EUA aprovam venda de veículos blindados JLTV para o Canadá, avaliada em US$ 160 milhões

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JLTV

O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma possível venda militar estrangeira ao Canadá de até 60 veículos táticos blindados leves Joint Light Tactical Vehicles (JLTV) e nove reboques de carga JLTV, com valor estimado em US$ 160 milhões. A Agência de Cooperação de Segurança de Defesa (DSCA) notificou oficialmente o Congresso sobre a decisão.

O pacote solicitado pelo governo canadense inclui, além dos veículos e reboques, equipamentos de comunicação, kits de mobilidade, melhorias de letalidade e sobrevivência, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de teste, manuais técnicos, treinadores de manutenção, treinamento para novos equipamentos e suporte logístico completo. O contrato também prevê manutenção em nível de depósito, serviços de engenharia, logística e suporte técnico por parte de equipes do governo e de empresas contratadas dos EUA.

Segundo a DSCA, a venda reforçará os objetivos de política externa e segurança nacional dos Estados Unidos, ampliando a capacidade operacional do Canadá — aliado da OTAN e importante ator em missões de estabilidade política, progresso econômico e operações militares, de paz e humanitárias ao redor do mundo.

Os JLTV permitirão que as Forças Armadas canadenses respondam com maior eficácia a ameaças atuais e futuras, operando em ambientes complexos e dinâmicos. A aquisição também reforçará o compartilhamento de responsabilidades entre aliados e parceiros em operações de paz e missões multinacionais.

Os principais contratados serão a AM General, LLC, com unidades em Auburn Hills (Michigan) e Mishawaka (Indiana). Embora o Canadá costume solicitar acordos de compensação industrial (offsets), esses serão definidos durante as negociações com o fornecedor.

A implementação da venda envolverá múltiplas viagens ao Canadá por até 15 representantes do governo americano e 20 contratados, ao longo de um período de até seis anos, para gerenciar o fornecimento, treinamento e suporte logístico do programa.

A DSCA ressalta que o negócio não afetará o equilíbrio militar regional nem a prontidão de defesa dos Estados Unidos.■


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