Oficiais dos EUA questionam viabilidade de entrega de mísseis Tomahawk de longo alcance à Ucrânia

Fontes norte-americanas informaram à Reuters que, apesar de declarações de interesse por parte da administração dos EUA e da Ucrânia quanto ao envio de mísseis de cruzeiro Tomahawk de longo alcance para Kiev, a possibilidade é considerada improvável por causa dos estoques atuais e dos compromissos já assumidos do arsenal dos EUA.
Embora o vice-presidente dos EUA, JD Vance, tenha indicado que Washington avalia a entrega desses mísseis como parte da assistência à Ucrânia, autoridades militares relataram que os estoques de Tomahawk já estão amplamente alocados ao uso pela Marinha dos EUA, dificultando sua realocação para uso externo.
Um agente americano, em condição de anonimato, afirmou que entregar Tomahawks seria arriscado para os estoques internos e que existem alternativas de alcance intermediário que poderiam ser mais realistas para Kiev.
Motivações e desafios técnicos

Os mísseis Tomahawk têm alcance estimado de até 2.500 km, o que permitiria à Ucrânia atingir alvos profundamente dentro do território russo, como centros logísticos e comandos.
No entanto, especialistas próximos ao programa alertam que a produção anual de Tomahawk varia entre 55 a 90 unidades, e parte significativa dos estoques está comprometida com operações da Marinha dos EUA, o que limita a margem para transferência operacional.
Além disso, entregar capacidades tão ofensivas poderia provocar reações russas de escalada, segundo diplomatas e autoridades de defesa.
Implicações geopolíticas
A Ucrânia vem acumulando pedidos de armamentos de longo alcance para alterar o equilíbrio no conflito, inclusive solicitando Tomahawks. Mas a resistência logística e política em Washington pode tornar essas expectativas difíceis de concretizar.
Por seu lado, a Rússia já advertiu que qualquer fornecimento de Tomahawks à Ucrânia poderia configurar uma nova escalada nas hostilidades e afetar diretamente as relações com os EUA.
Uma possível alternativa identificada por autoridades americanas seria permitir que países europeus comprem sistemas de longo alcance para posteriormente transferir a Kiev — evitando assim esgotar os estoques diretos dos EUA.
Em resumo, embora o discurso público sugira que os EUA estão considerando dotar a Ucrânia de mísseis Tomahawk para expandir sua capacidade de ataque estratégico, fontes internas à máquina militar apontam que a viabilidade real desse plano é, no momento, bastante limitada.■
Mais uma daquelas ” wunderwaffer” a caminho da Ucrânia, assim como foram tantas outras .
Quer dizer que a capacidade máxima dos EUA de produzir esse míssil é de 90 unidades ano, cada lembrete aos chineludos os EUA devem usar pelo menos uns 30 desses, cada DDG ou CG deve ter uns 30 pelo menos, e ainda assim só tem capacidade de produzir 90 por ano, é cada uma que só tomando uma mesmo.
Tendo cerca de 4000, a produção é ajustada conforme o gasto ou substituição
e, desde os anos 80, surgiram outros mísseis de cruzeiro que substituem, em parte, o Tomahawk
Tuga esse ainda é o principal míssil de cruzeiro dos EUA, esse é um canal de assuntos militares, mas sinceramente tenho duvidas se as pessoas realmente tem o mínimo de noção sobre o tema, fico com a impressão que muitos não tem a noção mínima do tamanho das forças armadas americanas, são mais de 70 DDG isso mesmo 70, só apache são mais de 800 e por aí vai, gostem ou não os números das forças armadas americanas são surreais, ainda mais para brasileiros e tugas.
A Russia é um muro de concreto. Ja fazem 3 anos q a OTAN joga tudo oq ela tem contra esse muro e nada foi capaz de derrubá-lo.
Foi divulgado, em arquivos vazados de fontes ucranianas, q a ucrania ja perdeu 1,7 milhões entre soldados mortos, feridos, perdidos ou desertores.
Qlr nação q se preste a servir de bucha de outra nação, nao merece nada menos q isso. Espero q os minions tenham aprendido essa lição e nao mais estendam bandeirões americanos em suas patéticas manifestações antipatrióticas na av. paulista.
Comentar que a OTAN “joga tudo o que tem contra a Ucrânia” (nem falo sobre as limitações do armamento que recebem, como de não atacarem a Rússia) num artigo sobre um eventual envio (inédito) de um sistema que já existe há décadas tem muita lógica…
O objetivo já foi conquistar todos os países de Leste, toda a Ucrânia, as 4 regiões, Donbass e agora é apenas resistir aos ataques…
Mas parece que nada passa pelo muro…
Se a Ucrania perdeu 1,7 milhoes de soldados, a russia deve ter perdido uns 5 milhões já que trata os soldados como bucha de canhão.
Russia e as ameaças que ninguém escuta kkkk