A China negou hoje (segunda-feira) ter fornecido armas ao governo de Muammar Kadhafi em suas últimas semanas no poder, mas assegurou que autoridades líbias visitaram o país asiático em Julho de 2011 para realizar negociações com “empresas interessadas.

Um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros respondeu assim às informações de um jornal canadiano, segundo as quais Pequim ofereceu armas ao então líder líbio, e manteve contactos secretos para enviá-las através de Argélia e África do Sul.

“Em Julho de 2011, o governo de Kadhafi enviou alguém à China, sem o conhecimento do governo chinês, para manter contactos com representantes de empresas interessadas”, disse à imprensa a porta-voz Jiang Yu.

“As empresas chinesas não forneceram material militar para a Líbia, de forma directa ou indirecta. Estas empresas não assinaram contratos para a venda de armas (…) à Líbia”, assegurou.

A China “não permite acções que violem as resoluções da ONU”, acrescentou.

FONTE: Angola PRESS

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