Brasileiro que serviu no Iraque narra suas aventuras e critica atual presidente norte-americano

Quase três meses depois da retirada oficial das tropas de combate norte-americanas do território iraquiano, a estratégia do presidente Barack Obama para encerrar o conflito iniciado em 2003 é criticada e chamada de populista por um ex-soldado que fala português com um sotaque misto, entre o inglês e o ‘baianês’.

Para João Paulo Pereira, brasileiro que se tornou fuzileiro naval dos Estados Unidos e que lutou no Iraque, Obama “tenta parecer um anjo, como se tivesse acabado a guerra, mas sem mudar muito a realidade do país”, disse, em entrevista ao G1, de Salvador, onde vive atualmente.

Para Pereira, a guerra “é só um jogo para o presidente”. Segundo ele, a situação do Iraque já estava sob controle mesmo antes da retirada ocorrida no final de agosto, e a medida do governo despreza os 40 mil soldados que continuam no país. Os soldados, agora tratados como “não-combatentes” têm menos status e recebem menos benefícios de que os que antes eram chamados de combatentes, explicou.

Nascido no Brasil, Pereira se mudou para os Estados Unidos junto com sua mãe quando tinha apenas 4 anos de idade, em 1989. Por ainda ser muito novo, ele diz que não teve muita dificuldade de adaptação. Ele logo aprendeu inglês e passou a ficar à vontade na nova pátria.

Pouco antes de completar 18 anos, assinou um contrato para entrar no corpo de fuzileiros navais, os “marines”, um dos mais importantes dos Estados Unidos. Por mais de 20 semanas, passou pelo processo que, segundo ele, muda as pessoas, transformando-as em soldados altamente bem preparados para conflito, pessoas agressivas, mas que acabam se consolidando como uma família. “A guerra é estressante, e o treinamento tem que nos deixar prontos para enfrentar a realidade do conflito”, contou.

Apesar de dizer que sempre se sentiu mais brasileiro de que americano, ele admite que tem um carinho muito grande pelos Estados Unidos, e que sentia ter o dever de retribuir de alguma forma o tratamento que recebeu no país – por isso se tornou um fuzileiro naval. “Faria o mesmo pelo Brasil, sem pensar duas vezes”, diz. “Se o Brasil estivesse envolvido em alguma guerra estaria pronto para defender o país.”

Depois de uma primeira missão no Haiti, Pereira ficou sabendo que iria para o Iraque. “Foi assustador. Claro que já era esperado e estava pronto para aquilo, mas fiquei ao mesmo tempo animado e ansioso com a ideia” , disse. Ele foi enviado para Fallujah, uma das cidades em que houve mais conflitos desde a invasão do país, e que havia acabado de passar por uma intensificação nos combates, ficando sob controle dos americanos.

‘Quase morri’

Por mais que tenha se envolvido em confrontos, foi em um acidente que Pereira sofreu seu maior ferimento da guerra. Durante uma missão noturna, ele foi atropelado por um caminhão americano de sete toneladas. “Estava deitado operando uma metralhadora e tinha que ficar atento a várias coisas diferentes, e acabei sendo atropelado”, contou. O motorista do caminhão não estava usando lentes de visão noturna, como deveria, e acabou causando o acidente – foi punido com a perda do comando.

Pereira foi socorrido imediatamente e levado a um hospital. “Disseram que eu parecia um peixe fora d’água, me debatendo, desesperado”, disse. Apesar de estar usando colete, ele teve costelas quebradas, perdeu parte do pulmão e ficou mais de um mês em coma.

“Quase morri”, disse “Mas eu sou meio doido, e queria voltar.” Logo que se recuperou, ele quis voltar para o trabalho como fuzileiro naval, e depois de 5 meses de licença estava pronto para voltar para o Iraque. Em 2006, voltou, para Ramadi, uma região mais perigosa de que Fallujah. Dessa vez, entretanto, teve uma função mais administrativa, além de assumir a direção de veículos blindados. Ficou sete meses em operação e voltou aos Estados Unidos, onde retomou a vida como civil.

Traumas

O brasileiro conta que a guerra o transformou em uma pessoa agressiva. Por conta do estresse pós-traumático, ele tinha reações mais violentas a tudo, e isso acabou sendo um dos motivos para ele voltar ao Brasil. Ele se mudou para a Bahia, onde vive atualmente, trabalhando em uma empresa que lida com energia elétrica. “Devo ficar por aqui pelo menos até a Copa do Mundo de 2014, mas não sei ainda se volto para os Estados Unidos depois disso.”

“A vida aqui é bem melhor”, diz, comparando Salvador com os Estados Unidos. Ele conta que tinha uma vida confortável, conseguia consumir e tinha carro, enquanto tem uma vida mais modesta e usa ônibus para se locomover em Salvador, mas ainda assim está gostando muito da vida no Brasil.

Além da agressividade que ficou em sua personalidade após a guerra, João Paulo diz ter uma grande dificuldade em confiar nas pessoas, é impaciente e tem pesadelos frequentemente. “Isso tudo faz parte da personalidade que se adquire para a guerra. É preciso ser agressivo, mas essa característica não se adapta bem ao mundo que não está em guerra.”

FONTE/FOTO: G1/Arquivo pessoal

COLABOROU: Marcy

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Fabricio Juliano
Fabricio Juliano
13 anos atrás

Apesar de que aqui a maioria das pessoas se interessam mais pelo aspecto militar dos fatos não posso deixar de comentar sobre como as opiniões são distorcidas pela mídia brasileira, tantos se levantam contra a possível execução da iraniana que traiu e participou do assassinato de seu marido e esses tantos sequer se dão conta de que acompanham uma tendência colonizada de ir sempre na maré de nossos senhores feudais que executam muitos inocentes da piro forma, de forma dissimulada. Até o mais assíduo colonizado não tem argumentos para contestar que o verdadeiro motivo da invasão iraquiana é e sempre… Read more »

Mikhail Bakunin
13 anos atrás

Fabricio Juliano disse: 6 de dezembro de 2010 às 15:59 Apesar de que aqui a maioria das pessoas se interessam mais pelo aspecto militar dos fatos não posso deixar de comentar sobre como as opiniões são distorcidas pela mídia brasileira, tantos se levantam contra a possível execução da iraniana que traiu e participou do assassinato de seu marido e esses tantos sequer se dão conta de que acompanham uma tendência colonizada de ir sempre na maré de nossos senhores feudais que executam muitos inocentes da piro forma Parei de ler por aqui, esse relativismo é insuportável; por acaso existe algo… Read more »

Luiz Carlos
Luiz Carlos
13 anos atrás

Meu caro Fabricio Juliano, voce está redondamente enganado, aliás qual exatamente liberdade e democracia do Irã ou do Iraque voce se referiu ? Aliás só países bem democratas são capazes de integrar em sua sociedade (sem decriminar a religião inclusive) pessoas de todas as nacionalidades….não se esqueça que as forças armdas americanas são voluntarias e profissionais, ninguem é convocado à força. Não vejo a menor hipótese de soldados voluntarios cristãos ou budistas nas forças talibãs….voce vê esta possibilidade ?

Fabricio Juliano
Fabricio Juliano
13 anos atrás

Voltei, vou aproveitar os 2 comentários até então contrários ao que eu disse. Mikhail Bakunin: é verdade que não existe pena de morte no Brasil (exceto em guerra declara sendo que esta ocorre por fuzilamento), o que vc discute então é o método mais humano de execução? Eu respeito meu país mas não tenho respeito algum pelos governantes e grande parte da população que teima em continuar nesta serventia camuflada que vivemos. Tenho certeza que é necessário respeitarmos inclusive a cultura dos outros povos, não importa qual seja, e não interferir para tentar impor o modo de vida ocidental ou… Read more »

Mustafah
Mustafah
13 anos atrás

Caro Fabricio Juliano, respeito sua tentativa de ao explicitar seu antiamericanismo colocar as coisas num relativismo insustentável, não se pode sob qualquer argumento comparar qualquer governo ocidental aos governos do Irã e coreia do NOrte, são ditaduras corruptas, que matam seu próprio povo sob argumentos religiosos e políticos, que servem para esconder o simples fato de serem ditaduras e quanto a execução da americana, não vamos comparar o processo legal americano, com amplas garantias de defesa com as leis medievais iranianas, ditadas por clérigos. Criticar os EUA por seus erros e sua arrogância imperial é certo, mas querer comparar a… Read more »

Paulo
Paulo
13 anos atrás

As sequelas psicológicas narradas pelo João Paulo são um alerta que raramente lemos ou ouvimos de forma tão clara. Bom motivo para se pensar e analisar sobre a conveniência de se mandar tropas ao Líbano.

Fabricio Juliano
Fabricio Juliano
13 anos atrás

Mustafah: Respeito seu ponto de vista, mas discordo que haja uma distância tão grande no que há de errado com essa democracia americana e o que esses regimes representam e são de fato, inclusive como verdade histórica e política. Acredito inclusive que estamos muito longe e desprovidos de meios eficazes, diversos dessa mídia tendenciosa, para compreender o que esses povos como o iraniano e iraquiano são e vivem de fato. A Coréia do Norte é um caso a parte pois é regida por um regime que se baseia em uma política recente se comparada ao regime ditado pela religião islâmica.… Read more »

adriano
adriano
13 anos atrás

Concordo contigo Paulo

Deivid
Deivid
13 anos atrás

Fabricio Juliano disse:
6 de dezembro de 2010 às 15:59

Realmente,fiquei um pouco chateado de saber que um brasileiro esta a serviço dos EUA,mas não deicho de sentir orgulho do mesmo por estar matando e morrendo por uma boa causa,mas convenhamos,sabemos que os EUA gostam de se intrometer na politica de todo mundo,inclusive na do Brasil,e isso é tão claro que quase chega a ser ridiculo!
Adimiro os EUA mas tambem não vou gostar do mesmo.

Fabricio Juliano
Fabricio Juliano
13 anos atrás

Deivid:
vc não interpretou muito bem o que eu disse e isso que vc colou ae não foi escrito em momento algum por mim, vou manter a educação que lhe falta até pq tenho quase certeza que não passa de um menino de no máximo 15 anos pelo modo que tentou me insultar.

SABRE
SABRE
13 anos atrás

Rapaz isso aqui é um tribunal,esqueceram o post? É um se justificando e metendo o pau nos outros, e o outros se defendendo e metendo o pau em um,fala sério,já percebi que isso que mata o post,é a tal disputa pessoal, os editores deveriam cortar logo quando começa essas disputas!

SABRE
SABRE
13 anos atrás

Ops começam..

SABRE
SABRE
13 anos atrás

Sobre o assunto aqui postado só tenho uma coisa a dizer, sinto muito por esse rapaz e sua família,adquiriu traumas que já lhe marcaram….tomara que se trate por que valentão fora da guerra só tem um futuro,na verdade dois…mas pelo que foi dito ele já esta trabalhando e feliz,boa sorte João Paulo vc já fez a sua parte

matheus
matheus
13 anos atrás

eu gostaria ser um militar americano
não que eu seja baba ovo deles
na verdade eu acho um povo ridiculo

mas gosto do jeito como ele tratam os militares la
com muito respeito.

oque faltava para o Brasil….

Joker
Joker
13 anos atrás

Paulo disse: 6 de dezembro de 2010 às 19:02 adriano disse: 6 de dezembro de 2010 às 20:29 A ocorrencia de estresse pós-traumatico realmente apresentam porcentagem maiores em profissionais que possuem sua vidas expostas ao perigo no cumprimento do dever, no entanto,pessoas comuns que enfrenteram um dada situação de risco de vida também pode desenvolver TEPT. O quadro de TEPT é gerado por uma serie de processos neuropsicologicos, personalidade e socio-historicos que desencadeam gatilhos para a auto-proteção do individuo, iniciado em momentos de elevada ansiedade/estresse, geralmente, na iminente perda da vida propria ou de terceiro, um registro mnemonico intenso, que… Read more »

massa
massa
13 anos atrás

De Fabricio, “Até o mais assíduo colonizado não tem argumentos para contestar que o verdadeiro motivo da invasão iraquiana é e sempre foi o petróleo.” Nâo é, os americanos foram para o Iraque pelos mesmos motivos que foram para o Vietnã, e lá no sudeste asiatico não há uma gota de petróleo. É lógico que havia pessoas lá dentro do governo americano pensando no petróleo também, talvez até o próprio Bush, mas a decisão de se meter num guerra foi uma decisão de Estado e não de Governo. Posso dar um grande número de argumentos, caso esteja aberto pra receber… Read more »

Pedro
Pedro
13 anos atrás

Não existe isso de “brasileiro” nele. O cara nem mora aqui, nunca fez juramento por esse país, carrega uma outra bandeira no seu ombro assim como defende essa bandeira e não a nossa. Pra que se intitular brasileiro? Se amanhã o Brasil entrar em guerra contra os EUA, ele vai defender quem, Brasil ou EUA? Alem disso, acho muito mais valido um testemunho de um iraquiano sobre as mazelas da guerra, do que de um animalzinho assassino que matou dezenas de pessoas inocentes para apenas seu país saquear as riquezas de outro. Infelizmente vivemos tempos de “dois pesos duas medidas”… Read more »

V.T.G.
V.T.G.
13 anos atrás

Jesus amado, esse fórum já teve discussões melhores! “Não conheço a história desse elemento “brasileiro” que serve ao exército dos EUA, mas é evidente que deixou de ser brasileiro a muito tempo e agora é unicamente cidadão e militar dos EUA..” “Não existe isso de “brasileiro” nele. O cara nem mora aqui, nunca fez juramento por esse país, carrega uma outra bandeira no seu ombro assim como defende essa bandeira e não a nossa. Pra que se intitular brasileiro? Se amanhã o Brasil entrar em guerra contra os EUA, ele vai defender quem, Brasil ou EUA?” Só uma pergunta, que… Read more »

CosmeBR
CosmeBR
13 anos atrás

Brasileiro no exército dos EEUU não é brasileiro! Defendo a democracia brasileira, que não invade o país alheio pra roubar petróleo e se vingar (Saddam vs Bush filho) com a desculpa de levar liberdade e democracia, mesmo em desacordo com o CS ONU ou pra inflar a indústria armamentista com mais uma guerra de combate ao ‘terror’ (Afeganistão); nem morde (teocracia do Irã) nem assopra (teocracia da Arábia Saudita), que faz que não vê os massacres cometidos pela China, Israel e países Africanos, e entra na briga pela liberdade de 1 mulher condenados por crimes graves previstos na lei (adultério… Read more »

V.T.G.
V.T.G.
13 anos atrás

@CosmeBr – Interpretação de texto: zero!

massa
massa
13 anos atrás

“os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país
Ou seja, ele é nascido no Brasil e está a serviço dos EEUU, logo não é brasileiro!”
@CosmeBr – Interpretação de texto nota zero!

Eduardo - Niterói
Eduardo - Niterói
13 anos atrás

Caros, existem no direito internacional basicamente duas regras para determinar a nacionalidade de uma pessoa. Uma é o jus soli (direito do solo) e a outra é o jus sanguinis (direito do sangue). Pela jus soli é nacional o nascido no território da nação que adota esse critério. Pelo jus sanguinis é nacional o todo aquele que descender de um nacional. Assim pelo jus soli a nacionalidade está ligada ao lugar em que se nasce e pelo jus sanguinis a nacionalidade está ligada a pessoa de quem se nasce. Por questões históricas, especialmente ligadas aos movimentos migratórios ocorridos nos séculos… Read more »

Soldier
Soldier
13 anos atrás

Bela matéria deste BRASILEIRO. Parabéns ao blog. Sempre, o melhor blog de defesa da América Latina e um dos melhores do mundo. Acho que falta um pouco de coerência aos participantes do blog. Se alguns lerem direito a matéria, em nenhum momento o soldado defendeu ou criticou a invasão. Ele, como soldado, apenas CUMPRIU ORDENS. O que ele criticou foi como o atual presidente dos EUA está agindo no Iraque me relação às tropas. Apenas isso e nada mais. Contou como está se sentindo, suas sequelas de guerra e todo o sofrimento que passou. Acho falta de respeito criticar um… Read more »

RaNot
RaNot
13 anos atrás

O Obama está certo.A perda de status dos soldados,para não-combatentes não faria parte do processo de transição de entrega das instituições para o governo iraquiano?

Rogerio Cirino
13 anos atrás

Vamos voltar ao tema do topico! ta muito chato essa discussao sem pe nem cabeça sobre ideologias.

to tentando ler e aprender algo de consistente, mas ta dificil.

Fabricio Juliano
Fabricio Juliano
13 anos atrás

Massa: Jamais sequer insinuei que os americanos são “burros”, muito pelo contrário, o modo de dominação que os mesmos exercem sobre a maior parte do mundo é genial. Domínimo cultural e econômico. Não é necessário presença militar onde eles tem essa forma de domínio. Agora vc dizer que o petróleo não foi a causa principal da invasão ao Iraque eu acho complicado, pois após as movimentações militares a primeira atitude do governo dos EUA após estabelecida a segurança foi enviar as empresas petrolíferas que cumpriram seu objetivo de forma satisfatória depois desse tempo todo, pode acreditar que as reservas estratégicas… Read more »

Paulo
Paulo
13 anos atrás

“Art. 12. São brasileiros:

I – natos:

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;”

Refere-se aos pais e não à criança. A serviço de seu país seria o caso de funcionários de um governo estrangeiro, como diplomatas, por exemplo.
Bem vindo de volta ao lar, João Paulo. E você escolheu uma ótima cidade para recuperar a calma e a paz de espírito.

Soldier
Soldier
13 anos atrás

Ao Ministério da Defesa.

Não seria coerente o Ministério da Defesa contratar, abrir concursos ou pelo menos convidar (pagando é claro), pessoas como o João que participou de combates para dar palestras e/ou até mesmo ser um instrutor civil em nossas escolas militares?

Se estou errado em minhas observações me corrijam por favor.

Más experiências como essas a que o Fuzileiro João viveu seria de grande valia para as nossas Forças Armadas.

massa
massa
13 anos atrás

Fabricio, “Agora se vc diz que o petróleo não foi a causa principal da invasão foi o que então?” depor um tirano e levar a divina democracia para os miseráveis iraquianos?” Como disse, não foi o petróleo iraquiano. O principal motivo foi “ideológico”, os americanos dominam o mundo ideológicamente ( o sistema mundial é claramente capitalista pró-americano ), assim como a vitória comunista no Vietnã ameaçava isso, o islamismo anti-americano ameaçava também. É lógico que esse tal domínio “ideológico” é economico e que o petróleo é o motivo principal no Oriente Médio, sei disso, mas os americanos sabem que enquanto… Read more »

Digo
Digo
13 anos atrás

massa disse:

Nâo é, os americanos foram para o Iraque pelos mesmos motivos que foram para o Vietnã, e lá no sudeste asiatico não há uma gota de petróleo.
É lógico que havia pessoas lá dentro do governo americano pensando no petróleo também, talvez até o próprio Bush, mas a decisão de se meter num guerra foi uma decisão de Estado e não de Governo.

KKK. Que piada.

Vader
13 anos atrás

Fabricio Juliano disse: 6 de dezembro de 2010 às 15:59 Poucas vezes vi aqui no ForTe um comentário mais repugnante, asqueroso e nojento do que esse seu. 3.000 EMPRESÁRIOS que morreram no WTC??? “EMPRESÁRIOS?” Quer dizer que o segurança da portaria, o office-boy do escritório, a secretária da grande empresa, o técnico dos elevadores, o bombeiro que subiu para tentar salvar vidas, eram todos “empresários”??? Parei por aqui para não perder meu tempo com tanta cretinice. Essa visão distorcida, esse relativismo axiológico, esse antiamericanismo gutural, profundo, irreversível, que fazem com que a América Latrina seja a porcaria que é, e… Read more »

Marine
Marine
13 anos atrás

Perde-se ate a vontade de comentar em posts como esse…