EUA aprovam pacotes militares à Ucrânia para manutenção de sistemas de defesa aérea e obuseiros M109

Sistema de defesa aérea e antimíssil Patriot
Washington reforça apoio à capacidade autônoma de defesa da Ucrânia com foco em manutenção, treinamento e suporte logístico
O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou dois novos pacotes de venda militar estrangeira (FMS) à Ucrânia, totalizando US$ 330 milhões, com foco na sustentação de sistemas de defesa aérea de origem norte-americana e na manutenção de obuseiros autopropulsados M109. As notificações foram enviadas ao Congresso pela Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA).
Defesa aérea e apoio técnico
O primeiro pacote, avaliado em US$ 180 milhões, prevê a entrega de equipamentos e serviços para manutenção, treinamento e modernização de sistemas de defesa aérea já fornecidos anteriormente pelos EUA. Os itens não letais incluem peças sobressalentes, consumíveis, acessórios, suporte técnico e logístico, manuais, treinamentos e modificações operacionais.
A iniciativa visa reforçar a capacidade ucraniana de defesa contra ameaças aéreas, garantindo maior longevidade e eficácia dos equipamentos em operação no campo de batalha. Os contratados principais para essa operação incluem empresas como Sierra Nevada Corporation (EUA) e as ucranianas Radionix e Systems Electronic Export, ambas sediadas em Kiev.
Modernização dos M109
O segundo contrato, no valor de US$ 150 milhões, tem como objetivo garantir a capacidade de manutenção, reparo e revisão (MRO) dos obuseiros autopropulsados M109, amplamente utilizados pelas forças armadas ucranianas. A Ucrânia busca aumentar a eficiência de combate e reduzir os custos logísticos por meio de reforço na cadeia de sustentação local.
O pacote também inclui assistência técnica, publicações operacionais e treinamento especializado. O trabalho será realizado majoritariamente na Europa por empresas como BAE Systems, Daimler Truck North America e Allison Transmission Inc.
Alinhamento estratégico e impacto regional
Segundo o governo norte-americano, ambas as vendas estão em linha com os objetivos estratégicos e de segurança nacional dos EUA, promovendo a estabilidade política e a autossuficiência da Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia.
As autoridades reforçaram que as vendas não alteram o equilíbrio militar regional e não impactam a prontidão das forças armadas dos Estados Unidos. Além disso, não há previsão de envio adicional de representantes do governo ou contratados norte-americanos à Ucrânia.
Essas iniciativas evidenciam o compromisso contínuo de Washington em apoiar a resiliência militar e a sustentabilidade operacional de Kiev, em um momento crítico da guerra na Europa Oriental.■
Salve camaradas do Forte e Trilogia!
Nada como um dia após o outro… O Laranjão viu que se não apoiar Kiev, Moscow não vai parar só porque Washington mandou…
Vejamos como o nosso governo irá reagir ao tal tarifaço.
Sgt Moreno
A política tem inércia… não é por que você ganhou a eleição que você ganha uma página em branco e pode fazer o quê quizer, vide o caso do Bolsonaro com a China.
Sgto Moreno a transferência de manutenção de equipamentos, treinamento e suporte logístico também pode significar que americanos vendo a perdas paulatina da Ucrânia, e os constantes bombardeios dos russos que estão a aumentar é a retirada cada vez mais de soldados e civis americanos em solo Ucraniano como forma de não morrer.
O EUA estão numa sinuca de bico…
A Ucrânia não tem como vencer a Rússia sozinha e só pode evitar uma derrota completa com ajuda massiva da OTAN mas essa ajuda suga enormemente os estoques de armas e munições deixando a OTAN mais fraca…
É uma situação semelhante a do Vietnã do Sul.
Putin n quis chegar a um acordo com Trump, então, os EUA decidiram apoiar a Ucrânia em definitivo.
Paciência né! Uma guerra que já poderia ter acabado, agora será mais longa do que se imaginava…
OTAN sem os EUA não é nada, porém, agora ela tem de vez os EUA ao seu lado contra uma Rússia ousada que sequer aceita negociar ou chegar a um acordo.
O Putin precisa sentir na pele e enxergar que uma guerra longa não é bom pra ninguém, nem para a Ucrânia e nem para a Rússia.