M1 Abrams à esquerda e T-72 à direita

A Guerra do Golfo de 1991 testemunhou vários encontros mortais entre esses dois grandes adversários. Fortemente blindado, altamente móvel e capaz de atingir alvos a mais de 2.500m, o M1 Abrams é, até hoje, um duro adversário na arena de combate.

Superior aos tanques T-55 e T-62 da era soviética do Iraque, quase todas as fontes afirmam que nenhum tanque Abrams foi destruído por fogo inimigo.

Apesar de entrar em serviço em 1980, o M1 Abrams permaneceu não testado em combate até a Guerra do Golfo, em 1991, onde seria confrontado por seu arquiinimigo, o T-72, projetado pelos soviéticos.

Entrando na produção em 1971, o T-72 ultrapassou sem dúvida seus contemporâneos em um equilíbrio de mobilidade, proteção e poder de fogo. Na época da Operação Tempestade no Deserto, no entanto, o tanque sofreu devido à munição de baixa qualidade e equipes mal treinadas.

No livro M1 Abrams vs T-72 Ural do famoso historiador Steven Zaloga, o autor ressalta que os iraquianos foram superados na guerra, começando com a tecnologia dos dois veículos. Os T-72 do Iraque que foram comprados na década de 1980 durante a Guerra Irã-Iraque não eram apenas uma geração atrás de suas contrapartes americanas, mas tinham armas e munições inferiores que não podiam penetrar a frente dos tanques Abrams, e tinha miras complicadas, que os iraquianos não usaram corretamente.

Isso ocorreu porque o T-72 foi uma atualização do tanque T-64 desenvolvido na década de 1960. Os veículos soviéticos também tinham interiores apertados, o que não permitia que os iraquianos os usassem por longos períodos sem sofrer exaustão pelo calor.

Apesar disso, os T-72 eram os melhores veículos que os iraquianos tinham e eles até queriam produzi-los, mas a guerra interrompeu isso. Os Abrams, por outro lado, eram um veículo de vanguarda dos anos 1980, com blindagem e controle de fogo superiores que lhes permitiam ver os iraquianos antes que eles pudessem ver os americanos.

A regra da guerra blindada é “o primeiro a ver o inimigo geralmente vence”, e foi o que aconteceu na Guerra do Golfo. Os Abrams tinham superioridade em avistamento, armamento e blindagem. Os veículos tiveram que ser usados ​​corretamente, no entanto, para explorar essas vantagens e os americanos fizeram isso também.

Em combate

Em 24 de fevereiro de 1991, os americanos atacaram ao longo da costa do Golfo Pérsico e no deserto ocidental.

O comandante iraquiano no oeste geral Iyad al-Rawi ordenou duas divisões blindadas para bloquear o avanço americano, mas elas foram destruídas. Os EUA confrontaram duas divisões da Guarda Republicana do Iraque, Tawakalna e Medina.

Com base em suas experiências na Guerra Irã-Iraque, os iraquianos cavaram posições na areia e deixaram seus veículos com apenas as torres visíveis.

O problema era que o tempo estava chuvoso e a visibilidade era fraca. As alças de mira iraquianas dos T-72 não podiam visualizar os veículos americanos, enquanto as alças térmicas dos EUA mostravam claramente seus oponentes. Os iraquianos também não podiam usar as miras complicadas dos T-72 e geralmente as pré-definiam para disparar a 1.800 metros e nunca as ajustavam quando o combate começava.

O problema era que os americanos começaram a engajar os iraquianos geralmente a 2.500 metros ou mais. Isso significava que quando os iraquianos atiravam nem chegavam perto dos americanos. O mesmo aconteceu com a artilharia iraquiana que disparava em pontos específicos e não se ajustava, o que significa que eles também nunca atingiram as forças americanas.

Nas batalhas de 73 Easting e Medina Ridge, destacadas no livro, os americanos viram claramente os iraquianos primeiro e começaram a atacá-los antes que os iraquianos pudessem vê-los. Quando estes retornavam o fogo, seus projéteis ficaram muito aquém de seus alvos.

As divisões Tawakalna e Medina foram destruídas como resultado. Apenas uma divisão americana, a 1st Armored foi creditada com a destruição de 186 tanques iraquianos e 127 veículos blindados durante essas batalhas. Em comparação, durante toda a guerra, apenas 7 tanques Abrams foram atingidos pelos iraquianos sem que nenhum deles fosse destruído.

Zaloga ressalta que os iraquianos no oeste fizeram uma defesa feroz e nunca fugiram em massa como ocorreu no centro do Kuwait. Essa foi uma luta heróica, porque os iraquianos geralmente não conseguiam ver os americanos que estavam atirando neles, mas podiam ver todos os seus compatriotas sendo atingidos pela esquerda e direita. O treinamento, táticas, estratégia e veículos iraquianos traíram seus esforços.

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filipe
filipe
3 anos atrás

Desde os T-34 na 2ªGM os sovieticos nunca projectaram um super-tanque, eles sempre optaram por produzir em massa tanques de média qualidade, já os Alemães e actualmente os EUA optaram por produzir super-tanques como é o caso do LEOPARD-2 e o M1 ABRAMS , tanques bem mais pesados do que os tanques russos e recheados de muita electrónica, mas as doutrinas de guerra é que contam, na Guerra do Golfo funcionou essa estratégia porque os EUA tinham a superioridade aérea garantida , logo facilitou muito a vida das forças terrestres e a utilização dos MBT em batalha, mas se calhar… Read more »

DOUGLAS TARGINO
DOUGLAS TARGINO
Reply to  filipe
3 anos atrás

Por isso conseguiam fazer tanques bons, vender aos montes! Acredito que os Russos são os melhores do mundo quando se falam em blindados pesados!

IBIZ
IBIZ
Reply to  DOUGLAS TARGINO
3 anos atrás

Eu já acho que eles são melhores mesmo em defesa anti-aérea! A verdade é que o equipamento russo moderno nunca foi realmente posto a prova, já que foi usado por forças mal organizados e treinadas e em versões de exportações degradadas. Vale lembrar também que equipamento ocidental (europeu/americano) nem sempre é essa perfeição toda. No Vietnã as primeiras versões do M16 deixaram os soldados americanos na mão (o que ajudou o mito em torno do AK 47) e mais recentemente turcos e sauditas (armados com equipamento de ponta ocidentais) tem passado um sufoco contra forças inferiores em equipamentos.

Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  IBIZ
3 anos atrás

Eu já tenho certeza que os russos são os melhores do mundo em falar que tem as melhores coisas do mundo e na hora do pega pra capar..

Só levam fumo.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
3 anos atrás

Faça sua tese valer indo tomar a Criméia e devolver para os ucranianos. Nós te daremos todo o apoio, exceto a passagem de volta. Não se preocupe em voltar.

Pedro
Pedro
Reply to  IBIZ
3 anos atrás

Vc evolui mais rapidamente qdo sabe onde tem o problema, do que o contrario. A URSS praticamente testou 60% ou mais do seu material nas decadas de 50, 60 e 70 contra os EUA, Inglaterra e Israel, onde estes, a exceção na Guerra da Coreia, nunca testaram diretamente contra a URSS ou nações do Pacto de Varsóvia seus armamentos. Tem MUITA diferença vc ter um feedback de um Mig-21 de exportaçao se medindo contra um F-4E top de linha israelence do que o contrario.

Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Quer dizer que os russos exportam material degradado ? Os russófilos sempre falaram que era o inverso.

J R
J R
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
3 anos atrás

Mas isso não é novidade, era uma prática da URSS, os EUA também selecionaram o que exportar e para quem exportar, vide a AL que nunca teve acesso a equipamentos de ponta dos EUA.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Reply to  DOUGLAS TARGINO
3 anos atrás

Vender aos montes e não ganhar nenhuma batalha… baita compra! Ah mas eram mal treinados, versões defasadas, foi projetado para uma combate 3000 T72 VS 4 M-1…. essas desculpas se repetem a cada massacre que acontece entre material ocidental e Russo… Acredito que hj as coisas podem estar mais equivalentes, mas de 2000 para baixo… é só surra de qualidade e eficiência em qualquer cenário!

Pedro
Pedro
Reply to  Rafael Coimbra
3 anos atrás

As guerras indo-paquistanesas, do Vietna, as dezenas senão centenas de conflitos de independência na Africa e sudeste asiatico dizem o contrario. Ate mesmo a Guerra da Coreia uns poucos Mig-15 no ceu mudou completamente o conflito. Ademais, os unicos conflitos que houve tal superioridade foi os Arabes x Israelences, mas pera ai, os Arabes tambem tinham armamento ocidental e os Jordanianos levaram um couro de Israel talvez igual ao dado no Egito e na Siria. Ah mas isso a memoria seletiva esquece neh?

J R
J R
Reply to  Rafael Coimbra
3 anos atrás

Não é bem assim, é só verificar a surpresa que tiveram quando colocaram as mãos nos Mig-29 da Alemanha Oriental.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Reply to  filipe
3 anos atrás

Lembrando que A-10 e Apache foram desenvolvidos para ajudar a conter essa superioridade numérica dos tanques e doutrina russa.
Os americanos tb tinham ciência da doutrina numérica soviética.

Pedro
Pedro
Reply to  Rui Chapéu
3 anos atrás

Aqui ha um detalhe historico interessante e importante que seria um adendo a sua afirmativa: Vc usar meios aereos contra uma superioridade tecnica, quali ou quantitativamente superior ao outro lado. De 1941 a 1942 a Luftwaffe reinava absoluta no Leste e a URSS apanhava feio nas batalhas onde o exercito alemao conseguia coordenar esse apoio. Mas, em momentos que tal poder aereo nao tinha condicoes de dar uma demanda efetiva como foi nos portoes de Moscou ou na batalha cerrada dentro da cidade de Stalingrado, o pendulo da guerra mudou. A doutrina da OTAN dava muita enfase ao uso do… Read more »

Matheus Santiago
Matheus Santiago
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Um detalhe histórico interessante, importante e preciso da sua afirmativa: A batalha de Brody. No dia seguinte à invasão dos alemães na União Soviética, o general Mikhail Kirponos, na sede da Frente Sudoeste, recebeu um pedido de Stavka, assinado pelo próprio Georgy Zhukov. A diretiva declarou: “Enquanto mantém forte defesa da fronteira do estado com a Hungria, o 5º e o 6º exércitos devem realizar ataques concêntricos na direção de Lublin, utilizando pelo menos cinco corpos mecanizados e aviação da Frente, a fim de cercar e destruir o grupo inimigo de forças avançando ao longo da frente de Vladimir-Volynski-Krystonopol e… Read more »

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  filipe
3 anos atrás

filipe
Desde os T-34 na 2ªGM os sovieticos nunca projectaram um super-tanque, eles sempre optaram por produzir em massa tanques de média qualidade,

Se você ler este artigo, notará perfeitamente que o autor, no momento do surgimento do T-72, o chama de superior aos seus oponentes.
O mesmo se aplica a outras táticas soviéticas, incluindo tanques da Segunda Guerra Mundial, no momento de sua aparição.

Pedro
Pedro
Reply to  filipe
3 anos atrás

Em 1941 o T-34 e o KV-1 eram super tanques ante a qualquer outro veiculo. O mesmo em 1945 com o IS-3 e o T-44, especialmente a projetada versao com canhao de 100mm (que resultou no nascimento do T-54 em 1949). Em 1956 qdo pode-se avaliar o primeiro T-54 com clareza no Ocidente, foi um choque igual ao do T-34 em 1941, assim como os primeiros relatos do T-62, por ter um canhao de 115mm de alma lisa o colocava na epoca como um super tanque superior ate mesmo aos recentes Centurion e M-60 já com o canhao raiado de… Read more »

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  filipe
3 anos atrás

Os EUA tem poder financeiro para fabricar vários Abrams. atualmente o cavalo de batalha no Exercito americano é o M1A2 SEP. A atualização para M1A2 SEPv2 é facil de fazer com a instalação de kit Tusk e etc… entretanto isso não foi levado a todos os veículos disponíveis porque um grande upgrad está sendo planejado. a partir de 2021 as modificações da variante SEPv3 vão ser adicionadas a outro pacote de modificações que resultará na versão SEPv4. (alguns Abrams já estão na versão v3) Então ao invés de modificar todos os veículos logo para a versão v3 uma atualização lenta… Read more »

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  filipe
3 anos atrás

“da mesma forma que os Tigers e os Panzers Alemães tiveram dificuldades”

Perdas soviéticas de blindados em kursk, 2.000 ou mais unidades. Perdas alemãs, 300. Imagine se não tivesse dificuldades kkkkk.

Pedro
Pedro
Reply to  Defensor da liberdade
3 anos atrás

No inicio da batalha de Kursk, os dois exercitos (centro e sul) alemaes tinham quase 3k tanques e ao final da fracassada ofensiva, tinham menos de 200 em todo o front operacionais. Nao ha duvidas que os Sovieticos tiveram mais baixas, mas esse mito todo de que os Alemaes tiveram poucas perdas foi uma propaganda interna para explicar o motivo da operacao fracassar, mas a realidade era bem outra.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Não foi propaganda, boa parte desta frota foi realocada no front ocidental quando os aliados desembarcaram.

Pedro
Pedro
Reply to  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Em Junho/Julho de 1943 nao foram retirados veiculos do front oriental para o Ocidental, apenas as reposiçoes para o primeiro que foram afetadas. A partir de Novembro/Dezembro 43 que houve retiradas de divoes do Leste, mas nada muito significativo, ja que os Alemaes preferiam criar novas divisoes ou ressuscitar algumas ja totalmente destruidas e envia-las ao Ocidente.

Plinio Jr
Plinio Jr
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Os alemães tiveram pesadas perdas em Kursk, mas longe daquilo que propagam, pouco antes do fim da operação muitas divisões panzers, de infantaria e unidades aéreas foram deslocadas para o Ocidente, em especial para a Itália cuja invasão era iminente….foram distribuídas entre a França e a Itália…facilitando o trabalho dos russos no contra-ataque e consequente expulsão dos alemães da Rússia…

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Reply to  filipe
3 anos atrás

Os T-34 eram superiores à maioria dos tanques alemães no começo da invasão alemã, foi uma surpresa para os alemães que desconheciam a existência dele e todas as armas antitanques com exceção do canhão 88 eram ineficazes contra a blindagem dele, e ao longo da guerra o T-34 sofreu evolução de sua blindagem e armamentos para poder se opor aos tanques mais modernos dos alemães.

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Vou usar como comparação aqui o T-34-85. E vale lembrar que a distancia media de confronto entre blindados na Segunda guerra foi de 500 metros O T-34-85 tinha na parte mais espeça 90mm de blindagem. os alemães conseguiam perfurar isso com o canhão de 7.5cm KwK 40 L/43 a uns 500 metros (precisamente 91mm na verdade) com a munição Pzgr.Ptr.39. esses valores subiam para mil metros e 97mm com o 7.5cm KwK 40 L/48 com a munição Pzgr.Ptr.40 e antes de mais nada esses canhões foi usado em massa (para padrões alemaes) para armas anti-tank e nos Pz.Kpfw. IV Ausf… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Victor Filipe
3 anos atrás

T-34/85 surgiu em fevereiro/março de 1944! Nessa epoca o T-34 ja nao era aquela Brastemp toda que foi em 1941. Agora, nesse ano entre Junho a Novembro (qdo os primeiros PzKwf III J com o canhao de 50mm longo surgiram) a unica coisa que as tripulaçoes de tanques alemaes tinham a fazer ao encontra-lo era fazer fumaça, fazer distancia e com isso dar tempo de vir um pak38 ou um Flak41 e se posicionar para acabar com ele, ou suporte aereo e os Sovieticos recuarem. Mesmo assim, o T-34/85 era em 1944 superior a qualquer outro tanque medio do conflito,… Read more »

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Eu usei o T-34-85 pois ele é o melhor modelo do T-34 durante a segunda guerra. e ta longe de ser o melhor tank do conflito justamente porque ele ainda tinha essas falhas que eu apontei A gente pode apontar vários tanks como o melhor da guerra dependendo de cada ponto de vista. O tank médio mais equilibrado da guerra na minha opinião foi o M4A3E8 famoso Easy Eight. sua mobilidade ficou muito melhor com a suspensão HVSS. a manutenção era fácil e o veiculo confiável (algo que era admirado mesmo pelos soviéticos que receberam o sherman) Esse modelo a… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Victor Filipe
3 anos atrás

Se vc levar em conta que esse Sherman com americanos comandando-o encontrou o T-34/85 com norte-coreanos no comando, na Guerra da Coreia, e os EUA achavam melhor deixar o combate tanque a tanque com os M-26/M-46, nao era tao superior assim ao já cansado T-34. Essa versao do Sherman, como disseste, corrigiu muitos erros gritantes do mesmo, mas tal versao apareceu nos ultimos arremates da guerra e o Sherman padrao sempre foi o A1 e o A3, com toda aquela lista enorme de problemas, como a pessima estabilidade em terrenos acidentados, sua facilidade de se incendiar ao levar um tiro… Read more »

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Pedro
3 anos atrás

https://qph.fs.quoracdn.net/main-qimg-ed7c706fad81e2c107426e37bb0f1384

Imagem mostra um grafico do combate entre tanks americanos e o T-34

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Pedro
3 anos atrás

A estiva molhada foi adotada rapidamente. vinha de fabrica no modelo A2 e foi introduzida nos A1. O Sherman tem essa fama ingrata de incendiário graças aos britanicos que colocavam mais munição no tank do que o máximo permitido (e nem os americanos colocam o máximo de munição) Concordo que o canhão de 75mm já estava ultrapassado para confrontos tanks vs tanks mas ele era melhor quando necessário para as tarefas de suporte a infantaria e destruição de bunkers (seu projetil levava mais carga explosiva) e por isso continuou em operação até o fim da guerra (a infantaria gostava bastante… Read more »

Wilson
Wilson
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Pedro o maior problema do sherman não foi o veículo em si mas a doutrina dos EUA. Eles usavam os shermans sem apoio de infantaria para romper as defesas inimigas, após isso a infantaria avançava e caso aparece-se algum blindado deveria-se enviar os caça tanques em um movimento de flanqueio para para-los. Além disso um sherman comum como o próprio A1 tinha uma blindagem frontal que em 1942 chegaria a uns 76-80mm sendo superior a do panzer IV(o sherman sempre teve uma blindagem mais espessa do que o panzer IV) e os índices de incêndio eram equivalentes entre os dois… Read more »

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Reply to  Victor Filipe
3 anos atrás

Os alemães tinham uma enorme felicidade em encontrá-los em batalha, tirando o Firefly todos os shermans foram bem meia boca,inclusive suas tripulações eram treinadas para que quando avistassem panzers mais cascudos(panther, tiger 1 , tiger 2) não entrassem em confronto direto, esperando apoio aéreo ou de artilharia. o T34-85 foi o melhor tanque médio da guerra sem dúvidas, ele unia de tudo um pouco, canhão bom, blindagem angulada, torre boa, excelente mobilidade, lagarta largas para terrenos mais dificeis, e tinha até que um perfil baixo.

Bardini
Bardini
Reply to  Heinz Guderian
3 anos atrás

O T-34-85 era do tamanho de um Tiger…
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Pedro
Pedro
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Ou seja, segunda sua teoria louca, ele é uma arma de defesa ou o Tiger I era de ataque!
Tirando isso, se vc tivesse um pouco de atenção notaria que o T-34 esta mais proximo a camera do que o Tiger e por isso eles tem tamanhos semelhantes, mas o Tiger era mais largo e alto que o T-34

Wilson
Wilson
Reply to  Heinz Guderian
3 anos atrás

O desempenho dos shermans em combate se deve muito mais aos equívocos doutrinários do Exercito dos Estados Unidos do que ao veículo em si. Não era para o sherman enfrentar tanques inimigos, mas sim os caça tanques como o m10, m36 e m18 mas estes nunca estiveram presentes em quantidade suficiente para serem empregados como a doutrina americana previa, com isso o sherman foi forçado a cumprir uma missão para a qual não tinha sido projetado(é impressionante, mas é a realidade, sem falar que é mais fácil culpar o carro do que os oficiais que criaram a doutrina que levou… Read more »

Wilson
Wilson
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Em 1941 podemos dizer que não havia um tanque que se iguala-se ao t-34, nos quesitos mobilidade, blindagem e poder de fogo ele era superior a tudo que existia.

Os alemães sofreram porque as armas anti-tanques que eles usavam(a pak 36 de 37mm) era inutil contra o t-34 mas a pak 38 de 50mm era capaz de fazer frente ao t-34, porem estava disponível em baixas quantidades.

Pedro
Pedro
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Ou nem isso……..o nível técnico (ou seja, ante do nivel tatico) das tripulaçoes dos tanques Sovieticos era tao ruim em 1941, que muitas vezes os proprios Sovieticos faziam o “trabalho”para os alemaes ao arrebentarem com o motor, cambio ou tombarem ou atolarem o veiculo.

Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  filipe
3 anos atrás

Quem tem defesa bem organizada sempre vai ter vantagem sobre a força invasora..

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Reply to  filipe
3 anos atrás

“Superioridade aérea garantida“
Bingo!!!
O T-72 é uma plataforma superba e muito robusta, já tive a oportunidade de conhecer de perto. E sim, mesmo com a nossa superioridade aérea total, a Republican Guard deu um trabalho imenso aos M-1, e o que tombou a balança ao nosso favor foi justamente a superioridade total nos ares.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Joao Moita Jr
3 anos atrás

As formações blindadas americanas e britânicas passaram pelos iraquianos como faca na mantega.

Os iraquianos deram combate, mas não tinham como ir para o “toe-to-toe” com a coalização.

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Joao Moita Jr
3 anos atrás

“…O problema era que o tempo estava chuvoso e a visibilidade era fraca. As alças de mira iraquianas dos T-72 não podiam visualizar os veículos americanos, enquanto as alças térmicas dos EUA mostravam claramente seus oponentes. Os iraquianos também não podiam usar as miras complicadas dos T-72 e geralmente as pré-definiam para disparar a 1.800 metros e nunca as ajustavam quando o combate começava. O problema era que os americanos começaram a engajar os iraquianos geralmente a 2.500 metros ou mais. Isso significava que quando os iraquianos atiravam nem chegavam perto dos americanos.” Os caras não tinham alcance suficiente, não… Read more »

Carlos Ravara
Carlos Ravara
Reply to  Joao Moita Jr
3 anos atrás

O último sucesso dos alemães na Rússia foi o brilhante contra-ataque de von Manstein em Kharkov, não por coincidência, foi a última vez também da absoluta superioridade aérea alemã no local.

sub urbano
sub urbano
Reply to  Joao Moita Jr
3 anos atrás

Os americanos foram tão competentes na guerra do Golfo que fizeram “parecer fácil”. Mas não foi. Os iraquianos tinham um exército enorme, com vasta quantidade de material e tropas. Mas os USA souberam usar muito bem sua superioridade tecnológica e humana. Podiam ter avançado até mais rapido, mas seguraram o avanço para que as tropas iraquianas começassem a sofrer os danos dos ataques as suas linhas de suprimento.

Jorge
Jorge
Reply to  Joao Moita Jr
3 anos atrás

Concordo plenamente. Desde a WWII que a superioridade aérea é um fator determinante em conflitos padrões. Claro que ela não ganha guerra sozinha, mais é uma das ajudas mais importantes.

Agnelo
Agnelo
Reply to  filipe
3 anos atrás

Prezado filipe Como sempre comento aqui nos fóruns, a guerra é uma luta de sistema contra outro sistema. Não é porque tinham superioridade aérea garantida como simples fato, mas faz parte do plano. E se não tivesse a superioridade aérea garantida? Ai, outros meios e o próprio MBT seriam empregados de forma diferente. Outras manobras ocorreriam. Tudo isso vem de um Estudo de Situação. Em Kursk, os soviéticos “emboscaram” os alemães. Estes, reagiram de forma dura e quase reverteram a situação. Por que isso não ocorreu? Porque os aliados realizaram operação beeeem longe dali, q segurou as reservas alemãs q… Read more »

J-20
J-20
Reply to  filipe
3 anos atrás

Se você levar em consideração até os anos 70, os soviéticos sempre estiveram um passo à frente das potências ocidentais, tanto é que eles quem ditavam o ritmo da evolução dos MBT. mas como sabemos, devido a sua crise nos anos 80, seus projetos ficaram parados, tanto é que o T-90, a resposta ao Leopard 2, só foi ser introduzido depois da queda da URSS e ainda usando certos componentes ultrapassados do T-72, devido a falta de verba para continuarem o desenvolvimento de novos componentes eletrônicos para os seus blindados da terceira geração.

Fabrício Lustosa
Fabrício Lustosa
Reply to  filipe
3 anos atrás

“Desde os T-34 na 2ªGM os sovieticos nunca projectaram um super-tanque, eles sempre optaram por produzir em massa tanques de média qualidade (…)” – Afirmação totalmente equivocada. Sem ir muito longe, já no final da guerra, a indústria militar soviética evoluía a todo vapor e projetou o tanque pesado IS-2 que entrou em combate e provou ser páreo para qualquer “super-tanque” alemão, vez que além da blindagem diferenciada tinha um canhão de 122mm e munição especial. Ainda sem ir muito longe, apesar de não ter entrado em combate, já em 1945 foi projetado o IS-3, esse superior a qualquer coisa… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  filipe
3 anos atrás

Eu acho que o primeiro super tanque deles, é o armata, que vem englobando várias atualizações. Pois, conforme dados da guerra fria, eles tinham confiança era na quantidade de tanques e tropas para marchar sobre a europa, terminando a guerra fria com quase 90 mil blindados.

Wilson
Wilson
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Stalin tinha uma paixão por tanques grandes, a série IS é um exemplo disso. Não houve continuação de produção de tanques mais pesados após a morte de Stalin porque os generais e demais membros do partido comunista não os consideravam muito úteis.

Junior
Junior
Reply to  filipe
3 anos atrás

Mas o problema do Tiger é que a Alemanha nazista não conseguiu produzi-lo em massa, ao contrário dos EUA hoje, reis do capitalismo e da indústria, maior potência econômica disparada no mundo, conseguem produzir em larga escala o Abrams. E os T-34 também eram igual os T-72/90 de hoje, não projetados pra ser super tanques, mas bem eficientes e fáceis de produzir em larga escala, prova disso era que os T-34 muitas vezes nem saiam da fábrica com sistema de mira, porque precisavam rápido dos tanques na frente de batalha, era um tanque eficiente e fácil de produzir, maravilha da… Read more »

Pedro
Pedro
3 anos atrás

T-72 “atualizaçao” do T-64? Isso é totalmente falso. O T-72 NUNCA foi desenvolvido sobre o T-64 ou para substitui-lo, e sim para complementa-lo. O T-64 era desde o surgimento do T-64A (substituindo o canhao de 115mm dos primeiros veiculos) em 1967/1968 o melhor tanque do mundo, com muitas qualidades a frente do seu tempo mas para a URSS, onde havia a necessidade de milhares de tanques, bem como a seus aliados na Europa ou clientes fora dela, um tanque tao moderno e caro como ele seria inviavel. Por isso, em unidades de linha de frente e choque, o padrao era… Read more »

Pedro Calmon
Pedro Calmon
Reply to  Pedro
3 anos atrás

O autor confundiu o T-72 com o T-80. Esse sim foi uma evolucao do T-64.

Victor Filipe
Victor Filipe
3 anos atrás

Sejamos sinceros. o T-72 Ural era uma das versões mais “pé de chinelo” e já tava bem ultrapassado contra outros T-72 mais modernos. como o modelo B por exemplo… ele nunca teve chance…

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Reply to  Victor Filipe
3 anos atrás

Os soviéticos perderam a mão com o T-72 e o T-80 também não foi tão bom como esperado, só com o T-90 é que conseguiram recuperar o terreno perdido. Mas por conta das deficiências do T-72 os russos investiram pesado para melhorá-lo com o desenvolvimento da blindagem reativa e a melhora dos sistemas internos.

Brunow
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Nos anos 70 o Soviéticos tentaram criar o moderno T-74 “Objeto 450”, mas infelizmente pararam no T-72..

Pedro
Pedro
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Na Chechenia, tanque algum se daria bem com o que enfrentaram la e especialmente na primeira guerra, como a forma que lidaram com o problema. O T-80 tinha uma fama ruim na Russia pos-sovietica pois a sua turbina bebia mais que o Yeltsin e dava muitos problemas comparados aos motores Diesel. O desempenho tecnico dele era e sempre foi muito bom, tanto que os T-90 superiores ao T-80U, seriam apenas os T-90A ja com a torre moldada, fabricados na virada no milenio. O real problema do T-80 na Russia se chama politica, pois a fabrica original no fim da URSS… Read more »

IBIZ
IBIZ
3 anos atrás

Não adianta ter bom equipamento sem bom treinamento, assim como não adianta ter bom treinamento com mau equipamento e quando se tem mau equipamento e mau treinamento então; é pedir pra apanhar e passar vergonha! Tenho até medo de pensar como seria o Brasil em uma situação dessas. Temos poucas unidades muito bem treinadas, toda uma força geral de mau a pouco equipada e um oficialato que…é melhor nem comentar pra não chorar!

Agnelo
Agnelo
Reply to  IBIZ
3 anos atrás

Bom… nosso oficialato faz parte de inúmeras operações, cursos e exercícios pelo mundo com os considerados “melhores exércitos”… e SEMPRE estão entre os melhores…..

sergio ribamar ferreira
Reply to  Agnelo
3 anos atrás

Oficiais e sargentos fazem cursos inúmeras operações . temos sim tropas só de conscritos e mal treinadas. esta é a diferença. Dependendo na hipotética guerra de papel esta será travada por oficiais e sargentos. Tal como na argentina em 82, o EB está longe de ter organizações militares bem treinadas. Soldados são e continuam sendo dispensados por falta de comida. O EB é especialista em desarmar insurreições isto eu concordo. Não estou denegrindo a imagem da Instituição, muito pelo contrário, porém Sr. Agnelo a falta de equipamentos é notória. Grande abraço.

Agnelo
Agnelo
Reply to  sergio ribamar ferreira
3 anos atrás

Boa noite Sérgio. Mas o senhor está redondamente enganado…. O Exército já há muito tempo não tem problema de alimentação. O Efetivo Profissional, diferente de anos bem atrás, é maioria do EB, sendo o recruta no máximo 1/3 do exército. Nas operações q participamos, de baixa intensidade, fomos muito bem. Elogiados e copiados por outros. Sem duvida, estamos com equipamentos ultrapassados, principalmente se entrássemos em ações junto à OTAN, por exemplo, mas a guerra insurrecional é q tem derrotado impérios há muito tempo, e nessa nós sempre vencemos, tanto denúncia lado como do outro da insurreição. 9 fora…. nosso pessoal… Read more »

IBIZ
IBIZ
Reply to  Agnelo
3 anos atrás

Cursos são só 30%, 50% do necessário no máximo! O que pesa mesmo é experiência e isso poucos podem dizer que tem e ainda assim resumidas a missões de paz da ONU. O problema é que as Forças Armadas Brasileiras não fogem muito da logica predominante das outras instituições de estado do Brasil: funcionam mais para si do que para a nação, com seus indegrantes do alto escalão mais interessados em cargos e “boquinhas” do que eficiência e prestação de serviços (um mal que encontramos em todo o setor público brasileiro!). Só não é pior que o Poder Judiciário.

Caio
Caio
3 anos atrás

A diferença que faz aquele “amontoado” de câmeras e sensores por cima dos abrams e do Leclerc.
uma capacidade de visão antecipada, que deixa o inimigo ciente do outro só depois de receber um tiro.
O tanques russos e vejo até os chineses são fortes e baratos mais, sem essa tecnologia ficam frágeis, diante de um oponente que possui esses meios de visão.
A tecnologia quando não vence a guerra, deixa um estrago tremendo.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Reply to  Caio
3 anos atrás

E como dito na matéria, no combate entre blindados geralmente vence quem primeiro enxerga o inimigo!

Pedro
Pedro
Reply to  Caio
3 anos atrás

Vc nao combate apenas nos desertos onde vc tem um terremo plano e vazio, que facilita a visibilidade. Muitas vezes vc esta em locais apertados ou arborizados que esse tipo de equipamento, continua importante, mas nao a tanto como foi no Golfo em 91.
De nada adiantou isso nos M-1A dos Sauditas e Iraquianos ou nos Leo II dos Turcos contra o ISIS ou nos guerrilheiros yeminitas.

Caio
Caio
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Aí entramos na questão o equipamento era inadequado para o cenário ou o treinamento não foi adequado para o cenário, pois os israelenses usam seus tanques nos territórios ocupados e até onde se sabe, com grande eficiência.

Antoniokings
Antoniokings
3 anos atrás

A vantagem dos americanos era o controle da situação.
Tinham apoio aéreo no que diz respeito a ataques e localização do inimigo.
Aí, fica bem mais fácil.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Antoniokings
3 anos atrás

A vantagem americana (em terra) era equipamento (o M1 Abrams era superior, mas isso foi parte da equação), treinamento (as tripulações americanas eram muito melhor treinadas que as iraquianas), liderança (muito melhor do que a iraquiana, em todos os escalões), logística (capaz de manter toda essa força se movendo a milhares de quilômetros) e moral (já no final da guerra).

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás

Se na Guerra do Golfo os americanos tivessem os T-72 e os iraquianos os M-1, os M-1 seriam massacrados.
Devo lembrar que os iraquianos estão largando seus M-1 por considerarem inadequados para o uso em seu território.
Estão voltando para material russo.

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Antoniokings
3 anos atrás

O Iraque tem a versão mais capada do Abrams uma M1A1 sem a blindagem de urânio. estão trocando ele pelo T-90S porque seria um upgrade mais barato do que atualizar para uma versão do Abrams equiparável ao T-90S. isso não quer disser que o Abrams que se equivale a um T-90S seja inferior a ele, é tudo questão de versão, algo que você frequentemente esquece quando beneficia seu lado da discussão

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Victor Filipe
3 anos atrás

A reportagem que ei li na época que os T-90 estavam chegando tinha declarações de oficiais iraquianos criticando a fragilidade dos tanques americanos.

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Antoniokings
3 anos atrás

Claro que são “frágeis.” são só um dos modelos mais levemente blindado do Abrams abaixo ate mesmo do M1A1 padrão. sem nenhum tipo de blindagem adicional e sistema de defesa ele é como um Leopard 2A4 empregado pelos turcos na síria

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  Antoniokings
3 anos atrás

Kings, os cara tem a vantagem da supremacia aérea em qualquer teatro do Globo Terrestre. Simples assim. Pergunte aos Russos sobre a vergonha que passam diariamente na Síria. (Obs.: nem precisa vir com a ladainha do F-22 pois voce sabe muito bem que a tiração de sarro era com o Su-24).

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Ricardo Bigliazzi
3 anos atrás

Testem a sorte contra russos e chineses,
É só ir lá tentar.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  Antoniokings
3 anos atrás

Ninguém tentará a sorte por lá, não vale a pena, a supremacia aérea a décadas é que impede “voos mais altos” dos outros, se é que Você me entende.

Obs.: Não sei o porque dessa mania persecutória de Russos, Chineses e simpatizantes que o Mundo querem invadi-los.

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Ricardo Bigliazzi
3 anos atrás

Bem, então você precisa usar o Google e descobrir pelo menos uma figura como Hitler. Napoleão também descerá. Como as guerras do ópio.
Pelo menos comece pequeno.

Wilson
Wilson
Reply to  Evgeniy (RF).
3 anos atrás

Genghis Khan, esse sim merece ser citado.

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Não, Genghis Khan está fora do negócio. Na época da “campanha ocidental”, ele já havia morrido contra os russos, como seu filho Jochi.
Será correto dizer sobre Batu e Subedia.
Mas tudo isso é questão de assuntos passados.

Wilson
Wilson
Reply to  Evgeniy (RF).
3 anos atrás

Ele morreu na Mongólia, em 1227, teve febre alta e dores de cabeça.
Genghis Khan conquistou a China e foi ele que começou a conquista da Rússia, que foi completada por seu sucessor, isso sem falar que Genghis Khan conquistou quase todo o Oriente Médio.

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

A invasão mongol dos principados russos começou em 1237. Dez anos após a morte de Genghis Khan.
Batu e Subaday realizaram a vontade póstuma de Genghis Khan.
Na historiografia, o próprio Genghis Khan e a invasão mongol da Rússia estão divididos.

Wilson
Wilson
Reply to  Evgeniy (RF).
3 anos atrás

A invasão começou na verdade em 1223 e teve como ponto alto a batalhado rio kalka.
Ela teve participação de Subedei.
Esse evento acelerou o processo de desintegração da Rus de Kiev e para os mongóis foi visto como uma expedição de reconhecimento para uma invasão maior no futuro, mesmo eles ganhando a batalha.Nessa altura não havia nada na Russia capaz de impedir a conquista pelos mongóis

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

A Batalha de Kalka é um episódio da invasão de Jebe e Subadeus a oeste. Durante o qual a batalha ocorreu em Kalka, com uma coalizão de príncipes russos e seus aliados polovtsianos.
O chamado “Kievan Rus” morreu um século antes.

Wilson
Wilson
Reply to  Evgeniy (RF).
3 anos atrás

A rus de kiev não tinha morrido ainda, ela estava em desintegração nessa época, como um defunto que se recusa a morrer, só em 1240 que ela morreu mesmo.

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Morreu, morreu, mesmo depois do congresso de príncipes em Lyubech.
Você apenas estragou um pouco.
Vale a pena saber que esse estado com o nome “Kievan Rus” nunca existiu.
Este é o termo do historiador Solovyov, para se referir a um certo período da história antiga da Rússia.
O ataque a Jebe e Subaea e a invasão concreta são dois eventos diferentes que estão divididos na historiografia russa.
A invasão de Jebe e Subadeya, é um reconhecimento em batalha, antes de uma invasão específica dos mongóis.

Wilson
Wilson
Reply to  Evgeniy (RF).
3 anos atrás

O termo mais comum é Rus de Kiev, e existiu sim. Atualmente Rússia, Bielorrússia e Ucrânia reivindicam a Rus de Kiev como o estado ancestral deles. Era uma confederação de várias tribos eslavas do leste europeu, sua fundação ocorreu em 882 d.c. Seu declínio começa no século XI com o aumento do poder dos líderes regionais, gerando constantes disputas por influência, com seu fim definitivo em 1240 com os mongóis. Os mongóis não conquistaram o território em 1223 porque não quiseram pois não havia oposição militar após a batalha do rio kalka. É o fim da Rus de Kiev que… Read more »

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Bem outra vez. O estado com o nome “Kievan Rus” nunca existiu. Não está em nenhum documento da Idade Média.
O autor deste termo é um historiador do século XIX, Sergei Soloviev.
Ele tem a Novgorod Russia e Moscow Russia. Não sofra.
Aparentemente, você leu alguns sites russos e não os entendeu, acontece.

Wilson
Wilson
Reply to  Evgeniy (RF).
3 anos atrás

E só porque não está em nenhum documento nunca existiu?
Pode não ter usado esse nome, mas existiu um estado no leste europeu que teve como capital Kiev, era uma confederação e uma monarquia e que deixou de existir em 1240 por causa da invasão mongol.Conheço nações que por muito tempo eram desconhecidas(como o império Hitita) e nações que são conhecidas por outro nome e não o seu nome oficial(República das duas Nações).

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Quero dizer o nome específico. O estado tem um nome como Kievan Rus. Nunca existiu. O período entre o congresso de príncipes em Lubec e a invasão dos mongóis é chamado de período de fragmentação feudal. Lá, o problema era que, de acordo com as leis russas, o poder do Grão-Duque não era transferido de pai para filho, mas de um homem idoso, isto é, para um dos irmãos, o que levou a uma guerra constante entre os príncipes e seus principados. E oficialmente, o próprio estado não desapareceu em lugar algum, nem mesmo depois, mesmo durante os mongóis. Apenas… Read more »

ScudB
ScudB
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Pra que teimar numa coisa que nao entende? Russ’ de Kiev era uma formação de estado LOCAL! QQ um pode verificar isso nos documentos e obras de arte tipo “Palavra sobre regimento do Igor” ou da mesma idade e significativo. A “Rússia” NAO EXISTIU NA EPOCA! Somente os principados e somente na forma de briga um com outro. Depois de se-reunir sob bandeira do principado Moscovo ai que começou a historia da Império Russo. Os termos como “Russ’ de Kiev” e tal foi uma invenção de Soloviev , Grushevskij e , principalmente ,Grekov com emissão dos livros de historia nos… Read more »

Wilson
Wilson
Reply to  ScudB
3 anos atrás

Se foi para mim, correções não assisto History Channel , nem tenho como assistir(foi só o Desafio sob Fogo América Latina que eu assisti no Youtube quando ficou disponível). Tenho um livro chamado A História Completa do Mundo da editora seleções(da Reader Diggets, acho que está certo), que tem a evolução dos territórios em todos os continentes e tem essa confederação que foi denominada Rus de Kiev. Por último muito prazer sou descendente de Russo e Alemão.(Sendo que minha família na Rússia era membro do governo czarista e segundo os mais antigos foi até mesmo ministro de Nicolau II).

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Que, no entanto, os detalhes se abrem. Novamente. “Kievan Rus” é um termo cunhado pelo historiador Soloviev para se referir a um dos períodos da história antiga da Rússia. Ele fez isso no século XIX. Além disso, ele também tem “Novgorod Russia”, como o anterior e “Vladimir Russia”, como o posterior e até mais tarde “Moscow Russia”. Este não é o nome de um estado em particular, é o nome de um determinado período na história da Rússia. Mas, já no século 20, a historiografia soviética promoveu esse termo específico, sem o restante dos termos de Soloviev. Eles fizeram isso… Read more »

Wilson
Wilson
Reply to  Evgeniy (RF).
3 anos atrás

Semelhante ao termo Brasil Colônia?

Como teimoso e meio cético que sou, será bem mais fácil se apresentar fontes que eu possa consultar que contenha essa informação, caso contrário praticamente não aceitarei uma ideia ou informação ou qualquer outro tipo de dado.(a teimosia é um traço bem forte e característico em minha família, principalmente porque foi motivado pela forma que os mais antigos agiam).

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Não sei sobre qual “colônia brasileira”.

Eu sei o que eles escrevem nas fontes. Este termo é muito comum, eu também o conheço.
Ele é muito disperso.

Wilson
Wilson
Reply to  Evgeniy (RF).
3 anos atrás

Na historiografia brasileira o termo Brasil colônia se refere ao período que vai desde 1500 até 1822. É uma maneira que pegou, mas tinha por intenção estender o mais longe possível as origens da nação brasileira(pratica essa até que comum), assim você cria raízes mais profundas(só que artificiais).

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Wilson
3 anos atrás

É verdade que não sou um grande conhecedor da história brasileira.

Antunes 1980
Antunes 1980
3 anos atrás

Seria loucura comparar MBT modernos como M1 Abrams, Leopard 2, Leclerc, Challenger 2, Merkava 2 etc, com T-72 e família.

São conceitos totalmente diferentes. Projetos modernos aliados com alta tecnologia, e capacidade ímpar de ataque e defesa.

Esta balela de que sempre os equipamentos soviéticos derrotados eram de segunda linha, que a doutrina dos seus operadores era ruim, é uma grande falácia.

Os Estados Unidos destruíram a segunda maior força militar do Oriente Médio em apenas 12 dias, em tese devido a ampla superioridade de armamentos modernos em relação aos equipamentos russos pé de boi.

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Brunow
Reply to  Antunes 1980
3 anos atrás

E como os Sauditas e EAU estão se saindo como os Houthis ?
Parece que eles tem equipamentos de ponta, mas estão apanhando…

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Antunes 1980
3 anos atrás

Existem fotos de M1 destruídos por fogo de RPG e insurgentes iraquianos em cima dos destroços.
Não vou perder tempo tentando publicá-las, pois basta pesquisar na rede.

Pedro
Pedro
Reply to  Antunes 1980
3 anos atrás

Entao o F-15 e o Tornado sao umas m….. pois os yeminitas de chinelo e turbante do deserto, usando um buscapé amarrado a um missel Ar-Ar velho estocado, conseguiram abate-los. Sem falar no Abrams, a maior churrasqueira turbinada do mundo de tantos que foram assados no Yemem ou no Iraque. Sem falar nos Leo IIs e suas torretas voadoras, como ficou provado nos combates contra os Curdos pelos Turcos. Ou os caixoes de rodas chamados Humvees no Iraque, que pareciam ter sua estrutura feitas de queijo e nao aço. E o que falar de um F-16 novo, ser abatido por… Read more »

Tenente Murphy
Tenente Murphy
3 anos atrás

Meio off: pergunta de leigo – é possivel e viável um MBT com blindagem de titânio ou algum metal mais resistente que o aço e muito mais leve que ele? Isso independente do preço que custaria a mais? Obrigado.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  Tenente Murphy
3 anos atrás

Ingleses e Americanos lideram essa área a décadas (hoje em dia os Russos estão muito focados em aprimorar os materiais e técnicas de blindagem em seus tanques) Muito se fala, mas é um segredo normalmente bem guardado. Materiais como alumina, aço (um numero infinito de especificações) , cerâmica, kevlar (e outros materiais sintéticos) e até mesmo camadas de borracha podem ser encontradas em várias soluções de blindagem compostas que estão aplicadas nos blindados pelo mundo. Quanto ao titânio não duvido que possa estar sendo usado, mas como já disse antes, blindagem é um assunto sempre envolto em muitos segredos.

Pedro
Pedro
Reply to  Tenente Murphy
3 anos atrás

Titanio é carissimo, sem falar que solda-lo é um trabalho de hercules de tao complicado e dificil.

Jagderband#44
Jagderband#44
Reply to  Tenente Murphy
3 anos atrás

Titânio não é mais resistente que aços de blindagem.
Não há outro metal bom para a blindagem de MBTs, apenas aço.

Tenente Murphy
Tenente Murphy
Reply to  Jagderband#44
3 anos atrás

Como eu disse, sem entrar em valores, não há metais raros ou criados em laboratório muito mais duros e resistentes e leves que aço? Não entro no mérito de valores nem de dificuldades de manipulá-los. Apenas na obtenção de uma tecnologia disruptiva: blindados mais leves e com a mesma resistência dos mais pesados ou blindados com o mesmo peso dos atuais mas com a blindagem tão mais leve e resistente que seriam muito mais resistentes que os atuais.

ScudB
ScudB
Reply to  Tenente Murphy
3 anos atrás

Amigo Tenente Murphy Possível sim : um estudo feito pela USSR em 1957 na base da torre da T-55 testou varias combinações tipo “aço-alumínio-aço” ou “titânio-alumínio-titânio” e definiram que com a mesma proteção tem um ganho de 40% de peso. Desta forma nasceu T-64: uma blindagem modular com inserção de … cerâmica. Titânio HOJE é bastante usado como a parte da blindagem de avião de combate e coletes. Pois representa quase metade de peso em comparação com aços. A solda e moldagem de titânio é um desafio para qq um e quem domina essa área nas ultimas 5 décadas amplamente… Read more »

Bardini
Bardini
3 anos atrás

“Os veículos soviéticos também tinham interiores apertados, o que não permitia que os iraquianos os usassem por longos períodos sem sofrer exaustão pelo calor.” . Os canadenses tiveram que ir até a Alemanha e arranjar um lote de Leopard 2 para substituir os seus Leopard 1, por conta de fatores semelhantes. . Um aspecto extremamente importante em um blindado é a quantidade de tempo em que a tripulação pode fazer o seu uso, sem ficar totalmente extenuada e comprometida em um combate. . Esse blindado, assim como outros de origem russa, são voltados a ações ofensivas. O T-72 entrega boa… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Bardini
3 anos atrás

De boa, nao existe isso de tanque “visando situaçoes defensivas”. Se for assim, melhor fazer uma casa-mata sobre esteira, como era o Jagdtiger ou o Elefant, mas no momento que ele precisar avançar, sera um desastre completo. Carros de combates foram feitos para avançar, seja atacando ou defendendo, e por isso tem torres. Se for para defender estaticamente, seria melhor fazer veiculos sem torres, menores, mais leves e baratos. A questao da dimensao dessa torre que faz um carro de combate. Uma torre grande, precisa de um chassi grande, para colocar um motor que possa mover o veiculo com agilidade… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  Pedro
3 anos atrás

“De boa, nao existe isso de tanque “visando situaçoes defensivas”. Se for assim, melhor fazer uma casa-mata sobre esteira” . Não existe? TODO blindado é fundamentado em uma estratégia. . No final do dia, depois de pensar muito, os suecos deixaram os S-Tank de lado e viram que os alemães com seus Leopard 2 poderia cumprir essa mesma função defensiva que eles queriam desempenhar. Daí surgiu o Strv 122 e o resto é história. . Do resto do seu comentário, entenda: a OTAN em um primeiro momento teria de recuar para absorver o choque da numerosa força terrestre da URSS… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Bardini
3 anos atrás

O S-tank, mesmo tendo esse nome, nao é um tanque e sim um canhao auto-propulsado ou um caça tanques. Foram substituidos pelo Leo II nos anos 90, qdo nem existia mais guerra fria, ou seja, toda essa sua ficçao sueca jamais existiu. Nao a toa que eles ate testaram o Abrams, Leo II e Leclerc e nao desenvolveram um novo pois nos anos 80 ja haviam definido que seria mais economicamente viavel comprar um veiculo externo do que desenvolver um para produzir poucas unidades. Sobre esse negocio “NINGUÉM iria defender estaticamente, não sei nem como você consegue conceber tal absurdo”… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Ah vai pro diabo que te carregue…

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Reply to  Pedro
3 anos atrás

https://ourworldindata.org/human-height
https://www.theglobalist.com/striding-tall-us-vs-ussr/
A altura média Russa era maior que a da França e 2cm menor que a Alemanha ou EUA. Quando se usa fatos falsos para argumentar, todo o argumento se torna falso

Munhoz
Munhoz
Reply to  Pedro
3 anos atrás

a blindagem dos tanques ocidentais não são angulares como as dos tanques russos devido ao material empregado (que não dobra) .

Pedro
Pedro
Reply to  Munhoz
3 anos atrás

As blindagens russas nao sao angulares, apenas a blindagem reativa que fica pendurada naquele angulo nas torres. As torres Sovieticas e Russas geralmente sao hemisfericas.

Munhoz
Munhoz
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Bom comentário, curiosamente em cima do Leo do vídeo tinha um AK Rrrsss

Bardini
Bardini
Reply to  Munhoz
3 anos atrás

É uma MPi-KMS-72, utilizada pelos finlandeses. O que mais chama atenção, é o capacete estilo russo do operador do blindado que aparece no vídeo.

Fred
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Reforçando o pensamento do Bardini, todo material militar é definitivamente projetado para atender alguma doutrina. Os suecos tinham doutrina defensiva e todos seus tanques foram pensados para isso. Eles eram estreitos para se deslocarem pelas estradas e linhas férreas da Suécia, relativamente altos, e todos tinham ótimo ângulo de depressão do canhão, justamente para serem utilizados em posições defensivas. Antes do Strv103, foi assim com o Strv 74, Strv m/42 (todas versões).

A doutrina manda nos requisitos técnicos do projeto do veículo/armamento. Justamente porque a doutrina estabelece como será seu emprego, em sintonia com o todo.

Nostra
Nostra
3 anos atrás

Along with weapons , tactics and training play a equal role

The battle of Asal Uttar 1965 is described as one the largest tank battles in history since the Battle of Kursk in World War II.

https://www.google.com/amp/s/www.warhistoryonline.com/war-articles/asal-uttar.html/amp

Nostra
Nostra
Reply to  Nostra
3 anos atrás
Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
3 anos atrás

Por isso que sempre falo que existem armamentos perfeitos para paradas militares e os perfeitos para a Guerra. Não só armas, mas principalmente soldados e comando com experiencia comprovada.

rdx
rdx
3 anos atrás

Só tem um detalhe nessa história: o verdadeiro caçador de T-72 foi o Bradley armado com TOW e não o Abrams.

carcara_br
carcara_br
Reply to  rdx
3 anos atrás

Não duvido, em números como se compara?

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Reply to  rdx
3 anos atrás

Havia um ainda mais temível
https://www.2951clss-gulfwar.com/statistics.htm
Não sei se os números estão correctos, mas o A-10 foi o verdadeiro mata tanques

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  MestreD'Avis
3 anos atrás

Teve o Apache e Super Cobra também

Juliano
Juliano
3 anos atrás

Não defendo os iraquiano , mas os norte americano favoreceu muito a defesa aérea que quase pulverizou os blindados de sadan , carro iraquiano muito inferior ao abrans , parece que eles erraram a estratégia , mais uma combinação de fatores , não tiveram muita oportunidade de usar ao melhor seu blindados , não que eles venceriam mas poderiam fazer um estrago melhor , também n dava pra lutar com entusiasmo , tinha uma força de coalizão EUA , gra Bretanha , arábia saudita , franca , aí não tem força que luta com vontade . Por isso acho que… Read more »

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  Juliano
3 anos atrás

Acho que o grande fator foi o sistema de controle de tiro americano, pois os T-72 iraquianos não tinham visão noturna passiva e termal, isso permitia aos americanos atacarem sem serem vistos.

Outro fator, segundo o texto, é que os iraquianos mal sabiam usar o sistema de tiro dos T-72, deixavam a mira calibrada em 1800 metros e pronto, como se o inimigo fosse sempre ficar naquela distância; Um erro brutal de conceito.

Bardini
Bardini
3 anos atrás

Só pra continuar a questão da habitabilidade de um MBT ocidental, quase todos os blindados do UK, por exemplo, tem o RAK 15:
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.
É um sistema para esquentar água, para fazer chá, café ou preparar rações de combate… O emprego desse aparelho é baseado em um estudo de que no final da WWII, quase 40% das mortes de pessoal das tripulações dos seus blindados ocorria fora do blindado.

Pedro
Pedro
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Ah sim, eles morriam quando iam esquentar o chá e nao quando abandonavam um veiculo sob fogo! Fico imaginando a cena, os tripulantes do Challenger em meio a um tiroteio fugir do tanque segurando uma chicara de chá quentinho!
Da para fazer o “numero 2” nele tambem? Pois ai vc nao abandona o veiculo.

Bardini
Bardini
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Você é uma piada. . O sistema foi extensamente adotado pelos ingleses e posteriormente, pelos americanos: . “They have proved highly beneficial in the recent war in Afghanistan, ensuring that vehicles stay on the move, as there is no need to stop for water and food, consequently making the vehicles less vulnerable to attacks.” . http://www.electrothermal.com/news.asp?dsl=9153 . Qualquer coisa pode servir de recipiente pro número 1 em uma situação normal. O número 2 dá pra segurar por um bom tempo. Mas tu já imaginou que esses blindados tem de atuar em um ambiente QBNR? Quem projetou os MBTs pensou nisso… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Afeganistão? Cara, estavamos falando da guerra fria, la nos anos 50, 60 e 70 e vc vem com um assunto de 15 anos atras? Chega ser patetico um soldado em um carro de combate de milhoes ter uma airFryer dessa sendo que a mais de 60 anos militares usam o popular “rabo quente” para esquentar agua e fazer chá, café e esquentar sopa. Sabe qual é a solução para o numero 2 se vc esta em combate? Ou fazer em um saco ou fazer nas calças e depois se limpar (essa é a mais comum). Se nao ha contaminação QBR… Read more »

Wilson
Wilson
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Na batalha de Villars Bocage teve um cromwell que perdeu a chance de atirar praticamente a queima roupa na lateral do tiger de Witman porque o artilheiro tinha saído do tanque. Era comum os tripulantes ingleses saírem de seus tanques quando estes ficavam parados para fazer qualquer coisa.

Pedro
Pedro
Reply to  Wilson
3 anos atrás

O Cromwell disparou na parte traseira da torre, mas nao foi suficiente para furar a blindagem do Tiger I pois o tiro acertou em uma quina. Por sinal o Tiger I deste comandante alemao por duas vezes foi colocado temporariamente fora de ação com tiro que avariou a esteira e outro que esmigalhou o visor do motorista, ferindo o mesmo, fato que fez a tripulação recuar para a posição do QG da divisao alguns Km atras do combate. Em momento algum algo extraordiario deixou de ocorrer pq alguem se ausentou.

Wilson
Wilson
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Errado. Quando o Tiger estava avançando esse cromwell tinha entrado em uma viela e ficado parado, quando o Tiger passou na frente dele o atirador tinha saído do tanque e por isso ele não atirou, só depois quando o atirador voltou eles saíram de onde estavam e pegaram o Tiger por trás.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Wittmann era um monstro, em Villers Bocage seu comandante mandou que ele e outros 4 tigers ficassem recuados numa colina, pois estavam em desvantagem. Wittmann mandou o comandante ir à merd@ e avançou contra os ingleses, mandando uma dúzia de tanques inimigos para o saco em apenas 10 minutos de ação, e só não mandou mais por que seu tanque foi destruído por um caça bombardeiro.

Wilson
Wilson
Reply to  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Tem um canal que eu gosto muito chamado GmitU – Segunda Guerra Mundial, é em espanhol mas todas as informações são baseadas em analises de historiadores renomados e mesmo documentação a época.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Um inglês negativou meu comentário.

Matheus Augusto
Matheus Augusto
3 anos atrás

Na verdade, o T-80 é que seria a comparação mais correta com o Abrams, pois ele foi criado para mobiliar as divisões blindadas soviéticas e competir com os tanques da OTAN, o T-72 foi desde o inicio pensado para ser um tanque de segunda categoria, feito para mobiliar divisões mecanizadas, ser mais barato de produzir, e para exportação. As versões do T-72 do iraque também tinham bastante downgrade perto das versão usadas pela Rússia, sem falar que a coalizão tinha superioridade aérea esmagadora, então não vejo este episódio como uma prova inequívoca que os blindados ocidentais são superiores aos Russos.… Read more »

Jorge Lee
Jorge Lee
3 anos atrás

Recomendo essa leitura.

M1 Abrams vs T-72 Ural: Operation Desert Storm 1991 (Duel Book 18)
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Explica muita coisa em relação ao confronto entre o M1A1 e os T-72.

Conforme falaram, o T-80 não seria páreo para o M1A1, pois tem as mesmas fragilidades do T-72 (combustão do carrossel de munições) como demonstrado nas intervenções na Chechênia.

Atualmente, para não falar no T-14 Armata, um blindado que seria um bom adversário ao M1A1-A2 é T-90A -AM.

Luiz Floriano Alves
Reply to  Jorge Lee
3 anos atrás

O Abrams foi o resultado de um projeto em conjunto com a alemanha visando padronizar um tanque para a OTAM. Ao final os US não aceitaram certos itens e só apoveitaram o canhão, o 105 mm L7, esteiras, miras e adotaram um motor a turbina com o objetivo de ter um impulsor mais simples de manter no campo, com menos partes móveis e com a manutenção de primeiro nível feita pela própria tripulação. O preço do exemplar, na época, não deveria ser superior a i milhão de dólares. O que er. na época, o custo para aquisição de dois M-60.

Jorge Lee
Jorge Lee
Reply to  Luiz Floriano Alves
3 anos atrás

O projeto que vc se refere é o MBT-70 (ou KPz 70) e dele se originaram o ABRAMS e o LEOPARD 2. Mas o canhão proposto pelo MBT-70 não era o 105mm L7, sim o XM150E5 que era de 152mm, um design semelhante, porém melhorado, do modelo empregado no M60A2. Ninguém ficou satisfeito pelo progresso e cada um seguiu o seu caminho originando os projetos mais difundidos de MBT moderno no oeste.

carvalho2008
carvalho2008
3 anos atrás

Tenho uma curiosidade e pergunto aos veteranos do EB.

Nesta situação do Iraque, seria factivel o emprego conjunto de morteiros para ampliar o alcance e provocar os M1 a avançarem de forma a entrar no alcance de engajamento dos T-72??

carvalho2008
carvalho2008
Reply to  carvalho2008
3 anos atrás

E caso a resposta seja afirmativa ou entro da possibilidade, isto poderia ser repetido empregando uma especialização de Morteiros com granadas inteligentes dado o valor estratégico dos alvos? Assim, Enquanto os Blindados aguardam escondidos defensivamente até a distancia de engaje ideal, os morteiros fariam uso de seu maior alcance. Na realidade, acho complexo o uso extensivo de MBT´s num mundo em que pululam cada vez mais granadas inteligentes de tiro indireto. Voce protege bem as laterais mas o teto continua sendo muito sensivel.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  carvalho2008
3 anos atrás

Acho que o primeiro fator que os iraquianos teriam que corrigir é usar o sistema de controle de tiro dos T-72 corretamente, não existe essa de fixar a mira para 1800 metros e pronto.
Depois disso daria para começar a pensar em ganhar.

natan
natan
3 anos atrás

Talvez o T-14 Armata mude essa história, porém a Rússia já disse que não vai produzi-lo em grande quantidade por causa do alto custo unitário.

Luiz Floriano Alves
Reply to  natan
3 anos atrás

George Lee O projeto conjunto da Alemanha e US foi o MBT-70, mas os dois não chegaram a aceitar alguns pontos do projeto.. Posteriormente foi desenvolvido,com essa base, o projeto XM-803. Esse o Congresso Americano recusou, devido ao preço estimado de um milhão de dólares, por cópia de série. Foi definido que o preço máxime seria de 503.000 dólares, de 1972 (?),Surgindo a competição entre a GM e a Chrysler ou projeto XM-1. Especificações básicas: peso máximo de 58 toneladas, canhão de 105 mm. mais três armas secundárias, sistema de pontaria no estado da arte e capacidade de tiro em… Read more »

mendonça
mendonça
3 anos atrás

putz,olhando a penultima imagem ,o desenho ,da pra ver que o T-72 é pequeno perto do abrans ,mas como diz o ditado popular,tamanho não é documento .
o que vale é o poder de destruição ,poder de fogo .
pena que os iraquianos não souberam manusear esse carro de combate da forma certa ,pelo menos no quesito munição ideal .