Míssil de cruzeiro AV-TM 300 sendo lançado pelo ASTROS 2020

O Exército Brasileiro comemora, no dia 10 de junho, data do nascimento do Marechal Emílio Luiz Mallet, o Barão de Itapevi, o Dia da Arma de Artilharia.

O Marechal Mallet, filho de Jean Antoine Mallet e de Julie Marie Joseph Denys de Montfort, nasceu em 1801, na cidade de Dunquerque, na França. Emigrou com sua família para o Brasil aos 17 anos de idade e, em 13 de novembro de 1822, assentou praça como 1º cadete, privilégio de brasileiros, na Brigada de Artilharia a Cavalo da Corte. Com esse ato, adquiriu a nacionalidade brasileira, confirmando-a após jurar a Constituição do Império. Em setembro de 1827, na Batalha do Passo do Rosário, quando comandava uma bateria a duas peças, recebeu seu batismo de fogo. Tal foi a sua atuação, destemida, disciplinada e enérgica, que o então 1º Tenente Mallet foi promovido ao posto de capitão no campo de batalha.

Tendo lutado bravamente na Guerra contra Oribe e Rosas (1851-52) e na Guerra contra Aguirre (1864), foi na Campanha da Tríplice Aliança (1865-70), no comando do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, que mostrou as qualidades de líder inconteste. A Artilharia de Mallet em Tuiuti, Lomas Valentinas, Peribebuí e Campo Grande levou o inimigo a reconhecer o valor do soldado brasileiro.

Em Tuiuti, suas bocas-de-fogo foram nomeadas como “Artilharia Revólver”, devido à precisão e rapidez de seus fogos na maior batalha campal da América do Sul. A construção de um fosso profundo para a proteção de suas peças tornou-se um marco de seu preparo para a guerra, feito que eternizou a célebre frase na história militar brasileira: “Eles que venham! Por aqui não passam!”. Sua figura alta e vigorosa transformou-se, ao longo dos vários conflitos de que participou, em um paradigma para todos aqueles que escolheram servir à Pátria na Arma de Artilharia.

Finda a campanha, ascendeu, por mérito, ao posto de brigadeiro. Em 1878, foi-lhe conferido o título de Barão de Itapevi pelo Governo Imperial. Em 1885, ascendeu ao posto de marechal de exército. O Exército Brasileiro, enfim, como justo reconhecimento, o consagrou patrono da Arma de Artilharia, por meio do Decreto nº 21.196, de 23 de março de 1932.

A história da Artilharia pode ser dividida em três grandes períodos: o da Artilharia mecânica, que vai da pré-história até o fim da Idade Média, constituída por engenhos que impulsionam os projéteis pela força elástica produzida pela torção ou flexão de cordas, ou por outro sistema mecânico, como o de contrapeso; o da Artilharia de fogo, que vai do fim da Idade Média até a Segunda Guerra Mundial, sendo constituída por engenhos que impulsionam os projéteis pela explosão da pólvora; e o período dos mísseis, que vai da eclosão da Segunda Guerra até os dias atuais.

No combate moderno, rapidez, precisão e letalidade são características que tornam a Artilharia uma arma fundamental para uma Força Terrestre potente. No Exército Brasileiro, sua missão é apoiar a Força pelo fogo, engajando os alvos que ameacem o êxito da operação militar, inclusive com emprego dual na defesa do litoral.

À época da Segunda Guerra Mundial, a Artilharia provou novamente seu valor nos campos de batalha. Representada pela Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira (FEB), atualmente Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, ficou conhecida pela precisão e rapidez de seus fogos e foi um fator importante na conquista de Monte Castelo e de Montese. Nas palavras do Comandante da FEB, Marechal Mascarenhas de Moraes, os artilheiros brasileiros “elevaram bem alto as nobres tradições da Artilharia de Mallet”.

A Artilharia de Campanha é o principal meio de apoio de fogo da Força Terrestre. Suas unidades e subunidades podem ser dotadas de morteiros, obuseiros e lançadores de mísseis, e foguetes. Participa da função de combate fogos, apoiando o movimento e a manobra. Com a VBC OAP M 109 A5+ BR, a mais nova aquisição tecnológica da Força Terrestre, e com o moderno Sistema Astros II de saturação de fogos, vem ampliando sua capacidade de fogos de aprofundamento do combate.

Já a Artilharia Antiaérea, equipada basicamente com canhões e mísseis, responsabiliza-se pela defesa de pontos sensíveis e estratégicos contra as ameaças aéreas inimigas.

A Artilharia também possui uma gama de atividades e materiais voltados à busca de alvos, ao levantamento topográfico, à observação e à direção de tiro, processos que demandam o constante aperfeiçoamento profissional e que são fundamentais para a eficácia na aplicação dos fogos.

A presença dos projetos Astros 2020 e de Defesa Antiaérea, entre os Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro, demonstra a importância do sistema operacional de apoio ao combate no aprimoramento da Força Terrestre e no aumento de sua capacidade de dissuasão.

Artilheiros do Brasil, na data em que reverenciamos o seu patrono, que a coragem, a bravura, a perseverança, a disciplina, a lealdade, o patriotismo, o devotamento e a abnegação sejam os atributos norteadores dos seus espíritos. Mantenham vivas as tradições da arma dos fogos densos, largos e profundos, e carreguem em suas almas a certeza de que:

A Artilharia é a “Ultima ratio regis”.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Fabio Araujo
Fabio Araujo
3 anos atrás

Não vejo a hora do primeiro lançamento de teste do AV-TM 300!

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Já foram feitos alguns lançamentos até onde eu sei,mas só existem fotos.

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  Allan Lemos
3 anos atrás

Pois é, deve ter sido classificado como super-secreto, uma tecnologia que ninguém mais tem, só nós. È do Brasil!!!!!!

ELintoor
ELintoor
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Sempre tem que aparecer um imbec… aqui

Ted
Ted
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

VC tá maluco!

Allan Lemos
Allan Lemos
3 anos atrás

É uma pena que o EB não tenha divulgado vídeos do lançamento do MTC-300.Alguém sabe quando será o próximo teste?

Tomcat
Tomcat
3 anos atrás

Pegando gancho no comentário do Fábio Araujo, e já sendo meio abrangente e um pouco fora do tópico em questão: como andam os desenvolvimentos do AV-TM 300, MICLA, MAN? Faz tempo que não se fala nada…
 

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Tomcat
3 anos atrás

Boas perguntas, será como estão os desenvolvimentos destes projetos???

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

Talvez a arma que fora mais negligenciada dentro da força.
 
Mas os ultimos anos foram até bons (com a vinda dos M109).

Karl Bonfim
Karl Bonfim
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás

Por falar nisso, alguém sabe se aqueles obuseiro M-198 vão ser, já foi adquirido ,se e quando vão chegar?

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Karl Bonfim
3 anos atrás

Ao que parece estavam muito surrados e o EB declinou de adquiri los.

Karl Bonfim
Karl Bonfim
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Que pena!!!

Karl Bonfim
Karl Bonfim
3 anos atrás

Como presente pela passagem do dia da artilharia hoje, o Exército poderia receber de presente um decreto autorizando a Força terrestre a operar aviões e VANT’s,, para observação, aquisição de alvo e correção alvo. Maldade dos brigadeiros tirar o doce da boca dos generais!!

paulop
paulop
Reply to  Karl Bonfim
3 anos atrás
Satyricon
Satyricon
3 anos atrás

E quanto àquela história da vinda do M198 e M108 para a renovação dos obuses rebocados?

Jorge Lee
Jorge Lee
Reply to  Satyricon
3 anos atrás

Esquece os M198, esses não virão. Os M108 vão dar baixa, estão no talo da vida útil. A Artilharia AR vai ter que aguardar haver $$$.

Marujo
Marujo
Reply to  Jorge Lee
3 anos atrás

M-198, qual é a sua fonte!

Alex
Alex
Reply to  Jorge Lee
3 anos atrás

Nosso Exercito não tem sequer canhões de primeira linha e quer ter aviões, pelo visto estão pegando o virus da MB.

Lu Feliphe
Reply to  Satyricon
3 anos atrás

Esses m 198 vão ter que esperar, no momento não são prioridades no orçamento atual.

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
3 anos atrás

Marechal Emílio Luiz Mallet, Barão de Itapevi
 
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Alexandre
Alexandre
3 anos atrás

300 km é muito pouco para uma extensão territorial tão grande como o Brasil, teria que ser um míssil de cruzeiro com uma distância de pelo menos de 800 km.

Lu Feliphe
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

300 km apenas para exportação, o míssil passa disso, há fontes que dizem que ele pode chegar aos 1,000 km.

Alexandre
Alexandre
Reply to  Lu Feliphe
3 anos atrás

Tomara né, que ele chegue entre os 800 e os 1000 km
 
Sem contar que o exército precisará de mais unidades dos Astros 2020. Atualmente a artilharia possui 38 astros 2020, seria muito bom aumentar para 100 unidades desse sistema.

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

Mas se imaginarmos 38 Astros 2020 ,cada um lançando 2 MTC-300 (76 mísseis) já fazem “Ô” estrago. 😉

Alexandre
Alexandre
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Com certeza rsrs, porém o território brasileiro é muito grande, logo, os sistemas Astros 2020, com certeza seriam muito bem distribuídos se já tivéssemos 100 unidades desse sistema.
 
 
 

Last edited 3 anos atrás by Alexandre
Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Eu pessoalmente penso que uns três GMF seriam suficientes (54 viaturas lançadoras).
 
No caso de uma reestruturação das 3ª e 5ª DE dois desses GMF poderiam servir de AD.
 
Um pensamento que tive:
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Vigné
Vigné
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

A função primária do MTC é dissuasão regional, bastando estacionar uma bateria próxima à fronteira para ameaçar a concentração de tropa inimiga e desestimular uma aventura de invasão terrestre.
Para isso os 300Km cumprem o seu papel… Para ilustrar, Boa Vista fica a 200Km da fronteira venezuelana, e São Gabriel da Cachoeira fica tb a 200Km da Colômbia.
Enfim, não faz muito sentido o EB, com o escasso orçamento que tem para tantas prioridades, investir em mais alcance dos Astros.

Alex
Alex
Reply to  Vigné
3 anos atrás

Errado amigo, 300 km para ser inutilizado por um ataque aereo, significa menos de 15 min para detecção e reação de defesa ou evacuação dos meios, sendo que com os armamentos atuais esse tempo hj cai para menos de 9 min. Lembrando que nossos sistemas de defesa são para curta distância. 300 km e muito perto, nossa bateria posicionada talvez não consiga sequer fazer o primeiro disparo.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

Pelo que Já li as turbinas feitas pela AVIBRAS conseguem impulsionar por mais de 800Km,com o MICLA teremos uma força capaz de atacar qualquer alvo estratégico na América do Sul à longa distância.

Alex.cg
Alex.cg
Reply to  Carlos Campos
3 anos atrás

Se não mim engano a polaris quem fez o motor a avibras so comprpu o projeto

Alexandre
Alexandre
3 anos atrás

O que vocês acham do exército aposentar de vez os obuseiros fixos antigos, como o M119 e o L118 Light Gun de 105 mm, além de outros, e investir só nos M109A5+, ou seja, nos obuseiros autopropulsados?
 
Atualmente o exército possui 212 unidades do M109A5+, com uns 90 modernizados, será que seria uma boa modernizar o restante, e adquirir mais 300 unidades desses obuseiros autopropulsados para substituírem os fixos?
 
Totalizaria 512 unidades de obuseiros autopropulsados M109A5+.
 

Last edited 3 anos atrás by Alexandre
Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

Somente 32 foram modernizados ao padrão M-109 A5 + os outros são apenas M-109 A5, sobre os quantitativos já não posso opinar mas em sua conta devem ter entrado os M-109 A3 tbm.

Alexandre
Alexandre
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Poxa, é uma pena, na minha opinião todos devem ser modernizados para a versão M109A5+ para substituírem os obuseiros fixos.
 
O exército pretende fazer a aquisição do M198 dos EUA, mas ao invés disso, seria uma boa investir nos obuseiros autopropulsados? Esta é a pergunta que fica em questão.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

O M109A5 se encaixaria nas 12ª Brigada de Infataria Leve (Aeromóvel), Brigada de Infantaria Paraquedista, Brigadas de Infantaria de Selva, 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) e etc?

Alexandre
Alexandre
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás

infantaria??? O M109A5 é um obuseiro autopropulsado de artilharia.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

Cada brigada dessa possui um GAC orgânico equipado com obuseiros rebocados (e morteiros raiados).
 
Se fossemos substituir todos os obuseiros rebocados por viaturas obuseiros autopropulsadas isso incluiria essas GU. Como um obuseiro autopropulsado se encaixa nelas?

Flanker
Flanker
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

As Unidades citadas pelo colega Alfa BR (Pqdt, Selva e Montanha) operam obiseiros leves tipo o Oto Melara M56 e o Light Gun M118,ambos 105 mm, aerotransportáveis.

Flanker
Flanker
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

De onde vc tirou esses números? O EB adquiriu 40 M-109A5, dos quais 32 foram modernizados pela BAE para o padrão A5+BR Esses 32 operam no 3⁰ GACAP e 5⁰ GACAP (16 em cada). Os 8 restantes foram armazenados para servir de fonte de peças. Posteriormente, foram adquiridos mais 60 M-109A5 e 40 M992A2, remuniciadores dos M-109. Todos estão sendo totalmente revisados pelo PqRMnt/5 e estão substituindo os 37 M-109A3 (adquiridos da Bélgica há uns 20 anos) nas Unidades que os operavam, além de mobiliar algumas Unidades AR. O 22⁰ GACAP de Uruguaiana/RS substituiu seus M-108 pelos M-109A3. Esses seus… Read more »

Sincero Brasileiro da Silva
Sincero Brasileiro da Silva
3 anos atrás

Esse negócio de míssil de cruzeiro com alcance de mais de 300 km é estória! Vcs acham mesmo que o Brasil vai desobedecer o EUA? Nunca!

Alexandre
Alexandre
Reply to  Sincero Brasileiro da Silva
3 anos atrás

O Brasil tem um acordo militar com os EUA, e pode perfeitamente fabricar mísseis de cruzeiro a pelo menos 500 km de distância.

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
Reply to  Alexandre
3 anos atrás

“O Brasil tem um acordo militar com os EUA, e pode perfeitamente fabricar mísseis de cruzeiro a pelo menos 500 km de distância”.
 
Eita ! não sabia que Washington tinha dado autorização para nós…
 
 
É mais fácil eles quererem nos vender uma variante limitada do tomahawk,uma versão A,B ou C do que deixar-nos ter independência na área de misseis…
 
 
 
 
 
 

Ted
Ted
Reply to  ADRIANO MADUREIRA
3 anos atrás

O foguete sonda IV do CTA tem alcance muito superior

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Sincero Brasileiro da Silva
3 anos atrás

Quem te disse que não podemos ter um míssil com mais de 300km de alcance?   Países signatários ao MTCR podem desenvolver e até mesmo exportar mísseis com mais de 300km de alcance, vide recente exportação do míssil germano-sueco (Alemanha e Suécia são signatários do MTCR) Taurus KEPD 350 (+ de 500 km de alcance) para a Coreia do Sul (também signatário). O tratado preconiza que essas exportações devem ser avaliadas caso a caso, observando se o destinatário pretendido está tentando ou tem ambição de adquirir armas de destruição em massa (artefatos nucleares, químicas e biológicas).   Com base nisso,… Read more »

MMerlin
MMerlin
Reply to  Sincero Brasileiro da Silva
3 anos atrás

Nem lembro quantas vezes já foi explicado que a restrição de 300 Km é apenas para exportação. Se quer apenas polemizar vai lá no fórum da UOL que vc ganha mais.

Foxtrot
Foxtrot
3 anos atrás

Infelizmente acho que nunca veremos os vídeos de lançamento e voo do MT-300, pois nosso exército acredita estar desenvolvendo tecnologia “alienígena”. Isso para não falar no atraso publicitário de nossa indústria que até hoje não sabe que a “Propaganda é a alma do negócio”. Hoje diversos países divulgam vídeos de seus mísseis e bombas tanto em voo com impacto com o alvo, sem que isso comprometa o sigilo do equipamento. Um bom exemplo podemos tirar da MB com seu Mansup, que divulgou inúmeros videos durante seu desenvolvimento e testes. Parabéns MB pelo processo de desenvolvimento do míssil (método acertado, pois… Read more »

Leonardo Costa da Fonte
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Para mim está claro que todas estas fotos são apenas testes do booster…Se eles tivessem algo minimamente parecido com o um míssil, com alguma capacidade de manobra, já teriam mostrado. É o caso da MB. O MAN, não acerta nada, mas pelo menos já vimos que pode manobrar.

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Leonardo Costa da Fonte
3 anos atrás

Caro Leonardo, estou começando a acreditar nisso só também viu.
Nunca mostraram nada do míssil, está começando a parecer como “cabeça de bacalhau”.
Todo mundo sabe que existe, mas ninguém viu.
No caso do MAN (MANSUP), tenho que discordar.
O último teste realmente não era para impacto, e sim para calcular os parâmetros do míssil, e testar seu Sheeker .

Datenao
Datenao
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

O EB não tem autorização de publicar e não é o CTEX o desenvolvedor do AVMTC (milicos só elaboram os requisitos). A Avibras não divulga antes de homologar por questões de sigilo e na minha visão esta correta, o primeiro cliente é o EB e o EB sabe muito bem da qualidade e do status do desenvolvimento.

Leonardo Costa da Fonte
Reply to  Datenao
3 anos atrás

A Avibrás já tem 6 décadas! Já homologou algum míssil?!!! Mostre-me qual! Desde a década de 80 esta empresa dizia que estava fazendo o S-300, S-600, etc. Até fotos de maquetes foram divulgadas pelo Estadão naquela época. Já temos 3 décadas!!! Onde estão os mísseis? Este pessoal não é sério!
 

Last edited 3 anos atrás by Leonardo Costa da Fonte
FRANK
FRANK
3 anos atrás

Tenho orgulho de haver prestado meu serviço militar como cabo apontador de obuseiros 105, Foi no 1°/4° RO-105, hoje 4° GAC, em Juiz de Fora-MG.

Carlos Ravara
Carlos Ravara
3 anos atrás

Como líder, tudo o que você fizer será acompanhado de perto, e eu não sou imune. Como muitos de vocês viram o resultado da minha fotografia na Praça Lafayette na semana passada, provocou um debate nacional sobre o papel dos militares na sociedade civil. Eu não deveria estar lá. Minha presença naquele momento e naquele ambiente criou uma percepção de que militarespoderiam estar envolvidos na política doméstica. Como oficial comissionado, foi um erro, com o qual aprendi e espero sinceramente que todos possamos aprender. Nós, que vestimos a farda de nossa nação, viemos do povo de nossa nação, e devemos… Read more »

Matheus
Matheus
3 anos atrás

Foristas e suas suposições tiradas daquele lugar… decaiu demais a qualidade das discussões aqui.

rdx
rdx
3 anos atrás

Na minha opinião, a artilharia do EB deveria ser completamente reformulada.
 
As obsoletas peças M101 e M114 deveriam ser substituídas por um mix de ASTROS, M109A5 e Caesar montado na mesma plataforma do ASTROS…e os também obsoletos M56 pelo M119.
 
ASTROS/Caesar para as brigadas mecanizadas, de infantaria e artilharia divisionária
 
M109A5 para brigadas blindadas
 
M119 e L118 para as brigadas aeromóvel, paraquedista, de montanha e de selva.

rdx
rdx
Reply to  rdx
3 anos atrás

Faltou definir o futuro do M109A3. A solução depende, sobretudo, da vida útil das peças.
O M56 105mm é perfeito para a brigada de montanha porque pode ser desmontado para transporte. Talvez valha a pena manter 18 unidades na ativa para operações em áreas montanhosas.

Flanker
Flanker
Reply to  rdx
3 anos atrás

As Unidades operadoras do A3 estão sendo reequipadas com o A5 e as viaturas que compunham um dos Grupos de A3 foram reequipar o 22⁰ GAC/AP, de Uruguaiana/RS, qie operava o M-108.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  rdx
3 anos atrás

Se o EB tivesse com grana folgada poderia padronizar a AD com o ASTROS com a dotação de munição de foguetes guiados, foguetes “burros” e o MT-300.   Nas GU mecanizadas adotaria um obuseiro autopropulsado sobre rodas. Algo na linha do CAESAR ou ATMOS 2000.   Nas GU blindadas ficaria o M109A5 + (se tivesse dinheiro sobrando mesmo, poderia comprar algo na linha do K9 “Thunder”).   Nas GU leves (Aeromóvel, Paraquedista, Selva e Montanha) poderia padronizar o L118/M119. Ou talvez mover os M56 das brigadas Amv e Pqdt (dotando-as do L118/M119) para duas brigadas de selva (já que só duas… Read more »

rdx
rdx
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás

Outra opção seria substituir os Light Gun pelo CAESAR e transferi-los para as brigadas de selva. A Jane’s cita que o EB possui 40 peças. Na prática seriam mais 2 x GAC com 18 peças cada.

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

O Exército Brasileiro possui 6 Brigadas de Infantaria de Selva: 4 no Comando Militar do Amazonas (CMA) e 2 no Comando Militar do Norte (CMN).   Apenas 2 dessas brigadas possuem Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) orgânico: 1 no CMA (10º GAC SL, da 1ª Bda Inf SL) e 1 no CMN (1º GAC SL, da 23 Bda Inf SL).   Isso deixa as 4 outras brigadas sem apoio de fogo nível GU e capacidade de fogo indireto além dos 4 quilômetros (considerando os morteiros 81mm dos Batalhões de Infantaria de Selva).   Um Grupo de Artilharia de Campanha… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Alfa BR
rdx
rdx
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás

O ideal seriam 108 peças.

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

Um assunto relevante mas pouco discutido:
 
Qual a capacidade de contra-bateria do Exército Brasileiro?
 
Na imagem um radar de contra-bateria AN/TPQ-36 Firefinder em posição.
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Last edited 3 anos atrás by Alfa BR
rdx
rdx
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás
Bardini
Bardini
3 anos atrás

Meu sangue ferve em ódio e raiva, ao juntar as palavras Artilharia + Exército Brasileiro.
 
 

 

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Calma Bardini!
 

Last edited 3 anos atrás by Alfa BR
Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Mas só para jogar lenha na fogueira…
 
Por que o EB ainda faz o cálculo de tiro totalmente manual (na prancheta, goniômetro-bússola e etc) e ainda não adotou os “computadores” de tiro?
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Last edited 3 anos atrás by Alfa BR
rdx
rdx
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás

Deve ser pelo mesmo motivo que o EB ainda utiliza artilharia contra blindados e peças desenvolvidas durante a II GM.

Matheus
Matheus
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás

Se me lembro bem o EB já tinha recebido computadores de tiro da IMBEL para artilharia há anos.
A não ser que você esteja falando das academias.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Matheus
3 anos atrás

Tem em todos os GAC?

JONEMIR ROSSI KRAMER
Reply to  Alfa BR
2 anos atrás

Porquê, mesmo dispondo de meios eletrônicos, o artilheiro deve saber fazer o cálculo manual. Na guerra o cálculo eletrônico, mas no adestramento só seu usa meios eletrônicos depois de aprender calcular manualmente. Numa situação real os meios eletrônicos podem ficar indisponíveis, porém isso não deve impedir o cumprimento da missão.

Mauro
Mauro
3 anos atrás

O Brasil deveria implantar uma bateria de Astros no RS. Ainda que esses veículos tenham alta mobilidade e possam ser deslocados muito rapidamente, mas deveria existir uma unidade equipada com uma bateria dessas por lá.

Mauro
Mauro
Reply to  Mauro
3 anos atrás

Esqueci de mencionar: O decreto sobre a implantação de aviação de asa fixa para o EB será refeito.

Wilson França
Wilson França
Reply to  Mauro
3 anos atrás

É verdade. A Argentina pode lançar um ataque a qualquer momento.

Ted
Ted
Reply to  Wilson França
3 anos atrás

Falando dos gringos! Depois da derrota pros ingleses nunca mais se ergueram. E dados econômicos sugerem que vão atravessar a fronteira atrás de comida. O Mauro vê se não lasca chumbo nos coitados

Ted
Ted
Reply to  Mauro
3 anos atrás

Na verdade é o contrário. O 6 de São Leopoldo e batalhão de comunicações lá da fronteira já foram transferidos. Logo mais uma brigada vai para o mato Grosso.

Leonardo Guerreiro
Leonardo Guerreiro
3 anos atrás

Moderador, por favor, tranque os comentários e deixe só os especialistas comentarem, como era antigamente.

Fábio Bezerra
Fábio Bezerra
3 anos atrás

Ninguém fala mais nada dos M 198, eles não vieram para a ” modernização” das peças de Tubo AR?

Fábio Bezerra
Fábio Bezerra
3 anos atrás

Caso a não vinda dos M198 para o EB, qual seria a substitutos possível , dentro do nosso orçamento?

carvalho2008
carvalho2008
3 anos atrás
Xerem
Xerem
3 anos atrás

Alguem sabe me dizer quantos radares de tiro seria necessário para o EB ? E qual e o custo ?