Oficial de Cavalaria é destaque em curso de comando de pelotões nos EUA

Armor Basic Officer Leader Course

Fort Benning, Georgia, EUA – Preparar tenentes para o comando de pelotões de carros de combate em operações militares: esse é o objetivo do curso Armor Basic Officer Leader Course, conduzido pelo 16º Regimento de Cavalaria, nos Estados Unidos. O oficial do Exército Brasileiro, 2º Tenente Gustavo Bonifácio Rocha, se destacou entre os concludentes ao tirar o segundo lugar geral no curso, numa turma de 74 tenentes da arma de Cavalaria, incluindo dois oriundos do Líbano. Além disso, ele ainda obteve a melhor avaliação no exercício prático de comando de pelotão. O curso foi concluído em 10 de junho.

Com duração de 19 semanas, o curso é dividido em quatro fases que desenvolvem progressivamente as competências do oficial de Cavalaria. As etapas incluem instruções básicas de terreno, como orientação e tiro, além de atividades técnicas com o blindado M1A2 SEP v2 Abrams. Ao final, os alunos realizam o planejamento e a condução de operações ofensivas e defensivas, encerrando o curso com a tradicional marcha de 12 milhas, transportando armamento e equipamento individual.

A participação em cursos no exterior é uma forma de buscar a excelência na formação dos militares da Força Terrestre. Segundo o Adido do Exército Brasileiro nos Estados Unidos, General de Brigada Maurício Vieira Gama, as iniciativas dessa natureza promovem o intercâmbio de experiências, ampliam a presença institucional brasileira em ambientes internacionais, fortalecem a interoperabilidade e a cooperação entre as nações participantes e impulsionam a evolução das práticas de instrução e treinamento.

O general acrescentou que “o desempenho do Tenente Bonifácio, do 20º Regimento de Cavalaria Blindado, reafirma os elevados padrões de liderança e preparo promovidos pelo Exército Brasileiro, contribuindo para a projeção positiva da imagem do Brasil junto ao Exército dos Estados Unidos.”

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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José 001
José 001
2 dias atrás

Será que vem M-1 por aí?

Heinz
Heinz
Responder para  José 001
2 dias atrás

aceitaria de bom grado umas 2 centenas de M1a2 abrams via fms

JS666
JS666
Responder para  Heinz
2 dias atrás

Aquela versão m1a1 sa já tá ótima.

Colombelli
Colombelli
Responder para  JS666
1 dia atrás

Estariamos trocando 6 por meia duzia.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Colombelli
1 dia atrás

Por que, Colombelli? Tu fala em questão de tecnologia, idade das viaturas, ..?

ln(0)
ln(0)
Responder para  Santamariense
10 horas atrás

o m1a1 tem calibre 105mm e o m1a2 já é 120mm. Não sei de outras diferenças além dessa.

Lucarelli
Lucarelli
Responder para  José 001
2 dias atrás

Só M1 via FMS para o EB continuar com MBT, caso contrário será MMBT.
E duvido muito que no caso de MMBT a taxa de substituição seja 1:1…
Infelizmente a realidade é essa, se não for com ajuda do Tio Sam ou qualquer outro país, vide algum país árabe no caso do MANSUP ou no começo dos ASTROS, as FAs BR perecem.

Última edição 2 dias atrás por Lucarelli
Welington S.
Welington S.
Responder para  José 001
1 dia atrás

Olha, eu acredito que não viu. Apesar do oficial ter se destacado em um carro de combate onde nosso EB está necessitando e analisando possibilidades, é normal que muitos pensem que a escolha será o M1, mas, a meu ver, é somente mais uma bela notícia que recebemos de quando nossos militares se destacam nos EUA. Estou apostando mais em um MMBT como o Tulpar, por exemplo, e, a partir dele, com os conceitos, o EB desenvolver um MBT futuramente. Essa é uma proposta que eu aceitaria tendo em vista que os turcos nos ofereceram transferência tecnológica e, caso o EB opte por fazer mudanças estruturais no carro, a propriedade intelectual será do EB, algo que os outros concorrentes não nos ofereceram.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Welington S.
1 dia atrás

Não duvido o exército comprar blindados mais modernos de segunda mao da Alemanha.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Marcelo
1 dia atrás

Infelizmente não existe esta disponibilidade

sub urbano
sub urbano
Responder para  José 001
1 dia atrás

Em se tratando de Brasil é mais realista um contexto de Kwids blindados armados com reparos de metralhadora .50. e olhe lá…

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  sub urbano
1 dia atrás

Que nada, Fiat Strada com .30 na caçamba…

Rodrigo LD
Rodrigo LD
Responder para  José 001
1 dia atrás

Nenhuma possibilidade. A logística não está preparada (pranchas para transporte, pontes rodoviárias, peças de reposição, blindados de socorro Engenharia e LP), sem falar do consumo altíssimo de combustível, algo já bastante escasso para a atual frota que não possui esse motor com turbina de aviação.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Rodrigo LD
1 dia atrás

Tem uma versão do M1 com motor diesel que afastaria o problema do combustivel. Mas tu estas correto quanto a todo resto. Haveria muita mudança com custos e as versoes iniciais do M1 nao oferecem muito mais coisa que um leopard 1A5 com alguma modernização.

Zoe
Zoe
Responder para  Colombelli
23 horas atrás

Funcionar a Diesel é facil. Quero ver funcionar a Biodiesel!

Henrique A
Henrique A
Responder para  Colombelli
10 horas atrás

A turbina do M1 em qualquer versão é multi-combustível o problema é que no Brasil nós não temos exatamente “Diesel” mas “biodisel” que geralmente é bem ruim para motores que não foram feitos para rodar com ele.

Aí seria necessário um estudo para saber as consequências do uso de biodiesel nessas turbinas pois apenas Diesel os australianos já queimam nos M1 deles.

Flight_Falcon
Flight_Falcon
2 dias atrás

Parabéns ao militar pela dedicação e esforço.

Santos
Santos
2 dias atrás

Furacão!

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
2 dias atrás

Só queria comentar dois detalhes que faltaram aí….detalhe um é que é um militar de RCB que normalmente recebe material de segunda linha…detalhe dois é que estou falando dos poucos operadores de M-60 que agora fizeram inveja aos sulistas operadores de Leopards…rs…parabéns

JuggerBR
JuggerBR
1 dia atrás

Brasileiros costumam se destacar individualmente em varias atividades mundo afora, pena que aqui dentro falta todo o necessário para que a população possa se desenvolver plenamente, como ocorre na maioria dos países desenvolvidos.

Francisco Neto
Francisco Neto
1 dia atrás

Permitam-me uma pitada de realidade: esse Ten aí, é o 01 da turma dele, ou eja, é bom de teoria, sempre foi. Ademais, aqui no Brasil, a formação na Academia também engloba a parte prática, ou seja, esse Ten, enquanto Cadete, teve a oportunidade de realizar exercícios práticos e cursos operacionais que os West Point(anos) nunca tiveram. Além disso, ele já é Ten, ou seja, já estava desenvolvendo, como Aspirante a Oficial, em uma Unidade de tropa, suas qualificações, teóricas e práticas, quanto ao exercício da liderança de um Pelotão, do qual era ele o Comandante. Então, ter se destacado, nada mais é do que o esperado, não por todos os militares brasileiros serm maravilhosamente bem formados, mas por esse aí, e os demais qu se destacam lá fora, já estarem devidamente preparados quanto ao que foram “aprender” por lá.

George A.
George A.
Responder para  Francisco Neto
1 dia atrás

Pergunta sem ironia, pois estou tentando entender, se essa galera vai pra West Point participar de um curso que ensina o que já aprenderam aqui pra que serve o ingresso na referida academia? Ajuda na promoção na carreira aqui ou algo do tipo?

Colombelli
Colombelli
Responder para  George A.
1 dia atrás

Troca de conhecimento. E ajuda muito. Pra quem vai pontua pra promoção.

George A.
George A.
Responder para  Colombelli
1 dia atrás

É mais ou menos o motivo pelo qual se vai a Congressos na minha carreirea, faz sentido. Obrigado.

Franz A. Neeracher
Responder para  George A.
1 dia atrás

O referido oficial brasileiro não foi para West Point…..que é a academia do US Army……o equivalente a AMAN.

Depois que formados em West Point, os seguntos-tenentes vão para as devidas escolas de diferentes armas que estão em diferentes localidades nos EUA.

O pessoal da cavalaria, vai para o Ft. Benning/GA, como foi o caso do tenente citado na matéria…..militares brasileiros são enviados com certa frequência para essa escola….esse não foi o primeiro e provavelmente não será o último.

Joao
Joao
Responder para  George A.
1 dia atrás

Não foi West Point
Lá não forma a arma

Fazemos cursos, estágios e intercâmbios para aprender novas doutrinas , novas percepções, comprovar o q desenvolvemos aqui etc

Wilson
Wilson
Responder para  George A.
6 horas atrás

Garantia de doutrinação.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Francisco Neto
1 dia atrás

Correto. So que varios paises mandam gente pra lá pra cursos. E todo mundo prepara previamente o pessoal pra não fazer fiasco. É praxe. Ninguem chega cru e cada um quer mostrar o melhor.

A ideia é mostrar qualidade ( dissuasão) e aprender detalhes e novas praticas pra usar aqui. Falei com um sgt cav que foi na ultima CORE. Aprenderam muita coisa sobre avaliação de exercicios e validaram ideias que haviam sido implantadas aqui.

Todos aprendem. O visitante e o anfitrião. E o principal que se descobre é que não somos piores ou melhores a priori, e nossa formação fica na media. Apenas alguns paises tem mais recursos pra manter maior contingente no nivel final de aprestamento e melhor equipamento.

Maximus
Maximus
Responder para  Colombelli
1 dia atrás

Saudações colombelli. A nossa média ficaria então abaixo da media de países mais ricos, como os EUA.( Mas isso não significa que não possamos nos destacar com núcleos de excelência) E acima da media de países mais pobres, como alguns da AL

Colombelli
Colombelli
Responder para  Maximus
22 horas atrás

É, a maioria da nossa tropa fica abaixo da maioria deles. Fica faltando a preparação final pro combate que é algo caro de fazer. Eles acabam tendo um percentual maior de tropa em nivel maximo de preparo e prontidão e com melhor equipamento.

Nossas tropas de melhor preparo como comandos, FE ou CFN nao ficam devendo nada a eles. E eles tambem tem tropas abaixo do nivel maximo como a guarda nacional.

Da mesma forma, os paises mais pobres acabam deixando de fora algumas capacidades ou reduzem ainda mais o percentual excelente.

Porem.qualquer um que queira ter tropa excelente conseguira. O material humano nao é melhor, exceto talvez os ingleses e alemães por questões culturais.

Falo isso deles porque são pessoas em media mais frias emocionalmente e isso ajuda muito em ação. Mas não é uma vantagem grande. Pode ser superada pelo treinamento e condicionamento.

José Gregório
José Gregório
Responder para  Maximus
22 horas atrás

Toda vez que falam que um brasileiro tirou primeiro lugar em uma academia/escola americana, é bom lembrar que estrangeiros NÃO competem com americanos, É NA TURMA SÓ DE ESTRANGEIROS que eles competem , acho estranho que nunca frisem este ponto, fica parecendo que o aluno brasileiro passou na frente de todo mundo sendo melhor até que os alunos americanos, o que não é verdade.

Colombelli
Colombelli
Responder para  José Gregório
6 horas atrás

Tem cursos que é com norte americanos tambem