Empresa brasileira Inbraterrestre adota tecnologia da Honeywell para capacetes militares

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A InbraTerrestre, com sede no Brasil, fechou parceria para adotar a tecnologia Spectra Shield, da Honeywell, para capacetes militares e policiais. A InbraTerrestre, uma das empresas do Grupo Inbra, será a primeira empresa de defesa estratégica do país a receber a certificação T&A para capacetes balísticos nível III-A. Projetado com Honeywell Spectra Shield, o capacete representa um desenvolvimento para a indústria de segurança e defesa do Brasil e é um marco para a América Latina.

“Ao usar o Spectra Shield da Honeywell, podemos reduzir o peso em mais de 30 por cento em nossos novos capacetes e derrotar ameaças de armas pequenas com peso mais leve do que os materiais atuais”, disse Jose Antonio Silva Pinto, CEO e CFO do Grupo Inbra. “Oferecemos soluções para capacetes, coletes e escudos à prova de balas que disponíveis em vários níveis de proteção e atendem ao padrão do Instituto Nacional de Justiça dos EUA (NIJ)”.

A InbraTerrestre desenvolve e fabrica capacetes para atender aos testes balísticos exigidos pela norma NIJ 0106.01, níveis balísticos II e III-A, resistência balística VPO da norma NIJ 0108.01 e fragmentos de alta velocidade, além de ameaças em níveis mais baixos de proteção. Todos os produtos são testados e certificados pelo Centro de Avaliações de Exército (CAEx) – Campo de Provas da Marambaia sob a Portaria Nº 189-EME para garantir que os produtos controlados pelo Exército sejam fabricados de acordo com as normas técnicas que visam qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.

“As tecnologias avançadas da Honeywell são resultado do investimento em pesquisa e desenvolvimento para produzir continuamente materiais balísticos e trazer essas soluções de ponta para as instituições de segurança e defesa em toda a região”, disse Tim Swinger, diretor de negócios de blindagem da Honeywell Life Sciences and Protection Industries. “Nossas inovações fornecem consistentemente a clientes como a Inbra materiais confiáveis​​de alto desempenho e alta qualidade, resultando em soluções de baixo peso para fabricantes de capacetes, coletes e placas para projetar equipamentos de proteção de última geração para forças de defesa e segurança”.

A Tecnologia de Deflexão Dinâmica Avançada da Honeywell é usada em produtos de blindagem rígida para reduzir a deformação e danos estruturais em até 40% sem qualquer diminuição no poder de parada balística. Mesmo com peso reduzido, a série de produtos oferece total cobertura e proteção contra pequenos fragmentos e projéteis.

Em uma comparação direta de massa, a fibra Spectra é 15 vezes mais forte do que o aço e leve o suficiente para flutuar. Possui resistência até 60% maior do que a alternativa de fibra de aramida. A fibra Spectra é feita de UHMWPE usando um processo especial de rotação patenteado.

A Honeywell mantém um programa ativo de pesquisa de fibras e materiais balísticos Spectra com foco na melhoria contínua e no desenvolvimento de materiais de alto desempenho. Para obter mais informações sobre a fibra Spectra, visite https://www.honeywell-spectra.com.

A InbraTerrestre , uma das empresas do Grupo Inbra, desenvolve e fabrica produtos de defesa, vidros balísticos, veículos blindados civis, produtos compósitos aeroespaciais e outros materiais compósitos. Além de outros produtos de proteção balística para órgãos do governo, polícia e forças armadas no Brasil. O Grupo Inbra foi fundado em 1979 no segmento têxtil, com a produção de filtros e tecidos técnicos industriais. Com o seu desenvolvimento, consolidou-se no mercado por meio de novas tecnologias aplicadas aos seus produtos. Hoje, é um dos maiores fabricantes brasileiros de equipamentos de proteção à vida.

DIVULGAÇÃO: Weber Shandwick

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Wes
Wes
2 anos atrás

Sim, com certeza é grande marco, porém a Inbra possuí um catálogo interessante de produtos, usar tecnologia estrangeira mesmo em um capacite balístico me preocupa, as vantagens são obvias, menor peso mais conforto ao operador dentre outras, porém é preocupante o nível de dependência do Brasil para tecnologias estrangeiras, desde um apito de emergência de pilotos made in USA até a aramida dos macacões dos militares de aviação essas que vem da China, precisamos urgentemente salvar nossa indústria de defesa e em conjunto ou consequência nossa indústria nacional como um todo!

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Wes
2 anos atrás

amigo, aqui não se pesquisa nada, o que os setores de “pesquisa” das empresas brasileiras faz comumente é adaptar os produtos feitos lá fora ao mercado brasileiro, somente isso, não tem pesquisa original, não tem pessoas investigando tecnologias de ponta…dependemos até de microscópios, fornos, coifas, o básico vem de fora… recentemente a Taurus comprou uma máquina que veio da Coréia do sul, nada é feito aqui.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Carlos Crispim
2 anos atrás

O problema velho é que n tem saída…

Vc vende para as FFAA que compram a cada 100 anos..

Depois para as PMs que compram a cada 100 anos..

Para as PCs que compram a cada 100 anos..

e etc..

Não tem empresa que viva assim.

Nos EUA estas empresas sobrevivem entre as grandes encomendas das polícias e FFAA vendendo para o mercado civil..

Aqui tudo é restrito, controlado e na prática não se controla coisa alguma.

João Adaime
João Adaime
2 anos atrás

Isto é transferência de tecnologia. E para recebê-la (pagando, é claro), é preciso estar habilitado tecnicamente para tal. Parabéns à Inbra. É um sucesso no seu segmento.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
2 anos atrás

Me parece ser um excelente produto. (parece com o que os PQDs utilizam)
O governo do Rio de Janeiro deveria equipar seus polícias com capacetes. Os policiais do rio são muito expostos nesse quesito, o capacete já demonstrou várias vezes que salvam vidas, recentemente na intervenção federal um soldado do EB levou um tiro na cabeça, por trás, só sobreviveu por conta do capacete, se não, seria mais um óbito.
Mas, esperar o que de um estado em que os governadores não passam a faixa um para o outro, passam é tornozeleira.

Chal
Chal
2 anos atrás

Pergunta?! O texto fala de “derrotar ameaças de armas pequenas”. Que tipo de armas? qual calibre? 38? 22? 9mm?
O capacete seria suficiente em parar uma bala nesse calibres? Mera curiosidade…

Ramon
Ramon
Reply to  Chal
2 anos atrás

Não sou nenhum especialista no assunto, mas creio que eles são projetados para resistir aos calibres que você mencionou, mas isso depende muito pois são várias variáveis como distância por exemplo, tem um vídeo no YouTube que mostra homens do exército em uma operação em uma comunidade do rio e um dos militares foi baleado na cabeça por um projétil aparentemente mais poderoso que esses mencionados por você provavelmente de algum fuzil mas mesmo assim o capacete aguentou os danos e o militar sobreviveu sem ferimentos sérios.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Chal
2 anos atrás

Prezado
Não adianta o capacete suportar calibres “grandes”, pois o pescoço não suporta o impacto.
Normalmente, capacetes suportam no máximo tiro de arma curta, como os q mencionou.
O próprio 9 mm já é uma boa bordoada.
De fuzil, suporta normalmente fragmentos ou ricochetes. Ou de um disparo muitíssimo longo.
Sds

Caio
Caio
2 anos atrás

Capacete ideal para a PM do Rio de Janeiro, que somado a outros com blindados leves poderiam,e armas de precisão poderiam levar a ações com menos tiroteio, e mais acertos, porém ninguém quer isso preferem a politicagem seja de qual lado for.

Alexandre
Alexandre
2 anos atrás

O Brasil precisa de independência e autonomia no setor da defesa.