Os impasses inevitáveis de qualquer acordo entre Trump e Putin para o fim da Guerra Russo-Ucraniana

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Trump, Putin Alaska Arrival

Por Rodolfo Queiroz Laterza [1]

Apesar das enormes expectativas no mundo que envolvem os resultados da reunião entre o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e o Presidente da Federação Russa Vladimir Putin, que geram sentimentos de resolução da guerra russo-ucraniana, é essencial considerar fatores estratégicos no âmbito da Federação Russa negligenciados nas análises de suas motivações geopolíticas e políticas para a deflagração do conflito com a invasão à Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

A desconsideração dos elementos causais do conflito pelo viés estratégico russo torna oblíqua e sujeita a erros de predição a dinâmica deste conflito de repercussão mundial, impedindo uma análise mais delimitada e precisa do cenário.

Para uma objetividade mais delimitada da análise do problema do fim da guerra e como mesmo declarações pública entusiasmadas da reunião entre Trump e Putin pouco irão direcionar a resolução do conflito, buscaremos neste ensaio ponderar os impasses estratégicos na perspectiva da Federação Russa que a  motivou a proceder uma operação militar de alta intensidade e risco geopolítico subjacente, além do porquê o Kremlin e a sociedade russa encaram esta guerra não como algo um impasse específico com a Ucrânia ou meramente restrito a questões territoriais, mas há uma consideração de caráter existencial para a Federação Russa que trabalha o conflito em uma realidade de guerra por procuração com o Ocidente coletivo.

Podemos sintetizar os objetivos estratégicos primordiais da Rússia neste conflito e o problema de aplicação por qualquer acordo correlacionado com base no regime de Kiev, países europeus patrocinadores do conflito e a instabilidade do governo Trump:

  • Neutralidade permanente da Ucrânia perante qualquer bloco militar, principalmente a OTAN e proibição de bases estrangeiras em território ucraniano. Problema de aplicação : qual mecanismo jurídico que irá determinar isso para o futuro, pois mero acordo interpartes não resolverá e a Rada ucraniana nunca irá aprovar qualquer modificação na constituição ucraniana nesse sentido;

Redução permanente da capacidade de combate das Forças Armadas da Ucrânia (a intitulada “desmilitarização”).  Problema de aplicação: qual mecanismo vinculante para perenizar isso.

  • Controle integral do Donbass. Problema de aplicação:*ainda faltam cidades – fortalezas com alto valor simbólico, político e estratégico, como Kramakorsk, Slavyansk, Konstantinovka, Pokrovsky, Seversky, Serebryanka, Liman, Yampol a serem capturadas pelas forças russas, embora a dinâmica no terreno seja tática e operacionalmente favorável no segundo semestre de 2025. Ainda restam pelo menos 29% da região de Donetsk e 28% da região de Zaporozhye a serem controladas pela Rússia.

  •  Controle de cidades estrategicamente importantes da oblast de Kharkhiv. Problema de aplicação: sem retomar Krasny Liman, Kupyansk e Izium, a Rússia perde a margem esquerda do Rio Oskol e uma essencial zona de amortecimento de proteção da oblast de Luhansk, além de serem cidades logisticamente importantes para seu esforço de segurança.

  • Restabelecimento do russo como idioma oficial. Problema de aplicação: politicamente inviável na estrutura e conjuntura políticas da Ucrânia atual, que introduziu em sua ordem jurídica legislações diversas proibindo o exercício desse direito fundamental.

  • Reconhecimento da Criméia como área da Rússia. Problema de aplicação: Totalmente inviável política e juridicamente na configuração da Ucrânia atual, que com a União Europeia vai recusar tais demandas.

Novamente sobre os objetivos estratégicos declarados e até essenciais da Rússia, trazemos ainda os seguintes detalhes, com abordagem surpreendentemente crítica para o Kremlin que não tem como fechar qualquer acordo sem realmente “resolver as causas profundas do conflito” tal como Putin tanto alardeou:

Reconhecimento do DPR e LPR pela Ucrânia através de imposição pelos EUA – o objetivo russo militarmente falando foi bastante ultrapassado e a região de Donetsk como um todo pode ser capturada até dezembro deste ano, resolvendo um dos pontos essenciais para a Federação Russa ao deflagrar a invasão de 24 de fevereiro de 2022.  Com isso, acabarão de fato fazendo parte da Rússia, mas sem o reconhecimento da Ucrânia e de seus patrocinadores europeus que estão na estratégia da guerra até o último ucraniano. A situação prática aqui é mais significativa do que a diplomática.

O reconhecimento da Crimeia pela Ucrânia como parte da Federação Russa não foi cumprido e não será até a efetiva capitulação política do regime de Kiev na configuração atual – um ventríloquo de interesses do ocidente coletivo; o regime de Kiev recusa-se a reconhecer a Crimeia como parte da Federação Russa como declarou várias vezes e nenhum acordo com Trump vai se sobrepor a esse impasse interno que pode levar à dissolução do sistema político e governamental da Ucrânia. Sem atingir uma série de outros objetivos militares e políticos, este objetivo é inatingível para a Federação Russa.

A declarada “desnazificação” não foi concluída como objetivo da Federação Russa. O regime de Kiev sustentado por facções extremistas e a própria sociedade ucraniana ainda tem parcela significativa de neonazistas e extremistas ainda estruturados em organizações diversas. Azov por exemplo ainda existe e tenta cada vez mais ser como os seus antecessores históricos em termos de terror contra a Rússia e a sua própria população. Enquanto existirem essas estruturas institucionalizadas extremistas como Pravy Sector, Kraken, Svoboda, Azov, mesmo sem capacidade de combate como outrora, o objetivo de desnazificação da Ucrânia não poderá ser alcançado. Sim, um grande número de extremistas secundários de nível inferior e médio e até alto escalão foram destruídos e são destruídos todos os dias, mas quase todos os líderes principais ainda estão vivos.

Desmilitarização – se considerarmos a própria Ucrânia como máquina militar extensa, poderosa e altamente equipada antes e durante o conflito, então tal objetivo foi parcialmente concluído, pois uma parte significativa da indústria militar e dos recursos militares da Ucrânia foram destruídos, incluindo centenas de milhares de soldados ucranianos mortos. Mas como os Estados Unidos e a OTAN continuam a bombear armas e mercenários para a Ucrânia, o objetivo de desmilitarizar a Ucrânia ainda não foi plenamente alcançado. Do ponto de vista militar, o território da Ucrânia, que se encontra em processo de desenvolvimento militar pela OTAN, representa ainda uma ameaça militar sistêmica para a Rússia, como se pode verificar pelos ataques massivos diários de drones, operações de sabotagens em território russo e incursões continuadas em áreas fronteiriças de Belgorod e Kursk, mesmo após a derrota estratégica ucraniana com a incursão militar de 06 de agosto de 2024 em Kursk.

Neutralização política – este objetivo russo não foi alcançado. O regime de Kiev é uma substância profundamente hostil à Rússia ao serviço dos inimigos da Rússia no Ocidente. Portanto, o objetivo de neutralizar a Ucrânia é inseparável da concretização do objetivo da sua desnazificação e desmilitarização plena. Este é novamente um objetivo interdependente dos demais que não foram plenamente atingidos.

Podemos inserir metas que não foram traçadas inicialmente, mas foram alcançadas na intitulada operação militar especial na perspectiva estratégica da Federação Russa para uma compreensão das capacidades de barganha estratégica em uma negociação efetiva e resolutiva do conflito:

  1. A maior parte da região de Zaporozhye tornou-se parte da Rússia. Inicialmente, essa tarefa não existia (ver Acordos de Istambul). A Federação Russa está pronta para conduzir qualquer negociação somente se a inclusão de Zaporozhye na Federação Russa for levada em consideração. Alcançar esse objetivo deu origem a um novo objetivo – estabelecer o controle sobre a cidade de Zaporozhye e a parte norte da região.
  2. A maior parte da região de Kherson tornou-se parte da Rússia. Inicialmente, tal tarefa não existia (ver Acordos de Istambul). A Federação Russa está pronta para conduzir quaisquer negociações apenas se a inclusão da região de Kherson na Federação Russa for levada em conta. Atingir este objetivo deu origem a um novo objetivo – o retorno do controle sobre Kherson e a margem direita da região de Kherson.
  3. Alguma parte da região de Kharkov está sob o controle da Federação Russa. Não foram estabelecidas metas oficiais para a inclusão da região de Kharkov ou de suas partes na Rússia. No processo, o controle sobre parte do território da região de Kharkov foi perdido após a ofensiva ucraniana de agosto -novembro de 2022 a partir de Balakleya.

Se falarmos sobre a situação como um todo, podemos inferir que na avaliação do Kremlin, a Federação Russa está travando uma guerra por procuração com os Estados Unidos e a OTAN no território da Ucrânia. Não se pode desconsiderar esse detalhe. Sem os Estados Unidos e a NATO, a Ucrânia não tem as capacidades para travar uma guerra com a Federação Russa. A natureza desta guerra e a estratégia escolhida de desgaste prolongado levarão a uma maior redução da população da Ucrânia e à destruição da sua base económica e infraestrutural pelo longo prazo.

Por isso, ainda que com pausas ou tréguas, em nossa avaliação esta guerra continuará por muito tempo, porque a profundidade das contradições entre os Estados Unidos e a Federação Russa vai além da questão ucraniana e das políticas declaratórias do Trump apenas – estamos a falar do futuro da ordem mundial. Estas contradições não são apenas político-militares ou econômicas, mas também de natureza existencial no âmbito da geopolítica mundial.

Para a narrativa e filosofia que a Rússia tanto trabalhou, a sua “operação militar especial” não é um capricho, mas uma necessidade vital para sua sociedade, instituições e elites políticas. Só a concretização dos seus objetivos na Ucrânia permitirá à Federação Russa ocupar o seu lugar de direito na ordem mundial, que ainda está em formação. Os inimigos da Federação Russa, pelo contrário, perseguem o objetivo de salvar a velha ordem mundial e farão tudo para impedir que a Rússia alcance os seus objetivos. Portanto, para o Estado e para a sociedade esta é uma questão do presente e do futuro.

A probabilidade de um conflito direto entre a Federação Russa e a OTAN aumentará, juntamente com o risco (ainda que mínimo) de uma guerra nuclear. Se o mundo conseguir ultrapassar estes cenários terminais, décadas de novas disputas geopolíticas com diferentes níveis de escaladas e de guerras locais no território de terceiros países aguardam a humanidade.■


[1] Delegado de Polícia, Mestre em Segurança Pública, pesquisador e analista de Geopolítica e Conflitos Armados.


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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

“Apesar das enormes expectativas no mundo que envolvem os resultados da reunião entre o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e o Presidente da Federação Russa Vladimir Putin (…)”

Alguém REALMENTE tinha alguma expectativa de que sairia algum acordo minimamente sólido nessa reunião?

Não.

Rússia e EUA + UE ( Ucrânia é detalhe ) chegaram muito longe e “investiram” demais nessa guerra pra que ququer coisa que não seja uma vitória total seja aceitável.
Pra Rússia, não conseguir o que ela deseja nessa guerra significa que, em segundos, centenas de grupos separatistas em suas fronteiras deem as caras, com risco real de guerra civil, além de sair com sua imagem arranhada pra sempre, além de seus vizinhos na Ásia Central caírem no colo dos EUA.
Pros EUA, provariam que, quem tem nukes, ou um “padrinho” que tem nukes, pode fazer o que quiser, que os EUA apenas farão sanções comerciais, coisa que ficou provado que não impede ninguém de fazer guerra.
Pra UE, seria um mortal atestado de incompetência e fraqueza, por não conseguirem resolver um problema “do seu lado” contra uma “Russia falida”, imagine bater de frente contra a China, do outro lado do mundo…

Todos os “jogadores” foram muito longe pra desistirem agora, mesmo que queiram.

Prevejo mais anos de guerra, infelizmente.

Cassini
Cassini
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

De todos os envolvidos, a Rússia é que tem mais a perder. Não por acaso, Putin afirmou que essa guerra é existencial para a Rússia.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Cassini
1 mês atrás

Mesmo se EUA e UE perdessem, eles continuariam sendo EUA e UE, embora mais pobres e desmoralizados.
Já a Rússia, enfrentaria uma Chechência em cada oblast e veria seus vizinhoa da Ásia Central caindo no colo da OTAN, ou uma aliança Ocidental equivalente.
Uma guerra civil num país com nukes, não é apenas a Rússia que perderia, o mundo todo perderia.

Leandro Mendes
Leandro Mendes
Responder para  Cassini
1 mês atrás

Para a Rússia não necessariamente é uma guerra existencial (Japão se desenvolveu muito bem mesmo derrotado e ocupado), mas para o Putin com certeza é.

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Cassini
1 mês atrás

Na boa, são patéticos, como é que podem ficar quase 4 ANOS para não conseguir nem chegar perto de seus objetivos principais. São de uma incompetencia absoluta

Atirador
Atirador
Responder para  Bigliazzi
1 mês atrás

Estão enfrentando o segundo maior exercito europeu com ajuda da otan inteira

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

O acordo saiu, sim. Trump e Putin acordaram que ocorrerá o fatiamento da Ucrânia, com a divisão entre eles das terras raras e outras riquezas naturais ucranianas. A Europa se opõe veementemente, em razão de ter ficado de fora da partilha. A Ucrânia também não concorda, por motivos óbvios.
Enfim, ainda resta definir como legitimar esse acordo perante a “comunidade internacional”.

Nilo
Nilo
Responder para  Comte. Nogueira
1 mês atrás

Correto Comandante, o acordo, existe entre Trump e Putin, e vai sendo moldado pelos dois líderes, o que chamei de projeto # enroleixan #, Trump aos poucos vai quebrado a resistência europeia buscando enterrar o retorno a era Biden/Obama, é sem retorno, não não quer dividir o bolo com os malandros Europeus, o Reino Unido já está subserviente a aos interresses trumpista, a resiliência encontrasse com os alemães potência econômica europeia, mas está reunião Europa EUA coloca mais uma pedra na pretensão europeia de apoio a Zelensky, a liderança deste a partir de agora balança com os extremistas Azovistas.
Trump vai ganhar o Nobel da Paz, e para isso terá o apoio da Rússia e países dos BRICS l, pronto falei, certo Esteves rsrsrs

bruno
bruno
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Trump é só propaganda enganosa.

Colombelli
Colombelli
1 mês atrás

Texto com laivos de tendenciosidade. Nao vale comentar o conteudo.
Se a Ucrãnia é ” ventrícoloco” do ocidente, a Russia é uma ditadura invasora que assassina jornalistas e opositores, e cujo caudilho não se importa de ter 350.000 cruzes sustentando seu regime.

Esteves
Esteves
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Questão de interpretação.

Os EUA são uma democracia que afronta tribunais, demite responsáveis pela divulgação de estatísticas, manda invadir cidades, consome 50% das drogas produzidas no mundo e quer substituir o pão com mortadela no Brasil por marshmallow.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Não é uma questão de interpretação. A adoção inequívoca de termos pejorativos empregados por um lado do conflito é sintomático de viés ideológico e, consequentemente, tendenciosidade.

Nilo
Nilo
Responder para  Jacinto Fernandes
1 mês atrás

O verniz de democracia americana caiu, sobra aos lacaios latinos o apego ao discurso viralatista.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Nilo
1 mês atrás

O viralatismo e o antiamericanismo são os dois lados da mesma moeda: a incapacidade crônica de ter pensamento próprio, o que obriga um e outro a aceitar idéias preconcebidas.

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Nilo
1 mês atrás

Explique mais sobre isso…

Elint
Elint
Responder para  Esteves
1 mês atrás

E meteu duas bombas atômicas na cabeça de uma população inteira de civis…

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Elint
1 mês atrás

Democracia relativa.
E apoia o campo de concentração de Gaza.

Hamom
Hamom
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Em matéria de assassinar jornalistas…↓

”Em toda a Segunda Guerra Mundial, o maior conflito da história, foram assassinados 69 jornalistas. Em Gaza, Israel já matou 186 repórteres”.

O objetivo central é impedir a divulgação de informações e imagens que mostrem a destruição e as violações de direitos humanos.

KKce
KKce
Responder para  Hamom
1 mês atrás

Verdade só o “repórter” Mr FAFO já foi morto 150 vezes.

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Concordo, esses russos são patéticos e incompetentes. Quero ver quando a China pleitear os históricos territórios hoje em mãos dos russos… quero ver o pau torar… vai ser bem legal.

Rustam
Rustam
Responder para  Bigliazzi
1 mês atrás

Did you see this from your Brazilian couch?) Tell me, when was the last time some country in the world fought against a million-strong army, which is equipped by all of NATO and the USA, and where the front is stretched for 1000 kilometers and 29,000 sanctions are imposed, a long time ago? Can you imagine, there is such an army that wins! No Western technology and weapons can do anything about it! Under the Russian Emperor Peter I, we fought with the Swedes for 20 years, and won, taking everything we needed! My advice to you, before you say something, first think! If you are capable of thinking…

Abymael2
Abymael2
Responder para  Rustam
1 mês atrás

Caro Rustam, procure no Google (ou no Yandex) a seguinte frase: “Brazilians praying for tires” (prefiro em latim: brasiliani pro pneumaticis precantur).
Aí você entenderá a opinião de muitos por aqui.

Atirador
Atirador
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Uma ditadura invasora com 6.500 nukes

Heinz
Heinz
1 mês atrás

Resumindo: A Rússia quer a capitulação total da Ucrânia.
Eai, daqui há uns anos eles inventam outro pretexto “russos étnicos estão sendo perseguidos em Sumy, Kharkiv e etc” rasgarão o acordo como já fizeram antes e voltarão para terminar o serviço até as fronteiras com a Polônia.

Mimetaster
Mimetaster
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Qual acordo foi rasgado?

Deadeye
Deadeye
Responder para  Mimetaster
1 mês atrás

Budapeste de 1994 e de Minsk em 2014.

Deadeye
Deadeye
Responder para  Deadeye
1 mês atrás

O seu comentário, só mostra que argumento você não tem. No acordo está claro, de que a Rússia não iria invadir o país..

Última edição 1 mês atrás por Deadeye
Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Deadeye
1 mês atrás

Não atira na cara para não estragar o enterro.

Esteves
Esteves
Responder para  Heinz
1 mês atrás

A Polônia é uma pedra no tamanco.

Antes de 1795 a Polônia controlava áreas que hoje são Belarus ocidental, Ucrânia ocidental e Smolensk.

De 1921 a 1939 essas mesmas regiões voltaram para a Polônia, após o Tratado de Riga.

Depois de 1945 ficaram definitivamente com a URSS (após 1991 com Belarus e Ucrânia).

A Alemanha quer de volta: Silésia, Pomerânia e a ex Prússia Oriental atual Lituânia.

A Europa ainda tem fronteiras não pacificadas.

ATS
ATS
Responder para  Esteves
1 mês atrás

“…O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.”

Macgarem
Macgarem
Responder para  ATS
1 mês atrás

hahahaha

Edimur
Edimur
Responder para  Heinz
1 mês atrás

E o acordo que a Ucrânia não entraria para Otam ? Ou não convem falar disso ?

KKce
KKce
Responder para  Edimur
1 mês atrás

Quando esse acordo foi firmado?

Bigliazzi
Bigliazzi
Responder para  Edimur
1 mês atrás

Otan…

Talisson
Talisson
Responder para  Heinz
1 mês atrás

“ai, daqui há uns anos eles inventam outro pretexto”

Por aqui ja estão comprando o pretexto da “desnazificação” do Mexico, Venezuela, AL….

Juca
Juca
1 mês atrás

No mundo de hoje há 5 grandes problemas:

1- Guerra Rússia/Ucrânia
2 – Conflito Israel/Irã
3 – Terrorismo econômico praticado pelos EUA
4 – Conflito Índia/Paquistão
5 – Conflito China/Taiwan

1 e 5 – Fáceis de se resolver, Rússia anexa a Ucrânia e a China anexa Taiwan, fácil de se resolver porque esses dois não se sustentem sem ajuda externa.

2 – Uma mudança total de regime no Irã ou o Irã passa a ter a sua bomba.

3 – O dólar precisa deixar de ser a moeda internacional, uma nova moeda gerenciada pelas maiores economias do mundo precisa ser estabelecida, lastreada em ouro.

4 – Não há solução a não ser aceitação do status quo, ambos são potências nucleares e não vale a pena exterminar um ao outro por causa da herança maldita deixada a Índia pelo Império britânico. Tem sido e continuará sendo uma grande derrota para a Índia, mas a Índia tem o tempo ao seu favor já que possui uma grande população, porém a população do Paquistão não para de crescer e boa parte é jovem.

Torcer para o Paquistão quebrar economicamente parece fazer sentido(tipo a turma do quanto pior melhor aqui do Brasil), mas ter um Paquistão ”all in” solto por aí com 165 ogivas nucleares será um risco não somente para a Índia, mas para o mundo.

Última edição 1 mês atrás por Juca
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Juca
1 mês atrás

Duas coisas que não saem na mídia Ocidental:

Paquistão: parte do país o Governo simplesmente não entra, sendo dominados por grupos extremistas, terroristas e narcotráfico, além desses grupos estarem infiltrados no próprio Governo.
Lembram do Bin-Laden escondido a poucos metros da principal academia militar paquistanesa por anos?

Índia: depois de milênios sendo excluídos, os Dalet’s e outras castas marginalizadas da sociedade indiana estão caindo no colo do islamismo, entrando em conflito com as castas dominantes. Quase todo dia tem protestos violentos por lá.
Assim como o Paquistão, eles tem grandes áreas aonde o Governo não entra.

A única diferença entre eles é que a economia indiana cresce anualmente, enquanto a economia paquistanesa e seu governo vive de crise em crise, sendo “sustentado” pela China.

Guilherme Leite
Guilherme Leite
Responder para  Juca
1 mês atrás

Você pegou as questões mais dificeis e disse que era simples…O EUA e a UE entregam o mundo de mão beijada, sem resistencia aos ditos donos da nova ordem mundial. Como se eles tivessem conquistado tudo de mão beijada também, pessoal pacífico, sem histórico de guerras kkkkkkk.

Ai resolve o problema Israel/Irã deixando o Irã aniquilar Israel com bombas nucleares e pronto, chegamos ao maior problema(na sua mente) que é Paquistão e Índia(o único que está sob algum senso).

Você tem 10 anos ? Não conhece nada sobre história ou geopolítica ?

Santa ignorancia!

Joao
Joao
Responder para  Guilherme Leite
1 mês atrás

É a forma como os bordôs acham q resolvem o mundo…
Diante de problemas sérios, ficam em banzo, como nosso GF está agora.

Joao
Joao
Responder para  Juca
1 mês atrás

Juquinha….

3 – lastreado em ouro??? Pra começarmos as guerras que moveram o mundo por milênios?????
O dólar “tem vida própria”. Quando os EUA alteraram seu valor?
Não fizeram contra a URSS ou Vietnã ou qq outro.
Atuam em taxas, o o qq outro faz.
Potências tem investido trilhões em títulos americanos. Vão querer q desvalorize???

Os EUA tomaram uma postura de proteger sua economia, depois de anos e anos de seus adversários econômicos manipularem suas economias, como a China principalmente.

Infelizmente, estamos nesse barco, por preferirmos nos aliar ao q tem de pior no mundo.
Se brada soberania, mas as calças estavam no chão, pra Bolívia, Venezuela, Cuba… pura retórica.

Quem não se dá ao respeito, não o tem.

KKce
KKce
Responder para  Juca
1 mês atrás

O mundo mágico de Juca

Deadeye
Deadeye
1 mês atrás

Outro acordo que o “Deal Maker” não sabe negociar.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Deadeye
1 mês atrás

Como não. Está negociando o licenciamento de hotéis na Rússia e Ucrânia.

Vitor
Vitor
1 mês atrás

Dr. Rodolfo análise ímpar !

João Carlos
João Carlos
1 mês atrás

Se esta analise fosse escrita por Medevedev ficaria igual. Vejamos se um pais tem um historial de abusos e violencia sofrida por um vizinho muito maior é normal que os seus habitantes criem uma desconfiança (nacionalismo) em relação ao vizinho.
Se a Ucrania fosse desarmada deixava de ser um pais independente mas um satelite da Russia. Se a guerra continuar não é só a Ucrania que fica sem população para lutar a Russia é muito maior mas os homens não são infinitos e o dia em que o Putin ordene a mobilização obrigatória é o fim dele. Se a guerra acabar com a entrega de territorios Ucranianos ocupados não vai durar muito tempo para a Russia fazer um muro como em Berlim (para impedir os Ucranianos fugirem para o outro lado, é claro) porque a Ucrania fará acordos com comerciais com a UE, e a Russia terá grandes dificuldades em que alguem confie neles novamente.
Se alguem pense que o Putin foi obrigado começar a guerra porque os paises ocidentais é que o forçaram é de doidos porque se olharem para a historia recente vem a chanceler Angela a fazer acordos comerciais com Putin (gás, Petroleo, gasodutos,etc)
tentativas de melhorar as relações com a Russia e o que fez Putin? Arrasou a Chechenia, conquistou uma parte da Georgia, Crimeia não respeita os acordos assinados por ele.
E a culpa é da Nato?

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

No caso da Chechênia e somente nele, Putin tomou a decisão correta de impedir a independência da região, já que fazia parte do território russo, o que em caso de realmente algo do tipo ocorresse, abririam-se janelas para outras regiões fazerem o mesmo.
Aqui no Brasil, essa situação não foge muito de ocorrer, vista o sentimento de independência que os gauchos tem pelo RS.

Esteves
Esteves
Responder para  Vinicius Momesso
1 mês atrás

Catarinenses também. E os de Santa Maria.

José 001
José 001
Responder para  Vinicius Momesso
1 mês atrás

Bom é que quando chove todos são brasileiros.

Ninguém grita O Sul É o Meu País quando começam os deslizamentos de terra e rios sobem.

Principamente na hora de pedir dinheiro para reconstruir o que as águas levaram.

Josè
Josè
Responder para  José 001
1 mês atrás

Apesar de não ser gaúcho não tem como não “retrucar” sua fala, de forma bem resumida, garanto que se os gaúchos (assim como outros estados) não tivessem que ficar enviando recursos dos altíssimos impostos para regiões do país que só sugam e nada produzem além de políticos corruptos não precisariam pedir nada a ninguém.

José 001
José 001
Responder para  Josè
1 mês atrás

O movimento O Sul É o Meu País não é uma idiotice exclusiva de gaúcho, Santa Catarina e Paraná fazem parte.

Nasci em Minas Gerais e, aqui também pagamos imposto até pra sustentar político preguiçoso, mas nem por isso falamos em separar.

Separatista no fundo é só isso, covarde que quer abandonar o barco quando a água sobe.

Temos que separar pessoas que não prestam do nosso país, não separar nosso território.

Se não gosta de como é o Brasil mude para o Paraguai, Venezuela, Cuba, Bolívia, Colômbia.

Vai ser bem recebido.

Brasília até Lisboa, já chegamos!

Josè
Josè
Responder para  José 001
1 mês atrás

O dia que você conseguir entender como é a divisão/representatividade política, o dia que que você conseguir entender que duas regiões do país que aliás são as mais pobres (pobres por políticas públicas que os mantém nesta situação) tem direito a maioria dos senadores, o dia que você conseguir entender que um estado com menos de 800 mil habitantes e que representa 0,0001% do PIB mas que tem o mesmo peso político (3 senadores) que SP ou que a sua MG apesar de seus PIB e população enormes, o dia que você conseguir entender que em duas regiões com 16 estados há mais pessoas recebendo benefícios em 13 estados do que pessoas trabalhando formalmente, o dia que você conseguir entender o “tal do coeficiente eleitoral”, enfim o dia que você conseguir entender essas e outras aberrações criadas por políticos para beneficiar suas regiões e se perpetuarem no poder, quem sabe nesse dia você não vá para …

José 001
José 001
Responder para  Josè
1 mês atrás

Confundir Senado com Câmara e achar que isso justifica separatismo é fazer muito barulho com pouco raciocínio.

O movimento “O Sul É o Meu País” no fundo é covardia institucionalizada, querem pular fora quando a água sobe.

Como eu já disse nasci em Minas Gerais, gero empregos e pago impostos para sustentar políticos, civis e militares de todo o Brasil, mas nem por isso penso em separar território.

Já estudei bastante ciência política, fui obrigado, conheço coeficiente eleitoral, representação e desigualdades regionais.

A diferença é que lido com problemas concretos, não com teoria e ressentimento.

Se o problema é política então separe as ideias, não território.

Quem quiser mesmo se separar, que troque de país.

Paraguai, Venezuela, Bolívia ou Cuba são bem receptivos e estão pertos.

Eu vou continuar separando incompetentes, não o Brasil.

Brasília a Lisboa, já chegamos!

Josè
Josè
Responder para  José 001
1 mês atrás

Sequer conseguiu entender “do povo, pelo povo para o povo”, talvez político seja um ser criado em laboratório, quem sabe de outro planeta, cada “empresário pagador” de impostos que aparece, o destino é logo ali …

Nativo
Nativo
Responder para  Josè
1 mês atrás

“regiões do país que só sugam e nada produzem ” muita ignorância e estupidez escrita.
A participação no PIB do Nordeste e do Sul são quase iguais e olha que por lá, não ganharam terras e nem tiveram a liberdade de viver, que os colonos do Sul tiveram (Nordeste berço da escravidão, coronelismo, concentra de terras).

E quanto aos políticos corruptos,ficou pior ainda, ao tentar dizer que só pelo Nordeste se vota em corruptos, menos besteira e preconceituos , muito menos.

Josè
Josè
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Quantos estados possuem cada região mesmo?, e quanto a sugar falo da região a qual pertenço, agora se você mesmo afirma que o nordeste tem o mesmo PIB do sul explique pq há tanta miséria por lá? Pq regiões com tantas riquezas e com tanto potencial não conseguem sequer ter saneamento básico (95% do norte não tem)?, pq regiões com tanto potencial e com tanta riqueza tem tantas pessoas em programas sociais?, , pq regiões com tanto potencial e com tanta riqueza “obriga” seu povo a migrar para outras regiões por falta de oportunidades?, não ganharam terras sério mesmo?, são tantos pq”s não é , cada um acredita no que lhe convêm, não estou aqui para mudar a opinião de ninguém mas os fatos estão aí.

Nativo
Nativo
Responder para  Josè
1 mês atrás

Estuda um pouco sobre a concentração de terras e o seu impacto no desenvolvimento econômico do nordeste,assim como o acesso a terras sobre a economia do Sul.

Domanski
Domanski
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Afirmar que são “quase iguais” é ignorar os números. 13% contra 17% com quase o dobro da população, 54 milhões do Nordeste contra 30 milhões no Sul, fora demais dados como qualidade de vida, segurança, índice de emprego e impostos que retornam para serem investidos nos estados. SC recebe de volta do GF muito menos do que arrecada, enquanto na maioria dos estados do Nordeste, ocorre o contrário.

Última edição 1 mês atrás por Domanski
Nativo
Nativo
Responder para  Domanski
1 mês atrás

Domanski apontei este número, pois o outro forista afirmou que o Nordeste não produz nada.
Mas seu que óbvio que uma população de quase 60 milhões de pessoas, vais exigir uma economia muito maior do que uma de 30 milhões.
assim como o Brasil com um pib igual ao do Canadá,porém com uma população 5 vezes maior,tem uma realidade muito diferente daqueles.

Josè
Josè
Responder para  Domanski
1 mês atrás

Sem esquecer que são 9 estados na região nordeste contra 3 da sul, a região nordeste possui mais de 1.500 milhões de km² de território, a região sul tem 575 mil km², ou seja, tanto em números de estados como em área a proporção é 3 (e quase 3) por 1, o “estudioso” acima não gosta dos fatos reais, deve ser aluno do tal pacman.

Última edição 1 mês atrás por Josè
Nativo
Nativo
Responder para  Josè
1 mês atrás

José meu caro sem estudos, pois nunca leu nada sobre a formação colonial do nordeste e seu sistema de exploração, contra o sistema de povoamento do sul.

Assim como também parece que jamais estudou sobre as características da região, seu regime de chuva, aridez do solo, em fim precisa voltar pra escola urgentemente.

Josè
Josè
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Passa o contato (urgentemente) do pacman que os “números” dele são bons, menino estudado kkkk,

Deadeye
Deadeye
Responder para  Vinicius Momesso
1 mês atrás

Só um bando de gato pingado, tem essa vontade.

Talisson
Talisson
Responder para  Vinicius Momesso
1 mês atrás

Sou gaucho e tenho a impressão que os separatistas nunca leram um livro na vida. E trocariam fácil o RS pela Disney.
Não sabem como se deram as revoltas de 1835, 1894, 1923, 1930, Muker, restauração, legalidade etc
Quando são entrevistados no acampamento farroupilha a vergonha alheia é imensa.
Aliás, daqui uns dias os gauchos de apartamento aparecem kkkk
Vou nem citar que atualmente temos os piores politicos do país, seja esquerda ou direita.

Talisson
Talisson
Responder para  Talisson
1 mês atrás

Aos separatistas eu pergunto, os cidadãos de Bento Gonçalves-RS iam gostar de sustentar uma miserável e atrasada Cachoeira do Sul? Ou vão querer separar a serra também?

Esteves
Esteves
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Acordos explodidos pelos norte-americanos, vide o Nord Stream destruído em 2022, impedindo que a Alemanha recebesse gás da Rússia.

José 001
José 001
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

O General Agostinho Costa não concorda com você tuga.

João Carlos
João Carlos
Responder para  José 001
1 mês atrás

Normalmente as maiores bestas (burras) são generais.

Nilo
Nilo
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Só tolice

Esteves
Esteves
1 mês atrás

Putin elogiou os belos cabelos de Trump, reafirmou que eleições são manipuladas, que o Judiciário não deve existir e que todo o mal do mundo é obra de Biden.

Sucesso total. Trump comemorou o lindo encontro.

O que é esse “lugar de direito” que a Russia persegue?

A Rússia entende que seu “lugar de direito” é o de uma potência global, com assento decisivo em qualquer mesa onde se discuta segurança internacional, estabilidade estratégica e normas globais. Esse status se apoia em três pilares:

• Arsenal nuclear (paridade estratégica com os EUA)
• Recursos energéticos e minerais (Donbass) –
grande reserva de carvão e indústria pesada (metalurgia, siderurgia, mineração)
• Tradição histórica de império e influência sobre vastas regiões asiáticas e na Europa, no Ártico e no espaço sideral, incluindo mineração na Lua

Moscou rejeita a ideia de um mundo unipolar (EUA) ou mesmo bipolar (EUA–China). O “lugar de direito” seria o de um polo autônomo em uma ordem multipolar, junto a EUA, China, Índia e União Europeia, com voz própria e sem subordinação a nenhuma dessas potências.

A Rússia se coloca como defensora da soberania nacional contra interferências externas e como promotora de alternativas às instituições dominadas pelo Ocidente (BRICS, Organização de Cooperação de Xangai).

A Rússia vê a si mesma como o centro de gravidade natural da Eurásia, com direito legítimo de influenciar politicamente, militarmente e economicamente os países vizinhos.

• O “lugar de direito” inclui manter a Ucrânia, Belarus, Cáucaso e Ásia Central fora de estruturas militares ocidentais (OTAN), preservando uma zona de segurança estratégica.

Além do aspecto geopolítico, o discurso
russo reforça que a Rússia não é apenas um Estado, mas uma civilização única com valores próprios, diferentes do Ocidente “liberal” e do Oriente asiático.

O “lugar de direito” é o de uma potência civilizacional, que não apenas defende seus interesses, mas também oferece um modelo alternativo de organização social, política e cultural.

Os adversários da Rússia, Estados Unidos, União Europeia e seus aliados como o Japão — interpretam a guerra como um teste de sobrevivência da ordem ocidental. Ao defender a soberania ucraniana e impor sanções à Rússia, buscam não apenas limitar o poder de Moscou, mas preservar a lógica unipolar ou, ao menos, impedir a consolidação de uma ordem multipolar onde a Rússia teria peso decisivo.

Três episódios históricos citados pela Rússia e que não podem ser desconsiderados:

• Napoleão → conter a influência russa na Europa
• Hitler → destruir o poder russo e substituir sua presença no continente
• Japão (com apoio ocidental) → bloquear a expansão russa na Ásia.

Para Moscou, a história abre espaço e se encaixa na longa série de tentativas de impedir a Rússia de exercer papel central no equilíbrio mundial.

Atenciosamente,

Esteves, o Apreciador

João Carlos
João Carlos
Responder para  Esteves
1 mês atrás

Amigo Esteves vamos por partes:
Quem explodiu o gasoduto (possivelmente os Ucranianos) já a invasão da Ucrania tinha acontecido, já as relações com a Europa estavam estragadas.
Napoleão nunca quis impedir a Russia de nada ele simplesmente queria ser o dono da Europa e a Russia era o alvo disponivel mais facil, (não conhecia o Inverno Russo).
Hitler achava que os Russos eram uma raça inferior que não mereciam as riquezas que o territorio deles tinha e Hitler precisava para a sua maquina de guerra (petroleo do Caucaso), nunca o Hitler achou que a Russia seria uma grande potencia algum dia.
O Japão queria expandir o territorio porque está preso numa ilha e dependente das materias primas do exterior e como Napoleão, achou que o territorio Russo logo ali ao lado e sem grandes cidades ou exercitos por perto seria o alvo ideal para a sua expanção.
A tradição historica de mandar nos vizinhos é optima para quem manda quer me parecer que os vizinhos não achem muita piada a isso. Por isso se surgir uma oportunidade de se protegerem entrando para a Nato não hesitam.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Então por que o Japão teve tanta facilidade para subjulgar a China, mas teve muitas dificuldades contra a Rússia?

João Carlos
João Carlos
Responder para  Vinicius Momesso
1 mês atrás

Mas quais dificuldades?
O Japão conseguiu a Manchuria e a Coreia que era o que pretendia. Afundou a esquadra Russa e um ano depois fez um tratado de paz com as suas condições.

Domanski
Domanski
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Não se esqueça dos combates entre a URSS e o Japão na região da Mongólia, com seu ponto alto a Batalha de Khalkin Gol, de onde os japoneses foram severamente derrotados, inclusive sendo este um dos motivos que levaram o Japão a atacar os EUA e não a URSS no início da SGM

João Carlos
João Carlos
Responder para  Domanski
1 mês atrás

O motivo porque foram atacar os EUA e as colonias europeias foi somente porque queriam a Borracha e mais alguns produtos produzidos por essas regiões e não queriam ter grandes potencias a ameaçar as linhas de abastecimento do Imperio. Se tivesse corrido bem iriam atras da União Sovietica pelo Oriente. Assim tiverem que fazer um acordo de paz com o Estaline (que quebrou logo que lhe deu jeito) o que permitiu ao Estaline tirar as divisões que tinha no Oriente para lutar com os Alemães no Ocidente, o resto é historia.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Quem explodiu o gasoduto foi a NATO, é praticamente pacífico isso hoje. Essa historinha de sabotadores ucranianos foi ela mesma quem plantou na mídia atlanticista. Não vem com essa conversinha fiada aqui não cara.

João Carlos
João Carlos
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
1 mês atrás

A unica que não foi a Nato. Pode ter sido os Americanos, os Russos, os Ucranianos, os Ingleses, os Chineses ate os Brasileiros mas a Nato não pela simples razão que para tomar uma decisão dessas teria que haver reuniões de alto nivel entre todos os paises porque seria um ato de guerra e nem todos estariam de acordo de certeza.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

A OTAN e os EUA são a mesma coisa.

Paulo
Paulo
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

Foi uma operação encoberta. Cia e MI6 organizaram, e um combinado de Seals americanos e ingleses executaram. Os principais líderes da UE/ OTAN foram informados off record. “Oficialmente”, nada sabiam.

João Carlos
João Carlos
Responder para  Paulo
1 mês atrás

Pode ser, só não acredito muito porque duvido que os Alemães aceitassem de bom grado a destruição do gasoduto, foram eles que o pagaram. Acho que os Alemães preferiam não comprar gás ao Putin mas quando ele caisse por uma janela podiam continuar a comprar o gás ao novo presidente russo. Servia de chantagem nós compramos o gás se acabarem com a guerra, qualquer coisa deste genero.

Nilo
Nilo
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

A escalada de violência de Zé Lascado, contra os Ucranianos de fala russa, a disposição de se colocar como um ariete para destruição da Rússia mostrou ser uma opção fracassada na proteção do grupo do Zé Lascado e os líderes moleques europeus. A oportunidade de entrar na NATO nunca existiu, desde Maidan não passou de uma miragem. Lisboa será invadida pelos russos rsrsrsrsr

João Carlos
João Carlos
Responder para  Nilo
1 mês atrás

experimente por mais tabaco na mistura fica menos forte.

comenteiro
comenteiro
Responder para  João Carlos
1 mês atrás

O Japão fez um tratado de não agressão que foi rompido por Stalin no fim da Guerra. O Japão buscou as riquezas nas colonias européias…

Destro
Destro
1 mês atrás

Como disse Putin
Está guerra entrou num ponto sem volta.
Ele quer sumir com a Ucrânia e ela sabe disso, os europeus também sabem.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
1 mês atrás

O fato de duas ex-repúblicas soviéticas (Armênia e Azerbaijão) terem entrado em guerra e depois assinarem um tratado de paz na Casa Branca sem a participação russa evidencia como a guerra da Ucrânia vaporizou o domínio russo no Cáucaso que existia desde o sec. XIX.

Na Europa Central e o Oriental o domínio russo acabou nos anos 2000 nas expansões da OTAN.

E na Asia Central (basicamente, 5 ex repúblicas soviéticas), os russos estão perdendo a dominância para a China, a ponto de não ter sido convidada a reunião de Cúpula dos Países da Asia Central com a China em 2023.

Um país com economia pequena e que se torna proporcionalmente cada vez menos em virtude do crescimento de outros países; uma população desequilibrada, envelhecida e declinante; capacidade militar que vai ficando tecnologicamente defasada em relação à da sua antiga cliente (China).

A guerra na Ucrânia é o maior erro estratégico russo desde a Guerra Russo-Japonesa.

Vitor
Vitor
Responder para  Jacinto Fernandes
1 mês atrás

Quanta bobagem se for esse o caso ” o medo não faz tempestade “

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Vitor
1 mês atrás

Já viu uma tempestade durar muito tempo?

Sergio Machado
Sergio Machado
1 mês atrás

Rodolfo Laterza foi no cerne, o conflito sempre foi Russo-EUA. E somente irá se resolver com negociações entre estes.
OTAN, Ucrânia, Europa… todos estes próceres yankees, sem EUA não há conflito, da mesma forma que nao há paz com o cerco americano à Rússia, que não reagiu antes por ausência de meios. Está claro agora que essa foi a posição de Putin na reunião no Alaska.
Em suma, pelo lado russo não haverá paz enquanto os EUA não recuar e ao que parece Trump captou a mensagem.
Sérias dúvidas que Trump convença os falcões.

naval762
naval762
1 mês atrás

Trump é o Chamberlain do nosso tempo.

Augusto Cesar
Augusto Cesar
Responder para  naval762
1 mês atrás

A comparação com Truman (Conferencia de Yalta) seria mais apropriada.

JS666
JS666
Responder para  naval762
1 mês atrás

Chamberlain não tinha simpatia pelo bigodinho, só não queria entrar em guerra, e em último caso ganhar tempo.

JS666
JS666
1 mês atrás

Discordo totalmente da Ucrânia ser “um ventríloquo de interesses do ocidente coletivo”. Um ventríloquo não tem interesses próprios (ou eles não são levados a sério).
Por exemplo, a pressão por não reconhecer a anexação da Crimeia é totalmente ucraniana, o resto do ocidente já dá isso como consolidado. E mesmo o ocidente não existe mais como bloco pós-Trump.

Joao
Joao
Responder para  JS666
1 mês atrás

Está beeeeeem longe de ser

Esteves
Esteves
1 mês atrás

Ótimo comentário do Nilo.

“A escalada de violência de Zé Lascado, contra os Ucranianos de fala russa, a disposição de se colocar como um ariete para destruição da Rússia mostrou ser uma opção fracassada na proteção do grupo do Zé Lascado e os líderes moleques europeus. A oportunidade de entrar na NATO nunca existiu, desde Maidan não passou de uma miragem. Lisboa será
invadida pelos russos rsrsrsrsr.”

Vamos levar a sério:

Para a Rússia, Portugal é visto como uma peça secundária dentro da Aliança Atlântica — não é alvo militar direto, mas é uma porta de entrada estratégica no Atlântico (Açores como base aérea da OTAN).

• Portugal não é prioridade para investimentos russos, mas aparece em rede com Espanha e UE como parte de uma “trama energética” que Moscou monitora (gás, portos, logística).
• Moscou observa Portugal como um parceiro influenciável dentro da UE, capaz de servir de ponte diplomática em tempos de crise.

Penso que os russos não aguentam uma bagaceira.

Até quando a Europa Alemã e sua correspondente no Atlântico Norte, Inglaterra, conspirarão contra a socialização da Eurasia? Até quando Moscou perder a paciência?

Permitimos os facistas, por covardia. Conforme dizem em Santa Maria, as corporações vem derrotando os sociais com todas as velhas armas: golpe de estado, corrupção, sanções, guerras, invasões, destruição de instituições, ameaças e traições.

Agora…os facistas afastaram os covardes e as pátrias.

O que…o que significa pátria?

Hamom
Hamom
1 mês atrás

Sem análises elaboradas, linguagem corporal…
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adriano Madureira
adriano Madureira
1 mês atrás

Off-Topic:

Bancos centrais em todo o mundo aceleram “fuga do dólar” e aumentam reservas em ouro, yuan e euro — relatório do OMFIF revela queda inédita na demanda pela moeda americana.
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Relatório do OMFIF mostra bancos centrais acelerando fuga do dólar e ampliando reservas em ouro, yuan e euro, com geopolítica como fator decisivo.
O cenário econômico global está passando por uma transformação silenciosa, mas de grande impacto: a fuga do dólar. Um relatório do Fórum Oficial de Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF) indica que bancos centrais de várias partes do planeta estão reduzindo gradualmente a dependência da moeda americana e ampliando suas reservas em ouro, yuan e euro.
Esse movimento, que envolve 75 bancos centrais administrando mais de US$ 7 trilhões em ativos, reflete mudanças estratégicas motivadas principalmente por questões geopolíticas e de gestão de riscos.

Geopolítica e gestão de riscos impulsionam a diversificaçãoSegundo o estudo, quase 60% dos bancos entrevistados planejam diversificar suas reservas nos próximos dois anos, com foco não apenas em melhorar retornos, mas em aumentar a resiliência de seus portfólios.
As tensões comerciais e políticas têm peso decisivo nessa escolha: 96% dos gestores de reservas apontam as tarifas impostas pelos Estados Unidos  como uma preocupação significativa, e mais de 80% colocam a geopolítica entre os três principais fatores que orientam decisões de investimento de longo prazo, superando até indicadores como inflação e taxas de juros.

Dólar perde espaço enquanto ouro, euro e yuan ganham forçaO levantamento mostra que, no último ano, o dólar foi a única moeda a registrar queda na demanda entre os bancos centrais.
Em contrapartida, 16% das instituições pretendem aumentar suas posições em euro, e diversos países emergentes indicam que vão reforçar suas reservas em yuan (renminbi), ampliando a relevância da moeda chinesa no comércio e nas finanças internacionais.

O grande destaque, porém, é o ouro. Considerado um ativo seguro em períodos de instabilidade, ele aparece como a principal escolha de diversificação: 32% dos bancos centrais afirmaram que pretendem ampliar seus estoques do metal precioso no curto prazo. Essa preferência reforça o papel do ouro como um porto seguro frente às incertezas geopolíticas e econômicas.

Fuga do dólar ainda é gradual, mas consistente
Apesar da tendência, a hegemonia da moeda americana continua sólida.
Mais de 80% dos bancos entrevistados ainda veem o dólar como a divisa mais segura e líquida do sistema financeiro internacional, e preveem que ele representará mais de 50% das reservas globais na próxima década.

No entanto, a movimentação para diversificar — especialmente com ouro, yuan e euro — é considerada um processo irreversível, marcado por avanços graduais, mas constantes.

Implicações para o sistema financeiro global
A mudança de postura dos bancos centrais revela uma busca por alternativas a um sistema amplamente dominado pelos Estados Unidos.

Esse movimento se encaixa em um novo ambiente econômico global, caracterizado por protecionismo, tensões comerciais e uma clara intenção de reduzir vulnerabilidades diante de eventuais sanções ou barreiras impostas por Washington.

Se essa fuga do dólar continuar no ritmo atual, é provável que, nos próximos anos, vejamos uma maior multipolaridade no sistema monetário internacional, com um equilíbrio mais distribuído entre as principais moedas e ativos estratégicos.

E você, acredita que essa diversificação nas reservas dos bancos centrais poderá, no futuro, reduzir de forma significativa o poder do dólar no comércio global?

https://en.clickpetroleoegas.com.br/Banks-around-the-world-accelerate-flight-from-the-dollar-and-increase-reserves-in-gold–yuan-and-euro.-OMFIF-report-reveals-falling-demand-for-the-American-currency.-VML97/

adriano Madureira
adriano Madureira
1 mês atrás

Zelensky admite possibilidade de negociar territórios com a Rússia para alcançar a paz
Durante um encontro com a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, neste domingo (17), em Bruxelas, o presidente afirmou que vai fazer o necessário para obter garantias de paz para o território ucraniano.

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Profyler
Profyler
1 mês atrás

Mesmo se Ucrânia ceder território não há garantia que a russia nao atacará novamente. Foi exatamente assim quando a guerra iniciou.
Nao da pra confiar nas palavras dos russos. Tudo bem que tambem nao da pra confiar em outros países tambem mas assinar um documento com a russia é assinar um papel em branco…

Última edição 1 mês atrás por Profyler
George A.
George A.
1 mês atrás

Pelos esboços que estão circulando o que ele acordou com o Putin foi a rendição da Ucrânia…

Delfim
Delfim
1 mês atrás
  • Ou seja, deu em nada, a reunião durou apenas 3 horas sem almoço.
  • “Desnazificação” da Ucrânia é ótimo, tirando o mero detalhe que Zelensky é judeu.
  • As perspectivas da guerra se resumem a quem vai piscar primeiro, ou a Ucrânia com apoio ocidental, ou a Rússia com apoio chinês.
Santamariense
Santamariense
Responder para  Delfim
1 mês atrás

Essa historinha dos russófilos de que os russos invadiram a Ucrânia para promover a sua desnazificação, é uma desculpa muito da esfarrapada. Tipo as armas químicas no Iraque.

Lauro
Lauro
1 mês atrás

Artigo totalmente politizado e pró Russia,que em nada acrescenta para uma análise imparcial e realista da situação, um desserviço ao canal.

Junior Duraes
Junior Duraes
1 mês atrás

Deixando de lado toda a “geopolitica” envolvida, espero que todos os soldados na linha de frente possam voltar para suas familias logo….

Groosp
Groosp
1 mês atrás

Boa tentativa mas o autor nunca vai tomar o lugar do Comandante Paçoquinha.

Bigliazzi
Bigliazzi
1 mês atrás

Esses Russos são patéticos. Podiam aproveitar a oportunidade, colocar o rabo no meio das pernas e ir para casa para lamber suas amputações.

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Bigliazzi
1 mês atrás

Gostaria muito que fossemos patéticos como eles,pois mesmo os russos sendo malvados tacanhos, eles conseguem produzir meios militares em escala bem maior que a nossa,e eles estão em meio a uma guerra e nós somente na vida calma…

Gostaria que caso nosso país hipoteticamente estivesse em guerra,podesse ter um orçamento militar equivalente a US$ 415 bilhões de dólares disponíveis
Mesmo com o parco orçamento militar deles,,se comparado a americanos e chineses…
eles ainda em termos de paridade do poder de compra,conseguem comprar mais equipamentos militares de que toda a europa…

Patético meu caro,é um país do tamanho do nosso fazer compras a varejo e em quantidades ridículas para nossas “forças” armadas…

Bosco
1 mês atrás

Pra mim a guerra é fácil de ser resolvida. É só o Zelensky oferecer devolver o Alaska para os Russos em troca de todos os territórios ucranianos ocupados.
Simples assim.

Bosco
Responder para  Bosco
1 mês atrás

Ah! Tem o Havaí também que o Zelensky pode oferecer ao Putin e não se fala mais nisso.

Tuxedo
Tuxedo
1 mês atrás

Para cessar a guerra e ter a paz, só depende do Zelensky.

Bosco
Responder para  Tuxedo
1 mês atrás

Anham.
Você deve achar que para uma mulher sendo estuprada ter paz é só ela abrir as pernas e gozar.
Muito sábio da sua parte.

Abymael2
Abymael2
Responder para  Bosco
1 mês atrás

Você deve achar que para uma mulher sendo estuprada ter paz é só ela abrir as pernas e gozar.
Me lembrou um certo político antigo de SP que dizia isso (“se o estupro for inevitável, relaxa e …) e que também era conhecido pelo peculiar e sintomático slogan “rouba mas faz”.