Há 72 anos, a Força Expedicionária Brasileira realizava seu ‘batismo de fogo’

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FEBHá exatos 72 anos, às 14h22, os combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) realizaram seu “Batismo de Fogo”.

No dia 16 de setembro de 1944, durante a II Guerra Mundial, o 6º Regimento de Infantaria efetuou o primeiro disparo de canhão e iniciou a campanha brasileira na Itália. Ao lembrar a data, prestamos uma homenagem aos cerca de 25 mil heróis que lutaram pelo Brasil na Europa, contra as forças nazistas e fascistas.

A Força Expedicionária Brasileira (FEB), foi uma força militar aero-terrestre constituída na sua totalidade por 25.834 homens e mulheres, que durante a Segunda Guerra Mundial foi responsável pela participação do Brasil ao lado dos Aliados na Campanha da Itália, em suas duas últimas fases – o rompimento da Linha Gótica e a Ofensiva Aliada final naquela frente.

Tal força (incluídos todos rodízios e substituições) era formada por uma divisão de infantaria completa (também batizada como 1ª DIE, 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária), uma esquadrilha de reconhecimento, e um esquadrão de caças. Seu lema de campanha “A cobra está fumando”, era uma alusão irônica ao que se afirmava à época de sua formação, que seria “Mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da guerra na Europa”.

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No combate

A FEB permaneceu ininterruptamente duzentos e trinta e nove dias em combate. Como exemplo de comparação, das quarenta e quatro divisões americanas que combateram nos teatros de operações do norte da África e Europa (frentes italiana e ocidental) entre novembro de 1942 e maio de 1945, apenas doze estiveram ininterruptamente mais dias em combate que a divisão brasileira.

A Divisão brasileira lutou contra nove divisões alemãs e três italianas, tendo perdido em ação, além de quatrocentos e cinquenta e quatro mortos, dois mil e sessenta e quatro feridos, e trinta e cinco homens aprisionados.

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A FEB em Montese

Vitórias

As principais vitórias da FEB tiveram lugar em Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Gallicano, Barga, Monte Castello, Torre de Nerone, Castelnuovo, Soprassasso, Montese, Paravento, Zocca, Marano sul Panaro, Collecchio e Fornovo di Taro. Ao longo de toda sua campanha aprisionou 2 generais, 493 oficiais e 19.679 soldados inimigos, tendo sido a maior parte dos prisioneiros ( 14.779 ) capturada em Fornovo.

Antes da rendição das forças alemãs ser oficializada a 2 de maio de 1945, a 148ª divisão foi a única divisão alemã capturada integralmente, incluindo seu comando, por uma força aliada ( no caso, a 1ª Divisão Brasileira ) durante toda a campanha da Itália. Pois desde a invasão da Sicília em julho de 1943 até a ofensiva na primavera de 1945, todas as demais divisões alemãs, independente das perdas sofridas, conseguiram se retirar ao norte sem se renderem.

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Rendição da 148ª divisão alemã

Durante a tomada de Montese houve uma homenagem singular prestada a três soldados brasileiros que, em missão de patrulha, ao se depararem com toda uma companhia do exército alemão, tendo recebido ordem para se renderem, se recusaram e morreram lutando.

Como reconhecimento à bravura e à coragem daqueles soldados, pela forma como combateram, os alemães os teriam enterrado em covas rasas e, junto às sepulturas colocado uma cruz com a inscrição “drei brasilianischen helden” (três heróis brasileiros). Eram eles – Arlindo Lúcio da Silva, Geraldo Baeta da Cruz e Geraldo Rodrigues de Souza -, existe hoje no pátio de formatura do batalhão ao qual pertenciam (11º Batalhão de Infantaria de Montanha) um monumento que os reverencia.

A canção Smoking Snakes, do sétimo álbum da banda sueca de heavy metal Sabaton, Heroes, é uma homenagem a estes herois, e tem versos cantados em português (como “Cobras fumantes, eterna é sua vitória!).


Comemore e relembre a FEB

Na nossa loja Defesa Store você encontra a camiseta e a caneca comemorativa da FEB, com a cobra fumante desenhada por Walt Disney.

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Gen. Escobar
Gen. Escobar
7 anos atrás

E em breve, provavelmente teremos nosso primeiro batismo de fogo no século XXI em terras circunvizinhas mais ao Norte do continente para ser mais exato! “Verás que o filho teu NÃO foge a Luta nem teme a própria morte”….SELVA!!!

Hawk
Hawk
7 anos atrás

Meu vô foi da FEB mas não lutou em terra. Ele sempre contava a história que seu navio foi torpeado por um submarino indo para a Itália. mas não lembro qual era o nome do navio (acho que ele nunca mencionou) . Ele me dizia que foi um inferno para sair do navio e depois outro para se manter vivo em alto mar. Alguém sabe de uma história parecida?

CAL
CAL
7 anos atrás

Está fazendo 100 anos do Mark I, o primeiro tanque que foi utilizado na 1ª guerra. Poderiam fazer uma matéria sobre isso!

Seal
Seal
7 anos atrás

Minha falecida tia Natalina participou da 2° Grande Guerra como enfermeira da FEB. Embarcou para a Itàlia em Outubro de 44 até o término da guerra em Junho de 1945. Prestou assistência hospitalar nào só aos brasileiros, como também à soldados estrangeiros e até aos inimigos. Foi desmobilizada ainda em solo italiano deixando de ser militar. Foi condecorada pelo EB com as medalhas de Guerra e medalha de Campanha, com o posto de 2° Tenente. Parabéns a todos os Heróis desta batalha, que lutaram com bravura, honra, patriotismo e acima de tudo, com muito amor pela Pátria! Obrigado.

Plinio
Plinio
7 anos atrás

sou meio leigo no assunto, mas houve alguma derrotada da FEB na europa?

Bille
Bille
7 anos atrás

Senhores, Alguém já leu o livro do William Waak (jornalista) “as duas faces da Glória”? Ele retrata a ação da FEB na visão dos aliados e inimigos, na ótica dos documentos encontrados e dos testemunhos que conseguiram encontrar. — Ele retrata uma tropa um pouco diferente do que conhecemos, talvez não tão heróica quanto às noticias que temos conhecimento, certamente com participações importantes, entretanto a desconfiança dos aliados não deixaram tão decisiva quanto parece, um pouco fruto da seleção e treinamento dos “escolhidos” para ir pra guerra em virtude das circunstâncias políticas. — Recomendo a leitura. Achei muito interessante. Não… Read more »

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Hawk, provavelmente seu avô estava no Itagiba. Nenhum navio que levava tropas para a Itália foi torpedeado e sim, os navios mercantes que levavam tropas para o Nordeste, seguindo a linha de cabotagem. Muitos civis e soldados morreram nestes ataques. Plinio, existe farta literatura e internet sobre a FEB. Um livro muito bom é: ” 1942 – A Guerra esquecida do Brasil”, do baterista dos Paralamas, João Barone, cujo pai foi da FEB. Ele conta que o medo de Vargas era a FEB voltar da Europa, onde combateu uma ditadura, se virar contra seu governo, assim, a sua desmobilização se… Read more »

Plinio
Plinio
7 anos atrás

Marcelo Andrade, obrigado pelo esclarecimento, vou da uma olhada nas refencias que vc citou.
Abraço.

Daniel
Daniel
7 anos atrás

Nesse ano tive a oportunidade de visitar o Museu da FEB em SJDR https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g737099-d2389742-Reviews-Museu_da_FEB-Sao_Joao_del_Rei_State_of_Minas_Gerais.html Foi uma experiência muito interessante, Meu respeito e admiração a todos os combatentes e aviadores que cumpriram o dever na Itália, retornando ou não ao Brasil. Que saibamos honrar o sacrifício desses homens e mulheres.

Silvio RC
Silvio RC
7 anos atrás

Viva a FEB, e aos nossos pracinhas, os maiores elogios. Por diversas vezes me peguei num exercício de imaginação, a pensar; será que no atual estágio que estamos, teríamos condições de cumprir com os planos iniciais de enviar três divisões, com foi planejado inicialmente, ou só conseguiríamos enviar uma, como foi feito? Quais equipamentos do nosso arsenal, teriam utilidade numa terceira guerra mundial? Na minha opinião acho que poderíamos enviar na parte do EB, três esquadrões de helicópteros de transporte com AS 365 e EC 725, três baterias de Astros, três GAC RO 105 mm M118, três GAC Lv 105… Read more »

Claudio C. N. de Oliveira
7 anos atrás

Caros, meu pai serviu como Ajudante de Ordens do Marechal Mascarenhas de Morais. Este o presenteou com o livro “A FEB pelo seu Comandante” editado pela Biblioteca do Exército. Tive a chance de ler o livro e a dedicatória do Marechal ao “velho”. Recomendo a todos. Dele ouvi a história dos 3 Pracinhas e após sua morte entreguei no 11 Montanha o livro, suas armas e medalhas como era seu desejo, pois considerava os integrantes desta Unidade os melhores na Itália. Muito ouvi de alguns Pracinhas suas verdadeiras histórias. Pra mim motivo de orgulho do nosso povo, do nosso EB.… Read more »

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Estamos as ordens!!! Sou suspeito pois adoro História, principalmente da Segunda Guerra!!!!

Um grande Abraço Plinio!!

camargoer"
7 anos atrás

Anos atrás, pude visitar o monumento no aterro do flamengo e onde estão os restos de vários soldados. É triste ver as idades nas lápides, 18..20, 23 27… jovens demais. Não acho que devemos nos orgulhar por causa de guerras, mas é importante respeitarmos a memória destes jovens. Também fiquei impressionado com as inscrições com os nomes dos mortos em naufrágios. Chorei bastante lá.

Rafael M. F.
Rafael M. F.
7 anos atrás

Eu visitei o Monumento Votivo Militare Brasiliano lá em Pistóia. Lugar lindo.
.
“Tombados, mas não caídos. Muito menos esquecidos”

Lukas Delmondes
Lukas Delmondes
7 anos atrás

A participação da FEB foi pouco noticiada no EUA, por causa das divisões americanas que lá lutaram, mas foi um marco para a história da América latina: A primeira nação sul-americana que lutou na Europa e fomos os únicos a enviar ”boots” para lutar contra o eixo. Graças a isso viramos a principal força militar da AL. . Se não tivéssemos nos aliado aos aliados, a ditadura de Getúlio poderia ter ruído, pois o mesmo simpatizava com o eixo antes da WW2. Mesmo o EUA sendo neutro durante o começo da guerra, estava claro que se o Brasil cooperasse com… Read more »

Geraldo Dias Machado Werneck
Geraldo Dias Machado Werneck
7 anos atrás

Muito ver esse espaço homenageando a FEB, meu pai Sebastião Werneck participou do front de batalha, não sei identificar o lugar mas acho que ainda tenho fotos dele em campanha…fiz uma.moldura de um certificado que ele ganhou dos USA.

Marcos
Marcos
7 anos atrás

Há 72 anos, a Força Expedicionária Brasileira realizava seu ‘batismo de fogo’, sem nada, despreparados, com tudo emprestado dos do Norte, passando fome e frio, com uma escola militar completamente ultrapassada. Salvo os que deram sua coragem, suor e sangue, muitos preferiram ficar por aqui, curtindo a Bahia de Guanabara.

Fabiano Martins
7 anos atrás

Exercito Brasileiro orgulho de nostro país .

Fernando
Fernando
7 anos atrás

Desculpem a ignorância, mas alguém sabe dizer se essa peça de artilharia que aparece na foto é o obuseiro de 105mm que o exército usa ainda hoje?

Fernando
Fernando
7 anos atrás

O que eu quis dizer, é: se o ôbus que aparece na foto é do mesmo tipo usado ainda hoje pelo EB. Não é possível uma peça usada na II Guerra estar operacional, acredito eu, só pergunto porque vi fotos de peças parecidas com essa em uso.

Marcos
Marcos
7 anos atrás

Acredite, é totalmente possível que uma peça da IIGG esteja plenamente operacional.

Wesley Gomes dos santos
Wesley Gomes dos santos
7 anos atrás

Tive a honra de ter um tio-avo paterno, alagoano cabra da peste, que lutou na FEB, na Itália contra os malditos nazi-fascistas e ainda voltou vivo kkkkkk

Luciano
Luciano
7 anos atrás

Boa noite para todos. … Hawk, a FEB foi para o front em dois navios emprestados pelos EUA. Como o Brasil não dispunha de meios próprios para efetivar o transporte, pelo menos de forma rápida e segura, para os mais de 25 mil homens que compunham sua Divisão Expedicionária, foram cedidos dois grandes navios norte-americanos, o General Mann e o General Meigs. Foram cinco escalões, sendo que os três primeiros enviaram as principais unidades da FEB. Durante a viagem, eram feitos diversos exercícios, como contra ataques de aviões e submarinos juntamente com os navios de escolta. Nestes exercícios eram usadas… Read more »

Luciano
Luciano
7 anos atrás

Plinio, sim. Houve alguns reveses. Os mais conhecidos foram os 4 primeiros ataques infrutíferos ao Monte Castelo, que renderam muitas baixas na tropa. Contudo, há um revés menos conhecido, mas bastante polêmico dentro da história da FEB.
Nos últimos dias de outubro, o I Btl do 6º RI recebeu um forte contra-ataque alemão nas proximidades de Castelnuovo di Garfagnana, o que provocou 15 mortos, incluindo dois oficiais, 36 feridos e 8 prisioneiros.

Luciano
Luciano
7 anos atrás

Fernando, sim, é a mesma artilharia! A maneira de calcular os disparos é quase a mesma, com uma Central de Tiro como era feito nno front italiano. Para ter mais detalhes sobre como era o cotidiano de uma unidade de artilharia da FEB, sugiro o livro “Guerra em Surdina”, do veterano Boris Schnaiderman (recém falecido) .

Mauricio R.
7 anos atrás

Fizeram algumas modificações e mudaram a designação, de M2A1 para M101A1.

Hawk
Hawk
7 anos atrás

Marcelo Andrade 16 de setembro de 2016 at 17:24 Obrigado! Luciano 17 de setembro de 2016 at 23:05 tem uma coisa que meu avô contava (sem fazer algo do tipo aqui da linha “The treta has been planted”) que foram os americanos que torpedearam o navio e não os alemães. Se é verdade daí eu não sei porque imaginem a guerra de “desinformação” que era. Não tenho muito como investigar o fato porque nem minha vó sabe direito (ninguém se interessou por história militar na minha família) mas o que você comentou me fez lembrar de algumas coisas que ele… Read more »

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Meu tio-avô era tenente da artilharia na 2ª Guerra Mundial e comandou um grupo de obuseiros. Retornou da guerra, foi promovido a capitão e instrutor do então CPOR, passando à reforma como major na década de 70. Ouvi dele muitas histórias da guerra, algumas das quais não tão heroicas ou bonitas como os relatos oficiais, porém a FEB e seus homens foram heróis pelas dificuldades enfrentadas e o nosso glorioso EB merece respeito e admiração.

Luciano
Luciano
7 anos atrás

Hawk, essa coisa dos torpedeamento ter sido obra dos norte-americanos circulou muito e ainda rola ouvir por ai. Mas já há algum tempo os documentos dos U-boots alemães foram divulgados e comprovou-se que foram realmente eles. Mas bem antes disso já sabíamos que foram os alemães, pois existem muitos outros documentos comprovando que foram submarinos italianos e alemães. Existem bons livros sobre a campanha submarina do eixo no litoral brasileiro. Sugiro: SANDER, Roberto. O Brasil na mira de Hitler: A história dos afundamentos de navios brasileiros pelos nazistas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. PEREIRA, Durval Lourenço. Operação Brasil: O ataque… Read more »

Mauricio R.
7 anos atrás

Aliás quando é que a própria MB, o Brasil, ou algum canal de TV tipo Discovery ou History Channel, vai se interessar pela história do “Bahia” e tratar de localiza-lo no fundo do oceano.
Balard qndo “achou” o “RMS Titanic” estava fazendo isso, mapeando navios militares afundados no Atlântico.

Hawk
Hawk
7 anos atrás

Luciano 18 de setembro de 2016 at 10:40 obrigado. Vou ver isso.

Luciano
Luciano
7 anos atrás

Mauricio R. tempos atrás, numa dessas comemorações aos mortos da II Guerra, se nao me engano, passou uma matéria numa TV local aqui da Bahia e se falou nos mortos da MB inclusive, se nao me engano tb, mostrou a entrega de uma coroa de flores no mar. Mas realmente, cabia um bom programa nao só sobre o Bahia, mas sobre os comboios, os navios e aviões utilizados em patrulha no período da guerra e sobre as guarnições litorâneas, como a de Fernando de Noronha .

Luciano Baqueiro
Luciano Baqueiro
7 anos atrás

Boa noite amigos, aproveitando o tema que acompanho há 35 anos ( 2ª GM ), gostaria de confirmar uma história sobre o alemães terem utilizado aviões aliados capturados p/ se infiltrar em formações de bombardeiros. Pelo que pude apurar algumas B-17s teriam sido utilizadas p/ determinar a altitude exata das formações ( apesar de que isso não seria difícil de fazer c/ seus próprios caças ) além de utilizá-las em missões de infiltração de agentes, mas quanto aos caças infiltrados p/ abater os bombardeiros, não consegui nada muito confiável.

Mauricio R.
7 anos atrás

Luciano,

Perfeito!!!!

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
7 anos atrás

“Tombados, mas não caídos. Muito menos esquecidos”.
“Os 42 Heróis Brasileiros Judeus da 2ª Guerra Mundial”.
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http://www.portalfeb.com.br/wp-content/uploads/Soldados-que-Vieram-de-Longe-e-book-Israel-Blajberg-2008-FIERJ-AHIMTB.pdf

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
7 anos atrás

Aos admiradores da participação da FEB na II WWG recomendo a leitura do link acima, ilustrado com fotos.
Shalom, sempre !

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
7 anos atrás
Mendes
Mendes
7 anos atrás

– Senhores existe um registro no livro Senta Pua,que muito me impressionou pelo discernimento e carater e fortaleza de nossos comandantes. – O autor relatar que um general americano manda uma mensagem ao General brasileiro(se nao me falha o General Mascarenhas) pra que recue as tropas brasiileiras, pois estavam sob forte ataque dos alemaes. Então o General americano recebe a seguinte resposta: Avise ao seu comandante que ele pode ir pra esquerda, pra direita ou recuar suas tropas que nao será percebido, mas, eu não posso. Tal atitude nao sera bem recebida pelas minhas tropas. – O front americano era… Read more »