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É clara a inspiração, pra não dizer cópia, dos sistemas russos de defesa aérea como o S-200, S-300 etc… com todos estes caminhões que trabalham em equipe, uns com radar, outro com o comando da bateria, outro com o gerador elétrico, outros com as plataformas de lançamento, é sem dúvida uma cópia descarada dos Russos!!!
Normal, pois deve-se sim copiar aquilo que funciona bem, o que me faz pensar é que os Yankees demoraram muito pra fazer estas baterias móveis “estilo” URSS, a Rússia utiliza sistemas assim já da varias décadas.
Mas resta o fato de que se copiaram assim descaradamente, confirmaram para todos que os sistemas russos de defesa aérea funcionam bem mesmo!!!
Valeu!
Bosco
15 anos atrás
Esse sistema virá resolver um grande problema que é a proteção de uma força terrestre em trânsito até a frente de batalha.
Os veículos desses comboios estão sujeitos a serem atacadas (interdição aérea) já que muitas vezes a única defesa possível era fornecida por veículos antiaéreos que em geral prové defesa de baixa altitude e curto alcance, que nos tempos atuais já não é suficiente dado os meios de reconhecimento e ataque a partir de grandes distâncias e altitudes.
A grande mobilidade (tático e estratégico) do sistema aliada a mísseis com radar ativo e a conexão sem fio, resistente a contra medidas faz esse sistema o “estado da arte” em defesa aérea e em “TODOS” os níveis e contra todas as ameaças (aviões, helicópteros, mísseis cruise, mísseis balísticos, UAVs, mísseis supersônicos, etc).
A capacidade de “operação cooperativa” onde vários sensores se somam, é hoje a “pedra de toque” da defesa aérea.
A conexão com AWACS, caças, navios e balões cativos dotados de radar (JLENS) dão ao sistema uma capacidade inusitada contra alvos inclusive em baixa altitude, sendo o míssil designado por data link a partir de uma plataforma aérea e usando seu radar próprio com capacidade de “olhar para baixo” e atingir os alvos mais difíceis.
Primo
15 anos atrás
Apesar do vídeo dar uma idéia de mobilidade grande ao sistema e o apresentar inclusive protegendo comboios em deslocamento. Faço o paralelo de que este sistema venha a substituir o Patriot e como tal deverá ser muito caro, pesado, necessitando de uma infra e logística (2 C17) grandes.
Dessa forma colocar estes módulos de defesa em um comboio até uma frente de batalha é meio puxado, porém se eles propouserem que ficaram estacionado na base de onde os meios partirão ou onde chegarão beleza, assim o acompanhamento o comboio deve ficar para o SLAMRAAM, mais barato e leve e não necessitando de apoio logístico tão especializado.
Paulo Costa
15 anos atrás
Na segunda guerra mundial,tanto a Inglaterra como a Alemanha,tinham
sistemas de misseis ate com bom desempenho,mas sem um sistema eficiente de guiagem efetivo,isto resolvidos no pos guerra
sistemas completos ,com lança misseis,sistema de radar,manutenção,
e porta misseis de reserva.Teve o Nike Ajax em 1953,e o Sa-2 em
1957,iniciando as forças de defesa com novos sistemas eficientes
de defesa anti-aerea.Um recorde ate hoje não igualado,era o Henschel
Fritz-X,filoguiado,lançado de avião,com um camera B&W no missil,e
uma camera de TV B&W no avião,controlado por um tipo de Joystick,
tem um filme que atinge um Galpão a uma certa distancia,mas afundou mais de vinte navios na 2 guerra,e tem uma reportagem na revista Asas com fotos da epoca e os alvos atingidos.
Bosco
15 anos atrás
Sistemas antiaéreos modulares, distribuídos em diversos veículos ou em carretas rebocadas, existem desde o primórdio dos mísseis SAM. Como disse o Paulo, desde 1953 o sistema Nike americano adota esse esquema e a partir da década de 60 o Hawk veio dar um novo tom ao sentido da palavra “mobilidade” sendo o primeiro míssil SAM da era moderna, com capacidade de atingir alvos em baixa altitude, grande alcance e capaz de ser usada taticamente, sendo transportado ao campo de batalha acompanhando as forças de manobra.
De lá para cá, pelo menos 15 países desenvolveram sistemas antiaéreos modulares, incluindo os russos.
Hoje, os sistema antiaéreos vão desde um veículo completo (TOR, Roland, Crotale NG, ADATS, Pantsyr, etc) até sistemas completamente modulares e redundantes (Patriot, MEADS, SAMP-T, S-300, Hawk, SLAMRAAM, etc).
Entre esses dois extremos temos todos os tipos de configuração e combinações possíveis e imagináveis.
Um abraço.
Bosco
15 anos atrás
Hoje, mísseis sup-ar estão no que podemos chamar de 4ª Geração.
A primeira é representada pelo Nike Hercules que tinha radares de vigilância, radares de aquisição do alvo, radar de acompanhamento do míssil, etc. O míssil era teleguiado por um sistema de comando por rádio até um ponto próximo ao alvo onde detonava sua ogiva convencional de alta potência ou nuclear.
A segunda geração é representada pelo Hawk. O sistema Hawk já introduziu um míssil auto-guiado pelo “eco” do radar de iluminação em terra, o que aumentou muito a precisão.
A terceira geração é representada pelo Patriot que introduziu um radar 3D de varredura eletrônica. Esse conceito permitia que apenas 1 radar substituísse todos os anteriores, fazendo o papel de radar de vigilância, acompanhamento do míssil, rastreio e iluminação do alvo, etc.
A quarta geração é representada pelos sistemas como o SLAMRAAM, MEADS, SAMP-T, etc. Nessa geração o míssil é guiado por um sistema de radar próprio e basta um radar de vigilância 3D rotativo para detectar a ameaça e atualizar sua localização, enviando os dados via data-link para o míssil, até um ponto em que seu radar autônomo possa guiá-lo. Em geral essa geração adota o conceito “cooperativo” em que vários sensores (UAVs, AWACs, balões, etc) se conectam digitalmente para dar maior flexibilidade, sendo o míssil o elemento principal, já que ele é completamente autônomo.
Só de curiosidade a USN usou um outro sistema de orientação em seus primeiros mísseis (Tartar e Terrier), que é o “radar beam rider” onde o míssil era levado até as proximidades do alvo mantendo-se no centro de um feixe de microondas. O sistema foi logo substituído pelo “radar semi-ativo”, ficando o beam rider para a orientação de meio curso.
No ano que vem a USN estará introduzindo sistemas de 4ª Geração em seus navios com a introdução do Standard SM-6.
Um abraço a todos.
É clara a inspiração, pra não dizer cópia, dos sistemas russos de defesa aérea como o S-200, S-300 etc… com todos estes caminhões que trabalham em equipe, uns com radar, outro com o comando da bateria, outro com o gerador elétrico, outros com as plataformas de lançamento, é sem dúvida uma cópia descarada dos Russos!!!
Normal, pois deve-se sim copiar aquilo que funciona bem, o que me faz pensar é que os Yankees demoraram muito pra fazer estas baterias móveis “estilo” URSS, a Rússia utiliza sistemas assim já da varias décadas.
Mas resta o fato de que se copiaram assim descaradamente, confirmaram para todos que os sistemas russos de defesa aérea funcionam bem mesmo!!!
Valeu!
Esse sistema virá resolver um grande problema que é a proteção de uma força terrestre em trânsito até a frente de batalha.
Os veículos desses comboios estão sujeitos a serem atacadas (interdição aérea) já que muitas vezes a única defesa possível era fornecida por veículos antiaéreos que em geral prové defesa de baixa altitude e curto alcance, que nos tempos atuais já não é suficiente dado os meios de reconhecimento e ataque a partir de grandes distâncias e altitudes.
A grande mobilidade (tático e estratégico) do sistema aliada a mísseis com radar ativo e a conexão sem fio, resistente a contra medidas faz esse sistema o “estado da arte” em defesa aérea e em “TODOS” os níveis e contra todas as ameaças (aviões, helicópteros, mísseis cruise, mísseis balísticos, UAVs, mísseis supersônicos, etc).
A capacidade de “operação cooperativa” onde vários sensores se somam, é hoje a “pedra de toque” da defesa aérea.
A conexão com AWACS, caças, navios e balões cativos dotados de radar (JLENS) dão ao sistema uma capacidade inusitada contra alvos inclusive em baixa altitude, sendo o míssil designado por data link a partir de uma plataforma aérea e usando seu radar próprio com capacidade de “olhar para baixo” e atingir os alvos mais difíceis.
Apesar do vídeo dar uma idéia de mobilidade grande ao sistema e o apresentar inclusive protegendo comboios em deslocamento. Faço o paralelo de que este sistema venha a substituir o Patriot e como tal deverá ser muito caro, pesado, necessitando de uma infra e logística (2 C17) grandes.
Dessa forma colocar estes módulos de defesa em um comboio até uma frente de batalha é meio puxado, porém se eles propouserem que ficaram estacionado na base de onde os meios partirão ou onde chegarão beleza, assim o acompanhamento o comboio deve ficar para o SLAMRAAM, mais barato e leve e não necessitando de apoio logístico tão especializado.
Na segunda guerra mundial,tanto a Inglaterra como a Alemanha,tinham
sistemas de misseis ate com bom desempenho,mas sem um sistema eficiente de guiagem efetivo,isto resolvidos no pos guerra
sistemas completos ,com lança misseis,sistema de radar,manutenção,
e porta misseis de reserva.Teve o Nike Ajax em 1953,e o Sa-2 em
1957,iniciando as forças de defesa com novos sistemas eficientes
de defesa anti-aerea.Um recorde ate hoje não igualado,era o Henschel
Fritz-X,filoguiado,lançado de avião,com um camera B&W no missil,e
uma camera de TV B&W no avião,controlado por um tipo de Joystick,
tem um filme que atinge um Galpão a uma certa distancia,mas afundou mais de vinte navios na 2 guerra,e tem uma reportagem na revista Asas com fotos da epoca e os alvos atingidos.
Sistemas antiaéreos modulares, distribuídos em diversos veículos ou em carretas rebocadas, existem desde o primórdio dos mísseis SAM. Como disse o Paulo, desde 1953 o sistema Nike americano adota esse esquema e a partir da década de 60 o Hawk veio dar um novo tom ao sentido da palavra “mobilidade” sendo o primeiro míssil SAM da era moderna, com capacidade de atingir alvos em baixa altitude, grande alcance e capaz de ser usada taticamente, sendo transportado ao campo de batalha acompanhando as forças de manobra.
De lá para cá, pelo menos 15 países desenvolveram sistemas antiaéreos modulares, incluindo os russos.
Hoje, os sistema antiaéreos vão desde um veículo completo (TOR, Roland, Crotale NG, ADATS, Pantsyr, etc) até sistemas completamente modulares e redundantes (Patriot, MEADS, SAMP-T, S-300, Hawk, SLAMRAAM, etc).
Entre esses dois extremos temos todos os tipos de configuração e combinações possíveis e imagináveis.
Um abraço.
Hoje, mísseis sup-ar estão no que podemos chamar de 4ª Geração.
A primeira é representada pelo Nike Hercules que tinha radares de vigilância, radares de aquisição do alvo, radar de acompanhamento do míssil, etc. O míssil era teleguiado por um sistema de comando por rádio até um ponto próximo ao alvo onde detonava sua ogiva convencional de alta potência ou nuclear.
A segunda geração é representada pelo Hawk. O sistema Hawk já introduziu um míssil auto-guiado pelo “eco” do radar de iluminação em terra, o que aumentou muito a precisão.
A terceira geração é representada pelo Patriot que introduziu um radar 3D de varredura eletrônica. Esse conceito permitia que apenas 1 radar substituísse todos os anteriores, fazendo o papel de radar de vigilância, acompanhamento do míssil, rastreio e iluminação do alvo, etc.
A quarta geração é representada pelos sistemas como o SLAMRAAM, MEADS, SAMP-T, etc. Nessa geração o míssil é guiado por um sistema de radar próprio e basta um radar de vigilância 3D rotativo para detectar a ameaça e atualizar sua localização, enviando os dados via data-link para o míssil, até um ponto em que seu radar autônomo possa guiá-lo. Em geral essa geração adota o conceito “cooperativo” em que vários sensores (UAVs, AWACs, balões, etc) se conectam digitalmente para dar maior flexibilidade, sendo o míssil o elemento principal, já que ele é completamente autônomo.
Só de curiosidade a USN usou um outro sistema de orientação em seus primeiros mísseis (Tartar e Terrier), que é o “radar beam rider” onde o míssil era levado até as proximidades do alvo mantendo-se no centro de um feixe de microondas. O sistema foi logo substituído pelo “radar semi-ativo”, ficando o beam rider para a orientação de meio curso.
No ano que vem a USN estará introduzindo sistemas de 4ª Geração em seus navios com a introdução do Standard SM-6.
Um abraço a todos.