Bélgica reforça defesa aérea com aquisição de sistemas Skyranger 30 da Rheinmetall
A Bélgica anunciou a aquisição de 20 sistemas Skyranger 30, fabricados pela Rheinmetall, em uma estratégia para reforçar suas capacidades de defesa contra ameaças aéreas de curto alcance. Esses sistemas combinam um canhão de 30 mm de alta cadência com mísseis superfície-ar, montados sobre plataformas blindadas móveis.
O ministro da Defesa belga, Theo Francken, confirmou neste fim de semana que a aquisição faz parte de seu plano de modernização, que inclui um fundo de investimento de € 36 bilhões voltado à transformação das Forças Armadas até 2035. O contrato prevê a entrega dos sistemas, apoio logístico e munições, com prazo previsto para 2028.
O Skyranger 30 tenta suprir uma lacuna estratégica: o foco crescente em pequenas ameaças aéreas, como drones, helicópteros e aeronaves leves, ressaltada no contexto dos recentes conflitos, especialmente no leste europeu. Seu canhão revolver Oerlikon de 30 mm dispara até 1.200 projéteis por minuto com alcance efetivo de até 3 km, complementado por mísseis de 5 a 8 km de alcance.
Plataformas móveis como GTK Boxer, Pandur EVO e Piranha V já são utilizadas por países vizinhos que adotaram o Skyranger, otimizando a interoperabilidade dentro da OTAN. A Bélgica, embora ainda não tenha definido sua plataforma base, almeja alinhamento com aliados regionais.
Os sistemas serão integrados à estrutura de defesa terrestre do país, reforçando a proteção de brigadas pesadas e médias em operações de campo. Cada bateria deve receber um conjunto de lançadores e sensores, criando uma rede eficaz de defesa contra ameaças aéreas emergentes.
Esse investimento segue a tendência europeia: Alemanha contratou 19 unidades, Áustria 36, Dinamarca 15 e Holanda 22, todos com entregas previstas entre 2026 e 2028. A cooperação reforça interoperabilidade e fortalecimento coletivo da OTAN.
Com o plano, a Bélgica alinha-se aos seus compromissos com os parâmetros de segurança da Aliança, enquanto implementa capacidades modernas para monitorar e controlar seu espaço aéreo em um cenário de crescentes desafios tecnológicos e operacionais.
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Como é lindo de ver os países que levam a defesa a sério; ótima opção, ainda mais com o advento dos drones, os canhões são cruciais.
Olha os Chineses tem um bem barato e bonito.
O Type 625E SHORAD? Ele parece ser bem útil para uma defesa de última camada
Não serve é Chines, o pessoal por esta “banda” não gosta, segundo alguns não presta, Dassault que o diga.
Aqui só serve se for feito localmente depois de 40 anos de desenvolvimento e estudos, ou para comprar alguns poucos, mas depois de dezenas de grupos de estudos e viagens, levando décadas ate a escolha do ideal; duvida?
Tá aí, mais uma viagem para analisar…
https://www.defesanet.com.br/terrestre/comitiva-visita-a-italia-para-verificar-o-sistema-antiaereo-de-media-altura-emads/#google_vignette
Tranquilo, nosso vizinhos são pacíficos, pra que gastar em defesa
Ou comprar sucata Americana ou de um Europeu que passou vergonha na segunda guerra com seu exército medíocre, falei e já corri kkkkk
Um grande avanço combinar a tecnologia AHEAD da munição de 35 mm para o projétil de 30 mm.
Qual será a diferença de desempenho em termos de efetividade deste calibre 30mm AHEAD (suponho ser o mesmo adotado nas Tamandarés) com o de 35mm…um tem maior cadência do que outro, por outro lado este outro deve carregar mais palets….
A munição AHEAD de 30 mm tem um alcance efetivo menor que o alcance da munição de 35 mm. Mais ou menos é 3000 metros e 4000 metros.