Exército Brasileiro testa poder de combate com tiro real em exercício inédito no Pantanal

Betione (MS) – A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (4ª Bda C Mec) encerrou, no dia 15 de agosto, a Operação Águia Pantaneira, realizada no Campo de Instrução de Betione (MS). A atividade marcou a fase final do ciclo de certificação da Força de Prontidão (FORPRON), consolidando a Brigada como unidade de elevada capacidade de emprego imediato em qualquer ponto do território nacional.
Com cerca de 1.000 militares e 200 viaturas, operação testa prontidão e poder de combate da Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro.
A operação foi dividida em dois grandes momentos. De 2 a 7 de agosto, ocorreu o Exercício de Campanha (Exc Cmp), e, entre os dias 11 e 15, o Exercício Tático com Tiro Real (ETTR), ambos conduzidos sob a supervisão do Comando Militar do Oeste. As atividades exigiram seis meses de planejamento e envolveram 11 Organizações Militares subordinadas à Brigada.
O ponto alto da operação se deu com o Exercício Tático com Tiro Real de uma subunidade de Brigada de Cavalaria Mecanizada, atividade inédita em território nacional nesse nível de execução. Durante o exercício, as tropas envolvidas enfrentaram problemas militares simulados, exigindo-se planejamento tático e execução coordenada com uso real de munição.
Foram empregados diversos meios operacionais, incluindo viaturas blindadas de diversas naturezas, metralhadoras MAG 7,62 mm, lançadores de foguetes AT4, morteiros pesados 120 mm e obuses do 9º Grupo de Artilharia de Campanha.
Integrante da Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro, a 4ª Bda C Mec é projetada para manter alto grau de prontidão, mobilidade e resposta imediata. A Operação Águia Pantaneira representou o ápice do ciclo de preparo da FORPRON, validando sua capacidade de ação coordenada, robustez logística e eficiência tática.
A conclusão bem-sucedida da operação reforça o compromisso da Brigada com os elevados padrões de operacionalidade exigidos pela Força Terrestre, alinhando-se aos objetivos estratégicos do Exército de manter-se apto a enfrentar ameaças e contribuir com a estabilidade e segurança do país.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Percebe-se que a pintura dos veículos camufla bem para esse tipo de ambiente.
E na primeira foto o Guarani “quase desaparece” com toda a vegetação em cima dele.
Sempre acreditei que camuflagem veicular deveria ser uma das prioridades para o EB. Mas como investir em algo assim se mal tem dinheiro para combustível?
Espero que a situação melhore não só para o nosso exército, mas para todas as forças em geral.
100 esperanças.
Depois de 2 dias em campo tem o efeito poeira que vai mesclando equipamento ao terreno. Nos varios exercicios realizados por ano ( chega a 22) nao dá pra se reclamar da camuflagem dos veiculos.
Mas nas peças de art ainda falta.
Em 2027 se prevê que não haverá verbas discricionárias (usada para comprar coisas) então não vai melhorar não.
O último que sair, apague a luz.
Na primeira foto GC de engenharia abrindo uma brecha pra passagem de veiculos.
Impressionante como as fotos não são boas e é assim em todos os exercícios militares cobertos em nosso país. Difícil encontrar fotos com “aparência guerreira”. Há exceções, claro. Lembro de um exercício dos PQD em uma cidade e de uma operação AÇO, talvez em Saiça, não lembro, que renderam boas e até ótimas fotos, mas é raro.