A ponta de um projétil sabot de urânio empobrecido. Captura de tela do YouTube e Warthog Defense

Os EUA afirmam que começarão a entregar as controversas armas à Ucrânia em breve; A Rússia denunciou a decisão como ‘um indicador de desumanidade’

Os EUA anunciaram que vão enviar munições antitanque de urânio empobrecido para a Ucrânia, seguindo o exemplo da Grã-Bretanha no envio das controversas munições para ajudar Kiev a avançar através das linhas russas na sua cansativa contraofensiva.

As munições de 120 mm serão usados para armar os 31 tanques M1A1 Abrams que os EUA planejam entregar à Ucrânia nos próximos meses.

As munições perfurantes foram desenvolvidas pelos EUA durante a Guerra Fria para destruir os tanques soviéticos, incluindo os mesmos tanques T-72 que a Ucrânia enfrenta na sua contraofensiva.

O que é urânio empobrecido?

O urânio empobrecido é um subproduto do processo de criação do urânio mais raro e enriquecido usado em combustível e armas nucleares. Embora muito menos poderoso que o urânio enriquecido e incapaz de gerar uma reação nuclear, o urânio empobrecido é extremamente denso – mais denso que o chumbo – uma qualidade que o torna altamente atrativo como projéctil.

“É tão denso e tem tanto impulso que continua atravessando a blindagem – e aquece tanto que pega fogo”, diz Edward Geist, especialista nuclear e pesquisador de políticas da Rand Non, com sede nos EUA. instituição de pesquisa com fins lucrativos.

Quando disparada, uma munição de urânio empobrecido torna-se “essencialmente um dardo de metal exótico disparado a uma velocidade extraordinariamente alta”, acrescentou Scott Boston, analista sênior de defesa da Rand.

Isto significa que quando atinge a blindagem de um tanque, corta-a num piscar de olhos antes de explodir numa nuvem ardente de poeira e metal, enquanto as temperaturas elevadas explodem o combustível e a munição do tanque.

As munições com urânio empobrecido representam um risco para a saúde?

Embora as munições com urânio empobrecido não sejam consideradas armas nucleares, a sua emissão de baixos níveis de radiação levou o órgão de vigilância nuclear da ONU a apelar à cautela no seu manuseamento e a alertar para os possíveis perigos da exposição.

O manuseio de tais munições “deve ser reduzido ao mínimo e deve ser usado vestuário de proteção (luvas)”, adverte a Agência Internacional de Energia Atômica, acrescentando que “pode ser necessária uma campanha de informação pública para garantir que as pessoas evitem manusear os projéteis”.

“Isso deve fazer parte de qualquer avaliação de risco e tais precauções devem depender do escopo e do número de munições usadas em uma área.”

A AIEA observa que o urânio empobrecido é principalmente um produto químico tóxico, em oposição a um perigo de radiação. As partículas em aerossóis podem ser inaladas ou ingeridas e, embora a maioria seja excretada novamente, algumas podem entrar na corrente sanguínea e causar danos renais.

M829A4 – munição perfuradora de blindagem com urânio empobrecido

“Altas concentrações nos rins podem causar danos e, em casos extremos, insuficiência renal”, afirma a AIEA.

As munições de urânio empobrecido, bem como a blindagem reforçada com urânio empobrecido, foram utilizadas pelos tanques dos EUA na guerra do Golfo de 1991 contra os tanques T-72 do Iraque e novamente na invasão do Iraque em 2003, bem como na Sérvia e no Kosovo.

Uma revisão recente de estudos publicados no BMJ Global Health destacou “possíveis associações” de problemas de saúde a longo prazo entre os iraquianos, ligados à utilização de urânio empobrecido no campo de batalha.

Uma análise da Organização Mundial de Saúde concluiu que “em alguns casos, os níveis de contaminação nos alimentos e nas águas subterrâneas podem aumentar após alguns anos” e devem ser monitorizados, e recomenda que sejam tomadas medidas de limpeza onde “os níveis de contaminação por urânio empobrecido são considerados inaceitáveis por especialistas qualificados”.

Munição M829A4 em corte seccional

Como a Rússia reagiu ao anúncio dos EUA?

A embaixada russa em Washington denunciou a decisão como “um indicador de desumanidade”, acrescentando que “os Estados Unidos estão a iludir-se ao recusarem aceitar o fracasso da chamada contraofensiva dos militares ucranianos”.

Numa publicação nas redes sociais no Telegram, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, também criticou a decisão dos EUA, escrevendo: “O que é isto: mentira ou estupidez?” Ela alegou que foi observado um aumento no câncer em locais onde foram usadas munições com urânio empobrecido.

Em Março, quando a Grã-Bretanha disse que iria fornecer as munições, o presidente russo, Vladimir Putin, avisou que Moscou “responderia em conformidade”, dado que o Ocidente estava começando a usar armas com o que chamou de “componente nuclear”.

Putin prosseguiu, vários dias depois, dizendo que a Rússia responderia estacionando armas nucleares táticas na vizinha Bielorrússia. Putin e o presidente bielorrusso disseram em julho que a Rússia já havia enviado algumas das armas.

FONTE: The Guardian

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Victor F
Victor F
7 meses atrás

Acho engraçado os Russos ficarem choramingando sobre a Ucrania ter acesso de munições com Urânio empobrecido quando eles mesmos fazem uso de munições de MBTs que contem Urânio empobrecido…

Heinz
Heinz
Reply to  Victor F
7 meses atrás

Justamente, é tipo o seguinte: Eles batem nos ucranianos com uma barra de ferro, enquanto os ucranianos batem nos russos com uma de madeira. Ai chega um cidadão e da um barra de ferro para o ucraniano bater no russo ai o russo vem e dz que é “desumano”. São uns piadistas ou não?

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Heinz
7 meses atrás

Caro Heinz

Acontece que está sendo repassado que os ucranianos estão fazendo os russos apanhar mesmo com a “madeira”, mas notícias assim me fazem “questionar” se o desempenho deles é isso mesmo, estou de olho na seguinte situação/análise:

-Questionar a munição convencional com abrams frente a ameaça
-Questionar o desempenho da ucrânia frente aos combates blindados e precisando “compensar” com munição melhor.

AMX
AMX
Reply to  Heinz
7 meses atrás

Igualzinho a autoridades defendendo bandidos e organizações criminosas no Brasil, rs.

Bosco
Bosco
Reply to  AMX
7 meses atrás

A regra que poupa de crítica os russos e suas munições de urânio e os bandidos brasileiros vem da mesma fonte: “o ódio do bem”

Plinio Jr
Plinio Jr
Reply to  Bosco
7 meses atrás

É o Urânio do bem aquele usado pelos russos, uranio fascista quando utilizado contra eles hehehe

Bosco
Bosco
Reply to  AMX
7 meses atrás

Munição APFSDS russa, de urânio exaurido para canhões de 125 mm:
1- 3VBM?/3BM69 “Vácuo-1″2- 3VBM22/3BM59 (3BM59 “Svinets-1”) 3- 3VBM20/3BM46 (3BM48 “Svinets”) 
4- 3VBM13/3BM32/33 (3BM32 “Vant”) 5- 3VBM10/3BM29/30 (3BM29 “Nadphil-2) 

Radagst, o Castanho
Radagst, o Castanho
Reply to  Heinz
7 meses atrás

“Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é” eles são muito bons nisso.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
7 meses atrás

pode ser isso…

pode ser que cause aquilo…

pode ser que se inalado …

pode ser que…

O único fato concreto de morte é o cara que leva um balaço desses dentro do veículo… ai sim é caixão e vela preta.

No mais é os russos reclamando de qualquer coisa contra eles, como sempre fazem.

Bosco
Bosco
Reply to  Rui Chapéu
7 meses atrás

Se entrar um sociopata na sua casa com uma “12” e que já atirou e matou dois filhos seus e você tem oportunidade de mandar ele pro colo do capeta jogando gasolina e riscando um fósforo mas com isso pondo em risco por fogo na casa e matar o resto da sua família mas havendo chances de alguns saírem vivos você pensa duas vezes ou deixa ele matar a família toda com a “12”?

Heitor
Heitor
Reply to  Bosco
7 meses atrás

O velho Papo pra pombo emotivo, forçado e pouco racional quando não forjado pra criar indignação, a verdade e que os falcões de Washington precisam manter o complexo industrial militar vendendo sem que americano morra em guerra que atrapalharia sua próxima eleição . Não muito diferente da estratégia da guerra fria de fomentar guerra de procuração na africa de fazer o inimigo gastar dinheiro enquanto o contribuinte e mundo banca o “lucro” só que agora improdentemente na borda do inimigo não mais onde essa estratégia já tá batido e tem rejeição. E lembre que Pombo que voa com falcão sempre… Read more »

Bosco
Bosco
Reply to  Rui Chapéu
7 meses atrás

Rui,
Meu comentário é no sentido de corroborar o que você comentou e não o contrário.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Reply to  Bosco
7 meses atrás

eu entendi sim

Pragmatismo
Pragmatismo
Reply to  Rui Chapéu
7 meses atrás

Negação, esse conceito psicológico, é ínsito ao ser humano. A pandemia que o diga, caro Rui.
O pior cego é aquele não quer ver.

C G
C G
7 meses atrás

De gota em gota a vida dos Russos vai ficando mais difícil!

João Moita Jr
João Moita Jr
7 meses atrás

Eu já tive a desgraça de presenciar os efeitos dessas munições no Iraque, tanto em companheiros como na população civil. As crianças concebidas nas áreas aonde as usamos em peso começaram a ter incidências altíssimas de defeitos e de mortalidade infantil. Incidências de todo tipo de câncer, em tropas jovens e até então no auge da saúde começaram a aparecer nas mesmas áreas, quase imediatamente.
Mas, como tudo nesse mundo deve ser colocado em campos politicos, essa loucura tende a desenfrear-se.

Abs

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  João Moita Jr
7 meses atrás

os veteranos poderiam processar o governo pelos danos causados. pelo menos alguns iam poder se aposentar decentemente

Victor F
Victor F
Reply to  Carlos Campos
7 meses atrás

Eles tem um programa de acompanhamento para veteranos que tiveram contato com DU https://www.publichealth.va.gov/exposures/depleted_uranium/followup_program.asp

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Reply to  João Moita Jr
7 meses atrás

Ainda que este fosse o caso – em uma guerra, especialmente uma em que a própria existência do Estado e da Nação estão em disputa – efetividade militar é a primeira e única consideração que os líderes do país devem ter. De fato, “Não há maior responsabilidade para o Estado do que sua autopreservação”, já dizia Hegel. Quando o objetivo do inimigo é sua completa subjugação, os riscos que um armamento pode apresentar são preocupação secundária aos benefícios que ele trará nos campos de batalha. Outrossim, nenhum estudo conseguiu – até hoje – apontar uma relação causal indisputável entre o… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
7 meses atrás

Pergunta….os ucranianos pediram esse tipo de munição? estou com a impressão que está sendo mais interessante para os americanos fornecer elas do que interesse dos próprios ucranianos….pelas noticias passadas as munições convencionais estavam conseguindo cumprir a missão….

Bosco
Bosco
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
7 meses atrás

Rafa, Mas a “ecologia” é a nova religião e ela tem sede no Ocidente. O Ocidente é fiscalizado sempre para ver se está pecando. Os outros , que não seguem essa religião podem pecar á vontade. No caso, os americanos só estão fornecendo à Ucrânia , munição para tanque no calibre que eles adotam. Simples assim! Aí., vozes do além, vozes dos pastores e adeptos na nova religião sem Deus (salvo a Mãe Terra) é que se horrorizam não pelas mortes de inocentes na Ucrânia que já acontecem há mais de 600 dias mas com a contaminação da Mãe Terra… Read more »

Bosco
Bosco
Reply to  Bosco
7 meses atrás

Eita! Ficou esquisito. rssss
Mas não tem mais jeito de editar, mas acho que dá pra entender à qual “religião maior” eu me refiro.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bosco
7 meses atrás

nós entendemos meu caro…rs

Mig25
Mig25
Reply to  Bosco
7 meses atrás

Cara, acompanho o que você escreve, e de equipamentos militares você entende bem, acima da média, mas quando resolve opinar sobre política internacional, geopolítica e afins, só escreve besteira…
Sugiro que você se atenha mais às questões militares stricto sensu, passa um grande domínio do assunto. Quando entra em Política Internacional e Relações Internacionais, parece um adolescente da sexta série comentando.

Bosco
Bosco
Reply to  Mig25
7 meses atrás

Mig,
Não vou seguir o seu conselho.
Se não tem nada a dizer sobre o tema, cala-te.
*E a importância que dou sovre vc achar que entendo de equipamentos militares é a mesma que dou sobre o que vc acha que entendo de política. Ou seja, é “zero importância” nos dois casos.

Pedro
Pedro
Reply to  Mig25
7 meses atrás

Mestre Bosco quando ativa a metralhadora ideológica dele é só besteira, mas deixa o senhor, tá na idade de emitir suas opiniões mesmo fracassadas e destoantes. Quando ele fica na parte técnica é sentar e aprender, somente.

AVISO DOS EDITORES: MANTENHA O RESPEITO, SEM PROVOCAÇÕES PESSOAIS OU ETARISMO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Francisco Vieira
Francisco Vieira
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
7 meses atrás

Acho que eles serão obrigados a usar, sob o risco de perderem qualquer ajuda externa. A Ucrânia hoje é um país quebrado e que não arrecada o suficiente nem para pagar os funcionários públicos. Além disso, quem decide os rumos das guerras geralmente ficam longe do front, em confortáveis gabinetes, olhando as pernas das secretárias e estagiárias…(tanto na Rússia, quanto na Ucrânia).

Bosco
Bosco
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
7 meses atrás

Mas tenho que concordar que os americanos sempre supervalorizaram a blindagem russa (e suas placas de blindagem reativa). Ou seja, nem os engenheiros e militares americanos estão a salvo das lorotas dos russos acerca da capacidade insuperável de suas armas invencíveis. Claramente munição tipo APFSDS de urânio ou tungstênio é um exagero. Tudo leva a crer que bastaria a munição perfurante química (HEAT) de 105 ou 120 mm contra esses blindados. Um exemplo claro dessas lorotas russas é a capacidade de perfuração que os russos divulgam acerca da sua munição HEAT. Enquanto uma ogiva HEAT do míssil americano Hellfire ,… Read more »

Francisco Vieira
Francisco Vieira
Reply to  Bosco
7 meses atrás

Bosco, tenho visto, pelas imagens de vários tanques atingidos, que os blocos de “blindagem reativa” permanecem inteiros (teriam, de fato, explosivos dentro?) mesmo após o veículo pegar fogo e sobrar apenas o ferro queimado – após terem sido, obviamente, atingidos. Afinal, essa blindagem é mesmo efetiva, é só enfeite ou só explode se sofrer impacto direto, mas “não tão forte”? Não se tem notícia (ou vídeos) de nenhum blindado que tenha sido salvo após ter sido atingido diretamente nesses “blocos” e, muito menos, que “tal placa do fabricante tal” evitou a sua destruição. Parece que não fazem a menor diferença!… Read more »

Bosco
Bosco
Reply to  Francisco Vieira
7 meses atrás

Francisco,
Eu não confio muito nessas blindagens reativas explosivas.
Sou mais a boa e velha blindagem composta angulada combinada com a gaiola/corrente para fazer a carga HEAT detonar mais distante do que o ideal.
Mas , tudo é válido. Só acho que exageram (principalmente, pra variar, os russos) ao divulgar o quanto ela é comparável a uma blindagem RHA. Sem falar que depois da introdução da ogiva HEAT dupla em tandem , amplamente utilizada hoje em dia, ela caiu em obsolescência.

Bosco
Bosco
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
7 meses atrás

Rafael, Talvez do ponto de vista prática a munição APFSDS de urânio exaurido possa ajudar num ganho de alcance e não num ganho de capacidade de perfuração. Talvez esteja havendo uma paridade ou até mesmo uma desvantagem em relação à munição cinética de urânio utilizada pelos russos ou mesmo em relação à munição HEAT ou aos mísseis lançados por canhão (como o Refleks), e aí essa munição viria para mudar o jogo, com maior precisão a maior distância. Como não foi fornecido míssil lançado por canhão para os ucranianos (ex: LAHAT, TANOK) a munição da série M-829, com penetrador de… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bosco
7 meses atrás

Bem provável, pelas características do terreno ucraniano que estamos acompanhando nos vídeos (aqueles descampados) o combate a longa distancia vem prevalecendo, nesse caso faz todo sentido em usar uma munição com melhor desempenho a longas distancias….assim como os americanos chegaram a essa mesma conclusão quando tiveram que levar os abrams para combater no deserto.

Bosco
Bosco
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
7 meses atrás

Vale a gente lembrar que os ucranianos contam com a munição Kombat , lançada por canhão de 125 mm , igual a Refleks dos russos,

Francisco Vieira
Francisco Vieira
7 meses atrás

Só acho burrice os ucranianos usarem esse tipo de arma dentro do próprio país. E pior: Eles são um país que exporta alimentos! Mesmo que não fique resíduos na produção, será que não acontecerá o mesmo que aconteceu com a “carne de Chernobyl”, que teve a entrada barrada em vários países?

Sblogniev
Sblogniev
Reply to  Francisco Vieira
7 meses atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Bosco
Bosco
Reply to  Sblogniev
7 meses atrás

Sholgniev,
A bem da verdade todos os testes nucleares até hoje somaram mais de 2000 , o que, pela sua comparação, equivaleria a 1.400.000.000.000 (um trilhão e quatrocentos bilhões) de projéteis de urânio exaurido disparados até hoje.

Maurício.
Maurício.
7 meses atrás

Todo mundo sabe que o uso desse tipo de munição gera riscos, como o próprio texto menciona, mas não adianta, sempre vai ter o pessoal para tentar conter os danos e passar panos, mas ir viver nas aéreas mais afetadas do Iraque ninguém vai…

Sblogniev
Sblogniev
Reply to  Maurício.
7 meses atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Sblogniev
7 meses atrás

Mais um que ativou o modo contenção de danos… Os soldados russos que se explodam com seus tanques, eles são os invasores. Mas tu sabe que uma coisa não inválida a outra, né?

Fagundes
Fagundes
Reply to  Maurício.
7 meses atrás

Também gostaria de saber se o Brasil importa trigo da Ucrânia, quem vai falar para o seu zé que no futuro o pão da padaria dele pode ter urânio empobrecido em ppm(partes por milhão).Qualquer coisa temos a Argentina aqui do lado que também produz.

paulof
paulof
7 meses atrás

A questão é, os russos vão parar de usar as munições de urânio empobrecido deles?

Sblogniev
Sblogniev
Reply to  paulof
7 meses atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Satyricon
Satyricon
Reply to  paulof
7 meses atrás

Ótima pergunta. E a resposta: óbvio que não

Pode até ser discutível a conveniência ou não do seu uso. O importante na questão não é isso, mas deixar as tripulações russas se borrando de medo.

Sblogniev
Sblogniev
7 meses atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Jota
Jota
7 meses atrás

Concordo com as afirmações que os russos , em termos de guerra convencional, era muito papo furado. Primeira conclusão: se fosse no mano com a Otan, o exército russo seria trucidado em poucos dias. Claro, sem entrar nas armas nucleares. Aí ninguém ganha e todo mundo perde.
Segunda conclusão: o Putin merece ir pro inferno. Ele é diretamente responsável por centenas de milhares de mortes desnecessárias, de ambos os lados. E por pura vaidade, por não dar o braço a torcer, não aceitar o erro.
Algum russo por favor , dá um fim nele.

Daniel Ricardo Alves
Daniel Ricardo Alves
7 meses atrás

Olha, não sei se os russos também usam esse tipo de munição. Mas pra mim, americanos e britânicos oferecendo uma munição comprovadamente perigosa para pessoas e meio ambiente também pode ser qualificado como crimes contra a humanidade. Cadê o TPI que não manda prender o Biden também? E a AIEA que estava tão preocupada com o uso de energia nuclear em um submarino brasileiro? Em munições está tudo do certo?
Tanto o americano, quanto o russo são dois loucos que deveriam estar presos. Quero ver o TPI ter coragem de mandar prender um presidente americano . . .