Curitiba (PR) – O Exército Brasileiro adquiriu mais 20 veículos blindados especializados inéditos no país. Recebidas no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), as viaturas MaxxPro Recovery Vehicle possuem tração 6×6 e serão utilizadas para operações de resgate de viaturas blindadas Guarani em campo de batalha. O modelo resiste a disparos de armas de calibre 5.56 mm e 7.62 mm, além de estilhaços de artilharia, minas e explosivos, e possui capacidade para rebocar até 42 toneladas.

Fabricadas pela empresa norte-americana Navistar Defense, as viaturas foram adquiridas por meio do Programa Forças Blindadas, que integra o Portfólio Estratégico da Força Terrestre. O processo de compra dos veículos teve início em 2018 e passou por diversas etapas, de acordo com os requisitos operativos do Exército Brasileiro.

Após liberação documental, a frota será transportada para Curitiba e ficará a cargo da Seção Logística do Comando da 5ª Divisão de Exército. O 27º Batalhão Logístico e o 5º Batalhão Logístico serão as unidades militares que conduzirão as vinte viaturas blindadas para o Parque Regional de Manutenção, que será o destino provisório dos blindados até a sua distribuição para diferentes organizações do Exército Brasileiro.

 

Programa Estratégico Forças Blindadas

O Programa Forças Blindadas destina-se à obtenção de viaturas blindadas sobre rodas e sobre lagartas e de seus subsistemas componentes, como os sistemas de armas e comunicações. O objetivo é a modernização das unidades blindadas e mecanizadas do Exército.

O Programa fomenta a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação no País para diversas soluções em produtos de defesa e segurança, como as diversas versões da família de blindados sobre rodas e a modernização de viaturas sobre rodas e sobre lagartas, assim como os tecnológicos sistemas de armas remotamente controladas e os sistemas de comando e controle (C2).

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Bernardo
Bernardo
11 meses atrás

E ai rs, será que os americanos estão atrapalhando nosso desenvolvimento com essas “velharias” rs

Underground
Underground
Reply to  Bernardo
11 meses atrás

Os únicos que atrapalham o nosso desenvolvimento somos nós mesmos.
Eu recomendaria um estudo na nossa água para verificar contaminação por matéria escura e que eventualmente pode afetar a visão da realidade.

Carlos 07
Carlos 07
11 meses atrás

Pessoal, aparentemente são veículos com um nível de blindagem suficiente para atuar na retaguarda, porém eu gostaria de saber se eles tem boa proteção anti minas, pois é um requisito óbvio em um cenário de combate.

DanielJr
DanielJr
Reply to  Carlos 07
11 meses atrás

A proteção anti minas é para manter a tripulação viva, o veículo em si seria arrebentado. Basicamente essas proteções são o formato e material do assoalho do veículo e, no caso de veículos sobre rodas, os braços da suspensão/amortecedores, que são projetados para serem arrancados pela explosão, evitando repassar ao máximo energia para a carroceria do veículo.

RDX
RDX
Reply to  Carlos 07
11 meses atrás
Jagder#44
Jagder#44
11 meses atrás

3, 2, 1 e lá vem a ladainha:
“…ainnnn mas poderia ser produzido aqui…”
Esse mundo da Nárnia é lindo mesmo.

silvom
silvom
Reply to  Jagder#44
11 meses atrás

poderia mesmo, considerando o parque industrial brasileiro. Se queremos construir Gripens, mísseis e foguetes, qual o problema de caminhõezinhos 6×6 com placas balísticas e um guincho traseiro…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  silvom
11 meses atrás

 caminhõezinhos 6×6 com placas balísticas e um guincho traseiro…´´

Camonhõezinhos´´ com piso MRAP e blindagem?
Vale a pena gastar bilhões de reais pra P&D pra no final comprar…o quê? 80 unidades?
Comprar/desenvolver algo nacional só se justifica se a encomenda é grande, como exemplo, os Guaranis.

RDX
RDX
Reply to  Willber Rodrigues
11 meses atrás

Exatamente. Apenas um veículo com grande encomenda garantida e mercado externo em potencial justificaria os investimentos.

Pablo
Pablo
Reply to  Willber Rodrigues
11 meses atrás

Super tucano, kc 390, imbel IA2…

RDX
RDX
Reply to  silvom
11 meses atrás

Para começar o tal “caminhãozinho” é um MRAP cuja tecnologia de suspensão e blindagem é desconhecida no Brasil.
Para resumir: não tem mercado e coloca pelo menos 10 anos para desenvolver um Frankstein com peças importadas com risco do veículo ser um lixo, custar 10 x o valor do veículo da matéria e se transformar num pesadelo logístico para o EB.

RDX
RDX
Reply to  RDX
11 meses atrás

Na cabeça de algumas pessoas tudo é fácil. É tão fácil que a maioria das versões do Guarani ainda não saiu do papel. Para alegrar o dia só falta aparecer um engenheiro para dizer que faz um veículo similar pela metade do preço. rss.

Neural
Neural
Reply to  RDX
11 meses atrás

Qual foi o custo desse contrato.. Depen dend ofo uma boa compra, mas não fava para fazer aqui em alguma empresa nacional?

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Neural
11 meses atrás

Não. Leia os posts acima, por gentileza.

Juarez
Juarez
Reply to  RDX
11 meses atrás

Não vai demorar RDX. Daqui a pouco aparece um iluminado.
Esse caminhão tem tração nos três eixos, redução nos cubos e bloqueio nos três eixos, tudo isto acoplado a uma caixa automática Alisson. Nem em sonho conseguimos fabricar algo aqui parecido.O guindauto é de aço domex de última geração com controles em Joy stick e com alimentação hidráulica redundante. Uma engenharia padrão top.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Juarez
11 meses atrás

Aqui vão pegar um caminhão de transporte de valores, colocar um guincho de ônibus, pintar de verde-escuro e assegurar que é igual ou superior ao americano por metade do preço, negócio da china, opa, do Brasilllllllllllllll

Bardini
Bardini
Reply to  Juarez
11 meses atrás

“Nem em sonho conseguimos fabricar algo aqui parecido.” . Conseguimos… Só que importando vários e vários componentes. E este é o grande ponto desta questão. Vale? Lógico que não. Tem que trazer chassi, powertrain, guincho, cabos, etc. . “O guindauto é de aço domex de última geração” . Domex é apenas um nome comercial, assim como Hardox e outros. Se os americanos usaram um aço da SSAB, certamente usaram os da série Strenx, já que faz muito mais sentido. . “com controles em Joy stick “ . Isso aí tem como fazer aqui. Fácil. . “e com alimentação hidráulica redundante.” .… Read more »

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  silvom
11 meses atrás

Isso mesmo, é só pegar um caminhão de transporte de valores grande, colocar um guincho de ônibus atrás, pintar de verde-escuro e…voilá! já temos o nosso caminhãozinho 100% nacional custando só 90%do importado, uma verdadeira pechincha.

Lili
Lili
11 meses atrás

Sou totalmente contra esse tipo de compra,tem que ser produzido aqui sim, nem que começa com um veículo inferior, tem que ter processos de modernização e desenvolvimento de novos veículos, pra isso tem ter compra, nem que seja compra de prateleiras, o Brasil deveria investir 2% do PIB só em compras militares da indústria defesa nacional, e assim que desenvolve um Parker tecnológico.

RPiletti
RPiletti
Reply to  Lili
11 meses atrás

Prezado, daqui uns 10 anos sai algo com 50% da capacidade deste que compramos… e sabe-se lá com que custo…

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  RPiletti
11 meses atrás

E daqui a 10 anos os americanos já terão outro muito superior, se bobear rodando em Marte, não adianta correr atrás do rabo, o Brasil tem que se focar em áreas que pode fazer a diferença, concorrer onde os americanos já estão anos-luz á frente é só pra alguns espertos ganharem dinheiro.

L G1e
L G1e
11 meses atrás

Comprar um caminhão guincho nos EUA. Em dólar. Sem comentários. Qualquer empresa de fundo de quintal no Brasil faz um caminhão guincho. Sem comentários. Sem comentários. Misericórdia. Aí é demais. Gastando dólar das reservas estratégia do Brasil. Triste. Muito triste. Misericórdia.

RPiletti
RPiletti
Reply to  L G1e
11 meses atrás

Comentário de um colega que entende, era só você ter lido, mas aqui vai:

Não vai demorar RDX. Daqui a pouco aparece um iluminado.
Esse caminhão tem tração nos três eixos, redução nos cubos e bloqueio nos três eixos, tudo isto acoplado a uma caixa automática Alisson. Nem em sonho conseguimos fabricar algo aqui parecido.O guindauto é de aço domex de última geração com controles em Joy stick e com alimentação hidráulica redundante. Uma engenharia padrão top.”

Paulo Roberto
Paulo Roberto
Reply to  L G1e
11 meses atrás

Sim,está certo,um caminhão guincho.
Mas NUNCA um caminhão como este aí,e se tentassem produzir,levaria uns 20 anos até sair,que não me deixam mentir os sucessivos contingenciamentos e cortes de verbas,a mando e interesse de não sei quem,”boy”

Cansado
Cansado
11 meses atrás

No nosso caso, se trata de uma necessidade A quantidade de blindados de resgate tem que ser proporcional à quantidade de coisas que enguiçam. Dada a idade dos nossos blindados, nem preciso explicar.

Tuxedo
Tuxedo
11 meses atrás

Muito bom