EUA aprovam venda de suporte e manutenção de obuseiros M777 para a Ucrânia no valor de US$ 104 milhões

28
M777

M777

O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou a possível venda militar estrangeira à Ucrânia de serviços de manutenção, equipamentos e apoio logístico de longo prazo para os obuses M777, no valor estimado de US$ 104 milhões. A Agência de Cooperação de Segurança de Defesa (DSCA) notificou oficialmente o Congresso norte-americano sobre a proposta nesta terça-feira.

A solicitação do governo ucraniano inclui equipamentos, serviços de reparo, assistência técnica, treinamento, publicações e elementos de suporte logístico e de programa relacionados aos obuses M777, peça de artilharia amplamente utilizada pelas Forças Armadas da Ucrânia no combate às forças russas desde 2022.

Segundo o comunicado oficial, a venda está alinhada com os interesses estratégicos dos Estados Unidos ao fortalecer a segurança de um parceiro crucial para a estabilidade política e o progresso econômico da Europa.

“A proposta aumentará a capacidade da Ucrânia de enfrentar ameaças atuais e futuras, ampliando sua capacidade de autodefesa e sustentando operações de segurança regional com maior autonomia logística”, afirmou a DSCA.

Contrato com empresa britânica

O contrato principal será executado pela BAE Systems, com sede em Barrow-in-Furness, no Reino Unido. Até o momento, não foi divulgado nenhum acordo de compensação (offset) relacionado à venda, mas caso ocorra, os termos serão definidos entre o governo ucraniano e a empresa contratada.

Impacto regional e operacional

O Departamento de Estado enfatizou que a operação não altera o equilíbrio militar regional e não exigirá o envio adicional de representantes do governo ou de contratados norte-americanos à Ucrânia. Também foi confirmado que a prontidão de defesa dos EUA não será afetada pela transação.

O M777 é um obuseiro de 155 mm de alta mobilidade e precisão, usado em larga escala pelas forças ucranianas, especialmente em combates no leste e sul do país. A manutenção e suporte prolongado garantem a continuidade operacional do sistema, essencial em conflitos de longa duração.

Com esta nova aprovação, os Estados Unidos reiteram seu compromisso com a resiliência militar ucraniana frente à invasão russa, enquanto reforçam sua rede de alianças no continente europeu.■


Inscrever-se
Notificar de
guest

28 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
juggerbr
juggerbr
17 horas atrás

Quantos sobraram na Ucrania? Imagino que poucos…

RDX
RDX
Responder para  juggerbr
16 horas atrás

A Ucrânia perdeu mais de 50% das peças.

Colombelli
Colombelli
Responder para  juggerbr
11 horas atrás

O inicial foi mais de 140.
Eu so acredito nas perdas oficiais ( leia-se oryx).
Alegações dos lados tem muita mentira

gordo
gordo
16 horas atrás

Com a UE pagando a conta, e diga-se de passagem bem salgada, não vai faltar equipamento para a Ucrânia. O problema é que está faltando ucraniano e isso não tem como repor.

Colombelli
Colombelli
Responder para  gordo
10 horas atrás

” falta” porque nao fazem recrutamento amplo. Idade é bem maior que aqui.

Heitor
Heitor
16 horas atrás

Todo dia os russos tomam território e os “aliados” dando esses restos…

Guilherme Leite
Guilherme Leite
Responder para  Heitor
14 horas atrás

Portugal em 2 semanas!

Enquanto isso, mães russas aguardam suas pensões para que oligarcas lucrem com suas mineradoras.

José 001
José 001
Responder para  Guilherme Leite
13 horas atrás

O que a Rússia iria fazer em Portugal?

O melhor bacalhau está na Noruega e, os melhores azeites estão na Itália, Espanha e Grécia.

E os azeites feitos em algumas regiões do Brasil como Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul já estão no mesmo nível dos feitos em Portugal, muitos já superam, inclusive recebendo reconhecimento na Espanha como uns dos melhores do mundo em várias categorias.

Não tem muita coisa interessante ai.

Relaxa.

Heinz
Heinz
Responder para  José 001
13 horas atrás

“O que a Rússia iria fazer em Portugal?”
Não sei, pergunta ao Medvedev, ele que disse: “Uma Eurásia unida, de Lisboa a Vladivostok.” Este é o objetivo final da Rússia, anunciado esta terça-feira por Dmitry Medvedev – que é atualmente vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia. Fê-lo numa mensagem divulgada no seu canal do Telegram.

José 001
José 001
Responder para  Heinz
11 horas atrás

Quer fazer análise geopolítica séria com base em frases de efeito no Telegram do Medvedev?

Medvedev fala mais para provocar, virou praticamente o Enéas da geopolítica, aparece, solta um “Lisboa a Vladivostok!”, e some.

Você odeia tudo que é russo mais do que o Washington Post.

Acha realmente que alguém em Moscou vai acordar de manhã pensando: Crimea? Donbass? Não! Bora invadir Lisboa! Lá tem azulejo, vinho do Porto e o Cristiano Ronaldo velho.

Pelo amor de Deus, Jorge e Mateus!

Enquanto isso, quem está de fato enfiando grana, armas, influência e tropa em tudo quanto é canto da Europa (e do mundo) são os “mocinhos do faroeste, defensores paulatinos da democracia mundial”, aqueles que você nunca questiona. Eles não fazem discursos, fazem cheques.

Se depender do Medvedev, Lisboa segue em paz. Agora já o Trump, vai depender se acharem pré-sal lá em Cascais.

Acredito mais nas bravatas do Trump de anexar o Canadá (51º estado), Canal do Panamá e Groenlândia, já tem até o Golfo da América no Google Maps, do que no Medvedev.

Relaxa, Portugal e Bahia estão seguros.

João Carlos
João Carlos
Responder para  José 001
9 horas atrás

Que o Putin queira invandir a Europa ate Portugal duvido mas se conseguir a Moldavia, os paises Balticos e acabar com a Nato a Russia seria outra vez um dos grandes do mundo e podia discutir a divisão do mundo com a China e os USA. Porque meus amigos o verdadeiro interesse é esse. Se as riquezas não chegam para todos os mais fortes ganham tudo. E a Bahia está segura se não descobrirem terras raras ou outra riqueza qualquer que interesse aos poderosos.

José 001
José 001
Responder para  João Carlos
7 horas atrás

Até deixei meu like pra você.

Mas vamos lá…

A promessa da OTAN era não se expandir para as fronteiras russas.

E você tem que concordar que fizeram e estão fazendo o oposto.

E não por ideologia, mas sim pelos recursos que a União Europeia precisa e não possui.

E sim, acabar com a OTAN seria ótimo, e não só para a Rússia, mas para vários países, incluindo o Brasil, que recentemente recebeu ameaças do Mark Rutte.

Se descobrirem recursos dos quais necessitam na Bahia quem vai procurar alguma desculpa para invadir não serão os russos, mas os EUA.

E a União Europeia vai querer aplicar sanções ao Brasil por algum motivo ambiental ou direitos humanos, como sempre.

E não porque são os ideais deles, mas sim para que o Brasil não cresça politicamente, economicamente e militarmente.

Um Brasil grande e forte se tornaria um adversário como Rússia, China e, agora, a Índia está se tornando.

Sou filho de alemão mas nascido e criado no Brasil, e todos do meu círculo social, amigos e familiares, pessoas e empresas com as quais faço negócios no Brasil e na Alemanha pensão da mesma forma.

Joao
Joao
Responder para  José 001
6 horas atrás

Gostado… eu também… e todos pensam diferente

JHF
JHF
Responder para  Heinz
11 horas atrás

Trash talk faz parte da cultura de bravata. Sempre tem alguém falando uma besteira para alimentar quem quiser levar isso a sério. Alguém grita ” confronto” de um lado para ver quem responde “confronto” do outro. A humanidade sempre teve este tipo.de.coisa e chegamos donde chegamos.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Heitor
11 horas atrás

Centimetros as vezes poucos metros. Cheque os numeros. Literalmente passo de uma lesma.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
15 horas atrás

Tenho o maior respeito pela capacidade dos Estados Unidos de ganhar dinheiro. O que sobrar da Ucrânia será a garantia. Ou será que os Europeus pagarão esta fatura ?
Dois coronéis ingleses fardados foram presos na Ucrânia.

juggerbr
juggerbr
Responder para  Antonio Palhares
14 horas atrás

Alemanha e Japão ficaram décadas pagando a reconstrução aos americanos, e obedecendo as ordens quanto a cambio e legislação local. A UE deve ter feito acordos secretos com as condições deste pagamento.

amarante
amarante
Responder para  juggerbr
14 horas atrás

Ficaram?

Eromaster
Eromaster
Responder para  Antonio Palhares
10 horas atrás

O governo russo disse que não vai liberar esses oficiais da OTAN capturados na Ucrânia.

Carlos Campos
Carlos Campos
15 horas atrás

Antes dessa guerra gostava desse equipamento, hj em dia, não vejo ele como necessidade, só em locais em que o inimigo não tenha codições de operar drones.

Joao
Joao
Responder para  Carlos Campos
13 horas atrás

Drones tem sua utilização.
Artilharia também.
São coisas distintas.
Inclusive, esses drones civis adaptados são controlados relativamente de perto e, dependendo da situação, os controladores não o poderão fazer, por estar sob fogo pesado de artilharia.

Heinz
Heinz
Responder para  Carlos Campos
13 horas atrás

Uma coisa não tem nada a ver com a outra, nego acha que ser móvel é só benefício, um obus como M109,  ou 2S19 Msta, tem suas vantagens, mobilidade, capacidade de levar sua própria munição, atirar e sair. Entretanto, eles são bem maiores que um obus rebocado, é difícil esconder um blindado desse porte, nesse quesito o rebocado ganha, é menor, mais discreto. Ai vai de acordo com a missão, e outra os drones não são imunes, é meio óbvio que se tu tem um batalhão de artilharia de tubo, o mínimo que se tem que ter é uma unidade de artilharia AA para cobrir, justamente para destruir um possível contra-ataque do inimigo

RDX
RDX
13 horas atrás

O M777 (rebocado e alcance de 21 km com munição M107) é muito vulnerável para o TO ucraniano.
E é fácil provar.
Os aliados forneceram 193 obuseiros AP com canhão L52 Caesar, PzH2000, Archer e Krab (aproximadamente 30 km de alcance com munição equivalente).
Os EUA e aliados forneceram um número equivalente de obuseiros M777 (198).
Segundo o Oryx, os ucranianos perderam 56 das 193 peças AP (29%) e 102 das 198 (51%) peças M777.
Conclusão: O TO ucraniano impõe o emprego de obuseiros AP blindados e com alcance superior a 30 km. Mobilidade, proteção blindada e longo alcance são requisitos essenciais para a sobrevivência dos meios da artilharia no TO ucraniano.

Última edição 13 horas atrás por RDX
Colombelli
Colombelli
Responder para  RDX
11 horas atrás

Cuidado com os numeros. Tem que ver a época em que foram fornecidos e o setor em que operaram e as conduções especificas. A perda em si isolada de outras variaveis nao diz muita coisa.

MGNVS
MGNVS
13 horas atrás

Pergunta simples: Como a Ukrayna vai pagar essa dívida monstruosa?
Só em equipamentos e em dinheiro a Ukrayna ja recebeu mais de 300 bilhoes.
Onde esta esse dinheiro e onde estao os armamentos?
Pq a cada dia que passa a Ukrayna pede mais dinheiro e mais armas.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2kg5pvgwego

José 001
José 001
Responder para  MGNVS
11 horas atrás

A palavra “Ukrayna” (Україна) é o nome da Ucrânia em várias línguas eslavas orientais e outras línguas, incluindo russo, polonês e bielorrusso. Em português, o nome do país é Ucrânia.

Eromaster
Eromaster
Responder para  MGNVS
10 horas atrás

A esperança era usar os Minerais e as terras agrícolas como pagamento, o problema é que não combinaram com os russos, que está avançando e tomando todas essas áreas.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Eromaster
7 horas atrás

Pois é!! O Garrincha foi certeiro. Tecnico:”Vamos pra cima dos russos e vamos vencer”. “Pra isso acontecer temos primeiro que combinar com os russos.” O ocidente liderado pelos EUA sempre esquece de combinar com os russos.