A luta dentro dos EUA coloca grande parte da comunidade empresarial contra Biden e seus conselheiros de política externa “neoconservadores”

Por Richard D. Wolff

As contradições do ataque à China nos Estados Unidos começam com a frequência com que é totalmente falso.

O Wall Street Journal relata que o balão “espião chinês” que o presidente Joe Biden derrubou com imensa fanfarra patriótica em fevereiro não transmitiu de fato fotos ou qualquer outra coisa para a China.

Economistas da Casa Branca têm tentado desculpar a inflação persistente nos EUA, dizendo que é um problema global e que a inflação é pior em outras partes do mundo. A taxa de inflação da China é de 0,7% ao ano.

Os meios de comunicação financeiros enfatizam como a taxa de crescimento do PIB da China é menor do que costumava ser. A China agora estima que o crescimento do PIB em 2023 será de 5 a 5,5%. As estimativas para a taxa de crescimento do PIB dos EUA em 2023, entretanto, vacilam em torno de 1-2%.

O ataque à China se intensificou em negação e auto-ilusão – é como fingir que os Estados Unidos não perderam as guerras no Vietnã, Afeganistão, Iraque e muito mais.

A coalizão BRICS (China e seus aliados) agora tem uma presença econômica global significativamente maior (maior PIB total) do que o Grupo dos Sete (Estados Unidos e seus aliados).

A China está superando o resto do mundo em gastos com pesquisa e desenvolvimento.

O império americano (como sua fundação, o capitalismo americano) não é a força global dominante que já foi logo após a Segunda Guerra Mundial. O império e a economia encolheram consideravelmente em tamanho, poder e influência desde então. E continuam a fazê-lo.

Colocar aquele gênio de volta na garrafa é uma batalha contra a história que os Estados Unidos provavelmente não vencerão.

A ilusão da Rússia

Negação e auto-ilusão sobre a economia mundial em mudança levaram a grandes erros estratégicos. Os líderes americanos previram antes e logo após fevereiro de 2022, quando a guerra na Ucrânia começou, por exemplo, que a economia da Rússia entraria em colapso com os efeitos da “maior de todas as sanções”, liderada pelos Estados Unidos. Alguns líderes dos EUA ainda acreditam que o colapso ocorrerá (publicamente, se não em particular), apesar de não haver tal indicação.

Tais previsões calcularam mal a força econômica e o potencial dos aliados da Rússia nos BRICS. Liderados pela China e pela Índia, os países do BRICS responderam à necessidade da Rússia por compradores de seu petróleo e gás.

Os Estados Unidos fizeram com que seus aliados europeus cortassem a compra de petróleo e gás russo como parte da guerra de sanções contra o Kremlin por causa da Ucrânia. No entanto, as táticas de pressão dos EUA usadas na China, Índia e muitas outras nações (dentro e fora dos BRICS) também falharam. Eles não apenas compraram petróleo e gás da Rússia, mas também reexportaram parte dele para nações europeias.

As configurações de potência mundial acompanharam as mudanças na economia mundial em detrimento da posição dos Estados Unidos.

A ilusão militar

Jogos de guerra com aliados, ameaças de oficiais dos EUA e navios de guerra dos EUA na costa da China podem levar alguns a imaginar que esses movimentos intimidam a China. A realidade é que a disparidade militar entre a China e os Estados Unidos é menor agora do que jamais foi na história da China moderna.

As alianças militares da China são as mais fortes que já foram. Intimidação que não funcionou desde a Guerra da Coreia e desde então certamente não será eficaz agora.

As guerras tarifárias e comerciais do ex-presidente Donald Trump visavam, disseram autoridades americanas, persuadir a China a mudar seu sistema econômico “autoritário”. Se assim for, esse objetivo não foi alcançado. Os Estados Unidos simplesmente carecem de poder para forçar o assunto.

Pesquisas americanas sugerem que os meios de comunicação tiveram sucesso em a) retratar os avanços econômicos e tecnológicos da China como uma ameaça e b) usar essa ameaça para fazer lobby contra as regulamentações das indústrias de alta tecnologia dos EUA.

A ilusão da tecnologia

Claro, a oposição empresarial à regulamentação do governo é anterior ao surgimento da China. No entanto, encorajar a hostilidade em relação à China fornece cobertura adicional conveniente para todos os tipos de interesses comerciais.

O desafio tecnológico da China flui e depende de um enorme esforço educacional baseado no treinamento de muito mais estudantes STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) do que os Estados Unidos. No entanto, as empresas americanas não apoiam o pagamento de impostos para financiar a educação de forma equivalente.

As reportagens da mídia sobre esse assunto raramente cobrem essa contradição óbvia e os políticos geralmente a evitam por considerá-la perigosa para suas perspectivas eleitorais.

A China bode expiatória junta-se a imigrantes bodes expiatórios, BIPOCs (negros e indígenas de cor) e muitos dos outros alvos habituais.

O declínio mais amplo do império dos Estados Unidos e do sistema econômico capitalista confronta a nação com a dura questão: qual padrão de vida suportará o ônus do impacto desse declínio? A resposta a essa pergunta é cristalina: o governo dos Estados Unidos adotará políticas de austeridade (corte de serviços públicos vitais) e permitirá a inflação de preços e o aumento das taxas de juros que reduzem os padrões de vida e os empregos.

Após o colapso econômico combinado de 2020 e a pandemia de Covid-19, a maioria de renda média e baixa até agora suportou a maior parte do custo do declínio dos Estados Unidos. Esse tem sido o padrão seguido pelos impérios em declínio ao longo da história humana: aqueles que controlam a riqueza e o poder estão em melhor posição para descarregar os custos do declínio na população em geral.

Os sofrimentos reais dessa população causam vulnerabilidade às agendas políticas dos demagogos. Eles oferecem bodes expiatórios para compensar o descontentamento popular, a amargura e a raiva.

Os principais capitalistas e os políticos que eles dominam aceitam ou toleram o bode expiatório como uma distração das responsabilidades desses líderes pelo sofrimento em massa. Líderes demagógicos servem de bode expiatório para velhos e novos alvos: imigrantes, BIPOCs, mulheres, socialistas, liberais, minorias de vários tipos e ameaças estrangeiras.

O bode expiatório geralmente faz pouco mais do que ferir suas vítimas pretendidas. Sua falha em resolver qualquer problema real mantém esse problema vivo e disponível para os demagogos explorarem em um estágio posterior (pelo menos até que as vítimas do bode expiatório resistam o suficiente para acabar com ele).

As contradições do bode expiatório incluem o risco perigoso de que ele transborde seus propósitos originais e cause mais problemas ao capitalismo do que alivia.

Se a agitação anti-imigrante realmente retardar ou interromper a imigração (como aconteceu recentemente nos Estados Unidos), a escassez de mão de obra doméstica pode aparecer ou piorar, o que pode aumentar os salários e, assim, prejudicar os lucros.

Se o racismo também levar a distúrbios civis perturbadores (como aconteceu recentemente na França), os lucros podem cair.

Se o ataque à China levar os Estados Unidos e Pequim a se moverem ainda mais contra as empresas americanas que investem e negociam com a China, isso pode ser muito caro para a economia dos EUA. Que isso possa acontecer agora é uma consequência perigosa da crítica à China.

Trabalhando juntos (brevemente)

Por acreditarem que seria do interesse dos EUA, o então presidente Richard Nixon retomou as relações diplomáticas e outras com Pequim durante sua viagem de 1972 ao país. O presidente chinês Mao Zedong, o primeiro-ministro Zhou Enlai e Nixon iniciaram um período de crescimento econômico, comércio, investimento e prosperidade para a China e os Estados Unidos.

O sucesso desse período levou a China a buscar continuá-lo. Esse mesmo sucesso levou os Estados Unidos nos últimos anos a mudar sua atitude e políticas. Mais precisamente, esse sucesso levou líderes políticos dos EUA, como Trump e Biden, a agora perceberem a China como o inimigo cujo desenvolvimento econômico representa uma ameaça. Eles demonizam a liderança de Pequim de acordo.

A maioria das megacorporações dos EUA discorda. Eles lucraram muito com seu acesso à força de trabalho chinesa e ao mercado chinês em rápido crescimento desde a década de 1980. Isso era uma grande parte do que eles queriam dizer quando celebravam a “globalização neoliberal”. Uma parte significativa da comunidade empresarial dos EUA, no entanto, quer acesso contínuo à China.

A luta dentro dos Estados Unidos agora coloca grandes partes da comunidade empresarial dos EUA contra Biden e seus conselheiros de política externa igualmente “neoconservadores”. O resultado dessa luta depende das condições econômicas domésticas, da campanha eleitoral presidencial e das consequências políticas da guerra na Ucrânia, bem como das reviravoltas em andamento nas relações China-EUA.

O resultado também depende de como as massas de chineses e americanos entendem e intervêm nas relações entre esses dois países. Eles perceberão as contradições do ataque à China para evitar a guerra, buscarão acomodação mútua e, assim, reconstruirão uma nova versão da prosperidade conjunta que existia antes de Trump e Biden?


Este artigo foi produzido pelo “Economy for All”, um projeto do Independent Media Institute, que o forneceu ao Asia Times.

FONTE: Asia Times

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Underground
Underground
9 meses atrás

O texto faz duras críticas, mas não diz quais seriam as soluções. Tampouco considera os problemas contraditórios da própria China. Crítica o modelo capitalista, mas e aí, depois disso? Nada! Reclamam do abate do balão chinês, mas sem abate-lo como saber o que é. E pior, sem concluir nada, subentende-se que a solução seria não confrontar a China.

Esteves
Esteves
Reply to  Underground
9 meses atrás

Não há solução pronta. As demandas caíram, as encomendas caíram, os empregos diminuíram. A única coisa que subiu foram os preços.

Quem comeu meu queijo?

WSilva
WSilva
Reply to  Underground
9 meses atrás

”E pior, sem concluir nada, subentende-se que a solução seria não confrontar a China.” Por que não confrontaram a China antes? Eu te respondo. Primeiro porque não acreditavam que a China poderia se tornar o que se tornou. Segundo porque acreditavam que o progresso economico, pequeno ou grande, tornaria a China uma democracia. Terceiro porque acreditavam que apos a China se tornar uma democracia ela abriria mão de suas reinvidicações historicas que remontam a séculos e que sempre estiveram na agenda chinesa desde 1912 com KMT e 1949 com o PCCh, mas que os EUA fazem parecer que são reinvidicações… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Underground
9 meses atrás

Caro Under. Nenhum sistema econômico ou político é livre de contradições. Aliás, Marx apontou as contradições do capitalismo há mais de 100 anos. Ninguém sabe o que virá depois. Muita gente previu que o capitalismo seria substituído pelo comunismo enquanto outros previram que o capitalismo havia triunfado. Um analista prudente evita fazer previsões mas foca a sua atenção sobre o passado. Ainda assim, é uma tentação pensar se o futuro a médio prazo será o triunfo do modelo chinês.

Esteves
Esteves
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Marx morreu.

Se Marx Estivesse vendo o que passa na China e na Rússia…bilionários e mafiosos disputando mercados, ficaria vermelho de raiva.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Pois é.. Marx, Darwin, Keynes, Sagan, Newton, Curie, Eisntein, Hayek, Campos, Friedman. quem continua vivo é o Delfin Netto.

Otto Lima
Otto Lima
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Os soviéticos usaram o marxismo para tentar confrontar o capitalismo. Os chineses combinaram o marxismo com o confucionismo para moldar o capitalismo conforme seus interesses. É por essas e outras que a China é um império global emergente e a União Soviética ruiu.

Wagner
Wagner
9 meses atrás

A quebra da Evergrande não tremeu nem o pulso da China, mostrando sua muralha de defesa para crises economicas de grande porte. E ainda mandou o dono da Evergrande vender seu patrimonio para pagar dividas da especulação.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Reply to  Wagner
9 meses atrás

Sabe aquela história da corda pra se enforcar, achou que poderia especular sem punição.

Esteves
Esteves
Reply to  Wagner
9 meses atrás

O governo chinês segurou.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Caro Esteves. De fato. A grande depressão da década de 30 ensinou que governos devem agir rapidamente para evitar o colapso do sistema econômico durante crises. Assim como os EUA (e praticamente todos os governos do mundo) atuaram na crise de 2008 (e em muitas outras), o governo chinês também tem feito. O custo de deixar o sistema á própria sorte é muito maior. Ainda assim, é preciso entender como são feitos estes processos de intervenção. Há muita crítica sobre o que foi feito nos EUA em 2008, já que a maior parte dos créditos liberados pelo FED ficaram retidos… Read more »

Esteves
Esteves
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Só tem um jeito. Botar grana. Comprar o prejuízo. Com a outra mão seguir liberando crédito.

Allan Lemos
Allan Lemos
9 meses atrás

Os EUA nāo serāo derrotados pela China, mas por si mesmos. Sua sociedade tornou-se indolente, os inimigos se infiltraram com cavalos de Troia. O resultado é a decadência.

Agora nāo é mais questāo de se, mas de quando a China tomará a coroa.

Underground
Underground
Reply to  Allan Lemos
9 meses atrás

Mas a China sofre o mesmo problema dos EUA: população tornando-se indolente. Parte da população não quer mais trabalhar na indústria. Pior, parte dis jovens não quer trabalhar. Nem estudar. Já ouviu falar no jovem nem-nem?

Franz A. Neeracher
Reply to  Underground
9 meses atrás

A maioria da população chinesa mora em centros urbanos….já faz alguns anos que isso mudou.
Vamos estudar pessoal 🙂

Esteves
Esteves
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

52% vivem nos centros urbanos.

Franz A. Neeracher
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Desde 2012 a população urbana ultrapassou a rural.

O forte crescimento industrial, melhores salários e escolas para os filhos foram os principais fatores que provocaram essa mudança.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/01/china-conta-agora-com-mais-populacao-urbana-que-rural-1.html

https://veja.abril.com.br/mundo/maioria-da-populacao-chinesa-ja-vive-em-centros-urbanos

WSilva
WSilva
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Você confundiu China com Índia. rs

Franz A. Neeracher
Reply to  WSilva
9 meses atrás

Falanda na Índia, creio que este ano ou no próximo, a população indiana será maior que a chinesa.

Esteves
Esteves
Reply to  Franz A. Neeracher
9 meses atrás

Uma diferença importante é a população economicamente ativa nos dois países. Na China, maior que 60% enquanto na Índia em torno de 50%.

WSilva
WSilva
Reply to  Esteves
9 meses atrás

”Uma diferença importante é a população economicamente ativa nos dois países. Na China, maior que 60% enquanto na Índia em torno de 50%.”

Este dado sobre a Índia está correto?

Li algum tempo atrás que a participação de mulheres indianas no mercado de tranalho é pequena, e mulheres representam 48% da população indiana…

Esteves
Esteves
Reply to  WSilva
9 meses atrás

“A taxa de participação na força de trabalho da Índia, uma estimativa da força de trabalho ativa e das pessoas em busca de trabalho, ficou em 46%, uma das mais baixas da Ásia, segundo dados de 2021 do Banco Mundial. Em comparação, as taxas da China e dos Estados Unidos ficaram em 68% e 61%, respectivamente, no mesmo ano.”

Janeiro de 2023

Esteves
Esteves
Reply to  Underground
9 meses atrás

Pai do céu. Tu tá aqui também?

Esteves
Esteves
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Olha…

Escrevermos tontices e tonterias faz parte do ímpeto do ego. Vai na hora.

Mas tu…tu inventa umas que são pura imaginação.

Esteves
Esteves
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Olha…nem em Okinawa os americanos desembarcaram 100 mil fuzileiros.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Foram 102 mil soldados do Exército e 88 mil fuzileiros.

Esteves
Esteves
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Quantos militares tem em 1 divisão?

Last edited 9 meses atrás by Esteves
Esteves
Esteves
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Olha…eu vou lavar louça.

Se o país foi invadido pelo mar como é que vai avançar? Vão nadar?

Boa tarde.

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Esteves
9 meses atrás

L, você está misturando muita coisa e ignorando outras tantas. Os planos principais do Brasil ao longo de toda a década de 1930 eram reequipar a Marinha (e para esta houve acordos e compras nos Estados Unidos) e o Exército (principalmente este, com compras na Alemanha) para uma possível ameaça Argentina, ou seja, reforçar o Sul, num contexto de forte reequipamento militar argentino buscando hegemonia na América do Sul, com Brasil e Argentina também apoiando lados diferentes na guerra do Chaco entre Bolívia e Paraguai. Com a guerra começando na Europa em 1939, o fornecimento de armas da Alemanha secou,… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
9 meses atrás

Prezado L,

Eu expliquei o contexto mais amplo e sugeri leitura pois havia muitas falhas no que você escreveu. Não faz sentido separar um fato específico do resto para compor uma narrativa paralela.

Porém, solicito que não continuemos essa discussão pois já fugiu demais do tema da matéria e nenhum vai convencer o outro. Vamos seguir as regras do Blog, está bem?

Numa eventual matéria futura sobre Estados Unidos e Brasil na Segunda Guerra Mundial fará sentido continuar com esse assunto, mas aqui não. E até isso acontecer você poderá seguir seu próprio bordão e estudar as leituras que recomendei.

Esteves
Esteves
Reply to  Underground
9 meses atrás

“Em 1941, há redução das importações brasileiras procedentes da Europa devido ao início da 2º Guerra Mundial. Entre 1939 e 1940, graças ao bloqueio naval britânico, a participação alemã no total das importações brasileiras diminui de 25% para apenas 2%, e, no total das exportações brasileiras, as compras feitas pela Alemanha caem de 19% para 2,8%. Entretanto, no mesmo período, os Estados Unidos aumentam sua participação nas importações brasileiras de 33,6%, em 1939, para 51,9%, em 1940. No lado da exportação, o fenômeno é semelhante, se intensificando, entretanto, a partir de 1941. Neste ano, os Estados Unidos foram o destino… Read more »

JPonte
JPonte
Reply to  Allan Lemos
9 meses atrás

Concordo , serão derrotados , melhor estão sendo derrotados por si mesmo , pela perca dos valores imateriais sobre os quais a sociedade americana foi erguida .
Assistindo de camarote também a debacle da Europa Ocidental , o mesmo não ocorre com a Europa central .
Vamos a China e assistimos o esforço do governo em introduzir valores confucianos e tradicionais num misto com a ideologia maoísta ….. manter ereto seu povo animadamente e onde começa uma nação vitoriosa .

Wagner
Wagner
9 meses atrás

Em PIB bruto é sim.Em PPC é questionavel,principalmente India,Brasil e Africa.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
9 meses atrás

De um lado o corrupto complexo industrial militar de outro lado o rentismo especulativo e na outra ponta os que investiram em produzir na China para ter ganho na venda de seus produtos, inclusive com apoio dos bancos Chineses.
A economia da China tem relação com a economia americana a questão é quem esta preparado para sair da dependência.

Esteves
Esteves
9 meses atrás

Não está dando certo. Os negócios estão em queda por conta do baixo crescimento das economias que vem afetando o consumo. A única forma conhecida para recuperar as vendas é reduzir preços. Grandes marcas com negócios bilionários na China reclamam da concorrência do dowsizing nos preços. Pepsi, Coca, Adidas, GM, Apple, Starbucks. E o que essas marcas pode fazer contra concorrentes domésticos com preços menores se o poder de compra está diminuindo? A China não está crescendo da forma otimista que muitos pensavam. Levar navios de guerra ao Mar da China vai obrigar a China a crescer mais? A primeira… Read more »

Esteves
Esteves
9 meses atrás

É isso que querem. Vender.

Camargoer.
Camargoer.
9 meses atrás

Caro Raul. Alguns analistas (com os quais concordo) apontam que os EUA cometeram uma série de erros ao usar a sua moeda como meio de sanção. Até há alguns anos, o dólar era usado como meio de pagamento internacional consolidado, contudo a partir do momento que os EUA passaram a emprega-lo como meio de sanção contra diversos países (como a Venezuela e a Rússia), isso abalou a estabilidade do comércio exterior, levando a uma ampla discussão pelo mundo por uso de outras moedas. O acordo de Bretton Woods adotou o dólar lastreado pelo ouro como moeda para o comércio exterior.… Read more »

Esteves
Esteves
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

A China não é o Iraque.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Esteves
9 meses atrás

De fato. Nem a Russia é a ex-URSS e nem o Brasil é a Argentina. Mencionei o Iraque como exemplo de como a questão do uso do dólar como moeda de referência para o comércio exterior foi um resultado da reorganização da economia mundial após o fim da II Guerra, quando os EUA representavam cerca de 60% da produção industrial do mundo. Contudo, a partir do momento no qual os EUA passaram a usar o dólar como meio de sanção econômica, isso reverteu a aparente neutralidade do dólar como padrão internacional. A partir do momento que a China passa a… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Caro L. De fato, é sempre muito bom estudar e ler. Isso continua sendo uma excelente ideia. Voltando ao tema, o Brasil e a China assinaram um acordo no inicio deste ano para que os dois países possam realizar o comércio exterior usando suas moedas locais por meio da China Interbank Payment System (Cips), um sistema alternativo ao Swift, dispensando a necessidade do dólar. Assim, o importador chinẽs paga em yuan e o exportador brasileiro recebe em real. e vice versa. Estudar é realmente bom.

Esteves
Esteves
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Isso.

Sulamericano
Sulamericano
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Caro Camargo,
Muito boa as suas colocações.
De fato, se o mundo migrar do sistema dólar/SWIT para outro sistema (pode ser o Chinês) vai ser mais alguns pregos no caixão do império norte americano.

Mas esse movimento tem que ser liderado pela China, Rússia e Índia (Brasil só vai de carona).
Qualquer outro país que não seja uma potência nuclear não tem cacife pra fazer isso.

Muammar Gaddafi já serviu de lição pra muita gente.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Sulamericano
9 meses atrás

Gaddafi e Saddan… entre outros. Provavelmente, nenhuma moeda será adota em substituição ao dólar como meio de troca internacional. Provavelmente, o comércio internacional empregará diversas moedas nacionais junto com moedas virtuais. Por exemplo, o comércio entre o Brasil e a Argentina pode ser feito em dólar, pelo modo tradicional, pelas moedas locais por meio de uma câmara de compensação bilateral e há uma discussão para a criação de uma moeda de referência virtual (só existe como taxa de conversão) para todo o Mercosul. O banco dos BRICS está avaliando adotar uma moeda virtual. Aliás, essa era a proposta de Keynes… Read more »

Esteves
Esteves
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

A soja que o Brasil exporta é farelo. Ração. Não tem valor agregado.

Os maiores compradores de milho do Brasil são Irã, Egito, Japão e Espanha.

O maior importador de carne do Brasil é a China. Mas essa alta participação também é uma vulnerabilidade assim como o minério de ferro.

Vender para outros mercados só depende de nós.

Esteves
Esteves
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Sim. Mas até aonde o dólar tem influenciado a decisão do governo chinês em crescer abaixo das previsões afetando os negócios das empresas norte-americanas? Qual sanção econômica poderia haver contra a China e suas reservas de 3 trilhões de dólares sem afetar as bolsas em todo o mundo? Eu acho que não existiu neutralidade do dólar. Existiram condições favoráveis às empresas norte-americanas que foram buscar custos menores na China. Mas custos menores significam algo quando existem volumes nos negócios. Com demandas reduzidas e as empresas norte-americanas na China pouco podendo fazer (acelerar o crescimento depende do governo chinês) exceto reclamar,… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Caro Esteves. Há dois sentidos para a palavra “neutralidade” do dólar. Uma delas é no sentido da relação de valor. Geralmente, o câmbio flutua entre extremos de valorização e desvalorização. A ideia de taxa neutra (assim como a ideia de taxa de juros neutra) é um conceito. Na prática, este valor é arbitrado o tempo todo. O outro sentido (aplicado por mim) é o de um meio de troca conversível e amplamente aceito, que foi proposto em Bretton Woods, inclusive lastreando o dólar em ouro, que serviria de garantia de conversibilidade. O dólar funcionou deste modo até mesmo após o… Read more »

Esteves
Esteves
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Mestre,

Isso é antigo. Tem mais de 50 anos. Hoje o dólar vale o que está estampado. O problema é o que comprar com esse dólar.

O que os países estão tentando fazer é eleger moedas nacionais como compensatórias nas transações regionais.

China e Rússia tem sido o maior alarde. O Brasil pegou carona porque a Argentina não tem dólares.

O modelo proposto e altamente conversível segue sendo o dólar e tão cedo não será substituído. Se fosse…se…por qual moeda? Euro? A Alemanha tem reservas suficientes de euros para bancar essa conta?

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Olá. Segundo Mao Tse Tung, a Revolução Francesa é um evento ainda muito recente na história para ser avaliado.

Jorge Cardoso
Jorge Cardoso
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Acho que não foi o Mao. Conheço essa “estória” como dita por um diplomata chinês, quando da visita do Tricky Dicky em 72.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Jorge Cardoso
9 meses atrás

Caro. Como não tenho a referência original, acabo usando um artigo da Folha de São Paulo de 2002. Talvez esteja errado, mas a ideia por trás da frase é muito boa. “https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0909200204.htm

Underground
Underground
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Não há moeda que sirva para substituir o dólar, pelo menos por hora. Moeda chinesa? Se todo Mundo resolver usar a moeda chinesa, primeiro o governo chinês terá de deixar a moeda flutuar e, segundo, em algum momento a moeda irá começar a se valorizar, tornando os produtos chineses mais caros. Produtos chineses não são baratos porque os chineses ganham pouco, são baratos porque sua moeda está desvalorizada por controle estatal. O poder de compra do trabalhador chinês já supera em muito o fo brasileiro, como exemplo.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Underground
9 meses atrás

Caro Under. Até então, a ideia era que as importações e exportações fossem feitas em dólar, que serviria de meio de troca. Hoje não mais. Os países estão organizando suas próprias Câmaras de Compensação, tanto para relações bilaterais quando para transações em bloco. Isso nada tem a ver com paridade de poder de compra ou taxa relativa de câmbio. Se antes era necessário que o importador tivesse dólares (ou divisas) para pagar a importação, agora o importador paga em sua moeda local e o exportador recebe em sua moeda local por meio de uma Câmara de Compensação mantida pelos respectivos… Read more »

leonidas
leonidas
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Além do ponto de vista meramente econômico que ainda força as nações a usar o dólar, o que conta realmente na tal desdolarização mundial não é exatamente só o fator monetário. O fato é que todos os sistemas no poder mundial fora do eixo da Otan se notaram seriamente ameaçados com o uso do dólar como arma de sanção politica. Logo para estas nações o maior incentivo a desdolarização é garantir a própria pele daqueles que mandam no regime. É por isso que você vê OM, África, e demais paises convergindo para tentar criar mecanismos que os permitam atenuar a… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  leonidas
9 meses atrás

Olá Leônidas. Exatamente. A partir do momento que os EUA abandonaram o padrão ouro, consolidou-se um novo modelo de comércio exterior. Por anos, o dólar se manteve como moeda por conveniência estrutural e pela confiança na neutralidade do dólar como moeda internacional. A partir do momento que os EUA passaram a adotar sanções e também a expandir a sua legislação penal às empresas que utilizam o dólar, independente de onde elas se localizam, o dólar perdeu sua função de reserva de valor. Parece-me inevitável que o comércio exterior migre para um sistema de compensação multipolar. A facilidade das transações digitais… Read more »

Vitor
Vitor
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Você acredita em que escreveu .

Esteves
Esteves
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

Washington fez guerra pelo petróleo, pelo dólar, pelos mercados, pelas empresas norte-americanas. Dessa vez o oponente é a China e pela primeira vez parece que a balança está equilibrada.

Ou até desfavorável.

Underground
Underground
9 meses atrás

Problemas da China: endividamento, má alocação de recursos, envelhecimento da população, dificuldade em manter o crescimento.
No início do século passado os argentinos achavam que em vinte anos passariam a economia chinesa. No final do século passado o Japão achava que ultrapassaria a China. No início desse século todos acham que a China vai passar os EUA, que sua moeda vai substituir o dólar.

Magaren
Magaren
Reply to  Underground
9 meses atrás

China só passou o Japão em 2010.

JPonte
JPonte
Reply to  Underground
9 meses atrás

Pode ser fatal no médio prazo para a China sua política de filho único …..
Seu exército hoje é formado por filhos únicos … a força da família na China e a perca de filho único na China e algo que o governo central chinês considera muito seriamente e fará tudo para evitar um confronto …
Estimulam hoje famílias maiores … mas os mais jovens não se veem tentado … nada é perfeito !

Underground
Underground
9 meses atrás

Ops! Japão achava que passaria os EUA.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Underground
9 meses atrás

Só tem um detalhe, o Japão não é a China…

WSilva
WSilva
Reply to  Underground
9 meses atrás

”Ops! Japão achava que passaria os EUA.”

Como é que um país ocupado vai ultrapassar o país que o ocupa?

Esteves
Esteves
Reply to  WSilva
9 meses atrás

Acho que ele se referiu a antes da guerra.

WSilva
WSilva
Reply to  Esteves
9 meses atrás

Ele disse ”final do século passado”.

JPonte
JPonte
9 meses atrás

Após leitura deste excelente artigo , com o qual concordo , minhas preces vão para que a transição entre um poder dominante para outro poder dominante não ocorra desta vez como sempre no passado , através de guerras que confirmam o fato … exceção foi do Reino Unido aos EUA , mas aí eles eram primos quase Irmaos a época ….
Vejamos .. torçamos !

Esteves
Esteves
9 meses atrás

O embargo e as sanções norte-americanas contra o Japão aconteceram antes da guerra e tiveram como origem a expansão industrial nipônica desde os anos 1910 que culminaram na duas invasões à China.

Embargos e sanções são sempre motivos. Não consequências.

Bosco
Bosco
9 meses atrás

Artigo superficial , infantilizado e parcial.
*Parece que foi redigido por um jovem de 17 anos que mora sozinho (às custas do pai opressor).

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Reply to  Bosco
9 meses atrás

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COMENTÁRIO APAGADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM FAZER ATAQUES PESSOAIS. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Last edited 9 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Luiz Paulo
Luiz Paulo
Reply to  Bosco
9 meses atrás

Mais um artigo que quase dá pulos de alegria pela “queda” do ocidente e ascensão de uma “nova ordem”, e ainda ignora completamente o que acontece de (muito) ruim para os indivíduos dentro dos “representantes” dessa nova ordem.

É por pessoas assim (com palco e influência 24h no “mainstream”) que Wokes e China vão conseguir o que querem.

Enquanto podemos vamos conversando.

Leonardo
Leonardo
Reply to  Bosco
9 meses atrás

Ficou emocionado!!!! Quer dizer que os argumentos são infantis, porque simplesmente fala a realidade que vc não que ver, ouvir ou ler, certo? Agora, quando a mídia mainstream do ocidente utiliza a fala de um membro do departamento de Direito Humanos da ONU, que afirma que a região autônoma Uigur de Xinjiang há campos de concentração com 2 milhões de pessoas confinadas sem qualquer evidência física ou material, sendo que o autor da denúncia Gay Mc Dougall que utiliza como fonte de informações um intelectual alemão de extrema direita radicado nos EUA que nunca pisou na China. Isso pode? Sem… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Leonardo
Vitor
Vitor
9 meses atrás

Quanta discrepância entre a mídia ocidental e a do extremo Oriente
A primeira é arrogante e hipócrita com suas falácias com o intuito de manter seu domínio ,o segundo mostra uma realidade e a transformação econômica juntamente com o sul global que estão cansados de serem explorados.

Agressor's
Agressor's
9 meses atrás

Os Estados Unidos já estão com uma dívida de 30 vezes o PIB dele, gostar dos estadunidenses é uma coisa, não compactuar com a realidade é outra coisa. Os eua estão entrando em declínio tanto econômica quanto geopoliticamente! E a pergunta que não quer calar é, até quando o braziu vai se comportar como fazendão/curral de potências estrangeiras? Os estadunidenses para reverter o quadro em que se encontram podiam voltar a trabalhar, como fazem os chineses, em vez de viver de especulação na bolsa. O PIB dos eua em 2022 US$ 25.035 trilhões o da China US$ 18.321 trilhões. O… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Agressor's
Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Agressor's
9 meses atrás

Caro. Segundo a página do Depto do Tesouro dos EUA, a dívida publica deles é da ordem de US$ 32,4 trilhões, sendo o PIB de 2022 da ordem de US$ 25,4 trilhões, o que dá uma razão dívida/PIB de 1,3, ou 30% acima do PIB.

Agressor's
Agressor's
Reply to  Camargoer.
9 meses atrás

É 5 trilhões do Brasil contra 165 trilhões dos eua, é uma diferença grande. O pib e dívida pública não tem nada haver uma coisa com a outra, vc deve relacionar balanço fiscal com a dívida de um país, balanço fiscal é quanto que o governo daquele país arrecada e gasta e os euas só tem déficit a décadas, o que adianta ter um pib alto se o governo só tem déficit fiscal?! E amigo, olha as ruas do eua que vc vai ver que ele está falindo esse pib dele é falso! O Brasil a décadas tem um balanço… Read more »

SmokingSnake 🐍
SmokingSnake 🐍
Reply to  Agressor's
9 meses atrás

Tirou essa informação totalmente falsa da sputnik news ou alguma mídia estatal chinesa ou alguma mídia br comprada pelo PT

A Venezuela que é um exemplo para vocês tem uma dívida em relação ao pib muito maior que a dos EUA.

Agressor's
Agressor's
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9 meses atrás

Gastar mais do que arrecada isso é básico e matemática. Vivemos num universo regido por leis naturais e a economia também está sujeita a essas leis. Esse castelo de cartas vai desmoronar em algum momento, imagine todo mundo faz reserva em dólar e o fabricante do dólar não tem reservas! Mas a dívida deles é em dólares e adivinha só quem emite dólares, né!? Só não falem porque imprimem dinheiro de forma indiscriminada sem fundo. Elevar o teto da dívida e imprimir dinheiro é fácil! A economia dos eua hoje não passa de um embuste, de um tigre de papel….

Last edited 9 meses atrás by Agressor's
Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Agressor's
9 meses atrás

Caro Agressor. É um erro supor uma relação matemática direta entre arrecadação e gasto público. É mais complexo que isso. Os gastos púbicos podem ser divididos em três grupos. 1. Investimento, 2. Custeio e 3 Pessoal. Gastos com investimento resultam em aumento da arrecadação futura, portanto mesmo que sejam feitos por meio de dívida pública, são gastos que se pagam. Por exemplo, Itaipu foi construída por meio de uma dívida, a qual se pagou no início deste ano. Outro tipo de gasto é o custeio. Ainda que ele mesmo gere algum tipo de arrecadação direta e indireta, é o tipo… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  SmokingSnake 🐍
9 meses atrás

Caro. São quatro coisas diferentes. 1. PIB, 2. Dívida pública. 3. Razão Dívida/Pib e 4. Reservas cambiais. Atualmente, a Venezuela tem uma razão dívida/PIB perto de 200%. Este valor estava estável até 2014 em torno de 50%, desde então tem crescido ano a ano. Este aumento na rezão diívida/PIB acompanha a redução do PIB, que estava em torno de US$ 360 bilhoes em 2014, caindo para cerca de US$ 100 bilhões em 2020, ficando neste patamar desde então. Isso significa que a dívida era de US% 180 bilhões em 2014 e agora é da ordem de US$ 200 bilhões. Então,… Read more »

Alecs
Alecs
9 meses atrás

Parei de ler aqui “é como fingir que os Estados Unidos não perderam as guerras no Vietnã, Afeganistão, Iraque”. O autor é tão parcial quanto o Tonho era.

Otto Lima
Otto Lima
Reply to  Alecs
9 meses atrás

Prove com evidências historiográficas concretas que os EUA não perderam essas guerras. Não vale citar Brasil Paralelo, nem Olavo de Carvalho!