Maurício Savarese

Por 12 dias, concluídos na sexta-feira (30), os fuzileiros navais fizeram em Formosa, no Estado de Goiás, seus principais treinamentos na área da capital federal, com veículos e armamentos variados à disposição de 2.100 militares. Ao todo, a operação custou cerca de R$ 5 milhões, a maior parte deles em mísseis com alcance de, no máximo, 17 km.

A simulação serve para o pronto-emprego de soldados em missões como a retomada do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, ou ações de segurança no Líbano –para onde um grupo de 15 fuzileiros navais partirá em 6 de outubro para auxiliar na fiscalização a embarcações suspeitas.

Os militares consideram o custo barato porque algumas das despesas seriam feitas de qualquer maneira com a tropa, com exceção do material empregado no transporte –a maioria dos participantes veio do Rio de Janeiro.

Entre os equipamentos usados, estavam helicópteros, carros de combate, blindados, veículos anfíbios, mísseis, artilharia e os recém-criados VANTs (Veículos Aéreos Não-Tripulados). Também foram realizados treinamentos para neutralização de ataques nucleares, químicos e biológicos.
Armas reais

Toda a munição utilizada pelos fuzileiros no período é real e representou o maior custo da operação: aproximadamente R$ 3,5 milhões. Formosa fica a 80 km de Brasília e a área rural onde os treinamentos são feitos tem 52 km de extensão.

FONTE: UOL

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