Gepard em ferro-velho alemao

Matéria do Jornal Nacional (clique na imagem acima para assistir) mostrando a transformação de blindados alemães em material reciclável. O cemitério de blindados fica próximo à cidade de Hockensussra (eu, particularmente, nunca ouvi falar dessa cidade).

Na parte final da matéria o repórter aparece ao lado de vários Gepard B2L ou 1A2 (observar o telêmetro a laser acima do radar de controle de fogo). Se o repórter tivesse um pouco mais de conhecimento sobre o tema poderia ter traçado um paralelo entre os blindados da reportagem e aqueles adquiridos recentemente pelo Brasil.

Gepard em ferro-velho alemao 2

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Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Tudo o que tinha lá dentro ainda daria, a rigor, um bom caldo aqui. So para constar, 3 dos regimentos de cavalaria blindada (sáo 04), estão operando apenas com um esquadrão CC, o outro estando desativado por falta de veiculos.

Ainda, será que lá não poderíamos fazer um bom estoque de peças para os nossos 1A-5?

Tem muita gente no EB que ia se sentir literalmente um “pinto no lixo” (na feliz expressão que foi certa feita dita aqui para o presidente dos EUA para expressar satisfação) no ferro velho alemão.

Luis
Luis
10 anos atrás

Essa cidade não existe!

Luis
Luis
10 anos atrás

O nome correto é Rockensußra, no estado de Thuringen (Turíngia).

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Luis, não sei se explica, mas a reforma ortográfica que ocorreu lá faz com que hoje o ß seja dois “s”.

Luis
Luis
10 anos atrás

O ß (“stsét”) foi substituído em sua maioria pelo ‘ss’, na maioria das palavras, mas não em todas, e nem em nomes próprios. E a primeira letra do nome também estava errada.

Vader
10 anos atrás

O lixo de uns seria o luxo de outros…

Marcos
Marcos
10 anos atrás

Brrazilero adorra uma xucatinha!

Vader
10 anos atrás

Hehehe Marcos, é o que temos…

Gustavo Rocha
Gustavo Rocha
10 anos atrás

O EB carece de defesa AA, mas o Gepard já deu o que tinha que dar….

LC
LC
10 anos atrás

Pois é, de dar dó foi ver a fileira de Marder esperando pra virar gilete.
Por que não fazemos um catadão lá na xepa da dona Merkel e trazemos uns para cá?
Desta forma trocaríamos os M113 dos BIB por Marder. Ao menos para operar junto aos RCC equipados com os Leo1 A5.
Sds.

andre
andre
10 anos atrás

e Brasil comprando sucata dos alemão mais e melhor do que nada pq na verdade como a reportagem da globo falo algum estão quaser novos mais mesmo assim o preço cobrado pelos brindados foi bem acima do valor de mercado

colombelli
colombelli
10 anos atrás

O custro benefício de muita coisa ali vale eventualmente a pena.

LC, tu tens razão, o M-113 padece de um problema de velocidade em campo para compor uma FT com os CC, seja um BIB com RCC, seja na cavalaria blindada que opera os dois na mesma unidade nos RCB. Quando era o M-41 não era um problema, mas com o M-60 e Leopard 1-A1 ja comçou a gerar défict.

A questão seria o valor unitário. Independentemente disso, há muitas peças compatíveis com o Leopard 1-A5 e seria de bom alvitre adquirir estoque.

Rodrigo DS
Rodrigo DS
10 anos atrás

Colombelli disse:
28 de maio de 2013 às 22:37

“Tem muita gente no EB que ia se sentir literalmente um “pinto no lixo” no ferro velho alemão.”

Hehehe!!! Verdade!!!

Mas esse ferro velho alemão tem mais equipamentos mais novos que o nosso ferro velho!! rssss….

Eduardo
Eduardo
10 anos atrás

Quantos destes Marder poderiam ser ainda aproveitados???? E aquilo que é ferro velho pra eles é equipamento de ponta por aqui….

LC
LC
10 anos atrás

Colombelli,

Desta forma nos equipararíamos aos argentinos e seus regimentos de cavalaria blindada com seus TAM e derivados. Não que eu ache os Hermanos uma ameaça crível. Sem contar no incremento que tais viaturas nos trariam. Poder de fogo, proteção e mobilidade.
Em minha opinião, relegaria os M113 à tarefas secundárias.
Mas, como você mesmo disse, custo unitário para uma nação que só quer saber de Copa, Olimpíadas, bolsa esmola, além de tecer loas aos vagabundos de plantão, seria mesmo um problema.
Sds.

Cunha
Cunha
10 anos atrás

Não acho que não foi uma boa aquisição pelo EB, também acho que mandaram os Oficiais do EB comprar essa sucata que nem os Chilenos quiseram, tinhamos que fazer um grande investimento na defesa aérea e comprar materiais mais novos como o Pantsir S1, seria mais caro mas o ganho em tecnologia e tempo de uso valeria a pena, essa foi a minha contribuição!

Carlos Peçanha
Carlos Peçanha
10 anos atrás

A verdade é que aqui divulgaram a compra como se fosse a última coca-cola do deserto, equipamentos moderníssimos adquiridos a preço de pai para filho, os jornalecos daqui repetiram as baboseiras do ministério da defesa, do exército e do governo, mas a verdade é uma só: Compramos lixo!!! Cadê os “especialistas” para falar agora? Cadê o ministro da defesa que não entende nada da pasta? Não tem o que falar, compramos sucata! Somo o que somos, cidadãos de terceira classe, vivendo num país de quinta categoria, com síndrome de vira-latas.

Wagner
Wagner
10 anos atrás

E eu dessa vez não disse nada…

kkkkkkkkkkkkkk !!!

🙂

colombelli
colombelli
10 anos atrás

Prezado Carlos. É preciso lembrar que a desativação do Gepard no exército alemão não se deu necessariamente pela obsolescência do equipamento ou por sua ineficácia, mas por questões de doutrina e custo, uma vez que a defesa aérea esta sendo centrada na aviação no ambito da OTAN. O fato de haver este equipamento em um ferro-velho não é indicativo de que seja um “lixo” ou mesmo um equipamento imprestável ou de segunda linha. O desmanche acaba sendo a unica alternativa, pois mantê-los em reserva seiria muito caro. Ou se vende ou se desmancha. Eu acho que ainda acabou sendo uma… Read more »

colombelli
colombelli
10 anos atrás

Cunha, so para esclarecimento. A versão adquirida pelo Chile e depois devolvida, com 30 unidades, não havia passado por modernização ( digitalização dos sistemas),ao contrário da que adquirimos. Estes estariam sendo baixados no exército alemão somente em 2030. Da mesma forma, os chilenos nao fizeram como o Brasil, que tem um contrato com a empresa alemã para manutenção dos veículos. Eles quiseram fazer as coisas por conta e viram que não tinham como levar. Esta lição foi aprendida pelo EB. Na verdade a manutenção acaba saindo mais caro que o meio em si, mas sem ela, se tem uma situação… Read more »

Leandro Mendes
Leandro Mendes
10 anos atrás

Acho que os Marders seriam interessantes, porque qualquer .50 faz um m113 virar peneira.

Barreiro
Barreiro
10 anos atrás

Senhores, Por favor, como ficaria o Brasil em um eventual conflito com um país caso um ou mais tanques ou gepard sejam avariados? E imaginado que ambos os países sofram embargos bélicos? Poderia esta empresa contratada pelo exercito realizar a manutenção dos equipamentos? Não entendo nada sobre o assunto o pouco que sei aprendi com este blog e os ilustres comentários feito por vocês, gostaria de agradecer desde já pelo ótimo trabalho dos blogs : aereo, forte e naval os acompanho desde junho de 2009 e essa e a primeira vez que tiro uma duvida, isso por que os comentários… Read more »

Legioner
Legioner
10 anos atrás

Muito bom!!! não tinha outro pior para comprar em tchê? que baixaria esse EB cada vez pior, graças as pragas dos engravatados de Brasilia!!! Se a Republica Rio Grandense estive-se funcionando agora não iria acontecer essas baixarias que a gente é obrigado a ver todos os dias.

colombelli
colombelli
10 anos atrás

Barreiro, tudo vai depender de ter peças disponiveis aqui e do contrato. Uma parte da manutenção, as mais simples e comuns, tipo 1º e 2º escalões, é feita até pela tropa (motoristas e mecânicos da unidade). Coisas como troca de patins e elementos da lagarta, alguma coisa de motor etc… Os escalões seguintes é pelos B log e pelo Parque Regional de Manutençãod a área, abarcando, inclusive, equipamentos óticos, eletrônicos e de rádio. Em caso de guerra, a priori é a estrutura do EB (esta citada) que faria esta manutenção e não a empresa privada. Mas tudo depende do que… Read more »

Barreiro
Barreiro
10 anos atrás

Colombelli

Muito obrigado pelos esclarecimentos e concordo contigo com relação a compra para uso das peças.

HansSchommer
10 anos atrás

Os tanques em Rockensußra são GEPARD 1A1. Na foto você pode ver um repórter com o 1A1 B2L (Outro sistema de medição Vo e sem antena GPS – desenvolvimento em 1980). Só estes são demolidos. O 1A2 foi modernizado em 2010.
Hans Schommer