Passagem do Chaco, óleo sobre tela de Pedro Américo

Passagem do Chaco, óleo sobre tela de Pedro Américo

Passagem do Chaco, óleo sobre tela de Pedro Américo
Passagem do Chaco, óleo sobre tela de Pedro Américo

No dia 19 de outubro, o Exército Brasileiro realiza as comemorações alusivas aos 150 anos da Travessia do Chaco, com o objetivo de homenagear todos os militares brasileiros que, heroicamente, construíram a Estrada do Chaco, na Campanha da Tríplice Aliança. O evento ocorre no 9º Batalhão de Engenharia de Combate, na guarnição de Aquidauana (MS).

A celebração envolverá os seguintes eventos: lançamento da medalha comemorativa; palestra; encenação ao ar livre e almoço de confraternização.

Histórico:

Durante a Guerra da Tríplice Aliança, Caxias precisava atacar, pela retaguarda, o Exército Paraguaio em suas linhas defensivas do Piquissiri, desbordando a posição de Angustura. Nesse contexto, a melhor opção foi a travessia do Chaco.

Foram quase 11 km de estrada em terreno pantanoso. Missão difícil de executar, mas não impossível para a Engenharia Imperial. Os Paraguaios acreditavam na impossibilidade de deslocamento do Exército pelo Chaco, que se apresentava como um obstáculo natural quase intransponível. O Marquês de Caxias seguiu o conselho de Maquiavel: “É preciso ousar, empreender aquilo que o adversário julga impossível” (Estrada do Chaco, obra do Coronel Pedro Paulo Cantalice Estigarríbia).

Serviço:

150 Anos da Travessia do Chaco

  • Data: 19 de outubro de 2018.
  • Local: 9º Batalhão de Engenharia de Combate, na guarnição de Aquidauana (MS).
  • O evento é aberto à imprensa.
  • Outras informações: Seção de Comunicação Social, telefone (67) 998464066 e email: s5_9becmb@yahoo.com.br.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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sub-urbano
sub-urbano
5 anos atrás

O “Duque de Ferro” foi o homem certo na hora certa. Suas experiências nos conflitos anteriores, principalmente na Guerra da Cisplatina, fizeram a diferença.

Monarquista até a data de sua morte, se ainda estivesse vivo Caxias teria se posicionado contra o GOLPE que o EB promoveu contra a Monarquia e instaurando a maldita República que teve como resultado os mais de 100 anos de estagnação moral, econômica, social e política que sofremos até os dias de hoje.

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Reply to  sub-urbano
5 anos atrás

Onde assino?

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  sub-urbano
5 anos atrás

um ótimo comentário, eu sou monarquista, e vejo essa parte da história como uma mancha no passado do EB.

Mateus Demarchi
Mateus Demarchi
Reply to  sub-urbano
5 anos atrás

Perfeito! Também sou monarquista. O império foi nossa melhor época.

Regisant
Regisant
Reply to  sub-urbano
5 anos atrás

Também sou monarquista desde criança.
O Império do Brasil foi o mais glorioso período de nossa história.
Uma pena que o EB tenha essa mácula do 15 de novembro em sua história!

Aldo Maia Lavigne
Reply to  sub-urbano
5 anos atrás

Parabéns pelo comentário, os nossos atuais historiadores omitem vários fatos do brasil imperial

Nilo Rodarte
Nilo Rodarte
Reply to  sub-urbano
5 anos atrás

Onde assino?2

Binho
Binho
Reply to  sub-urbano
5 anos atrás

Os caras falam da monarquia brasileira como se o país fosse uma Inglaterra ou França dos trópicos.

Essa família real portuguesa nunca quis evolução de sua colônia, pouco investiram em educação e saúde, trouxeram milhares de escravos, um fardo que o Brasil carrega até hoje.

Regisant
Regisant
Reply to  Binho
5 anos atrás

Amigo acho que precisa ler um pouco mais sobre Pedro II.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Reply to  Binho
5 anos atrás

O imperador Dom Pedro ll. Foi um dos mais cultos e brilhantes homens do seu tempo. Teve uma capacidade enorme em manter a unidade do império e não deixá-lo fragmentar-se. Como aconteceu com a América espanhola transformada em dezenas de republiquetas, a maioria digna dos “Aurelianos Buem Dias da vida. O imperador nos deixou um legado extraordinário.

M.Silva
M.Silva
Reply to  Binho
5 anos atrás

Hoje, a república vende o país para chineses, trai a pátria para agentes cubanos, bolivianos, chineses, russos e venezuelanos, escraviza 90% da nação, alia-se ao crime organizado ou de rua, sustenta várias “famílias reais” (a presidência da república custa mais caro do que a casa real inglesa – sem contar os outros políticos), transformou a juventude em zumbis analfabetos funcionais (“educação de qualidade”), enriquece milhares de “barões” (políticos e empreendedores amigos dos políticos – BNDES), destrói a moral e as famílias dos seus “súditos”, desmoraliza suas forças policiais e militares, é sócia importadora de exportadores de drogas e armas, envia… Read more »

AMX
AMX
Reply to  Binho
3 anos atrás

Clichê.

Daniel Ricardo Alves
Daniel Ricardo Alves
Reply to  sub-urbano
5 anos atrás

Acho que a monarquia é passado. Nunca mais teremos um imperador como Pedro II. E se for para sustentar parasitas que não acrescentam nada, é melhor ficar só com o congresso mesmo.

Leonardo Costa da Fonte
Reply to  Daniel Ricardo Alves
5 anos atrás

Engano seu amigo. Não sou monarquista, mas tenho que concordar com um amigo português que é monarquista… Ele dizia que sai mais barato sustentar apenas uma família real, do que sustentar vários ex-presidentes, e os políticos com suas mordomias e aposentadorias imorais.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
5 anos atrás

O Império contra atacou…
Parabéns!!!

Cangaceiro
Cangaceiro
5 anos atrás

Sobre a Guerra do Paraguai, fica a recomendação de livro: A Retirada da Laguna , do Visconde de Taunay.
É um relato histórico de um participante do conflito e tem muitas passagens curiosas de como eram as guerras de antigamente (dificuldades logísticas, longas caminhadas, escaramuças queimando o mato e etc).

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Cangaceiro
5 anos atrás

Sugiro também “A guerra maldita”, de Francisco Doratioto. Comparando com a Guerra da Secessão, nos EUA, praticamente contemporânea da Guerra do Paraguai, o conflito sul americano é muito pobre de imagens. Há poucas fotos da época. A Guerra da Secessão foi bem documentada com imagens.

Lobo Bobo
Lobo Bobo
Reply to  Cangaceiro
5 anos atrás

“A Retirada da Laguna” também é interessante por descrever o sanhaço que era a transposição de um curso d’água, uma das atividades principiente da arma de Engenharia.

Mauro Henrique
Mauro Henrique
Reply to  Lobo Bobo
5 anos atrás

Sugiro, Reminiscências da Campanha do Paraguai, do General Dionísio Cerqueira. Um relato simples, verdadeiro e emocionante de quem participou pessoalmente das operações do início ao fim.

Jefferson Almeida
Jefferson Almeida
Reply to  Mauro Henrique
5 anos atrás

Mas foi um relato depois de mais de 40 anos, e o referido militar afirma que lembrava vagamente e somente suas principais “lembranças”. Episódios Militares do Cel Joaquim Pimentel é muito mais emocionante…e foi escrito à época da Guerra…

LucianoSR71
LucianoSR71
5 anos atrás

“Os Paraguaios acreditavam na impossibilidade de deslocamento do Exército pelo Chaco, que se apresentava como um obstáculo natural quase intransponível.” – Isso me lembra da França que acreditava estar segura pela linha Maginot e pela ‘impossibilidade’ dos blindados alemães atravessarem a região das Ardenas. Nos 2 casos a ‘impossibilidade’ foi derrotada. Também podemos lembrar da ‘impossibilidade’ de se quebrar o código das máquinas Enigma, e por aí vai …

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Reply to  LucianoSR71
5 anos atrás

Eu lembrei dos tanques de Israel que atravessaram um deserto aonde os Egípcios tb achavam impossível.

Vários exemplos temos na história desse tipo de superação, e o Brasil é um deles, muito bom!

Delfim
Delfim
Reply to  Rui Chapéu
5 anos atrás

E os egípcios em 1973 botaram a linha Bar-Lev abaixo com jatos d’água.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Reply to  LucianoSR71
5 anos atrás

Luciano e Rui Chapéu.
É isso ai.

Bartolomeu
Bartolomeu
5 anos atrás

Correção Coronel Rinaldo,

O título do livro é “Maldita Guerra, nova história da Guerra do Paraguai” e é, de fato, um marco no estudo do tema no Brasil. é referência obrigatórias e tem várias edições.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Bartolomeu
5 anos atrás

Obrigado pela correção.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
5 anos atrás

Ah, lembrando tb que esses dias atrás acharam um avião que estava perdido desde a batalha do chaco entre Paraguai e Bolívia.

O chaco até hoje é um desertão e quase sem habitantes.

Se eu não me engano foi a primeira guerra que teve aviões na américa latina.

Acho que o aéreo não noticiou, mas nunca é tarde. Olha a matéria com fotos aqui:

http://www.abc.com.py/nacionales/hallan-restos-de-avion-de-la-guerra-del-chaco-1712105.html

Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin
Reply to  Rui Chapéu
5 anos atrás

Em 32 houve emprego de aviação na revolução constitucionalista, tanto pelo governo federal quanto pelos paulistas.

Marcia Lacowicz
Marcia Lacowicz
Reply to  Mikhail Bakunin
5 anos atrás

1917 foram empregados três aviões na Guerra do Contestado, em Canoinhas / Porto União – SC. A primeira utilização da arma aérea nas américas. Posso mandar fotos semana que vem. marcia.timor@gmail.com

Telmo Fortes
Telmo Fortes
Reply to  Rui Chapéu
4 meses atrás

Em 1915, perdemos o aviador militar capitão Ricardo Kirk em operação no céu do Contestado em Santa Catarina.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Eu amo história, e esta é mais uma que mostra o quanto uma guerra não depende somente dos guerreiros e máquinas de combate mas sim de todas as partes, do cozinheiro, engenheiro, médico e do estrategista até chegar ao soldado nas trincheiras.
Se fossemos ao menos um pouco uma nação patriótica , nós teríamos versões em filmes de nossos feitos militares mas…..

Sequim
Sequim
5 anos atrás

Interessante notar que depois das guerras sul-americanas do século 19, a América do Sul viveu um período de grande estabilidade entre as nações de continente (exceto uma ou outra guerra no século 20). E ao que parece, viverá um novo período de grande instabilidade no século 21, em razão principalmente da falência de alguns estados nacionais (Argentina e principalmente, Venezuela). Tudo isso para entendermos que o passado não garante o futuro. Garante, no máximo, o presente.

Rodrigo
Rodrigo
5 anos atrás

O exercito imperial não conhecia o terreno no Paraguai e de certa forma foi pego de surpresa com as dificuldades encontradas, Duque de Caxias foi fundamental para a reorganização do exercito imperial e pioneiro em muitas ações e táticas, foi a 1º vez na America latina que se usou balões (vindo dos EUA) para fazer o reconhecimento aéreo do inimigo eu não sei ao certo em qual faze desta guerra aconteceu mais até trilhos para trem, estrada de ferro foi construída para facilitar a logística do exercito imperial, neste sentido os feitos foram realmente admiráveis e a travessia do chaco… Read more »

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Rodrigo
5 anos atrás

O dia 24 de junho é celebrado como o Dia da Aviação de Reconhecimento, pois foi nesse dia que o balão foi utilizado. Foi comprado e operado por norte americanos que o haviam utilizado na Guerra da Secessão. Apesar de Duque de Caxias ser muito citado, quem ¨carregou o piano¨ foi o Gen Osório (Patrono da Cavalaria), até a chegada de Caxias, que, naquela época, já estava velho e cansado. Conde D´Eu também foi a contragosto, ordenado pelo imperador Pedro II. E o Marquês de Tamandaré (Patrono da Marinha), também não fez muita coisa. Ficou a maior parte do tempo… Read more »

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Rodrigo
5 anos atrás

Fizeram o certo, tinha que matar mesmo o Solano, e não deixar pela metade o trabalho, quanto a população ter sido dizimada, é por culpa deles próprios e do Solano. #PAZ

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Historiadores americanos consideram Humaitá tão mortal quanto Vicksburg. Nós mesmos não conhecemos nossa História.
.
O fato da Guerra do Paraguay ser ensinada pela esquerda como um “genocídio” faz com que muitos se envergonhem em vez de se orgulharem.
.
Assim como no lado brasileiro, a maior parte das mortes paraguayas se deu por doenças.
.
Acredito que D.Pedro II estava saturado de conflitos anteriores com os vizinhos e resolveu ir até o fim.
Pode-se discutir, mas nenhum outro vizinho se engraçou conosco.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Delfim
5 anos atrás

é vdd o que vc falou, maior parte no Paraguai tanto de tropas quanto moradores morreu devido a doenças.

Mateus Demarchi
Mateus Demarchi
Reply to  Carlos Campos
5 anos atrás

Até hoje essas doenças são mortais, imagina naquela época…

WVJ
WVJ
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Apesar da bravura de guerreiros como Osório, Deodoro e Caxias que metiam a cara no meio do perigo (fora os anônimos que fizeram o mesmo e não ficaram pra história), o fato dos ‘voluntários da pátria’ serem escravos em lugar dos proprietários, bem como o fato de ter sido um país pequeno contra três outros (sendo o Brasil um gigante), e, ainda, a derrocada do Império na sequência fazem difícil pra mim sentir orgulho dessa guerra. O contrário se dá em relação à expulsão dos franceses no sec XVI e Holandeses no sec XVII, mas aí a glória tem que… Read more »

Jefferson Almeida
Jefferson Almeida
Reply to  WVJ
5 anos atrás

Argolo, Polydoro, Tamandaré, Barroso, não podem ser esquecidos…

NFLOPES
NFLOPES
5 anos atrás

Guerra do Paraguai é um dos meus assuntos prediletos; Caxias foi fundamental na organização do exército e pelas estratégias adotadas.
O presidente Mitre pressionava fortemente para a passagem de Humaitá. Somente quando o exército conseguiu um porto acima de Humaitá(Tayi), pode a marinha forçar a passagem. Já imaginaram o que o esquadra faria acima de humaitá sem abastecimento?
Esta manobra do chaco também foi brilhante: A estrada permitiu que o exército contornasse fortificações, embarcasse nos navios de guerra, e desembarcassem em St. Antonio, que ficava entre Assunção e as tropas paraguaias, ocorrendo então a Dezembrada.

Marquês de São Vicente
Marquês de São Vicente
5 anos atrás

Me perdoem o off-topic, mas achei interessante.

https://www.army.mil/e2/c/downloads/533115.pdf

Rodrigo
Rodrigo
5 anos atrás

“NFLOES”, também gosto deste assunto, sabia que quem construiu o forte de Humaitá para o para o paraguais anos antes da Gerra foi o Brasil ?? e depois teve que transpor o forte que construiu…. e Sr. Rinaldo Nery, eu não sabia que foram os próprios americanos que pilotaram os balões de reconhecimento, mais faz todo sentido. mais uma informação que aprendi com seu comentário. “Carlos Campos” quanto a Solano Lopes na batalha final foi primeiro atingido com uma lança por um soldado raso brasileiro, consta que só por este ferimento ele já morreria, mais quis continuar lutando e depois… Read more »

Felipe Alberto
Felipe Alberto
5 anos atrás

Eu moro na “Travessa” do Chaco 66083-180, e finalmente conheci a história por traz do nome da minha rua.

Hermes
Hermes
Reply to  Felipe Alberto
5 anos atrás

Felipe, pode se preparar para fazer um tour turístico pelo seu bairro, a maioria das ruas e travessas daí tem relação com a Guerra do Paraguai.
http://blogdohebergueiros.blogspot.com/2016/04/bairro-do-marco-e-guerra-do-paraguai.html
https://artilheiras.wordpress.com/2013/12/07/o-papao-da-curuzu-e-a-guerra-do-paraguai/

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Documentos obtidos na Europa provam que Lopez havia adquirido grandes quantidades de armas e munições, além de aprender o sistema militar prussiano. E era um governante de grande carisma, os paraguayos o adoravam, aliás, ainda é considerado herói nacional.
Seu objetivo era um “Grande Paraguay” com litoral no Atlântico.

Cwb
Cwb
5 anos atrás

Bom dia !
Dentro desse assunto eu escutei um comentário que nosso governo a alguns anos revisou o acordo de Itaipu,na qual a tarifa paga pelo Brasil ao Paraguai pelo excedente de energia elétrica que este país não usa ficou maior.
É verdade isso?

LucianoSR71
LucianoSR71
Reply to  Cwb
5 anos atrás

Sim, amigo. No governo ( ou seria desgoverno ) do PT, mesmo c/ contrato vigente resolveram que os paraguaios estavam sendo explorados por nós malvados brasileiros e aumentaram os valores a serem pagos, ou seja o cliente chegou p/ fornecedor e disse: vc tá ganhando pouco, tadinho, vou lhe pagar mais. Também foram eles que entregaram de mão beijada refinaria na Bolívia, perdoaram dívidas de países c/ governos corruptos na África entre outros caso. E depois chamam os outros de entreguistas …

Maurício Siqueira
Maurício Siqueira
Reply to  LucianoSR71
5 anos atrás

” …. 11/05/2011 22h40 – Do G1, Dilma Rousseff visitará Paraguai no dia 15 de maio, diz Patriota O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira (11) o projeto que autoriza o Brasil a triplicar o valor pago ao Paraguai pela energia excedente da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, no rio Paraná, na fronteira entre os dois países. O projeto já havia sido aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado e pela Câmara dos Deputados. Agora, o projeto vai à promulgação. A votação da matéria foi adiada pelo menos três vezes. Na última terça… Read more »

Renato B.
Renato B.
5 anos atrás

Eu lembro quando os paraguaios cobraram de volta do El Cristiano, que ficou por aqui mesmo. E também recomendo o Maldita Guerra, deveriam fazer uma versão para o ensino fundamental e médio. Até para compensar o estrago provocado pelo Galeano. O Doratioto é um exemplo de como as ciências humanas também avançam, com um trabalho sério e detalhado.

Outro livro que eu recomendo é o 1499, um ótimo trabalho de divulgação científica sobre a arqueologia brasileira.

NFLOPES
NFLOPES
5 anos atrás

A conclusão que tiro de toda a literatura sobre a guerra do Paraguai é que Solano Lopes, além de ditador era um doido, o Paraguai era sua propriedade, era um monstro que mandava bater na irmã e mãe, além de executar o irmão. Jogou pesado numa guerra que não tinha chance de ganhar. Era um covarde, fugindo ao primeiro sinal de perigo(Thompson). Tem um episódio que tropas brasileiras encontraram uma grande quantidade de paraguaios mortos com uma placa de “traidores a la patria”. Outro aspecto que mostra o monstro que era foi o uso de crianças e velhos para barrar… Read more »

NFLOPES
NFLOPES
5 anos atrás

Maldita guerra é o melhor na minha opinião.
Reminiscências da Campanha do Paraguai – Dionísio Cerqueira
História da guerra do Paraguai- Max Von Versen
Cartas dos Campos de Batalha do Paraguai – Richard Burton
História da Guerra entre a Tríplice Aliança e o Paraguai – Tasso Fragoso
Guerra do Paraguai – George Thompson

Soldat
Soldat
5 anos atrás

Essa guerra tem uma particularidade bem interessante:

1- Quem armou treinou e financiou o Paraguai foram os Ingleses.

2- E o Brasil ser armou e pegou dinheiro emprestado dos Âmis; Fora o detalhe que a maioria do armamento usado pelo Brasil na época já tinha sido comprado junto aos Âmis, pois o Brasil parecia que antes da guerra do Paraguai tinha uma rixa com os Ingleses.

Resumindo na verdade foi uma guerra de procuração e por culpa dos Anglos-Americanos.

Delfim
Delfim
5 anos atrás

O Brasil ter se armado com os americanos foi normal :
1 – A Guerra Civil estava acabando e havia farta oferta de armamento americano;
2 – Havia ainda a Questão Christie, que abalou as relações entre BR e UK. Aliás os defensores do “BR genocida a soldo dos ingleses” sempre esquecem da Questão Christie.

Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
5 anos atrás

Não é preciso apenas coragem para desmistificar a história quando se a escreve e relata baseados em documentos buscados em todos os países envolvidos e sem viés ideológico nenhum tanto de uma lado quanto de outro. Seja qual for, a verdade histórica deve ser sempre contada pois ela não tem só um lado como muitos pregam. O professor Doratioto em seu livro desconstruiu mitos há muito tempo enraizados na história brasileira a respeito dessa guerra e que, infelizmente, ainda há aqueles que insistem em continuar ensinando no nosso falido sistema de ensino achismos ideológicos sem qualquer base histórica verdadeira. Recomendo… Read more »

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Gonçalo Jr.
5 anos atrás

Exato. Como sempre, brasileiro inculto não lê. O livro do Doratioto está disponível nas livrarias pra quem quiser. Preferem acreditar nas suas ideologias. O livro do Diratioto é INCONTESTÁVEL! É uma tese de doutorado, baseado em pesquisa extensa e fartos documentos históricos, fruto de anos de trabalho. Daí vem os leigos “eu acho”.

Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
Reply to  Rinaldo Nery
5 anos atrás

Então Rinaldo. E na entrevista nota-se muito o viés dos entrevistadores tentando insistir em teses antigas e ultrapassadas. A entrevista é escrita e recomendo mesmo a leitura pois ele até desconstrói essas teses com fatos e argumentos.

LucianoSR71
LucianoSR71
Reply to  Gonçalo Jr.
5 anos atrás

Agradeço pelo link. Lembro de 1 professor e 1 professora de História que tive no Marista 1982/3, foram as primeiras pessoas que conheci que eram do PT, sendo que ele se tornou presidente do sindicato, mas ela era pior, dizia que o Solano Lopes era socialista, que 90% da população era alfabetizada, que houve genocídio, etc. Sempre gostei de História, mas nessa época sofri constrangimento por não poder contestar essas verdades sob pena de não ter minhas provas bem avaliadas. Fico pensando, será que o Solano Lopez inventou o ensino telepático a distância? Numa sociedade basicamente rural, como vc conseguiria… Read more »

Bardini
Bardini
5 anos atrás

Essa foi a nossa “travessia das Ardenas”… E como de praxe, é um feito muito menos famoso que um feito estrangeiro, ainda mais com um currículo escolar que passa anos ensinando sobre Europa e fazendo chacota da História do Brasil.

LucianoSR71
LucianoSR71
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Me lembrei imediatamente das Ardenas quando li essa matéria, inclusive as citei num comentário do dia 17. A história está cheia de passagens/situações que parecem se repetir.

Hermes
Hermes
5 anos atrás

Não sei de onde tiraram isso de que houve armamento americano em quantidade na época. As carabinas Minié padrão eram belgas e algumas Enfield inglesas, os canhões em sua maioria Withworth ingleses ou no sistema La Hitte francês, navios construídos aqui ou na Inglaterra. De armamento americano houve muito pouco na Guerra do Paraguai.Os balões de observação já citados, alguns fuzis Roberts, meia dúzia de pistolas Volcano, carabinas Spencer ( essas sim excelentes armas na época) e alguns revólveres Colt de primeira geração.

Helio Eduardo
Helio Eduardo
5 anos atrás

Este é um episódio marcante da nossa história e do continente. Leio e estudo tudo o que posso sobre a Guerra do Paraguai ou Guerra da Triplice Aliança. No Rio, o bairro de Botafogo possui várias ruas com nomes relacionados à guerra. Muitos dos nossos heróis surgiram nesse conflito: Greenhalg, Marcílio Dias, Barroso, Tamandaré, Osório, Caxias….. Hoje, nossas crianças não sabem quem floram esses homens (e também não sabem quem foi Oswaldo Cruz, Rui Barbosa, Villa Lobos). É capaz das crianças saberem quem foi Hans Solo mas não saberem quem foi Caxias…. Eu me ressinto muito de não achar muita… Read more »

NFLOPES
NFLOPES
5 anos atrás

O Thompson cita no livro embarque de baús para a Europa via mala diplomática.
Ouro e joias coletadas para ajudar no esforço de guerra foram parar nos cofres do ditador.
Hitler também não recrutou velhos e adolescentes para combater os russos?
A história da guerra foi muito deturpada por escritores esquerdistas, sendo o principal a tal Chiavenato, Genocídio Americano, obra vergonhosa e sem fundamentos.
Depois da guerra a viúva Lynch entrou na justiça brasileira para reaver terras que teriam sido doadas pelo ditador. sabem quem era o advogado brasileiro? Rui Barbosa.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  NFLOPES
5 anos atrás

E ganhou a ação! Continuou milionária. Era uma cortesã (nome chique para as prostitutas da época ) inglesa.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
5 anos atrás

O Paraná agradece.

Nas escolas paraguaias somos tratados como genocidas nas aulas de história sobre o tema.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
5 anos atrás

Off

Dizem que há muito gás e petróleo no Chaco.

NFLOPES
NFLOPES
5 anos atrás

Rinaldo
Ela não ganhou a ação, e acho que terminou mal a vida.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  NFLOPES
5 anos atrás

Salvo melhor juízo, não é o que diz o livro do Doratioto. Mas posso estar enganado.

Jefferson Almeida
Jefferson Almeida
5 anos atrás

Não podemos esquecer do Marechal Argolo, Visconde de Itaparica que foi o incumbido por Caxias de por em prática a famosa travessia e que foi realizada a construção da estrada em apenas 23 dias, trabalho árduo dos praças do Exercito Brasileiro com a Supervisão do Engenheiro, Artilheiro e Infante Alexandre Gomes de Argolo Ferrão Filho-Marechal e comandante do 2º Corpo do Exército.

Tadeu 54
3 anos atrás

Caxias era um comandante sensato, audaz e competente, reergueu, reequipou e treinou o Exército Imperial após a derrota em Curupaiti, levando Lopez à derrocada.