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Brasília (DF) – Um passo importante foi dado rumo à ampliação das capacidades da defesa nacional. A Indústria de Material Bélico (IMBEL), inaugurou no último mês, na unidade de produção de Juiz de Fora (MG), uma nova planta de carregamento de munições pesadas. A medida eleva os padrões de modernização e desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas da unidade, que consiste em uma das cinco fábricas da IMBEL.

Uma solenidade com presença de autoridades militares e representantes de empresas parceiras marcou o lançamento da nova estrutura. A nova planta possibilitará à IMBEL o aumento da segurança fabril, da produtividade e do portfólio de carregamento, além de permitir nacionalização de equipamentos e expressiva redução de custo na produção de munições pesadas.

O Diretor-Presidente da IMBEL, General de Divisão Veterano Ricardo Rodrigues Canhaci, destacou que a nova estrutura representa um passo importante para a garantia da soberania nacional. “Essa planta nos traz uma expressiva capacidade de produção de munição. A partir de uma planta original importada, foi possível o desenvolvimento de novos equipamentos e processos que nos trouxeram para o século 21. Temos assim uma planta modernizada, atualizada, com grande mérito para a nossa engenharia”.

O Chefe da fábrica de Juiz de Fora, Coronel Veterano Renato Mitrano Perazzinni, destacou as novas capacidades da instalação. “Atingiu-se não apenas um novo patamar de capacidade produtiva de carregamento de granadas e cabeças-de-guerra de munições entre 60 e 155 mm, incluindo munições de alcance estendido, carga oca e o uso de explosivos insensíveis, mas também a nacionalização, independência e domínio técnico dos sistemas capazes de fabricá-las”.

Presenças
A solenidade contou com a presença do Chefe do Departamento Geral do Pessoal (DGP), General de Exército João Chalella Júnior; do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e Presidente do Conselho de Administração da IMBEL, General de Exército Achilles Furlan Neto; do Comandante Logístico, General de Exército Flávio Marcus Lancia Barbosa; do Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEX), General de Exército Francisco Carlos Machado Silva; do Comandante de Operações Terrestre (COTER), General de Exército Francisco Humberto Montenegro Júnior; entre outras autoridades militares e representantes de empresas ligadas à Base Industrial de Defesa.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx


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juggerbr
juggerbr
19 horas atrás

explosivos insensíveis, essa nunca tinha ouvido falar…
Mas de qualquer forma, qualquer evolução é bem vinda.

JVSilva
JVSilva
Responder para  juggerbr
16 horas atrás

Confesso que eu também não sabia o que era:

1.5 Substâncias Insensíveis
Explosivos da Divisão 1.5 têm o potencial de causar explosões em massa (como os Explosivos da Divisão 1.1), mas são inertes na maioria das condições. Embora as substâncias tenham o potencial de criar um risco de explosão em massa, são tão insensíveis que a probabilidade de detonação é muito pequena. 
Um exemplo desse agente de detonação é uma mistura de nitrato de amônio e óleo combustível que contém apenas nitrato de amônio em forma de pastilhas e óleo combustível.
No entanto, se grandes quantidades dessas substâncias forem transportadas por navio, há uma maior probabilidade de detonação. É por isso que as disposições de armazenamento para substâncias da Divisão 1.5 são as mesmas que para substâncias da Divisão 1.1.

A fonte? https://blog-idrenvironmental-com.translate.goog/hazardous-waste-class-1-explosives?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc

Colombelli
Colombelli
Responder para  juggerbr
14 horas atrás

Quase todo explosivo usado como carga em granadas é assim. So uma ecplosão o aciona. Petardos de TNT podes atirar neles ou ate por no fogo. Não explode.
No manual estes são explosivos terceários.
Os secundarios sao usados nos detonadores de granadas de morteiro e espoletas de grandas ( ex. PETN). Ja explodem com fogo.
Os primarios sao sensiveis a impacto e fogo e usados em espoletas de cartucho ( ex fulminato de mercurio)

Angus
Angus
19 horas atrás

As informações na divulgação não estão exatamente claras.

A Imbel tem efetivamente capacidade de fabricar granada, de artilharia 105mm e 155mm, auto explosiva (com suas cargas de projeção)?

Tem capacidade de fabricar as espoletas (percutente e retardo) que necessariamente são usadas nessas granadas?

Por fim, tem capacidade técnica para fabricar granadas iluminativas e fumígenas?

Se algum entusiasta tiver essas informações, agradeço.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Angus
15 horas atrás

Nao produz iluminativa e fumigena. O resto produz.

amarante
amarante
17 horas atrás

Muito bom, mesmo sendo o mínimo.

Carlos Campos
Carlos Campos
17 horas atrás

Bem que poderíamos estar ganhando dinheiro com a Ucrânia vendendo munições

RPiletti
RPiletti
Responder para  Carlos Campos
16 horas atrás

Ou apoiamos a Ucrânia ou os Russos. No momento nossa balança pende para o urso…

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  RPiletti
13 horas atrás

compramos Diesel Russo, e vendemos munições, se o PR anterior e o atual soubesse jogar, estaríamos aqui na moita só ganhando dinheiro encima dos dois

Wilson França
Wilson França
Responder para  Carlos Campos
10 horas atrás

Claro, bem escondidinho, ninguém nem ia ficar sabendo.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Wilson França
9 horas atrás

A Turquia faz isso às claras.

Nativo
Nativo
15 horas atrás

Que boa notícia, agora só faltam as forças obterem mais meios para essas munições.

Colombelli
Colombelli
14 horas atrás

Na foto da esquerda pra direita: granadas HE e exercicio de morteiro 120mm comuns. Granadas 120mm raiada HE. Granada canhao 90mm. Granadas 60 e 81mm exercicio e HE. Granada HE exercicio do leopard a. Granada 155 HE. E granadas obuseiro 105 exercicio e HE.

Gabriel BR
Gabriel BR
14 horas atrás

Excelente