EUA aprovam possível venda de sistemas HIMARS ao Bahrein por US$ 500 milhões

Washington, 14 de agosto de 2025 — O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma possível Venda Militar Estrangeira (FMS) ao Bahrein de quatro sistemas de lançamento múltiplo M142 High Mobility Artillery Rocket System (HIMARS) e equipamentos associados, num negócio avaliado em aproximadamente US$ 500 milhões. A Defense Security Cooperation Agency (DSCA) notificou o Congresso americano sobre a proposta nesta quinta-feira.
Além dos quatro lançadores HIMARS, o pacote inclui três sistemas de dados táticos de artilharia International Field Artillery Tactical Data Systems, veículos de reabastecimento M1084A3, centros de direção de tiro instalados em viaturas HMMWV, simuladores, geradores, equipamentos de teste, peças de reposição, comunicações, softwares, documentação técnica e treinamento de pessoal. Também serão fornecidos kits de foguetes de prática M28A2 Low Cost Reduced Range Practice Rocket Pods.
Segundo o comunicado, a venda proposta tem como objetivo reforçar a segurança de um importante aliado extra-OTAN no Oriente Médio, aumentando a capacidade do Bahrein de proteger instalações e pessoal dos EUA no país, integrar-se a coalizões lideradas por Washington e operar de forma independente em apoio aos interesses americanos na região.
O contrato, caso seja concluído, terá como principal fornecedor a Lockheed Martin, sediada em Grand Prairie, Texas. Não há, por enquanto, acordo de compensação industrial (“offset”) previsto, mas negociações poderão ocorrer diretamente entre o governo bareinita e a contratada.
A implementação exigirá o deslocamento de cinco representantes do governo dos EUA e dez contratados civis para o Bahrein, durante quatro meses, a fim de apoiar a instalação dos sistemas e ministrar treinamento operacional e de manutenção.
O HIMARS é um sistema de artilharia de foguetes montado sobre caminhão, capaz de disparar munições guiadas de precisão a distâncias superiores a 70 km, e mísseis balísticos táticos de curto alcance ATACMS, com alcance de até 300 km.■
Se o Programa ASTROS2020 estivessem completo, com foguetes e mísseis, como míssil de 80Km, 140Km e 300Km poderia ser a gente que estivesse vendendo, além de vender para que já usa o ASTROS, sem sanção de nada, sem embargo e etc.
Improvável, essas compras das ditaduras do Golfo fazem parte de um acordo mais amplo de estreitamento de laços entre elas e os EUA, sobretudo as do Catar que até avião deu de presente pro Trump.
Não basta o astros 2020 estar pronto.
O fornecedor precisa financiar a compra, aqui acho que o BNDES faria isso.
O maior problema é que eles devem ter receio de comprar uma boa quantidade de equipamentos de uma fábrica que talvez esteja liquidada e fechada em 2 semanas, ou uma linha de produção de munições/mísseis que ninguém sabe se existe.
Por mais que o Bahrein use o ASTROS hoje, devem ter uma pulga atrás da orelha no sentido de que, se precisarem, receberão uma quantidade suficiente de munição e peças de reposição, mais um motivo para ter outro sistema parecido.
se a AVIBRAS não tivesse quase falido, acho que teríamos boas chances, visto que eles já operam, e pra agradar os EUA existem outras coisas que eles poderiam comprar
Nem chega no receio.
Basta ver o que ocorreu com o Osório na concorrência de blindados do exército saudita, vizinho da Catar.
Nesta região, a pressão política tem muito peso.
Alcance não quer dizer nada, falta precisão, o Himars usa munição guiada por GPS, o Astros ainda usa munição burra, que segue a parábola do tiro de canhão, ou seja, parou no século passado, não tem comparação.
Hoje sim. Mas se a empresa não tivesse ineptos a conduzindo teria modernizado e evoluido o produto, coisa que não fez.
Alias, nunca vi uma estrategia de vendas do produto. Ficaram sempre acomodados.
O guiamento do foguete de 40 km sendo extendido aos demais e o MTC tornariam o produto algo bem razoavel.
Agora é tarde demais. Vai falir. E o EB está perdendo tempo esperando.
“Se o Programa ASTROS2020 ESTIVESSE COMPLETO, com foguetes e mísseis, como míssil de 80Km, 140Km e 300Km “…. será que tu leu essa parte
Outro problema é que é um sistema complexo, com várias viaturas especializadas para executar a missão, além do Himars ter a vantagem dos foguetes virem em pods que facilitam a logística e a rapidez no remuniciamento.
O Himars dispara os mesmos foguetes do m270 que facilita pra quem já opera esse sistema.
Armamento não é comprado só por desempenho, é também comprado para fazer alianças. Você acha que pro Bahrein é mais negócio ter uma aliança com o EUA ou com o Brasil?
A única viabilidade de um complexo militar-industrial no Brasil é se as FFAA brasileiras comprarem o suficiente para viabilizar a produção e R&D pois no mercado internacional não apenas estamos atrás do EUA, mas da França, Inglaterra e até mesmo Itália pelos motivo elencado anteriormente.
Como disse em outro comentário, existem outras coisas que a Bahrein poderia comprar dos EUA, tipo Javelin, ACV, F35, F16, Bombas e mísseis
Double Himars e Quad Himars:
https://www.twz.com/land/wheeled-launcher-with-double-the-weapons-of-himars-completes-first-successful-test-firing
Em breve o Bahrein vai ter mais o que comprar, nos EUA.