O MBT (Medium battle tank) Tamoyo era o verdadeiro blindado de origem nacional para o Exército Brasileiro (ao passo que o Osório era um veículo de exportação).

Seu projeto foi desenvolvido pela Bernardini S.A. Indústria e Comércio com o apoio do Centro Tecnológico do Exército (CTEx).

Os estudos começaram em 1979 na mesma época que a empresa desenvolvia o processo de repontencialização dos M-41 do EB. O primeiro protótipo ficou pronto em tempo recorde e foi apresentado em 7 de maio de 1984. Melhorias foram acrescentadas e erros corrigidos.

Assim nasceu os Tamoyo II (que aparece no vídeo abaixo) e o Tamoyo III, modelo final desenvolvido em 1987 e equipado com um canhão principal de 105 mm L7.

Mas o final da história todos conhecem. O EB acabou não adquirindo o veículo e a Bernardini fechou as portas em 2001.

Especificações:

  • Peso: 30 toneladas
  • Dimensões: comprimento 6.5m / largura 3.2m / altura 2.5m
    Tripulação: 4
  • Armamentos: canhão principal de 90mm / metralhadora de 7,62mm MG / metralhadora de 12,7mm M2 HB MG
  • Propulsão: Motor Powerpack Saab-Scania DSI-14 e caixa de velocidades manual Allison CD-500 ou General Electric HMPT-500 Automatic
  • Suspensão: Barras de torção
  • Alcance operacional 550km
  • Velocidade máxima da estrada: 67 km/h

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Tomcat4,2
Tomcat4,2
3 anos atrás

Este sim é o projeto que tinha tudo pra dar certo e o governo deixou morrer e junto a empresa com experiência em blindados desta magnitude.

MMerlin
MMerlin
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Uma série de fatores fez com que o EB retrocedesse na contratação. Desde falhas no projeto (que poderiam ser corrigidas) até um acidente fatídico entra a viatura e um automóvel onde duas pessoas morreram.
A versão 3 foi uma evolução ímpar comparado aos outros dois. Se tivéssemos dado continuidade no produto sem dúvida alguma, hoje, teríamos um MBT respeitável mundialmente e o EB não estaria carente nacionalmente na área.

Salim
Salim
Reply to  MMerlin
3 anos atrás

Caro MMerlim, o acidente foi em teste rodagem M41 reformado nas ruas do bairro do Ipiranga SP. Com total falta p,anejamento exercito e descaso com Osório e tamoio, teve que ser comprado as pressas leo A1a1 e m60 visto a total obsolescência dos m41 e náo termos nenhuma outra opção viável na época, visto abandono a engesa e bernardini a Propriá sorte, embora com capacidade técnica em excelência na época. Exercito deveria encampar as duas, saneado economicamente e proceder junção das duas ( mantendo capacidade técnica e exportações ) e depois privatizadas, vemos hj tanques obsoletos na ativa e pagando… Read more »

MMerlin
MMerlin
Reply to  Salim
3 anos atrás

Salim. Pelo que eu lembre, este acidente como Tamoyo foi na rodovia do imigrantes.

Salim
Salim
Reply to  MMerlin
3 anos atrás

Dei olhada em alguma coisa na internet. O acidente ocorreu no retorno teste na imigrantes na Abrão morais com Francisco tapajós ( bosque saúde ) vi jornais citando m41 e no wikipedia tamoio um. Na epoca passava ali diariamente e via bastante m41 na rua em teste, portanto náo consigo afirmar qual tanque era. Apareceu ate versão que EB náo quis comprar tamoio por causa deste acidente, versão meio sem logica, a meu ver.

ALEX TIAGO
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Mesmo sabendo que ele era muito mais nacional do que o Osório eu pessoalmente contínuo preferindo o Osório mais parrudo e com muito mais capacidade tecnológica. O tamoyo não temos tantas informações de tecnologias agregadas e 32toneladas a blindagem deve sofrer. Mais uma vez eu nunca imaginei o tamoyo3 mas o Osório co 43 toneladas acho que teria mais futuro eu tbm ouvi que após a produção começasse a maioria das tecnologias seriam produzidas no Brasil sob licença e parcerias. Acredito que em termos de evolução e capacidade o Osório sempre ia estar a à frente e hoje poderíamos ter… Read more »

Wilson
Wilson
Reply to  ALEX TIAGO
3 anos atrás

O Tamoyo III que era o mais pesado tinha 31 toneladas a plena carga e blindagem composta de aço e cerâmica (chegava a 300mm na torre), além disso poderia receber blindagem modular(nas fotos é possível ver os pontos de fixação).Ele perdia em eletrônica para o Osório, mas ainda era um veículo competente(as duas primeiras versões do Tamoyo tinha uma blindagem de aço com 70mm de espessura na frente, igual o leopard 1).

Charles Dickens
Charles Dickens
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Tanques. A alegria do helicópteros de ataque!

Wilson
Wilson
Reply to  Charles Dickens
3 anos atrás

Artilharia anti-aérea fica mais feliz ainda. Ninguém com o mínimo de preparo manda tanques para zonas sem conhecimento prévio das ameaças presentes.

J R
J R
Reply to  Wilson
2 anos atrás

Só os sauditas, eles amam fazer isso, os guerrilheiro houthi adoram!

carlos
carlos
Reply to  Charles Dickens
3 anos atrás

Helicóptero de ataque , alegria de MANPADs

Rogério Loureiro
Rogério Loureiro
Reply to  carlos
3 anos atrás

Concordo.
Nada que uns Saber M60 com uns iglas não resolvam.

ALEX TIAGO
Reply to  Wilson
3 anos atrás

O Tamoyo 3 era o mais pesado das versões do tamoios e o Osório 43 toneladas o mais pesado.

Vinícius
Vinícius
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Wilson,vejo que sabe muito da família dos blindados Tamoyo, você tem a especificação, da espessura da blindagem lateral e traseira do Tamoyo I e Tamoyo II ?

Last edited 3 anos atrás by Vinícius
Rommelqe
Rommelqe
Reply to  ALEX TIAGO
3 anos atrás

Quem disse que o Tamoyo tinha um indice de nacionalização superior ao Osório? Quais versões estão sendo comparadas?

Wilson
Wilson
Reply to  Rommelqe
3 anos atrás

Serve esse site?
http://www.ecsbdefesa.com.br/arq/Art%2017.htm

Compara-se principalmente a versão III do tamoyo.

Rommelqe
Rommelqe
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Prezado Wilson: não consegui acessar a matéria (erro 404) que parece não estar mais disponícvel no site do ECSB. Voce teria outra forma de acessar o artigo?

Wilson
Wilson
Reply to  Rommelqe
3 anos atrás

O artigo não, mas tenho algo que pode ser até mais interessante:
https://www.revistaoperacional.com.br/2015/exercito/livro-sobre-o-mb-3-tamoyo-e-lancado-no-brasil/

GUSTAVO
GUSTAVO
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

O nome do fator: FHC.

EduardoSP
EduardoSP
Reply to  GUSTAVO
3 anos atrás

Você podia esclarecer o que ele tem a ver com o Tamoyo?

J R
J R
Reply to  GUSTAVO
2 anos atrás

pode retroceder mais um pouco, Collor e Itamar também, mas o pomposo FHC fez de tudo para acabar com nossa indústria de defesa na sua sanha para agradar ao patrão Clinton.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
3 anos atrás

O Tamyo 3 seria da mesma categoria do Leooard 1A5.BR. só que nacional. Hoje, já poderia estar no 4 equivalente aos mais modernos da atualidade.

Datenão
Datenão
Reply to  Cristiano de Aquino Campos
3 anos atrás

A verdade que falta visão e patriotismo nas foças armadas, isso mesmo, patriotismo. Os fundadores da Bernardini, Engesa entre outras que são os verdadeiros heróis desse país. Agora eu pergunto aos militares, qual empresário irá investir em um projeto dessa magnitude em um país onde os próprios militares não confiam nos projetos nacionais? Pergunte aos empresários o que eles sentem? posso afirmar que é uma mistura de arrependimento e frustração de investir nessa área.

Bardini
Bardini
Reply to  Datenão
3 anos atrás

Se depender da mentalidade desse tal patriotismo burro e cego aí, é só pintar qualquer porcaria de verde e amarelo e ela se torna automaticamente, o melhor produto já concebido e deve a todo custo, ser adquirido, para sustentar o grandioso e majestoso empenho dos “heróis” que desenvolveram tal produto.
.
Não atoa existem tantas empresas encostadas nas boquinhas do GF, lotadas de patriotas e heróis, se intitulando as vezes até de “campeões nacionais”…

francisco Farias
francisco Farias
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Nem tanto a terra e nem tanto ao mar. Porem a verdade é que as F.A. brasileiras adoram comprar lixo dos states e aliados. Gastam milhões para reformar e no final abandonam por não servirem. Há inúmeros exemplos, o mais recente foi o tal d NAE São Paulo.

Rogério Loureiro
Rogério Loureiro
Reply to  francisco Farias
3 anos atrás

Se ainda tivessem um projeto para que no mínimo estudassem os materiais comprados a fim de realizarem uma tecnologia reversa.
Infelizmente nem isso se faz.

Depois vende para os sucateiros do mundo.

Datenão
Datenão
Reply to  Rogério Loureiro
3 anos atrás

Não precisa de engenharia reversa, só precisa de investimento, com um time de engenharia é possível desenvolver tanques, veículos entre outros..

Bardini
Bardini
Reply to  Rogério Loureiro
3 anos atrás

Monta uma empresa e faz engenharia reversa de equipamentos de defesa pro EB. Pede ajuda no CTEX e afins, eles fazem isso com outras empresas hoje. Depois que tu gerar um produto relevante e que PRESTE, daí sim, tu pode vender pra eles. Eles vão adquirir o teu produto com um sorriso de orelha a orelha e vão te ajudar até onde puderem, para tentar vender.

Datenao
Datenao
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Jovem, o mundo não funciona assim! Infelizmente esse é o pensamento das forças armadas tb, por isso estão até hoje chutando lata. Um exemplo, essas startups que já lançam foguetes foram idealizadas depois de 2015, dai um investidor anjo acredita na ideia é coloca 100 milhões de dólares no projeto e daí eles desenvolvem! Sem engenharia reversa da década de 80 sem nada apenas investindo. Quer outro exemplo? Temos a Polaris que desenvolve turbinas, inclusive que foi adaptada para o avtm, eles tem um projeto de turbina aeronáutica! Pq seu glorioso EB não ajuda aportando recursos? Se nós EUA pessoas… Read more »

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Reply to  Rogério Loureiro
3 anos atrás

Amigo, você conhece o DCTA, o IME, o CTEx, o IPqM?

Bardini
Bardini
Reply to  francisco Farias
3 anos atrás

A FFAA ADORARIAM, com muito orgulho, comprar produtos feitos aqui, desde que eles PRESTEM! . As FFAA não são obrigadas a atender “xpertos”, tentando lucrar no mercado de defesa criando qualquer porcaria. . Nenhuma, NENHUMA instituição brasileira preza mais pela fabricação e desenvolvimento tecnológico do Brasil do que as FFAA! Nenhuma! . Tu acha que ToT é uma coisa que as FFAA adoram? As FFAA deixam de ter acordos mais agressivos nas suas aquisições, para negociar ToT para tentar fomentar a indústria nacional. E as encostadas do setor de Defesa se esbanjam com essas ToTs… São os “heróis”. . Não… Read more »

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Bardini, o São Paulo foi comprado com um defeito insolúvel, pelo menos não tinha solução gastando qualquer merreca, o custo seria de mais de 1 Bilhão, então quem comprou não sabia ou não percebeu, ie, não fez o dever de casa, foram inocentes, ou enganados? Toda a sua linha de raciocínio serviria se o SP não tivesse esse defeito quase irreparável.

Wilson
Wilson
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Quando o São Paulo foi comprado não havia nenhum problema insolúvel, como você afirma, inclusive pelo que já li a respeito os franceses ofereceram uma modernização que pelo preço da época custaria 250 milhões de dólares, para deixar o navio em plenas condições de operação. Foi o governo federal que após questionar a MB se essa modernização poderia ser feita no país, e a mesma afirmar positivamente, que se recusou a oferta francesa. O problema é que a MB precisaria de grana para recuperar todas as capacidades do navio e essa grana não veio, o que criou uma bola de… Read more »

Salim
Salim
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Caro Augusto, não foi noticiado nenhum defeito insolúvel, vc pode informar onde vc tirou isto. A china e india comprarão naes usados e apos reforma entraram ativa. Agora achar que iria comprar nae usado por usd 12 milhões e nao iria gastar nada pra reformar e muita ingenuidade ou ….. nae custa caro, alem barco vc precisa aviões, não e pra sonhador, tem que ter bala na agulha, reforma meia boca resultou acidentes fatais.

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  francisco Farias
3 anos atrás

Cite um “lixo” dos states por favor? Posso citar um “lixo” dos corsáros, o NAe São Paulo.

Wilson
Wilson
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Fragatas OHP. Usadas até o osso, não durariam mais que o São Paulo durou.

Datenão
Datenão
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Heróis que eu digo são os empresários que se arriscam a desenvolver um produto com recursos próprios acreditando nas forças armadas. Um exemplo é o Tupi da Avibras, obviamente não era tão consolidado quanto ao da Iveco, poderia ter uns problemas. Mas se o EB comprasse os 32 veículos da Avibras ajudaria a desenvolver uma segunda versão melhorada e assim sucessivamente. Agora você acha que 32 veículos da IVECO irão fazer alguma diferença para um pais do tamanho do Brasil? Quer outro exemplo? O IAE (militar) tem hoje cerca de 700 funcionários e nunca enviaram um satélite para o espaço,… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  Datenão
3 anos atrás

“Um exemplo é o Tupi da Avibras, obviamente não era tão consolidado quanto ao da Iveco, poderia ter uns problemas.” . Tá falando abobrinha. O Tupi da Avibras é um SHERPA da Renault, que seria produzido no Brasil da mesma forma que o LMV será produzido pela IVECO. . “gora você acha que 32 veículos da IVECO irão fazer alguma diferença para um pais do tamanho do Brasil?” . O EB precisa de centenas de LMVs, os 32 são apenas um lote piloto. . “O IAE (militar) tem hoje cerca de 700 funcionários e nunca enviaram um satélite para o… Read more »

Datenao
Datenao
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Meu caro! Não estou aqui para discutir, só relatar os fatos! Pode ter certeza que sei muito bem do que falo!

Qto nossos militares e seus trabalhadores…

https://youtu.be/knFiGY8cWCM Veja o min 51:34…

Forte abraço

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Estou de pleno acordo com o Bardini.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Reply to  Datenão
3 anos atrás

Amigo, os militares não administram o Orçamento da União! Os militares têm planos de curto, médio e longo prazo, mas dependem da vontade política e da sociedade sobre se queremos ser grande ou não. Ah, mais temos uma folha gorda, maisi as pensões, e blá, blá…..

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
3 anos atrás

Interessante em pereber que o objetivo do exército para seu futuro MBT e um Tamoyo 3 com canhão de 120mm.

Bardini
Bardini
Reply to  Cristiano de Aquino Campos
3 anos atrás

Não mesmo… O MBT que o EB desenhou naqueles requisitos é algo muito moderno, no estado da arte em termos de eletrônica, sensores e capacidades de engajamento em um contexto mundial. Passa muito longe de ser um blindado tecnologicamente medíocre para sua época, como foi o Tamoyo.

Salim
Salim
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Se o pensamento era este, porque náo se fez nada, esperou M41 morrer pra comprar correria leo A1a1 e m60, inferiores aos projetados aqui 10 anos antes.incapacidade latente em nossas faas ate hoje, infelizmente.

Bardini
Bardini
Reply to  Salim
3 anos atrás

Cara, sem querer ser chato e grosso mas sendo, o que você fala não tem o menor sentido. Os requisitos que o EB lançou para o próximo VBCCC são de 2020. Aprende a interpretar…
.
Procure por EB20-RO-04.056 e atualize-se.

Wilson
Wilson
Reply to  Bardini
3 anos atrás

O Tamoyo I só era medíocre porque os requisitos do EB eram medíocres, a versão II era muito superior e a III então era realmente superior aos leo 1a1 e m60a3 TTS.

ALEX TIAGO
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Será???não sei mas queria ver o que vc usou para fazer a comparação???

Wilson
Wilson
Reply to  ALEX TIAGO
3 anos atrás

Se a pergunta foi para mim eu usei as informações presentes em um site é só pesquisar mb-3 tamoyo que é o 4 link.

Eu não tenho uma comparação entre eles, sei que o m60a3 TTS tem o melhor sistema de visão noturno, o do tamoyo III usava luz residual, mas tinha o canhão estabilizado eletronicamente e blindagem composta. No geral eu coloco o Tamoyo III como melhor porque tem um desempenho em teoria comparável, mas seria nacional não gerando dependência externa.(ao menos não uma tão grande)

Salim
Salim
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Caro Bardini, tamoio 3 era de 87, requisito de 2020 náo tem nada a ver com tamoio. A espec. atual e bem ambiciosa ato ao peso final e requisitos da capacidade da blindagem. Comparei espec. da época feita pelo EB que tamoio atendia na época, ate superior a espec do EB. E o que ocorreu dez anos depois com compra do leo1 e m60. Penso eu que se engesa/bernardini tivessem sido preservadas teríamos uma proposta nacional competitiva..

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Você não entendeu o que eu disse. Eu falei do conceito de MBT. O Tamoyo para a epoca estava no estado da arte, só que nacionalizado e mais leve que os carros principais da epoca. Ou seja o mesmo conceito que o exército quer hoje.
Um MBT leve, atualizado e com canhão de 120mm.
Pega o Tamoyo e coloca eletrônicos modernos, e proteção reativa.

jorge
jorge
3 anos atrás

Descisão de não adquirir o tanque foi no (des)governo pós militar . Bando de incompetentes ( e ladrões) que afundaram o país.

Caio
Caio
Reply to  jorge
3 anos atrás

Pior que não pois de 1979 a 1985 o país era governado pelo general João Batista Figueiredo.

Wilson
Wilson
Reply to  Caio
3 anos atrás

Como o projeto morreu em 87, época em que a vitória do Osório na Arábia Saudita parecia iminente e ele era mais atraente do que o Tamoyo. Quando o Osório morreu o governo julgou não ser viável reativar o projeto Tamoyo e prefere fazer compras de prateleira.

Pedro Calmon
Pedro Calmon
Reply to  Caio
3 anos atrás

Vale lembrar que os civis receberam o pais em 1985 com uma inflacao media anual de 300% ao ano, contas publicas arrombadas, uma divida externa galopante e a tutelagem do FMI.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  jorge
3 anos atrás

Quem afundou o país foi quem teve a brilhante idéia de transformar o Brasil na Coréia do Sul em cima de dívidas, o Geisel.

Salim
Salim
Reply to  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Infelizmente governo militar deixou divida externa enorme, hiperinflação e baixo crescimento nos 20 anos subsequentes, exatamente como lula e Dilma deixaram. Temos pais rico e povo trabalhador, infelizmente ate hj náo temos liderança a altura.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Reply to  Salim
3 anos atrás

Há sim,o governo militar pegou o país uma beleza né? Organizado e sem dívidas nenhuma.

Salim
Salim
Reply to  Renato de Mello Machado
3 anos atrás

Se VC for neste ponto, o FHC entregou pro lula Brasil crescendo , sem inflação, divida externa equalizada , exportações em alta e USS em caixa. E só constatar o ocorrido, governo militar, lula e Dilma deixaram herança péssima. Ate o temer entregou Brasil estabilizado, desemprego em declínio e crescimento maior PIB que o zero um no primeiro ano. Infelizmente 2020 e 21 sera difícil para mundo inteiro, espero que este governo tenha capacidade de superar esta adversidade rapidamente.

Nativo.
Nativo.
Reply to  Salim
3 anos atrás

Olha os números da economia do Brasil, de 1998 a 2012 e Vê se ESTAS BABAQUICES DE MOLEQUE DO YOUTUBE, tem algum fundamento.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  Renato de Mello Machado
3 anos atrás

Não mas deixaram pior do que estava kkkkkkk

Pedro Calmon
Pedro Calmon
Reply to  Renato de Mello Machado
3 anos atrás

Quando os militares deram o golpe no D. Pedro II pegaram uma potencia. Entregaram uma republica de bananas. E foi essa a tradicao desde entao. Tudo de bom de moralizacao da maquina publica e de governabilidade no Brasil, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, obrigatoriedade de concursos publicos, independencia do Banco Central, transparencia nas licitacoes publicas, independencia do Ministerio Publico, Lei da Ficha Limpa, etc… Foram estabalecido por governos CIVIS pos-1985 (especificamente o FHC). Absolutamenet NADA de moralizacao da maquina publica foi feito nso 20 anos de regime militar, muito pelo contrario. Essa foi alias e era de ascancao dos… Read more »

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
3 anos atrás

Será que irão aproveitar os bilhões gastos em tots no desenvolvimento, produção e fortalecimento de nossas forças armadas (Tamandarés, Gripen, subnuc…), ou irão “pra variar” repetir Tamoyo, Osório etc….

Salim
Salim
Reply to  Saldanha da Gama
3 anos atrás

Somos pais do tot eterno.

Jean Jardino
3 anos atrás

Enquanto varios paises apoiam a industria nacional belica, investindo pesado em tecnologia, desenvolvimento de armas, o Brasil deixou sua industria bélica morrer, e nunca mais tivemos algo parecido. Pq paises sao tao modernos tecnologicamente, pq tem industrias belicas fortes, ex. EUA, Franca, UK, Alemanha, Russia e agora China. O Brasil ficou para tras mais uma vez.

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  Jean Jardino
3 anos atrás

Jean, eu acho que se o produto for bom o governo apóia sim, o problema é que aqui os empresários campeões são os “ixpertos” que só querem levar vantagem em tudo.

Lipeh
Lipeh
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

A mesma falácia do “se o produto for bom o governo apóia”, dito em meio a tantos projetos no mínimo bons de empresas nacionais como Engesa, Bernardini e outras, que morreram…Caro colega não tem como que por mágica surgir um projeto já pronto, é necessário sim investimento, podemos enumerar diversos países com industria bélica de ponta que funcionam dessa maneira, não tem como se desenvolver tecnologia sem investimento nacional.

Foxtrot
Foxtrot
3 anos atrás

Mais outro projeto da Engesa que o EB possui tanto os desenhos como os últimos protótipos. Não vou ficar “pregando no deserto”, mas acho que se o EB realmente tiver interesse em algum dia ter uma coisa nacional ao invés de ficar comprando projetos importados, montar localmente, pagar royalties e ainda ter que usar o “manual do operador”. Deveria pegar os documentos tanto do Tamoyo como do Osório, os protótipos e entregar a uma empresa (ou um conglomerado delas) nacional, já com a carta de opção de compra de no mínimo 350 unidades , assim como os requisitos básicos. Verão… Read more »

Wilson
Wilson
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Correção o Tamoyo era da Bernardini e o EB não tem o último protótipo, que é o mais avançado de todos. Ele foi vendido junto com a massa falida da empresa e não sei o que ocorreu depois disso.
Só aproveitando gostaria que alguém confirma-se uma informação, em sites gringos falam que foram construídos ao todo 11 protótipos do Tamoyo isso procede?

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Desculpe pela falha caro Wilson e obrigado pela correção.
Realmente está correto, me empolguei no depoimento e frustração da inércia e falta de vontade de nossos políticos e militares!

Carvalho
Carvalho
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Wilson,
Procure no Google o artigo Carro de Combate Tamoyo, do carlos Expedito.
Tem a descrição dos protótipos construídos e localização atual (pelo menos na época do artigo).

Mauricio R.
Reply to  Wilson
3 anos atrás

Se não me falha a memória, o EB arrestou judicialmente esse último protótipo.

Mauricio R.
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

É por isso que o Leopard 2 terá 22 usuários, o M1 de 9 deve ir a 11 e o Challenger 2 e o Leclerc designs mortos, têm somente 2 usuários cada. E deve piorar já que ao invés de desenvolvermos tecnologia, expandimos o modelito Embraer de aversão ao risco e privilégios financeiros e fiscais dúbios (EED), bancados pela enganosa mágica da ToT adquirida pela União além do Gripen, para o EB (Guarani) e a MB (CCT), a um segmento industrial que não quer saber de por o seu dinheiro na reta, mas usar e abusar do dinheiro do contribuinte.… Read more »

Zé naval da Paraíba
Zé naval da Paraíba
3 anos atrás

Acordem, eles não queriam e continuam não querendo.

Welington S.
Welington S.
3 anos atrás

Pergunta: O Exército Brasileiro ainda possui o projeto desse blindado em sua gaveta empoeirada?

Se sim, o Exército Brasileiro não poderia transformar o projeto inicial em um projeto mais futurístico para que daqui alguns anos, vejamos nascer um Tamoyo 3.0 em 120m e atendendo os requisitos de blindado para eles mesmos?

MMerlin
MMerlin
Reply to  Welington S.
3 anos atrás

Sem dúvida poderia, o problema é tornar as fornecedoras nacionais sustentáveis, sem dependência do EB. Por isto sempre fui a favor de parceria 50/50 Ou 33/33/33 entre países (de preferência próximos) o que facilitaria a viabilidade e aliviaria a pressão da necessidade por novas compras.

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  MMerlin
3 anos atrás

Caro MMerlin, essa também seria outra opção que sempre propus.
Países como África do Sul, Colômbia, Perú etc seriam ótimos parceiros.
Lembro-me que em governo passado a Turquia dentre outros países como índia, Rússia, Irão etc nos propuseram parcerias em inúmeras atrás dentre elas a naval, aero espacial e veículos blindados.
Mas como somos o “quintal” do ocidente foi completamente ignorado por parcerias ,”senhor/escravo” de nossos velhos “aliados” e alguns novos .
A verdade é que mais recentemente aceitamos (ou aceitaram por nós) nossa posição de eterna colônia ocidental de exploração e eternos fornecedores de commodities !

Osvaldo Marcilio
3 anos atrás

Uma pena, poderia ter equipado o Exército e o nosso Corpo de Fuzileiros Navais!!

Bardini
Bardini
3 anos atrás

Falem o que quiser, endeusem por ser pintado de verde e amarelo… Não passou de um blindado tecnologicamente irrelevante baseado no totalmente ultrapassado e muito ruim M-41, que por sorte e razão das circunstâncias, não foi adquirido. Se tivessem adquirido, estaríamos presos no mundinho medíocre do M-41 por mais 2 ou 3 décadas, com uma mentalidade ainda mais ultrapassada de fazer a Guerra, por não ter tido acesso aos alemães.
.
Em um contexto regional, os argentinos derem um baile no EB, com projeto do TAM e a sua visão de criar uma família de blindados, utilizando uma plataforma comum.

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Bardini, vc tirou as palavras da minha boca, a derivação do M-41 é muito clara, esse Tamoio era um lixo.

Salim
Salim
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Senhores tamoyo 3 e equivalente ao leo a1a1 e m60 , o m41 e outra coisa. O que temos hj!?!!? A evolução natural do tamoio e Osório( superior Abrahams m1a1 que alguns sonham com compra deles em 2020 ) resultaria em produtos semelhantes aos atuais congêneres no exterior.

Bardini
Bardini
Reply to  Salim
3 anos atrás

“Senhores tamoyo 3 e equivalente ao leo a1a1 e m60 , o m41 e outra coisa” . O Tamoyo 3 era o que queriam empurrar para o EB substituir as porcarias de M-41. Se tivessem comprado esse lixo, estaria ativo até hoje e continuaria ativo por muito mais tempo como o Cascavel, em condições medíocres de combater, como o Cascavel hoje. . “O que temos hj!?!!?” . Leopard 1A5 BR, que é superior ao Tamoyo e praticamente equivalente ao Osório equipado com canhão 105mm… . “A evolução natural do tamoio e Osório( superior Abrahams m1a1 que alguns sonham com compra… Read more »

Wilson
Wilson
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Cara você conhece as 3 versões do Tamoyo? A que você falou é o Tamoyo I que era sim um m41 bombado(poque os requisitos do próprio EB eram medíocres e muito), o Tamoyo II foi a tentativa de melhorar o carro para que ele tivesse alguma chance no mercado de exportação, ele tinha muitas melhorias principalmente na eletrônica(É o que aparece no vídeo) e temos o Tamoyo III que era muito diferente e muito superior ao anteriores, inclusive arrisco dizer que só perdia em blindagem para o Osório P1, porque ele tinha uma eletrônica avançada e posso dizer que se… Read more »

rdx
rdx
Reply to  Bardini
3 anos atrás

É indiscutível que o Cascavel está obsoleto…mas a realidade era bem diferente na década de 80. Todo mundo conhece o desempenho do Cascavel na Líbia e na guerra Irã x Iraque. O Erro foi deixar a Engesa morrer…com ela morreu o substituto do Cascavel (Sucuri II), por exemplo.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  rdx
3 anos atrás

O Cascavel na verdade ainda seria válido por seu armamento, capaz de atravessar 250 mm de blindagem com munição heat, e fazendo em torno de 100 km/h em estradas, porém seu calcanhar de Aquiles é a eletrônica de bordo: Inexistente. Para colocá-lo como útil ainda hoje, o EB precisaria colocar um sistema elétrico de rotação da torre, visão noturna passiva e térmica, canhão estabilizado em dois planos, no mínimo. Fora isso, se quiser fazer o veículo uma máquina apta a enfrentar grandes desafios e ser muito feroz, teria de aumentar a torre e acomodar um municiador, visto que hoje há… Read more »

Salim
Salim
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Caro Bardini, seguindo a logica da sua observação. Embraer estaria fazendo Bandeirantes atualizado e a engesa o astros um. Cascavel esta ai ainda pois e um blindado leve bom e ate hoje serve bem em guerras ao redor mundo onde Leo 2, Abrahams, e ate armata ( saiu blogs que um foi destruído e dois inutilizados síria, site zona militar da argentina ) sao abatidos por misseis portáteis anti tanque. Acredito que alem tanques atualizados teríamos versão cascavel superior ao guarani e com exportações carteira.

Bardini
Bardini
Reply to  Salim
3 anos atrás

A FAB usou seus Bandeirantes por décadas, antes de conseguir vencer a luta que foi começar a modernizar apenas uma parte dessas aeronaves. Essa é a linha de pensamento que você não entendeu. . O Cascavel está ultrapassado a décadas e nunca recebeu uma modernização. Não tem sistema de controle de tiro e optrônicos até hoje. Sequer pode ir a Guerra a noite, em pleno 2020! Essa é a realidade atual que nos envolve. Não estamos inseridos nas distorções trazidas por matérias que destacam peças de museu atuando no OM, onde qualquer toyota com canhão 23mm operada por fanáticos pode… Read more »

Bille
Bille
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Bandeirante é o avião do futuro. No futuro todo mundo voa.

Brincadeiras a parte, o bandera já deveria ter parado. Mas pra isso a fab precisaria de um bimotor com rampa da categoria do Brasília, que pousasse em buraco. Mas como isso não irá acontecer, eles ainda voarão muito tempo.

Salim
Salim
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Hoje temos c295, c390, R99 e P3. Evoluiu sim, demorou mais evolui. Só náo esta melhor pois P3 poderia ser na plataforma Embraer e o exercito poderia bancar novo projeto equivalente/superior ao c295. O guarani sim e um retrocesso em filosofia de plataforma comparado ao cascavel, guwrdadada a diferença de cerca de 40 anos de projeto.

Bardini
Bardini
Reply to  Salim
3 anos atrás

“O guarani sim e um retrocesso em filosofia de plataforma comparado ao cascavel, guwrdadada a diferença de cerca de 40 anos de projeto.” . O Guarani é uma FAMÍLIA de blindados que revolucionou a estrutura do EB, aumentou o poder de choque de nossa Inf, que não vai mais a Guerra em caminhão e agregou capacidade de fazer a Guerra centrada em redes. Isso pra não entrar nas questões logística e afins, por conta de ser uma família. . O Cascavel é um caminhão blindado com uma arma que hoje é medíocre e que só serve para apoio de fogo… Read more »

Salim
Salim
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Concordo com vc em vários pontos, porém a doutrina que resultou no Cascavel tem mais 40 anos e apesar de tudo isto o Cascavel está ativo em guerras da Líbia, Síria, Iraque, etc… Existe opção de modernização do Cascavel ,porém não sei opinar se custo benefício valeriam a pena, alguns países estão modernizando os cascaveis. A doutrina que originou Guarani e mais atual, porém se compararmos a carros semelhantes em produção verifico que sua blindagem e inferior, resistência a Minas também, além da eletrônica embarcada ser básica para padrões atuais, até EB já está trabalhando para sanar e melhorar estas… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  Salim
3 anos atrás

Só besteira… . O Guarani tem nível de proteção semelhante a outros blindados do mercado, em faixa semelhante de PESO. . Níveis de proteção padrão STANG 4569 do Guarani: Proteção Balística Cinética: nível 3 (7,62mmX51 PF disparado a 30m) Proteção Balística Cinética com placas de proteção: fica entre nível 3 e 4 (12,7mmX99 PF disparado a 100m) . Proteção Balística Artilharia: nível 2 (estilhaços de 155mm explodindo até 80m) Proteção Balística Artilharia com placas de proteção: acima do nível 3 e abaixo do nível 4 (estilhaços de 155mm explodindo a menos de 80m) . Proteção antiminas: Nível 2a, com 6… Read more »

Salim
Salim
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Ok, sucesso do Cascavel e aceitação até hj em batalha já temos. Vamos ver o sucesso de vendas do Guarani no exterior e caso ocorra seu desempenho Campo batalha. Desculpe lhe retrucar, meu raciocínio trabalha com fatos e números, se ficha técnica fosse realidade teria um Lada e um celular Xing ping.

Mauricio R.
Reply to  Bardini
3 anos atrás

“…os argentinos derem um baile no EB, com projeto do TAM e a sua visão de criar uma família de blindados, utilizando uma plataforma comum.”
.
Perfeito, direto ao ponto.

willhorv
willhorv
3 anos atrás

Isso tudo só vai mudar quando, nossas FAAs não forem um cabidão de soldos e as verbas a elas forem garantidas por um percentual do PIB e livre de politicagens. Aí sim, as empresas tidas como estratégicas em parceria com os centros de pesquisas das FAAs terão ao fim do túnel as compras necessárias. Do contrário, corremos o risco de sempre sermos mais dos mesmos. Um enorme ralo institucional!

Celso
Celso
Reply to  willhorv
3 anos atrás

Perfeito. Nossas FAs são um grande clube de amigos bem caros, com uma narrativa muito marqueteira ….

Boris Cardia Eschiletti
Boris Cardia Eschiletti
3 anos atrás

O tanque leve brasileiro baseado em um tanque leve americano do início da segunda guerra e também fornecido ao aliado Brasil , foi produzido em pequena quantidade, e entregue e ao exército do nosso país.

João Bosco
João Bosco
3 anos atrás

Ás vezes fico pensando cá com meus botões: temos um senhor parque industrial, temos engenheiros capazes, temos matéria-prima em sobra, temos dinheiro – e não diga que não temos, ele é apenas muito mal aplicado, muito mal gerido, muito mal investido e ainda por cima roubado escandalosamente – e temos empresários capazes de gerir negócios em caso de fundação de empresas. Partindo do pressuposto que o governo federal tenha guardado as plantas deste e de outros veículos blindados projetados,por que o governo não volta a investir neles, com uma espécie de reprojeto atualizado e novos equipamentos? Não seria mais em… Read more »

Miguel Felicio
Miguel Felicio
Reply to  João Bosco
3 anos atrás

Penso o mesmo. Podem ser ultrapassados, mas compramos tanta coisa usada ultrapassada.

Paulo V S Maffi
Paulo V S Maffi
3 anos atrás

É impressionante e ao mesmo tempo inaceitável a eleição das prioridades/privilégios do orçamento de defesa no Brasil. É um gasto exorbitante com pessoal, principalmente inativo, e pouco investimento em P & D, contratriando a lógica global. Não adianta manter o adestramento das tropas, baseando-se em meios ultrapassados, comprados de prateleira e de segunda mão. Não aceito! Reitero, não aceito que nosso capital intelectual da cadeia produtiva que envolve a defesa, que é fundamental para a nação, seja tratada como perfumaria.

Mauricio R.
Reply to  Paulo V S Maffi
3 anos atrás

Isso de “capital intelectual da cadeia produtiva que envolve a defesa”, é somente uma mentira muito bem elaborada para acobertar práticas cartoriais, de reserva de mercado e inibir a concorrência.
Exponha-os a luz se desintegrarão qual vampiros dos filmes, que é o que realmente são.
Acabe com as EED e cobre capacitação e competência, senão só de pirraça compre lá fora de prateleira.
.
Eu pedi uma rebinboca da parafuseta e a industria nacional enfeitou o pavão.
Fui procurar lá fora e além de encontrar o que procurava, encontrei produto, performance, preço e prazo; comprei…
So, sorry!!!!”

Paulo V S Maffi
Paulo V S Maffi
Reply to  Mauricio R.
3 anos atrás

Compreendo a sua exposição, contudo, reitero. Se há espaço para que isso ocorra é por falta de planejamento de Estado para estimular a pesquisa e desenvolvimento, gerar demanda – não somente nos circuitos militares -, definir os parâmetros básico para essa estruturação e, sobretudo otimizar gastos em defesa, pois grande monta vai parar em pessoal inativo e dependentes eternos do dinheiro dessa pasta.

Augusto Mota
Augusto Mota
3 anos atrás

Alguém sabe aonde foram parar os protótipos?????? Algum museu??? Ou viraram sucata????

Wilson
Wilson
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Pelo que conheço apenas o último protótipo(logo o mais avançado), foi desmanchado, os outros estão de posse do EB.

Fabio Vinholo
Fabio Vinholo
3 anos atrás

Sou muito fã deste blindado. Ele, se encomendado faria um ótimo serviço ao nosso exército. Sou plastmodelista, já montei o blindado Osório nas duas versões e espero há muitos anos que alguma boa fábrica de kits lance o Tamoyo na escala 1/35.

Henrique
Henrique
3 anos atrás

O Brasil nunca teve uma política de estado definida, muito menos para a área de defesa. Indústrias importantes foram deixadas morrer e que poderiam hoje ser diferenciais para consolidação do Brasil na esfera geopolítica militar. Fomentar nossa indústria bélica é fomentar o desenvolvimento tecnológico, a formação técnica e também o emprego com mão-de-obra especializada. A.. mas os importados são melhores e o preço de prateleira é inferior .. sim, mas continue com esse pensamento e dependa até de um parafuso da china ou de quem quer que seja e mantenha-se refém ou escravo dos outros… aqueles que de fato tenham… Read more »

Fabio Araujo
Fabio Araujo
3 anos atrás

Uma pena que não saiu do papel, na América do Sul só o Brasil e a Argentina que produziriam tanques nacionais, o Brasil com o Tamoio e/ou o Osório e a Argentina com o TAM ( o único que saiu do papel ).

rdx
rdx
3 anos atrás

O Tamoyo III era um congênere do TAM. Um projeto genuinamente nacional, de peso médio, armado com canhão 105mm e que cabia no bolso do exército.

Comparar compra de prateleira de um MBT (o obsoleto Leopard 1) com um projeto nacional é descabido…por pior ele que fosse. Independência no setor bélico não tem preço. Só não enxergava isso os políticos e generais da década de 80.

Wilson
Wilson
Reply to  rdx
3 anos atrás

Muitos criticam o Tamoyo, mas pelo menos ele era capaz de enfrentar as ameaças da época diferente dos type 61 e type 74 japoneses que eram inferiores em tudo praticamente aos equivalentes russos. Só acertaram mesmo na medida com o type 10 atual, o type 90 é muito pesado para operações lá.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  rdx
3 anos atrás

Com certeza se o EB tivesse comprado o Tamoyo III e nisso mantido em vida a Bernardini a qual poderia absorver mão de obra da Engesa posteriormente, hoje teríamos um MBT mais moderno ainda que o Leo 1A5 e tudo isso sendo nacional, só não vê isso quem não quer e idolatra tudo que é de fora.

Rprosa
Rprosa
Reply to  Tomcat4.0
3 anos atrás

O Tamoyo I foi desenvolvido para atender a todos os requisitos estabelecidos pelo antigo Ministério do Exército, tais como alto índice de nacionalização, ausência de importações, compatibilidade com os outros equipamentos já existentes (diga-se M-41C Caxias), sendo que no Tamoyo I a suspensão era por meio de barras de torção e era armado com canhão de 90 mm, impulsionado por um motor Scania DSI 14, baixa silhueta e uma configuração bem diferente de tudo o que possuíamos até aquele momento, a blindagem era leve, cerca de 70 mm na torre e na frente do veículo, a torre possuía uma sistema… Read more »

Rprosa
Rprosa
Reply to  Rprosa
3 anos atrás

Cabe lembrar que não foi apenas a Engesa e a Bernardinni que faliram e consequentemente perdemos muito de tecnologia e conhecimento bélico desenvolvidos na década de 80, apenas para exemplificar temos a Motopeças que desenolveu o Charrua para usbstituir o M-113, a DSV Vasconcelos que desenvolvia excelentes sistemas de visão e equipamentos optrônicos modernos, a LAPA que desenvoveu um dos primeiros fuzis bullpup, sendo que na década de 80 nossa indústria bélcia era superior a israelense, indiana e chinesa, so estando atrás de potências como USA, URSS, França e Inglaterra.

Segue uma foto do Fuzil LAPA comment image

Joelson das Virgens de Almeida
Joelson das Virgens de Almeida
3 anos atrás

Tudo tem um começo, e todo começo pode ter alguns percalços até chegar ao produto final, que emana desenvolvimento e atualizaçães e aperfeiçoamento constantes, poderia ser a ponta de lança da autonomia nacional nessa área.

MCruel
MCruel
3 anos atrás

Com histórico de Engesa e Bernardini tentando fazer MBTs e falindo, acredito que morrerei sem ver um carro de combate nacional.

Marcelo
Marcelo
Reply to  MCruel
3 anos atrás

AMX30 eh italiano? pensava que era frances…

Tutu
Reply to  Marcelo
3 anos atrás

Da uma olhada nos requisitos do EB, esse MBT não se enquadra em nenhum.

Diogo de Araujo
Diogo de Araujo
3 anos atrás

O Brasil nunca abandonará o status “piada”. Começa um monte de coisa e não termina absolutamente nada, sempre alegando “defasagem do projeto” e “falta de recursos”. Cadê o míssil AN e o “matador”? mataram ele antes?

Luiz Floriano Alves
Reply to  Diogo de Araujo
3 anos atrás

Temos que seguir o cminho de qualquer potência,.Fazer Pesquisa e Desenvilvimento, engenharia reversa, e, finalmente produzir inovação e produto diferenciado. Asim fiezeram os Chineses e Indianos, Hoje potências nucleares que produzem seus projetos avançados.

sergio ribamar ferreira
Reply to  Luiz Floriano Alves
3 anos atrás

Concordo com o Sr. Luiz Floriano. Infelizmente não sei o por que de se manter as Forças armadas tão mal preparadas e a indústria de defesa tão desprovida e medíocre? Esta gera divisas, conhecimento, pesquisa , capacitação. Reitero concordar como Sr. Luiz. Grande abraço.

Marujo
Marujo
Reply to  Diogo de Araujo
3 anos atrás

Parece q

Marujo
Marujo
Reply to  Marujo
3 anos atrás

Parece que o mansup também dançou.

Adson
Adson
3 anos atrás

Acho que na minha praticidade chego a ser “burro”. Por que não pegar um chassi de um carro já existente, podendo até ser o Bernadine ou o Leo 1, melhora-lo com novas tecnologias como dotar de uma blindagem extra e modular, podendo esta ser usada ou não e se necessário transporta-la em separado do veículo, também blindagem reativa e outra passiva. Este chassi poderia servir para toda uma “família” que contemplaria desde um tanque médio a carros mais leves, como caça tanques, morteiro, transporte de tropas, ambulância, posto de comando, obuseiro, etc, para isto bastando ser projetado para ter uma… Read more »

Edimur
Edimur
3 anos atrás

Eu sempre escutei o governo deixou quebrar a Bernardi a Engesa e etc … Aí eu me pergunto e aonde estava o comando do EB ? Aonde estavam??? Será que comendo lagosta e caviar e tomando Shandon ? Brasil Pais aonde o governo é culpado de tudo !!!

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
3 anos atrás

Desculpem a pergunta besta…

O motor que estes blindados usam é um motor dedicado ou é derivado de trator ou caminhão ?

Cassiofrc
Cassiofrc
3 anos atrás

Pena que não foi para a frente. A trilha sonora escolhida para esse vídeo foi profética, ficou apenas na fumaça.

Rogério Loureiro
Rogério Loureiro
3 anos atrás

Se tivéssemos adquirido tanto o Osório quanto o Tamoio, qual seria o nível de debates hoje sabendo que estaríamos em processo para fabricação de novas gerações de ambos?

O nível seria outro, com certeza. A começar pelo orgulho em termos uma indústria nacional pulsante, com alto grau de competência tecnológica e geradora de empregos qualificados.

José Luiz
José Luiz
3 anos atrás

Nesta época era uma adolescente entusiasta que comprava a revista Tecnologia e Defesa nas bancas, naquela época tinham várias empresas produzindo produtos militares, algumas coisas interessantes outras não. Com relação ao Tamoio recomendo os livros do Prof. Expedito. Tem muita coisa interessante e nem tudo é como parece ser. Quem quiser saber a verdade terá que pesquisar e garanto o assunto é interessante e com muitas controvérsias.

Seguem os links para quem quiser:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/

http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/index.php?option=com_content&task=view&id=2183&Itemid=72

Tutu
3 anos atrás

O AMX 40 também é francês, um projeto fracassado contemporâneo do Osório.

Paulotd
Paulotd
Reply to  Tutu
3 anos atrás

Os vira-latas de plantão batem palmas para a falência dessa excelente empresa Brasileira chamada Bardini

Jonathan Pôrto
Jonathan Pôrto
3 anos atrás

Tamoyo e Osório, vítimas de COLLOR ITAMAR FHC LULA DILMA TEMER e agora Jair Bolsonaro assim como seus antecessores não moveu 1 palha pelo upgrad do projeto !

paulo
paulo
3 anos atrás

Osorio era o sonho, Tamoyo a realidade, mas tivemos que nos contentar com tanques usados.