Exército Italiano recebe o primeiro tanque de batalha principal Ariete C2 modernizado

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Ariete C2 modernizado

Em uma cerimônia realizada no dia 18 de julho no Complexo Militar de Cecchignola, em Roma, o Exército Italiano oficializou o recebimento do primeiro Ariete C2, versão modernizada do principal carro de combate do país. O evento contou com a presença de autoridades militares e executivos do Consórcio Iveco – Oto Melara (CIO), responsável pela atualização tecnológica do sistema.

O Ariete C2 é o primeiro de 90 veículos que passarão por um amplo processo de modernização, com foco em mobilidade, letalidade e comando e controle, além de contar com suporte logístico por um período de dez anos. O programa se insere no contexto de renovação da frota blindada do Exército Italiano.

Em seu discurso, o Chefe do Estado-Maior do Exército, Tenente-General Carmine Masiello, destacou que o C2 “representa um símbolo de inovação e colaboração entre as Forças Armadas e a indústria de defesa. Não se trata apenas de um marco técnico, mas de um compromisso conjunto com a prontidão e a segurança nacional”.

O presidente do CIO, Claudio Catalano, enfatizou que o programa de modernização do Ariete permitiu à indústria de defesa italiana recuperar “capacidades estratégicas no setor de veículos sobre lagartas”, além de garantir a extensão da vida útil da plataforma e um avanço tecnológico significativo.

Avanços técnicos

O Ariete C2 recebeu uma série de atualizações importantes:

  • O motor foi aprimorado com aumento de cilindrada, adoção de injeção eletrônica common rail e novo sistema de turboalimentação, elevando a potência para 1.500 hp — um aumento de 20% — com melhor desempenho em manobras críticas.
  • A transmissão e o sistema de freios foram reforçados para suportar o maior peso e potência.
  • As esteiras foram substituídas por um novo modelo que reduz vibrações e melhora a mobilidade.
  • A torre do veículo foi completamente redesenhada, com atuadores elétricos substituindo os sistemas hidráulicos e um novo sistema digital de controle de tiro derivado do Centauro II, incluindo sensores optrônicos de última geração.
  • O veículo agora incorpora o sistema de comando e controle C2D N EVO, rádio definido por software com quatro canais e comunicações via satélite, integrados a sistemas modernos de intercomunicação.
  • Estações do comandante e artilheiro foram reprojetadas com foco em ergonomia, e o painel do piloto agora conta com interface digital e sistema de navegação integrado.
  • O sistema de segurança da tripulação foi reforçado com novos equipamentos de combate a incêndio e anti-explosão.

O programa Ariete C2 garante a continuidade operacional das capacidades blindadas do Exército Italiano até a chegada de novas plataformas, sendo também um vetor fundamental para a estratégia de dissuasão nacional e da OTAN nos próximos anos.■


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Ceip
Ceip
2 dias atrás

Na minha humilde opinião, esse Carro de Combate Ariete, que deveria ser o veiculo a ser escolhido pelo Exército Brasileiro como principal Carro de Combate, ainda aproveitando a fabrica da Iveco em Sete Alagoas/MG, com nacionalização de peças do Ariete gerando maior autonomia para o Exército.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Ceip
2 dias atrás

Meu caro Ceip, existem poucos Arietes algo em torno de 200 unidades, quanto menor a quantidade produzida, maior é a chance das células estarem bem surradas, até onde eu sei a Itália não tem a mínima intenção de vende-los…

Ps…digo surrado pois o Brasil viu as condições daqueles Centauros B1 que foi oferecido por eles e esses MBT devem estar na mesma categoria de desgaste material.

Última edição 2 dias atrás por Rafaelvbv
Mario
Mario
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
2 dias atrás

O aríete não foi oferecido ao eb, com esta modernização a vida útil foi estendida em pelo menos 10 anos! O Centauro 1 é um bom veículo ainda perfeitamente operacional no exército italiano e complementará o Centauro 2!

Felipe
Felipe
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 dia atrás

Acho que o Brasil deveria tentar negociar uma parte dos 110 Arietes restantes para tentar comprar algumas unidades modernizadas C2 feitas lá e uma parte montada aqui no Brasil na Iveco. Seria uma solução tampão de curto prazo ao meu ver, já que o projeto está pronto e sendo executado.

Última edição 1 dia atrás por Felipe
Marcelo
Marcelo
Responder para  Felipe
20 horas atrás

Nenhum Aríete será produzido. Esses 90 são repotencializações dos antigos. Sequer houve oferta após o edital público aberto pelo EB. Temos que olhar para o futuro e adquirir blindados novos e modernos. Alto investimento para ter 10 anos de vida útil não faz sentido.

Última edição 20 horas atrás por Marcelo
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Ceip
2 dias atrás

Ariete é um CC já “descontinuado”.
A Itália vai modernizar apenas 90 carros, e ir de Leo 2.
Trocaríamos um problema ( Leo1 ) por outro problema ( Ariete ).

Heinz
Heinz
Responder para  Willber Rodrigues
2 dias atrás

É melhor ir de Leo 2a6, mas vão vir com a história das pontes…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Heinz
2 dias atrás

Esse negócio de “pontes que não aguentam o peso do CC” é o menor dos nossos problemas.

O problema é o PREÇO e nossa falta de grana mesmo…

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Willber Rodrigues
2 dias atrás

É Willber Rodrigues:

Não adianta você querer comprar MBT versão Vulcano se você só tem bolso para a versão Way

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  adriano Madureira
2 dias atrás

A menos que aconteça um verdadeiro milagre, o EB vai morrer abraçado ao Leo1, canibalizando um por um, até sobrar aoenas um último, que será um Franksteein de peças de todos os outros.

Ou isso ou, na falta de coisa melhor, fazer uma “dobradinha” de Centauro II + Cascavel NG, e ir empurrando com isso até onde der.

É o que tem pra hoje…

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Willber Rodrigues
2 dias atrás

Como eu postei aqui, minha opinião para esse país onde nossos militares tem arroubos de Primadonna,e onde a defesa é uma piada,é investirmos em caça tanques,MMBTs e ATGMs…

Por que se formos esperarmos MBTs de vanguarda e em grande quantidade,isso nem filhos e netos verão.

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Acho melhor adquirirmos paliativos na impossibilidade de adquirir alguma solução definitiva para resolver nossos problemas.
Se tivermos grana para MBTs,será ótimo e maravilhoso, se não tivermos teremos que improvisar.

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  adriano Madureira
2 dias atrás

Guaraní com torre UT30BR com ATGM’s integrados;
Lince com torre REMAX;
Centauro II;
Cascavel NG ( detesto isso, mas é o que tem pra hoje );
Dotar as tropas do EB com mais ATGM’s e RPG’s;
Dotar a FAB de mais armas ar-superfíce de precisão.

Substituem 100% um verdadeiro CC? Não. Mas dão uma boa solução paliativa, é “rasoavelmente barato” e dão as FA’s BR um bom poder de fogo contra CC’s.

Última edição 2 dias atrás por Willber Rodrigues
José Gregório
José Gregório
Responder para  Willber Rodrigues
2 dias atrás

Para passar por cima do povo, para defender a democracia, tá bão demais….

brutus
brutus
Responder para  José Gregório
1 dia atrás

passar por cima ate camionhete ranger 4×4 ou f250 ja faz isso

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Willber Rodrigues
2 dias atrás

Usar de soluções paliativas não é demérito algum.

A empresa estadounidense L3Harris desenvolveu para a ucrânia uma plataforma lança mísseis,que pode ser adaptada sobre o chassi de uma pickup.

o sistema Vehicle-Agnostic Modular Palletized ISR Rocket Equipment é um kit portátil que pode ser 
instalado na maioria dos veículos com caçamba para lançar o Advanced Precision Kill Weapons System ou outras munições guiadas a laser.

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A arma fabricada pela L3Harris — um pequeno lançador de foguetes de quatro canos e 
uma bola sensora — pode ser montada em duas horas e operada por uma única pessoa, 
informou a empresa.
Ela pode ser equipada com mísseis para atingir alvos terrestres ou aéreos, incluindo sistemas de aeronaves não tripuladas.

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As vezes não sei quem está errado: Se é o mundo ou nós…
Pois já vi em muitos países soluções funcionais, mas aqui no Brasil, acho que o determinante para adquirir uma solução é adquirir uma solução mais perdulária.

Última edição 2 dias atrás por adriano Madureira
Marcelo
Marcelo
Responder para  Willber Rodrigues
20 horas atrás

Está desinformado… Tem coisa boa por vir…

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Willber Rodrigues
2 dias atrás

tendo dinheiro…

rui mendes
rui mendes
Responder para  Willber Rodrigues
2 dias atrás

A Itália já encomendou o Phanter, da Rheinmettal, será produzido em Itália, com alguns sistemas Italianos.
Na mesma altura encomendou os futuros VCI’s, para substituir os Dardo, que será o Lynx da Rheinmettal.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Willber Rodrigues
2 dias atrás

O plano italiano de adquirir 132 Leo2A8IT com eletrônicos italianos da Leonardo foi abandonado.

A KNDS (antiga KMW alemã) não aceitou os termos italianos na divisão dos trabalhos, os italianos recorreram à concorrente Rheinmetall e fecharam a parceria, uma Joint Venture chamada Leonardo Rheinmetall Military Vehicles LRMV

Agora a Itália pretende adquirir 380 KF-51 Panther e 1.050 KF-41 Lynx IFV.
Ambos dentro da Joint venture 50/50, blindados da Rheinmetall alemã com eletrônicos italianos da Leonardo.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Ceip
2 dias atrás

É um bom carro mas não tem compartimento separado pra munição.

Wlton
Wlton
Responder para  Ceip
2 dias atrás

Tb concordo. Comprariamos a linha de produção do Ariete e fabricariamos aqui no Brasil, igual iremos fazer com o Centauro. Criariamos um Ariete 2-BR. Geração de emprego, nacionalização de produdo, redução de custo…

RPiletti
RPiletti
Responder para  Wlton
2 dias atrás

…e eternamente tendo encomendas reduzidas até que o valor unitário custe o dobro ou mais do original “made in bigoli”…

J R
J R
Responder para  Wlton
2 dias atrás

tanto esforço pra comprar 01 dúzia, a encomenda até pode ser de 500, mas no fim, vão cortar o orçamento e ficar no primeiro lote, é assim que a banda toca por aqui

Daniel
Daniel
Responder para  Ceip
3 horas atrás

Nem os italianos gostam do Aríete, amigo. Ele sempre foi inferior a todos os outros blindados europeus. Aliás, os próprios italianos irão substituir ele pelo KF-51 Panther. Esses blindados não servem para nós.

Gabriel BR
Gabriel BR
2 dias atrás

Se pudéssemos contratar junto a Iveco um Ariete 2 BR e fabrica-lo aqui igual o guarani , seria uma opção excelente.

Digo
Digo
2 dias atrás

E com a futura adoção dos KF51 e a instalação dos novo canhões da Leonardo L55 com a nova munição Vulcano vão fazer do exercito italiano um dos exercitos com a força de tanques mais letais do mundo, apesar de um número não tão grande de tanques.

Última edição 2 dias atrás por Digo
Colombelli
Colombelli
2 dias atrás

Tinha sérios problemas com o motor que tinha de trabalhar em rotação muito alta permanente.

Tambem nao tem compartimento pra munição separado.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Colombelli
2 dias atrás

O Aríete C2 recebeu um motor novo, Iveco turbo intercooler V12, de 1.500 CV.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Santamariense
2 dias atrás

Justamente pela baixa confiabilidade do motor antigo.

Josè
Josè
Responder para  Colombelli
1 dia atrás

E o “novo não tão novo” vai continuar com a mesma baixa confiabilidade mecânica dos Iveco, ainda que muitos não gostem de ouvir a realidade.

adriano Madureira
adriano Madureira
2 dias atrás

Acho que nós deveríamos parar de pensar em sonhar adquirir MBTs,por os pés no chão,abrir a carteira e constatar que apesar de termos um orçamento considerável, somos gerencialmente incompetentes para gerir tais somas de dinheiro, e portanto temos que chegar a conclusão que para nosso caso,adquirir Medium Main Battle Tank,ATGMs e Caça tanques seria a opção mais realista economicamente que poderemos chegar

Ficamos sonhando com belos e grandes MBTs que não são projetosde vanguarda,no caso do alemão,projeto de terceira geração e que mesmo não sendo a nata da nata,ainda é uma maquina cara.

Ficar sonhando com Brigadas de cavalaria blindadas,que nunca terão ou chegarão a seu pleno potencial máximo de unidades para suprir nossa federação,é somente perda de tempo.

Quantos MBTs Leopard temos nos 27 estados da federação?! Se é um tanque de excelência e como seu nome diz: Tanque de batalha“principal”,é aquele que em caso de conflito será o primeiro no front.

Temos 128 unidades de 1A1BR e 250 unidades do 1A5BR para defender um vasto territorio,sem esquecer os M-60 cansados de guerra.

e nossa grande organização militar possui duas Brigadas de Cavalaria Blindada. Uma delas é a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, localizada em Ponta Grossa, Paraná, e a outra é a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Uruguaiana, Rio Grande do Sul,

As brigadas são unidades de emprego estratégico do Exército, sendo que a 5ª Brigada, por exemplo, possui carros de combate Leopard 1.
A 2ª Brigada, por sua vez, é responsável pela região da fronteira oeste do Rio Grande do Sul e participa de operações de defesa da região. 

Discutir sobre defesa é um tema que não tem fim no Brasil,se tem muito oque fazer mas pouco acontece.

Qual é a defesa que queremos e podemos ter? Acho que devemos ter algo sem devaneios,sem pretensões megalomaniacas, se não podemos ter o “top dos Top” em nossa defesa, melhor começarmos a pensar em algo factível para a nossa defesa.

O mundo está mudando,ficando mais perigoso e nós estamos ficando para trás em meio a discussões,grupos de estudo e avaliação que não chegam a nada,lugar nenhum.



Flávio Oliveira
Flávio Oliveira
Responder para  adriano Madureira
2 dias atrás

O mais coerente seríamos ter um MBT em pontos mais quentes com toda a estrutura necessária para usá-los em uma quantidade razoável e um MMBT para fazer número…em quanto o mbt seria importado o mmbt seria nacional/nacionalizado.

Hoje não vejo muito sentido de investir em um MBT atual, faz mais sentido ir agora de MMBT para os RCC(jogando o resto do leopard 1a5 para os RCB)quando houve uma definição de como vai ser a próxima geração compra-lo jogando assim os MMBT para os RCB…como será derivado de um IFV talvez dê até para reconverter parte em IFV….e usar para ter mais RCB…

RDX
RDX
Responder para  Flávio Oliveira
2 dias atrás

Parece que a Ucrânia já desativou seus “RCCs” e transferiu os tanques para unidades de infantaria. A razão é simples: combate entre tanques é um evento cada vez mais raro no TO ucraniano.

Lembrando que a nossa realidade é muito mais tranquila. Não temos ameaças no sul….e
se o foco é defender a Amazônia não faz o menor sentido investir em tanques. Existem outras prioridades. Desnecessário dizer que o EB não tem dinheiro para comprar tanques modernos para 4 RCCs e 4 RCBs….e que não existem mais tanques disponíveis no mercado de usados. Comprar MMBT não tem a menor lógica…sem falar que existe o risco de ser escolhido um modelo com canhão 105mm É preferível comprar mais Centauro II. (muito mais barato para adquirir e manter)

Minha proposta pé no chão para a cavalaria do EB:
Desativação de 2 RCCs e 2 BIBs. Modernização de 120 Leopard 1A5 na Grécia ou Turquia; 100 Leopard 1A5 e os últimos Leopard 1BE são transformados em fontes de peças.

Os tanques dos 4 RCBs são substituídos pelos 98 Centauro II

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  RDX
2 dias atrás

Concordo plenamente , melhor focar em um IFV e no centauro 2.
MMBT é uma nulidade , nem mesmo os paises que projetam e vendem compram essa encrenca.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Gabriel BR
2 dias atrás

Os mmbt que nos foram oferecidos pesam mesma coisa que o leopard 1 ou quase, tem blindagem bem melhor porque composta, e comportam canhão de 120mm e optrônicos de 1 linha. Ou seja, sao bem melhorrs que o leopard 1A5.

Nem o IFV nem o centauro suprem o espaço de um CC, seja mbt seja mmbt

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Flávio Oliveira
1 dia atrás

Para quê pensar muito em MBTs em um campo militar em transformação,onde um oponente pode ter um drone termobárico com ogiva de 90kg e preço de US$ 50.000 a US$ 80.000,de acordo com a Forbes ucraniana

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Nós ainda não estamos nos adequando a tal realidade…

Última edição 1 dia atrás por adriano Madureira
adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Flávio Oliveira
1 dia atrás

Temos que por os pés no chão e pensar em armas alternativas mais baratas,essa é a verdade.

Drones Kamikazes em grande quantidade,aéreos e navais,apesar que a primeira opção ainda é mais acessível,pois um drone suicida como os da ucrania gira em torno de 273,000 dólares.

Temos um grande litoral para defender e vasos de guerra em números risíveis.

https://www.aereo.jor.br/2025/07/20/video-fabrica-de-drones-kamikaze-geran-2-na-russia/

Última edição 1 dia atrás por adriano Madureira
Colombelli
Colombelli
Responder para  adriano Madureira
2 dias atrás

Os Leo 1A1 nao existem mais.

Santamariense
Santamariense
Responder para  adriano Madureira
2 dias atrás

“Temos 128 unidades de 1A1BR e 250 unidades do 1A5BR para defender um vasto territorio,sem esquecer os M-60 cansados de guerra.”

Não temos 128 Leopard 1BE há muitos anos. Foram revitalizados 41 exemplares em 2016, que foram distribuídos aos 3 RCB aqui do RS. Hoje, salvo engano, esses exemplares também já foram baixados e os 4⁰, 6⁰ e 9⁰ RCB’s contam, cada um, com apenas 4 exemplares do Leopard 1A5.
Foram recebidos, a partir de 2009, 250 Leopard 1A5, sendo que 30 foram para servir de fonte de peças e 220 distribuídos aos 4 RCC.
Dos 91 M60 A3TTS recebidos dos EUA, hoje são 28 operacionais, servindo no 20⁰ RCB, no MS.
Entao, hoje são 220 Leopard 1A5 (não sei quantos disponíveis, visto a escassez de peças de reposição) e 28 M60 A3TTS.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Santamariense
2 dias atrás

Exato. So nos 250 Leopard 1 A5 tem 220 mbt e os 30 restantes tem veiculos de socorro, instrução, lança pontes e engenharia.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Colombelli
1 dia atrás

Não. Foram adquiridos 250 Leopard 1A5 MBT, com 30 servindo de fonte de spare. Os veículos de apoio (Bergepanzer, Pionierpanzer, lanca-pontes) não estão computados nesse número de 250 (até porque não chegam, todas somadas, em 30 viaturas).

Colombelli
Colombelli
Responder para  Santamariense
1 dia atrás

Não há lote não computado.
São 239. 220 mbt. 7 escolas, 4 lança pontes, 4 engenharia, 4 socorro.
E 10 vieram.pra estudo e engenharia reversa ( segundo im site)
Nao veio pra fonte de peças numero nem perto pra os 220.
Nunca houve leopards 1A5 estocados no parque 3 pra isso.
Peças a KMW fornecerá ate 2027 diretamente.

Última edição 1 dia atrás por Colombelli
Santamariense
Santamariense
Responder para  Colombelli
20 horas atrás

Algumas viaturas escola vieram junto com os Leopard 1BE, assim como alguns Bergepanzer. Junto aos 1A5 vieram sete viaturas Blindadas Especializadas Socorro (Bergepanzer), quatro viaturas Blindadas Especializadas Lança Pontes; quatro viaturas Blindadas de Combate de Engenharia (Pionierpanzer) e quatro viaturas Blindadas Escola de Motorista.
Quanto aos carros de combate em si, lembro de ler em vários sites a quantidade de 250 exemplares, sendo 30 para estudos e spare. Aqui mesmo no Forte houve matéria sobre isso.

https://www.forte.jor.br/2009/02/02/tanques-leopard-1a5-que-chegaram-ao-brasil-servirao-para-estudos-e-fontes-de-pecas/

Colombelli
Colombelli
Responder para  Santamariense
18 horas atrás

Tens raxao quanto aos tipos e numero de vtr de apoio. Sao 7 recuperadores e nao 7 escolas como eu disse. No numero final batemos: 17.

Com os belgas veio bem menos veiculos de apoio ( so escola e recuperador)

Mas os 250 contemplam todos, ou seja os 10 pra estudo e instrução de mecânicos ( 2 por parque e resto AGR) sem passar por revitalização (aqui se falou deles baseado em informação de um outro site) 220 vbc cc, e os 19 de apoio.

Sempre ouvi falar no numeto 250 ( um arredondamento ja que seria 249 com tudo)

Nunca ouvi falar em 30 pra peças em parte nenhuma o que fecharia 269 total

Unico lote de não efetivos mencionado sao os 10 de estudo e tem bastante divergências de datas nos lotes desde o 1 lote

https://www.armasnacionais.com/search?updated-max=2024-08-23T12:51:00-03:00&max-results=20&start=9&by-date=false&m=1

No sistema de armas tambem se fala em 240 efetivos ( 220 + 19).

Santamariense
Santamariense
Responder para  Colombelli
7 horas atrás

“Nunca ouvi falar em 30 pra peças em parte nenhuma…”

Os 30 são citados na matéria do Forte, que coloquei o link, e em matéria de T&D. Lembro de ler isso em vários locais. Sempre tive como certo, mas pode ser informação incorreta.

“Unico lote de não efetivos mencionado sao os 10 de estudo e tem bastante divergências de datas nos lotes desde o 1 lote”

Os 10 iniciais (dos 30 citados em matérias da época) chegaram em janeiro de 2009 e o primeiro lote das 220 viaturas recondicionadas/reformadas chegou em dezembro de 2009, complementamos por lotes sucessivos até 2012.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Santamariense
18 horas atrás
Santamariense
Santamariense
Responder para  Colombelli
7 horas atrás

Sim, eu vi essa matéria. Mas, observe que ela não cita os 10 recebidos em janeiro de 2009, da matéria do Forte que coloquei o link. Talvez esses não tenham chegado via Porto de Rio Grande e por isso não foram citados? Podem ter chegado via Santos ou RJ? Ou Paranaguá?

Colombelli
Colombelli
Responder para  Santamariense
1 dia atrás

Em local.algum se fala de recebimento de 220 mais 19 mais 30

Última edição 1 dia atrás por Colombelli
Colombelli
Colombelli
Responder para  Santamariense
1 dia atrás
Santamariense
Santamariense
Responder para  adriano Madureira
2 dias atrás

“e nossa grande organização militar possui duas Brigadas de Cavalaria Blindada. Uma delas é a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, localizada em Ponta Grossa, Paraná, e a outra é a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Uruguaiana, Rio Grande do Sul,”

Aqui tu te confundiu. As duas Brigadas Blindadas do EB são a 5ª, em Ponta Grossa/PR e a 6ª, em Santa Maria/RS. São Grandes Unidades gêmeas, operadoras da quase totalidade dos Leopard 1A5 do EB.
A 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada possui algumas outras Brigadas gêmeas, como a 1ª, 3ª (ambas no RS) e a 4ª (no MS). Essas 4 Brigadas de Cavalaria Mecanizada abrangem os 4 RCB do EB, sendo o 4⁰, 6⁰ e 9⁰ RCB subordinados à 1ª, 2ª e 3ª BdaCMec, respectivamente, que operam 4 Leopard 1A5 cada, e o 20⁰ RCB subordinado à 4ª BdaCMec, que opera 28 M60 A3TTS.
Já em relação às Brigadas de Infantaria Mecanizada e Motorizada, são várias outras espalhadas pelo país.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Santamariense
1 dia atrás

Obrigado pelo esclarecimento Santamariense !

Aí eu penso: quais são os blindados de primeira linha que defenderiam o litoral…

Santamariense
Santamariense
Responder para  adriano Madureira
1 dia atrás

Para defender o litoral usa-se navios. Carros de combate defendem o terreno e servem para ações de choque contra forças inimigas, seja no litoral, no cerrado, pampa ou em qualquer outro terreno passível de operação desse tipo de viaturas. Havendo necessidade, os meios são deslocados para o lugar que for. Entenda que os meios blindados serão usados contra inimigos que invadam o território por fronteira seca ou pelo mar, mas irão ser usados sobre terra, não importando por onde o inimigo chegue.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Santamariense
21 horas atrás

“Para defender o litoral usa-se navios. Carros de combate defendem o terreno e servem para ações de choque contra forças inimigas, seja no litoral, no cerrado, pampa ou em qualquer outro terreno passível de operação desse tipo de viaturas”.

O problema Santamariense é:

Oque aconteceria depois que uma frota naval mandasse a pique nossa poderosa e numerosa esquadra que é insuficiente para proteger nosso extenso litoral?

Não temos nem aeronaves de MP/ASW para ameaçar e repelir elementos hostis…

Quantas baterias costeiras armadas com mísseis antinavio de alcance decente temos?!

Iriamos afundar navios inimigos com oquê? Usando foguetes astros? Difícil, primeiramente porquê se não me engano a base de operações deles fica em Formosa(GO),como sempre,o Brasil gosta de guardar todos seus ovos em uma cesta só…

E por fim,depois da tomada de praia,seria o começo do fim.

Nós não somos precavidos para nada,infelizmente nessa terra espera-se que o ladrão entre em casa,roube,faça um lanchinho e passe a mão boba nas mulheres da casa para depois fazer.

Brumadinho 2.0 está aí e poderá ocorrer,afinal,nessa terra não se aprende nada com os erros,tomara que não chegue o dia de cometermos erros militares que possam custar nosso pescoço.

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Até as Filipinas pensam em seu futuro…

Última edição 21 horas atrás por adriano Madureira
Santamariense
Santamariense
Responder para  adriano Madureira
7 horas atrás

Eu concordo com as precariedades das Forças em vários pontos como você citou. Só coloquei que Carro de Combate pode ser levado para atuar em qualquer lugar e também que defesa de litoral se faz com outros meios, não com com Carros de Combate. A defesa do litoral tem que ser feita com navios, submarinos, mísseis, aviões, etc.

Carlos Campos
Carlos Campos
2 dias atrás

Com as capacidades do Centauro II então ele vai poder atirar em veículo blindado a 4Km, um Leo2A7 pode fazer isso a 5Km, super trunfo? sim, de qualquer forma colocou o Ariete em igualdade tecnologica aos principais carros de combate atuais.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Carlos Campos
2 dias atrás

Os tiros feitos acima de 4 km em combate na história enchem os dedos de uma mão e olhe la. Ha dezenas de variaveis envolvidas na vitoria de um combate blindado.

Capacidade de alcance maximo é uma das menos importantes.

Observador
Observador
1 dia atrás

Se fosse produzido ainda =, seria uma excelente opção para o EB…

Marcelo Soares
Marcelo Soares
6 horas atrás

Na segunda foto do Aríete, o chassi me lembrou o chassi do Leopard. Parece ser um bom MBT, pena que em números reduzidos.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Marcelo Soares
3 horas atrás

A Iveco e a Oto-Melara construíram o Leopard 1 sob licença e depois desenvolveram uma versão própria deste, o OF-40. Assim, o Leopard 1 (e também o Leopard 2) tiveram influência e serviram dei inspiração para os italianos em alguns pontos do projeto do Aríete.