Egito assina contrato de US$ 4,67 bilhões com os EUA para aquisição do sistema de defesa aérea NASAMS

O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma possível venda militar ao Egito do moderno sistema de defesa aérea NASAMS (National Advanced Surface-to-Air Missile System), no valor estimado de US$ 4,67 bilhões. A notificação da venda foi enviada ao Congresso nesta quarta-feira pela Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA).
O contrato inclui uma vasta gama de equipamentos, com destaque para:
- 4 radares AN/MPQ-64F1 Sentinel;
- 100 mísseis AMRAAM-ER (Extended Range) e 100 mísseis AMRAAM AIM-120C-8;
- 600 mísseis táticos AIM-9X Sidewinder Block II e 150 mísseis de treinamento AIM-9X CATM;
- Centros de controle e distribuição de fogo, sistemas de identificação amigo-inimigo (IFF), equipamentos de comunicação segura, treinadores em sala de aula e kits de manutenção e suporte técnico.
Além disso, o pacote inclui treinamento de pessoal, documentação técnica, logística e assistência de engenheiros norte-americanos e contratados, com previsão de envio de 60 especialistas aos territórios egípcios para apoiar o recebimento e integração do sistema.
Reforço estratégico no Oriente Médio
A aprovação da venda representa mais um passo no estreitamento dos laços entre Washington e Cairo. Segundo o governo dos EUA, a operação reforça os objetivos de política externa e segurança nacional, ao apoiar um importante aliado não pertencente à OTAN e pilar de estabilidade regional.
O sistema NASAMS permitirá ao Egito detectar e neutralizar ameaças aéreas com maior eficácia, incluindo mísseis, aeronaves e drones. A absorção dos equipamentos pelas Forças Armadas egípcias não deverá enfrentar dificuldades técnicas ou operacionais.
Equilíbrio regional mantido
As autoridades norte-americanas garantem que a venda não altera o equilíbrio militar do Oriente Médio, mas sim fortalece a capacidade defensiva do Egito diante de ameaças contemporâneas. O contrato será liderado pela RTX Corporation, sediada em Andover, Massachusetts. Não há acordos de compensação (offsets) previstos nesta operação.
Com esta aquisição, o Egito dá um salto qualitativo na sua infraestrutura de defesa aérea, alinhando-se a padrões da OTAN e preparando-se para lidar com cenários de conflito de alta intensidade em uma região marcada por instabilidade crônica. ■
Por metade do valor de um Petrolão (a PF estima que foram roubados do povo neste esquema 8 BILHÕES de dólares na conversão atual) o Egito comprou um sistema de primeira e farto número de munições, além do suporte completo de técnicos e instrutores.
O problema do Brasil nunca foi dinheiro!
O Brasil historicamente sempre gastou pouco com as FFAA comparativamente a média mundial… simplesmente não tem os incentivos para tal… a população e a classe política não sente uma ameaça externa que justifique armamento pesado e as FFAA competem por verbas com ministérios que tem mais força política.
Não gasta pouco não, gasta muito mau e isso vem de longe. E da para chamar de gasto mesmo. Os privilégios de pensões e outras jabuticabas – gente ganhando como general sem nunca ter sido general. Isso justifica em partes nossa falta de equipamentos, e vai ter que ser resolvido sob pena de se tornarmos colônia de super potência militar em processo de decadência econômica. O País vai ter que comprar, e comprar bem, e para isso vai ter que por a mão no bolso. Equipamento militar bom tem preço de equipamento bom. Agora, não dá para empurrar goela abaixo, principalmente num País tão desigual como o nosso, a coisa tem que ser às claras. Uma autocrítica (com soluções) das FAs sobre suas jabuticabas ajudaria bem a interação com a sociedade civil, facilitando e justificando os INVESTIMENTOS em pessoal e equipamentos tão necessários. No mais, sobre a aquisição Egípcia deve se ver quais restrições tem para o uso, já que o equipamento em si é muito bom. Os EUA gostam muito de letras miúdas nos contratos que fazem.
É pouco que se comparado a média mundial proporcionalmente… hoje não deve passar de 1% do PIB enquanto o EUA gastam mais de 3% do PIB e a média mundial fica por volta 2%.
Se o gasto com pessoal não fosse tão alto sobraria mais dinheiro para adquirir armamento mais ainda assim não seria muito mais do que já temos.
Quando Paulo Francis denunciou o esquema de superfaturamento dos diretores e gerentes da Petrobrás, a estatal processou Francis.
Acuado pelo poder da estatal, Paulo Francis morreu com câncer.
Isso aconteceu no governo FHC.
Se os mísseis puderem ser integrados aos F16 ,eles se deram bem.
Vão poder contar com mísseis BVR nos seus F16.
No caso do Amraam e do Sidewinder são os mesmos mísseis utilizados nos caças.
Uma solução muito interessante que na minha opinião deveria ser escolhida aqui assim você tem um arsenal compartilhado e compatível com vários meios. Flexibilidade, padronização e redução de custos logísticos.
“Flexibilidade, padronização e redução de custos logísticos.”
Os militares brasileiros não se dão bem com esses conceitos. Não conseguimos ter nem o mesmo fuzil e nem o mesmo calibre entre as três forças.