‘Não vejo por que não’: enviado da China sobre apoio às fronteiras da Ucrânia estabelecidas em 1991

53

O enviado da China à UE, Fu Cong, diz que Pequim respeita a integridade territorial de todos os países e defende a paz.

Bruxelas, Bélgica – O enviado da China à União Europeia sugeriu que Pequim poderia apoiar os objetivos da Ucrânia de recuperar sua integridade territorial de 1991, que inclui a Crimeia – a península anexada pela Rússia em 2014.

Em uma entrevista recente com a Al Jazeera e dois outros meios de comunicação, quando Fu Cong foi questionado sobre o apoio aos objetivos de Kiev, que incluem a recuperação de outras regiões ucranianas agora ocupadas pela Rússia, o diplomata chinês disse: “Não vejo por que não.

“Respeitamos a integridade territorial de todos os países. Então, quando a China estabeleceu relações com a ex-União Soviética, foi isso que concordamos. Mas, como eu disse, essas são questões históricas que precisam ser negociadas e resolvidas pela Rússia e pela Ucrânia e é isso que defendemos.”

Os comentários do embaixador chinês seguiram-se à Cúpula de Negócios Europa-China de 2023 em Bruxelas em 16 de junho.

Em entrevista ao New York Times em abril, Fu disse que Pequim não reconheceu os esforços de Moscou para anexar territórios ucranianos, incluindo a Crimeia e o Donbass.

Desde que a Ucrânia conquistou a independência da União Soviética em 1991, a Rússia anexou a Crimeia em 2014 e apoiou levantes separatistas em partes de Luhansk e Donetsk, que ficam na região de Donbass, no leste da Ucrânia.

Embora a Rússia tenha reivindicado a península e ampliado sua ocupação no Donbass, as potências ocidentais não reconhecem os movimentos de Moscou.

Além de Fu, os líderes chineses geralmente se abstêm de fazer comentários públicos sobre a anexação de territórios ucranianos pela Rússia.

Quando um referendo das Nações Unidas sobre o reconhecimento da anexação da Crimeia foi realizado em 2014, a China se absteve de votar e Liu Jieyi, o enviado da China para a ONU na época, disse : “A China sempre se opôs à intervenção nos assuntos internos dos estados e respeitou a soberania e território integridade de todos os países” – uma posição que o Ministério das Relações Exteriores da China reiterou em um comunicado em abril.

A China não condenou oficialmente o Kremlin por invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022 e depois que combatentes mercenários russos ameaçaram uma rebelião em grande escala em Moscou no fim de semana, a aliança da China com Vladimir Putin continua forte.

“Como vizinho amigável da Rússia e parceiro estratégico abrangente de coordenação para a nova era, a China apóia a Rússia na manutenção da estabilidade nacional e na conquista do desenvolvimento e da prosperidade”, disse o Ministério das Relações Exteriores da China em comunicado na segunda-feira, minimizando o motim inesperado liderado pelo chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin como um “assunto interno”.

O embaixador Fu defendeu a posição da China sobre a Ucrânia, dizendo que “foi muito claro”.

“Defendemos a paz e acreditamos que é importante alcançar a paz o mais rápido possível, resolvendo as diferenças na mesa de negociações”, afirmou.

Em fevereiro, Pequim divulgou uma proposta de 12 pontos destinada a encontrar um “acordo político” para acabar com a guerra. Como parte desses esforços, a China enviou o embaixador Li Hui a Kiev, Moscou e outros países europeus no mês passado.

Mas a renovada parceria “sem limites” de Pequim com Moscou e sua posição sobre a guerra da Rússia na Ucrânia fizeram com que os laços da China com a UE esfriassem.

Na semana passada, quando o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, visitou a Europa pela primeira vez desde que assumiu o cargo , os líderes da UE o instaram a ser duro com Moscou.

As nações bálticas e a Polônia estão particularmente frustradas com a China e apoiam a imposição de sanções contra Pequim e a redução das dependências econômicas.

Em março, antes de uma viagem à China, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o bloco deveria se concentrar em “eliminar os riscos” com a China, em vez de “desacoplar”.

Fu disse à Al Jazeera que, embora a China entenda as ambições da UE para uma cadeia de suprimentos resiliente, o bloco “não deve confundir segurança econômica com segurança nacional, prejudicando o livre comércio”.

“De-risking não deve se tornar desacoplamento em outro nome. Os desenvolvimentos recentes na UE sobre a Huawei e a ZTE têm sido preocupantes”, disse Fu, referindo-se à proposta da Comissão Europeia de banir a Huawei e a ZTE das redes 5G no início deste mês.

“Não há evidências de que eles estejam prejudicando a segurança cibernética e, em nossa opinião, essas acusações infundadas vão contra o espírito de jogo limpo e competição justa, que na verdade a Europa afirma ser a campeã”, acrescentou Fu.

Os europeus podem persuadir a China a mudar de rumo na guerra da Ucrânia?

Além das proibições, na semana passada, a UE mirou entidades chinesas que supostamente apoiam “o complexo militar e industrial da Rússia em sua guerra de agressão contra a Ucrânia” em um décimo primeiro pacote de sanções contra Moscou.

Antes do anúncio de mais sanções, Fu disse que a China não se comprometeu a impedir que as empresas ajudem a Rússia, mas esperava que, por meio do “diálogo, os mal-entendidos pudessem ser resolvidos”.

FONTE: AL JAZEERA

Subscribe
Notify of
guest

53 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
MFB
MFB
9 meses atrás

Momento tela azul para a tropa russa aqui. Respirem…

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  MFB
9 meses atrás

Teropode, peço que não fulanize…
Há outros editores, é um trabalho em equipe.

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
9 meses atrás

Teropode,
Só pra constar: aqui não sou camarada de ninguém não…
Minha interação aqui, nos comentários, é pra debater e incentivar a elevação do nível do debate.
Não confundir com moderação e edição dos comentários, que são feitas por uma pequena equipe.

Antonio Cançado
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
9 meses atrás

Pois é, AÍ é que tá o problema…

Mafix
Mafix
Reply to  MFB
9 meses atrás

Hora : 21:30
Quando tempo até eles falarem que essa materia é uma materia pro EUA/OTAN ou alguma besteira do tipo?

WSilva
WSilva
Reply to  Mafix
9 meses atrás

A declaração na verdade é pró China. Ao dizer que a China apoia as fronteiras da Ucrania o diplomata chinês também diz implicitamente que os demais países também devem respeitar as fronteiras da China e isso inclui Taiwan.

Rodrigo
Rodrigo
Reply to  MFB
9 meses atrás

Agora sem China apoiando, temos Coreia do Norte e Irã…agora vai

.

sub urbano
sub urbano
9 meses atrás

A China preza pela paz e a prosperidade das nações.

sub urbano
sub urbano
Reply to  sub urbano
9 meses atrás

Quem financia a guerra da Ucrania é a europa e os estados unidos. China luta pela paz.

Rui Mendes
Rui Mendes
Reply to  sub urbano
9 meses atrás

Não, quem financia agora é uma coisa, quem financiou e invadiu de início, foram os Russos, a Europa e os EUA financiaram e continuam a financiar, a defesa da Ucrânia á invasão e agressão Russa.

Josué
Reply to  Rui Mendes
9 meses atrás

A historia mostra que a Otan começou primeiro com a Guerra Fria com o propósito de acabar com o comunismo. O comunismo acabou na Rússia, obviamente que a Otan teria que ser desativada. E o que ela fez? Se expandiu ainda mais. Com que propósito? Então é a Rússia que tem que abrir as pernas para a Otan?

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Josué
9 meses atrás

A historia mostra que a Otan começou primeiro com a Guerra Fria com o propósito de acabar com o comunismo.”

Eu li direito? A OTAN surgiu com o propósito de acabar com o comunismo?
Então o Pacto de Varsóvia surgiu logo depois com o propósito de acabar com o capitalismo?

Slowz
Slowz
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
9 meses atrás

Na verdade um era pra conter o expansionismo da união soviética e o outro foi uma reação a criação da OTAN .. mas um detalhe é que união soviética acabou e a OTAN continuo a se expandir .

Laura
Laura
Reply to  Slowz
9 meses atrás

A Otan continuou por o foco de ameaças mudaram. Ou esqueceu o que foi a fragmentação de parte dos países do Leste Europeu, como a ex- Iuguslávia

Sérgio Mendes
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
9 meses atrás

Logo depois? Com seis anos de atraso? O Pacto de Varsóvia, é bom lembrar, só tinha a URSS como Estado forte, bem diferente da OTAN , com várias potências econômicas e militares _ ainda que fragilizadas pela Guerra_. E outra , a OTAN surgiu mesmo para conter o ‘comunismo’, através da expansão da URSS. Só quem não conhece a História pode afirmar o contrário. E o P. de Varsóvia não tinha o propósito de acabar com o capitalismo, conforme sua analogia reversa (até porque não tinha força para tal). O PV foi implantado para defender-se da OTAN e por tabela… Read more »

Radagast, o Castanho
Radagast, o Castanho
Reply to  Josué
9 meses atrás

Dizem que eu sou esquizofrênico…

pangloss
pangloss
Reply to  Josué
9 meses atrás

Acho que a OTAN nunca foi tão necessária quanto em 1991, diante da dissolução da URSS.
De lá para cá, ficou quase moribunda, até que o czar resolveu ressuscitar sua relevância.

Last edited 9 meses atrás by pangloss
Hcosta
Hcosta
Reply to  Josué
9 meses atrás

A OTAN foi criada em 1949 para manter a paz na Europa. A maior ameaça era a União Soviética mas também tinha o objetivo de dissuadir outros países europeus, até mesmo os pertencentes à OTAN, de entrarem em guerra. O Comunismo acabou mas às ameaças à paz, não. Por isso a OTAN no início do século focou-se no contra terrorismo e agora parece que vai mudar de rumo… A sua razão de ser não acabou e provavelmente nunca deixará de existir. Mas lá voltamos à grande ameaça de “invasão” da Rússia por parte da OTAN. A Ucrânia pertencer à OTAN… Read more »

Alex
Alex
Reply to  Josué
9 meses atrás

Puxa, lamento como, a grande maioria apoiado por fontes Ocidentais só por uma ótica. Não vou entrar no méritoas EUA e UE que invadiram pelo men uma duzia de países nos últimos 20 anos l, querer “pagar” de defensores das nações é no mínimo hipocrisia….

Palpiteiro
Palpiteiro
Reply to  sub urbano
9 meses atrás

Fim de guerra não é hora de ser neutro. É hora de estar do lado de quem vai ganhar para colher os frutos da vitória. Contratos da reconstrução.

Laura
Laura
Reply to  sub urbano
9 meses atrás

Enquanto isso a China explora os países africanos e latino americanos nas suas negociações econômicas e com suas multinacionais, que já chegam com a mão de obra chinesa, sem sequer utilizar/explorar a mão de obra local, complicando ainda mais a situação de falta de emprego e desigualdade econômica e social de países pobres que tinham alguma expectativa de melhoria nesses índices.

Sérgio Mendes
Reply to  Laura
9 meses atrás

Engraçado…mas quem foram os responsáveis pela degradação do continente africano? Já ouviu falar em Partilha da África e da Ásia?
A ‘Independência’ do Brasil só foi reconhecida em 1825, com um vultoso empréstimo feito à Inglaterra, para indenizar Portugal pela perda da valiosa colônia. Inglaterra, boazinha, não acha?

Manoel Douglas Rufino
Manoel Douglas Rufino
Reply to  sub urbano
9 meses atrás

A China, desde do início da GUERRA vem de uma linha moderada mas, vem também determinante ao respeito às fronteiras, soberania, o território da UCRÂNIA.

Nilo
Nilo
9 meses atrás

sugeriu……
Defendemos a paz……
Respeitamos a integridade territorial de todos os países…..
Mas, …..precisam ser negociadas e resolvidas pela Rússia e pela Ucrânia e é isso que defendemos.”
rsrsrsrsrs

Yuribfr
Yuribfr
9 meses atrás

Bem diplomático mesmo, ficou em cima do muro com classe.

Palpiteiro
Palpiteiro
Reply to  Yuribfr
9 meses atrás

Meu palpite é que a reconstrução da Ucrânia é um negócio de centenas de bilhões de dólares. Os chineses não vão querer estar fora dessa. Na Rússia não terá nada para reconstruir além do ego.

Luciano Prado
9 meses atrás

Vários países não, alguns poucos, e nenhum consegue entregar um 5G com a qualidade e preço chinês.

Sérgio Mendes
Reply to  Luciano Prado
9 meses atrás

Exato. Por isso a ‘bronca’ contra o povo dos olhinhos puxados. Desde que o mundo é mundo , a visão imperialista eurocêntrica e ocidental imperam.
O cidadão brasileiro por exemplo: anda de carro chinês, usa tênis chinês, compra computadores com 80% de componentes chineses e etc, mas insiste em puxar o saco dos EUA. Não adianta espernear, a China está sobrando .

C G
C G
9 meses atrás

Excetuando a própria Ucrânia o país que mais “lucra” com a derrota Russa é a China, mais que EUA ou Polônia de longe!
A Rússia está por ela mesma a não ser que a gente conte com as “coisas” da Coreia do Norte e do Irã ou com um punhado de maltrapilhos da Síria ou de algum cafundó da África!

Cassini
Cassini
9 meses atrás

Bem diplomático: disse o que os europeus queriam ouvir e não sinalizou nenhuma ação concreta sobre o que comunicou.

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
9 meses atrás

Não vou tomar partido das aspirações de Pequim, mas se China apoia a integralidade territorial ucraniana estabelecida em 1991 é porque ela própria tem questões territoriais a serem resolvidas.

Sergio
Sergio
9 meses atrás

Acho que essa noticia, deixou muita gente aqui chorando, em posição fetal….rs

https://imgbox.com/7BprtUAe

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
9 meses atrás

Se fosse eu no poder da Rússia nem teria esta guerra.Mandaria para cuba tropas,aviões e quatro SatanásII.Também uns Mig 31e uns Kinzhal.No instante alguém ia pensar melhor e ia para a mesa negociar as fronteiras na Europa.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Renato de Mello Machado
9 meses atrás

Mandar armas para Cuba só tem um objetivo: manter no poder um regime “comunista” aliado.
Como ameaça para os EUA é irrelevante a não ser para justificar uma ação militar dos EUA contra Cuba e a Rússia. Terá sempre o efeito contrário ao que pensa que aconteceria.

E Mig 31 em Cuba? Na Rússia ainda tem alguma proteção pela distância e defesas em camadas. Mas em Cuba? Seriam de imediato eliminados, quer seja por combates aéreos ou em ataques às bases.

E enviaram armas nucleares para a Bielorrússia e mísseis balísticos em Kaliningrado. Teve alguma consequência?

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Reply to  Hcosta
9 meses atrás

Como falo não sou profissa no assunto.Mas lembro do mimimi que causaram os EUA na crise dos mísseis em 62.”Como ameaça para os EUA é irrelevante”.Não foi isso que eu aprendi que aconteceu não.E também não custa nada testar o modo de operação dos EUA hoje.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Renato de Mello Machado
9 meses atrás

Tenho de explicar os diferentes meios, desenvolvidos em 60 anos, para transportarem armas nucleares? A irrelevância vem do fato que se usarem armas nucleares são destruídos logo de seguida. É uma arma defensiva, ou melhor uma arma para evitarem invasões, de dissuasão. Apesar de haverem muitas mais formas de derrubar uma ditadura para além de uma invasão em larga escala. Os EUA reagiriam de alguma forma mas sempre muito mais violentamente do que seria numa situação normal. Teria o efeito contrário. Talvez algo semelhante a Pearl Harbor em que os Japoneses pensariam que ganhariam algum tempo e conseguir um acordo… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Hcosta
Sérgio Mendes
Reply to  Hcosta
9 meses atrás

Se invadir Cuba, terá consequências. Não invadiram em 1962. Aliás, para terminar a Crise dos Mísseis, esta foi uma das condições impostas pela URSS.
EUA , com todo seu poderio, coleciona vexames históricos. Mata muitos inimigos mais não alcança seus objetivos: Vietnã, Coréia, Afeganistão (saíram como ratos) e a própria Cuba, estão aí para provarem. Aliás, o embargo econômicos sobre Cuba é vergonhoso, que acontece simultaneamente à ocupação de Guantánamo. EUA não tem moral para criticar nenhuma nação.

Laura
Laura
Reply to  Renato de Mello Machado
9 meses atrás

Nesse caso tem-se de pensar que os EUA são a maior máquina de guerra do planeta…. que fique claro que não são a maior potência bélica e sim o material humano e o saber fazer guerra.

Last edited 9 meses atrás by Laura
Laura
Laura
Reply to  Hcosta
9 meses atrás

Que diga-se passagem, qual a intenção do ditador da Bielorrússia com o grupo Wagner? Tenha uma leve ideia que é também tentar se livrar do poder da Rússia nas questões militares. Eles têm um exército fraco e treinado pelos russos, com o grupo Wagner, seriam treinados com outro perfil 🤔🤔🤔

Hcosta
Hcosta
Reply to  Laura
9 meses atrás

Nesta guerra parece-me que a melhor teoria é a da chamada “burrice pura”. Não sabem o que estão a fazer e vão improvisando.

É possível haver um grande plano, com todos os passos previstos e sem hipótese de erro? É, mas duvido muito…

E Lukashenko só tem um aliado de peso, que é a Rússia. Trocar o apoio Russo pelo apoio do grupo Wagner? O grupo Wagner contra o resto do mundo?
Mas com estes ditadores nunca se sabe, agarram-se a qualquer coisa para se manterem no poder…

C G
C G
Reply to  Renato de Mello Machado
9 meses atrás

Considerando o atual desempenho eu classificaria vc como um exportador de vergonha alheia, se não funciona a poucos metros da própria fronteira imagine estes cacarecos do outro lado do mundo, arriscado a Ucrânia dominar Cuba tbm!

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Reply to  C G
9 meses atrás

Eu o considero da mesma forma um exportador de vergonha alheia que apoia o mesmo do outro lado.E ainda passa vergonha porque a OTAN faz o mesmo.Se liga porque os EUA tem nukes na Europa e está em todo lugar do mundo?

Sérgio Mendes
Reply to  C G
9 meses atrás

Se há tantos “cacarecos”, por que a OTAN não invade logo a Rússia?
Por que os EUA tremeram com os “cacarecos” instalados em Cuba em 1962? Lembrando que os soviéticos instalaram os mísseis com a turma do Tio Sam ‘morando’ na Base de Guantánamo. CG, melhor acrescentar um ‘D’, pois _______________

COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO, SEM ATAQUES PESSOAIS. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Sturmgewehrstgde
Sturmgewehrstgde
Reply to  Renato de Mello Machado
9 meses atrás

Seria legal a Rússia mandar também uns T-54 / T-55, quem sabe até uns T-34.
Enviar tropas seria meio difícil, afinal estão virando adubo na Ucrânia e seria difícil enviar em sacos de 60 kgs.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Reply to  Sturmgewehrstgde
9 meses atrás

Perde tempo de escrever isso ao invés de aproveitar o espaço para o debate saudável.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Reply to  Renato de Mello Machado
9 meses atrás

Desdobrar ICBMs em Cuba é uma ideia tão “jenial” que não poderia ter sido confabulada por outro intelecto que não o seu, ________. Imagine. Gastam-se bilhões de dólares para desenvolver e produzir um míssil enorme, com capacidade de atingir seus alvos mesmo quando posicionado muito profundamente no próprio território, protegido por uma pletora de linhas e sistemas defensivos tão dispendiosos quanto o próprio ICBM. Para, então, colocar estes mesmos mísseis numa ilha a poucas centenas de quilômetros do território inimigo, onde são alvos fáceis de – até mesmo – um ataque convencional. É – de fato – uma ideia digna… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Bruno Vinícius
Sérgio Mendes
Reply to  Bruno Vinícius
9 meses atrás

Se na sua mente a ideia é tão “jenial” assim, por que os EUA ficaram tão preocupados em 1962? Por que a imprensa internacional divulgou incessantemente, que o mundo beirava à 3ª Guerra Mundial? Com o poderio bélico que já possuía em 1962, por que o Tio Sam não destruiu a Base Soviética em Cuba? Seria tão fácil na sua cabecinha, não?

AVISO DOS EDITORES: MANTENHA O RESPEITO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Reply to  Sérgio Mendes
9 meses atrás

Prezado, sugiro que – antes de utilizar um evento histórico como argumento – você procure estudar ao menos um pouco sobre ele. Em primeiro lugar, os mísseis desdobrados em Cuba pela URSS não eram ICBMs (o que teria sido de uma estupidez ímpar), mas sim MRBMs e IRBMs. Segundo, os arsenal nuclear da União Soviética do início da década de 60 era MUITO diferente do de hoje. Estima-se que, à época, os soviéticos contavam com apenas 20 mísseis balísticos (sim, unidades, não 20 projetos diferentes) com capacidade de atingir alvos nos EUA se disparados de dentro da URSS. Não só… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Bruno Vinícius
Antonio Cançado
9 meses atrás

Ih, Putin…Perdeu, mané! rsrsrsrs

Sandro
Sandro
9 meses atrás

EDITADO

naval762
naval762
9 meses atrás

Aparentemente cuidadosos no que dizem, mas todo mundo sabe que os chineses têm um lado e esse lado não é o ucraniano.

José de Oliveira Motta
José de Oliveira Motta
9 meses atrás

EDITADO:
4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados.

Francisco Vieira
Francisco Vieira
9 meses atrás

Da boca pra fora!