquico acima ao de quem o documento se destina)

(orientações do Manual da Presidẽncia para elaboração de documentos)

espero ter ajudado

Última edição 1 mês atrás por Camargoer.
Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Quando vejo alguém usar Dr. e a pessoa não está de branco, deduzo que seja advogada.

Se estiver de branco é mais difícil. Pode ser médica, dentista, fisioterapeuta, fonoaudiologa ou nutricionista.

Nunca presumo que tenha doutorado.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Tem muito bacharel de direito que usam indevidademente o título de doutor… uma vez, um advogado exigiu que eu o chamasse de doutor.. retruquei que eu defendi uma tese, então que ele me chamasse de doutor.

o rapaz ficou bravo.. riso

Clésio Luiz
Clésio Luiz
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Ele é doutor sim, “Doutor de Flanelinha”. Pois flanelinha chama todo mundo de doutor.

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

E eu estou no mesmo nível do Yoda, sou mestre! Kkkkkkk….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  André Sávio Craveiro Bueno
1 mês atrás

RIso…

“Tentar não. Faça ou não faça. Tentativa não há”

Última edição 1 mês atrás por Camargoer.
Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Eu acho bem bizarro alguém querer ser chamado de doutor (e ainda mais bizarro querer exigir isso dos outros), mas também acho ilegítima essa apropriação do termo doutor por quem faz doutorado no Brasil.
A palavra era amplamente utilizada para designar médicos e advogados cerca de 100 anos antes do primeiro “curso de doutorado” no Brasil.
Poderiam usar o PhD ou DF ou qualquer outra coisa em vez de se apropriarem do Dr. No fundo foi aquela coisa de “quero ser importante igual médico e advogado então quero ser chamado de Dr.”.
As palavras tem vários significados e a língua é viva. Esse negócio de querer se apropriar de uma palavra e suprimir significados historicamente populares é de um autoritarismo bem tacanho.
PS 1: desconheço que nos EUA os PhDs impliquem com os doctors (médicos).
PS 2: ainda bem que os mestres que tem mestrado não implicam com os mestres das artes marciais, mestres de obras e os mestres-salas das escolas de samba.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

PhD é Philosofy Doctor .. assim como MD é Medicin Doctor…

No mundo inteiro se usa o termo “Doctor” ou “Doutor” para quem defende uma Tese no curso de doutorado.

Quem conclui um mestrado é Mestre.

Quem conclui um curso de bacharelado é Bacharel

Quem conclui uma licentiatira é Licenciado

Para um curso de ensino técnico de nível de segundo grau é Técnico

Quem ia estudar direito em Coimbra voltaca como bacharel mas adotava o termo doutor.. equivocadamente. Há uma diferença entre concluir um curso de medicina e defender uma tese de doutirado na área de saúde.

Doutor é um termo com significado preciso.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Doutor é um termo com significado preciso.”

Não.

A palavra doutor antecede a criação dos cursos de doutorado, não só no Brasil como no mundo (obviamente nos respectivos idiomas, mas com origem comum do latim “doctor”).

Uma palavra pode ter vários significados (polissemia), não cabendo essa captura de uma palavra e a destinação exclusiva para uma finalidade como se fosse a única possível.

No contexto acadêmico deve-se usar o termo doutor apenas para quem tem doutorado (nisso sua explicação está correta). Mas nos muitos outros contextos que existem na sociedade, a palavra doutor pode ser empregada com outros significados.
Aproveitando o dia, na música “Doutor, eu não me engano” é bem claro que o corinthiano conversava com um médico e não com alguém que tem doutorado em anatomia rsrs.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Sim.

È sim. Doutor é aquele que defende uma tese, não é um título honorífico como “Dona” ou “Senhor” .

Sobre a canção corinthianda.. é preciso considerar que o médico tenha defendido uma Tese e por isso seria aproproadasmente chamado de doutor

Há um caso curiso no qual uma pessoa foi convocada como testemunha e chamava o juiz de “elegantíssimo”… o juiz compreendendo que a testemunha usava um termo que supunha ser de respeito, não fez qualquer correção e depois explicou para os advogados e promotores que em nenhum momento testemunha foi ofensiva ou faltou com o respeito, mas usou o termo “elegantíssimo” como expressã de máximo respeito.

NInguém sabe se foi verdade, mas a história é boa

Também há um caso real no qual a testemunha ou o acusado tratava o juz como “Senhor” e “Senhor juiz”… ao invés de meritíssimo.. no caso, o juz também entendeu que o depoente estava tratando-o como o devido respeito e formalidade necessária em um tribunal

agora tem os promotores e juízes ignorantes que exigem um tratamento inadequado

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Você está dizendo que manga é apenas uma fruta. Eu estou dizendo que pode ser uma fruta, assim como pode ser uma parte da camisa.

Já fui secretário de audiência. O mais comum é as partes e testemunhas tratarem juízes e juízas por senhor/senhora, doutor/doutora sem que sejam recriminadas. Quando usam “você”, eventualmente é pedido para não usarem, a depender da personalidade do magistrado (a) ou do tom usado pela pessoa.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Manga é um fruta
Manga é parte da camisa.

O contexto da frase indica duas coisas diferentes.

Doutor é uma pessoa que defendeu o doutorado
Doutor é uma pessoa que não defendeu doutorado

esquisito

Doutor é quem defendeu um doutorado

Mestre é quem defendeu um mestrado
Mestre é quem possui uma habilidade superior.

ha uma equivalẽncia no significado ja que quem tem mestrado também adquiriu com esforço e dedicaçao uma habilidade superior;

Senhor e Senhora é adequado tanto quanto alguém acima na hierarquia conversa com alguém abaixo quanto quando alguém abaixo na hierarquia se refere a algué acima

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Quem conclui o serviço militar também é Licenciado….

Joao
Joao
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Rafael, tenho a mesmíssima opinião q a sua.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Camargo, o cidadão em foco, se enquadra em qual delas?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Advogado.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Não sei.. teria que pesquisar…

Santamariense
Santamariense
Responder para  RPiletti
1 mês atrás

Ele não sabe…escreveu um amontoado de tese e linhas e mais linhas querendo sempre “dar aula”…mas, não respondeu a tua pergunta inicial. Terminou dizendo que não sabe. Hehehehe…típico.

Josué
Josué
1 mês atrás

Parabéns a todos da Avibras.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
1 mês atrás

A Avibras pode ser classificada no máximo como uma “montadora”, isso é, contrata projetos específicos conforme a demanda interna.
Sinceramente, não vejo nenhum desenvolvimento de tecnologia capaz de mantê-la operante , já que não existem encomendas em escala suficiente para torná-la viável ($$$) e autônoma.
Alguém aqui sabe dizer o histórico e expertise dessa Vita Gestão e Investimentos Ltda?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Dr. Mundico
1 mês atrás

Essa empresa foi criada ano passado.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Dr. Mundico
1 mês atrás

É uma empresa controlada por um investidor. Compra empresas podres, maquia e revende…

Abymael2
Abymael2
1 mês atrás

“Adesão do BNDES …”
No mundo atual, todo mundo adora demonizar o Estado e a “interferência na economia” (como se o Estado fosse um alien e não fizesse parte dela).
Mas ninguém, nem os capitalistas mais selvagens, rejeitam uma “ajudinha” dele. Ao contrário, dependem dela. Dentro daquele velho espírito do capitalismo, “privatizar o lucro e socializar o prejuízo”.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Abymael2
1 mês atrás

O BNDES é um dos principais bancos de desenvolvimento do mundo. Além de finaciar projeto de infraestrutura, ele também funciona como Exim-Bank, financinado imporataçaõ e exportação, financiamento de imprortação de bens de capital, financiamento de infraestrutura para o setor agropecuário, capital de giro.. etc

Curiosamente, foi o Roberto Campos, um economista liberal que tinha o apelido “Bob Fields” que funduo o BNDE… que a partir da CF88 vidou BNDES

Alexandre
Alexandre
1 mês atrás

Que bom que ela ficou sob controle brasileiro

Renato Solon
Renato Solon
Responder para  Alexandre
1 mês atrás

Quem disse? Quem é o controlador da Vita Gestão e investimento Ltda? Quem é o real investidor?
Essa Vita parece uma casca jurídica para segregar e proteger o real controlador dos problemas da Avibras. O grau de discrição sobre o efetivo grupo controlador me gera mais dúvidas que confiança na retomada da Avibras

Emmanuel
Emmanuel
1 mês atrás

Deveriam ter vendido para os chineses.
Só estão adiando a explosão dessa bomba.
É como dar paracetamol para quem tem uma doença terminal achando que vai melhorar.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

O vendedor não escolhe o cliente… é o contrário. È o cliente que escolhe onde comprar.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Camargoer.
1 mês atrás

Dei um like porque concordo com você.
Mas rola a história que os chineses ficaram de olho e pensaram em levar.
Tipo aquele Chevette que você olha quando já tem um Opala e um Maverick na garagem.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

Vocẽ tem razão

Acho que os árabes também avaliaram, mas ambos desistiram. Eu nem tenho ideia do que os novos controladores estão planejando, mas é certo que a marca “Avibrás” é bastante poderosa.

Há bastante mercado para a Avibras produzir drones de uso civil e militar, por exemplo. Também há um grande mercado para prestação de serviços de apoio, por exemplo se tornando a representante da Leonardo para dar manunteção nos canhõs das FCT. isso é apenas um exemplo…

Outro mercado interessante sáo os sensores e controle de movimentaço por IA.. isso serve para aplicaçoes militars e muita aplicação civil..

Colombelli
Colombelli
Responder para  Emmanuel
1 mês atrás

E por que os chineses comprariam uma empresa pra produzir aqui, de forma cara, o que eles ja produzem lá de forna barata?

Melhor pegar so as patentes ainda uteis e levar pra lá a produção.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Se é que a Avibrás tem alguma patente útil para os chineses.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Seus foguetes e todo o sistema das Vtr

MMerlin
MMerlin
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Acredito que nenhuma.
Provavelmente o objetivo ali quebrar o padrão e entrar no mercado nacional como uma empresa de “fachada” brasileira.
Iam comprar a empresa e seus contratos assinados por US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2.8 bilhões). Uma barganha para uma empresa como a Norinco que é uma estatal e bancada pelo governo chines.

Porque de fachada?
Porque os chineses não fabricam praticamente nada no exterior.
Seu padrão (porque existem raras exceções) é fomentar a indústria nacional (China), exportando no mínimo 90% das partes de um equipamento e montando em solo estrangeiro.
Está errada? Jamais. O país possui uma população com 5 vezes mais habitantes que os EUA. O objetivo principal é fomentar sua indústria nacional.

Então possivelmente o que veríamos eram produtos sendo montados aqui com componentes da Norinco.
Aí podemos pensar em restringir isto à um ToT nos contratos.
Isto já foi pensado e aplicados em contratos do INPE referente à construção de satélites.
Segundo o pessoal do setor, praticamente nada foi repassado.
Foi preciso investimento e tempo em P&D, o que inclusive foi um dos motivos de atraso na continuidade do programa.
Atualmente, os novos contratos do CBERS nem incluem mais tal clausula.

Última edição 1 mês atrás por MMerlin
Gerson Carvalho
Gerson Carvalho
1 mês atrás

Os caras falando da Engesa, lembro a vocês que i Osório ganhou em todos os testes realizados na concorrência feita na Arábia Saudita, o que fez eles pegarem grandes empréstimos, e depois os árabes desistiram em prol dos americanos.

Agora quanto ao novo acionista majoritário da AVIBRAS é interessante como uma me presa com pouco mais de 1 ano de fundação e capital social declarado de 10 mol reais, assume o controle acionista.

CNPJ: 55.378.290/0001-01
NOME EMPRESARIAL: VITA GESTAO E INVESTIMENTOS LTDA
CAPITAL SOCIAL: R$10.000,00 (Dez mil reais)

Fonte: Receita Federal

fewoz
fewoz
Responder para  Gerson Carvalho
1 mês atrás

Se for isso mesmo, é assustador…

Nilo
Nilo
Responder para  fewoz
1 mês atrás

É o liberalismo econômico tupiniquim, o empresário rico entra com a Cara de peroba e o Estado entra com o C#$#&$#. É a bolsa empresarial com juros só exclusivos que trabalhador.
Se o negócio der errado a dívida cai no colo de novo da União, se der certo é milhões de reais na conta pessoal

Última edição 1 mês atrás por Nilo
Bueno
Bueno
1 mês atrás

Esta é exatamente o tipo de empresa que o Brasil e o Estado brasileiro devem proteger, apoiar e promover.
As sanções mostram, de forma clara, que não podemos depender exclusivamente da importação de produtos de defesa.

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás

E tem produto para vender? Tem roadmap de novos projetos. Pois se não se atualizar vai quebrar denovo

Colombelli
Colombelli
Responder para  Rodrigo
1 mês atrás

Exato. E precisa de receita já. Imediatas. De onde virá?

Marcos Bishop
Marcos Bishop
1 mês atrás

A empresa com a razão social Vita Gestao e Investimentos Ltda, opera com o CNPJ 55.378.290/0001-01 (55378290000101). O endereço de sua sede está localizada na Rua Rafael Andrade Duarte, 245 – Nova Campinas, Campinas – SP, 13.092-180. Sua atividade principal é de Holdings de instituições não financeiras, de acordo com o código CNAE K-6462-0/00.

Será essa????

Dados da Receita Federal
CNPJ55.378.290/0001-01
Razão SocialVita Gestao e Investimentos Ltda
Nome FantasiaNão Disponível
Data Abertura04/06/2024
Natureza JurídicaSociedade Empresária Limitada (206-2)
SituaçãoATIVA desde 04/06/2024
Situação EspecialNão Disponível
Tipo UnidadeMATRIZ
Opção pelo SimplesNAO OPTANTE
Enquadramento de PorteSem Enquadramento
Capital SocialR$ 10.000,00
Opção pelo MEINão

https://maps.app.goo.gl/JmdU5fiQusvRqe8f7

Última edição 1 mês atrás por Marcos Bishop
fewoz
fewoz
1 mês atrás

De resto, acredito que o problema será sanado, mas o grande problema está aqui:

“Confirmação da demanda das Forças Armadas brasileiras por produtos e serviços da Avibras;”

Além disso, é muito estranho que uma empresa de investimentos que possui atividade tanto no Brasil como nos EUA, seja a controladora. Uma empresa sem experiência na área.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  fewoz
1 mês atrás

Amigo,essas empresas de investimento,tem tentáculos em todos os segmentos,especialmente os mais lucrativos como farmaceuticos,de aviação e produtos tecnológicos como computação e telefonia, porque com defesa seria diferente?!

Vivemos em um mundo onde nesse momento,atualmente, existem mais de 100 conflitos armados ativos no mundo, um número que varia ligeiramente dependendo da fonte e da definição de conflito. 
Segundo a Academia de Genebra, existem 110 conflitos ativos em 2025, concentrados principalmente no Oriente Médio e na África. 
Este é um número significativamente alto, o maior desde a Segunda Guerra Mundial, com uma tendência de crescimento nos últimos anos. 

Só oque não falta são Disputas territoriais marítimas e terrestres…
Disputas pelo uso da água,como Egito e Etiópia,que vez ou outra se estranham,tudo isso são mercados em potencial para uma empresa como a AVIBRAS.

comment image

conflitos podem ocorrer e o mundo é e poderá ficar mais instável,casos como ,disputa do rio Mekong entre a China e seus vizinhos do sudeste asiático,podem decorrer para um enfrentamento militar,com Laos, Tailândia, Camboja e Vietnã

Enquanto houver guerras,conflitos e disputas,haverá terreno fértil para produtos como o Astros 2 e Astros 2020.
E quem sabe com essa nova gestão, a AVIBRAS não volta as origens e começa a produzir drones para o mercado estrangeiro, como Hot Spots como áfrica e oriente médio?!

Afinal AVIBRAS é uma sigla para “aviões brasileiros”. 

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willhorv
willhorv
1 mês atrás

“Confirmação da demanda das Forças Armadas brasileiras por produtos e serviços da Avibras”….não sei se choro ou se gargalho!!

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  willhorv
1 mês atrás

Só adquirimos coisas em quantidades esdrúxulas, certamente será alguns lotes estratégicos de pneus,quebra-mato, e bancos Recaro…

Luís Henrique
Luís Henrique
1 mês atrás

Se esse novo controlador for amigo do rei, em breve a Avibras vai estar produzindo VT-4 Chinês e talvez VN-20 e SH-15.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Luís Henrique
1 mês atrás

Alckmin disse há dois dias: “Estamos empenhados em ajudar a recuperar a Avibras”.

Chance do novo controlador ser amigo do rei subiu de 70% para 90% com essa frase do Alckmin.

Se firmarem algum contrato com a China ou outro país para produção sob licença na Avibras e/ou aumentarem as encomendas de Astros sobe para 99,9%

rsrs

Machado
Machado
1 mês atrás

Esperamos que o Governador de SP Tarcísio não prejudique a AVIBRAS e o Brasil de novo atrasando os trâmites legais.

Harpia
Harpia
1 mês atrás

Vamos considerar isso uma excelente notícia!
Na torcida pela Avibras e pelo Brasil!

Hilton
Hilton
1 mês atrás

Então aqui é Brasil! E acaso queira sobreviver, como demonstram os comentários do pessoal daqui, a nova Avibras deverá expandir sua linha de produtos, principalmente para o mercado civil não militar! Pois precisará de vendas para se manter, pois se depender das vendas militares… Já sabemos a história!