Exército dos EUA encomenda mais obuseiros e veículos de munição Paladin

Tendo iniciado a produção plena dos mais recentes sistemas Paladin em junho de 2022, a BAE Systems está a caminho de cumprir sua meta de 598 conjuntos de veículos
O Departamento de Defesa dos EUA (DoD) modificou um contrato com a BAE Systems em 9 de novembro de 2023 para continuar a produção e entrega de obuseiros autopropulsados Paladin M109A7 e veículos de transporte de munição (CAVs) M992A3.
Sob um contrato no valor de US$ 63,9 milhões, a BAE Systems, fabricante do equipamento original dos veículos terrestres, atenderá o pedido em suas instalações em York, Pensilvânia, com o objetivo de entregar os sistemas ao Comando de Contratação do Exército até 30 de dezembro de 2027.
Originalmente prototipado em maio de 2011, a fabricante alcançou a produção plena do mais recente sistema de artilharia Paladin, a versão M109A7, juntamente com seu CAV M992A3 atualizado, para o Exército dos EUA no final de junho de 2022.
A modernização do M109A7 inclui atualizações no casco, torre, motor e sistemas de suspensão, oferecendo maior confiabilidade, capacidade de sobrevivência e desempenho em relação ao sistema de artilharia M109A6.
O veículo é controlado por uma tripulação de quatro pessoas e tem comprimento total de 9,7m, largura de 3,9m, altura de 3,3m e peso bruto máximo de 35.380kg.
O Exército pretende adquirir 580 conjuntos de veículos Paladin, que deverão durar até 2050.
Atualmente, a consultoria de inteligência GlobalData diz que o Exército adquiriu até agora 231 unidades do mais recente obuseiro M109A7 e outros 231 CAVs M992A3.
Enquanto isso, o serviço ainda mantém 198 unidades M109A6 e outros 198 veículos M992A3. O Exército planeja aumentar a sustentabilidade das plataformas M109A6 e M992A2 até 2050, atualizando a frota legada.
Além disso, o sistema de artilharia M109A7 está armado com um canhão M284 de 155 mm com suporte para canhão M182A1 e um carregador automatizado. O sistema de artilharia de 155 mm pode disparar a uma cadência sustentada de um tiro por minuto, enquanto a cadência máxima de tiro é de quatro tiros por minuto. O sistema tem alcance de 22 km com projéteis padrão e 30 km com projéteis assistidos por foguete.
O sistema de artilharia oferece apoio de fogo fundamental para uma variedade de possíveis missões de combate conduzidas pelas Equipes de Combate da Brigada Blindada do Exército dos EUA em ambientes de combate convencionais, híbridos, irregulares e de contra-insurgência.
FONTE: Army Technology
Esses são veículos novos ou modernização de cascos antigos?
Pelo valor do contrato fica a impressão que são kits de atualização.
Nosso futuro obuseiro aí, para substituir os M109 mais antigos
Sera que o Coreano não vende um pacote ‘melhor’ e mais barato ?
Olha, eu sou um defensor de que o próximo MBT do EB deveria ser o K2 black panther, caso fosse, valeria a pena trazer uns K9 thunder para substituir os M109 mais antigos, já que algumas dezenas foram modernizados recentemente. Mas ai envolve vários fatores… Mas é um excelente equipamento, se colocar o K21 no pacote como IFV ai teríamos uma força extremamente moderna em termos de equipamentos, mas ai já é sonhar demais, ou não..
O EB comprou o Centauro II, algo que eu nunca imaginaria acontecer. Eu acredito mais que esse futuro esteja longe, muito longe, tendo em vista que existem milhares de M109, via FMS, no deserto, esperando ser adquirido. Se o EB resolver adquirir novos obuses e este for o vencedor, vou me surpreender!
De fato colega, só acrescente uma hipótese ao debate.
Pelo que entendi, diferente dos M109A6 os americanos praticamente recriaram o M-109 com essa versão A7.
“O M109A7 compartilha componentes de chassi comuns com o Bradley Fighting Vehicle (BFV), como motor, transmissão e esteiras. Isso cria pontos em comum com outros sistemas e maximiza a economia de custos na produção” tradução do wikipedia.
Resumindo caro Heinz, ele é mais poderoso e mais barato de se manter…não somente os custos de aquisição são importantes, mas precisa pensar o ciclo de vida do material.
Rafael,
É isso aí…
Ivan.
Esse orçamento dos M109A7 não está com o número errado? Ou estou enganado?
Robustos.
É um aditivo contratual para que os obuseiros contratados sejam fornecidos em uma versão mais moderna. Por isso o valor é “pequeno”. E não é uma modernização de veículos antigos. É fabricar os novos com novas atualizações.
Muito bom os esclarecimentos, grato.
Sem tempo…
…mas vou tentar deixar um resumo, com uma ajudinha da internet.
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O obuseiro Paladin M109A7A é a última e mais nova versão do venerável e eficiente M109 para serviço nos US Army. Originalmente seria chamado de M109A6 Paladin Integrated Management (PIM), mas as mudanças foram significativas.
Antes de mais nada, o M109A7 compartilha componentes de chassi comuns com a família Bradley Fighting Vehicle (BFV), como motor, transmissão e esteiras. Isso cria pontos em comum com outros sistemas (IFV M2, CFV M3 e Lançador de foguetes M270), que permitirá a economia de custos na produção, estoque de peças e pessoal de manutenção.
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O acionamento elétrico é mais rápido que o sistema hidráulico anterior, e o compactador automático enfia o cartucho na arma de maneira mais consistente, proporcionando velocidades consistentes e melhor precisão. Ele possui um sistema de energia integrado de 600 volts para acomodar blindagem adicional e futuras tecnologias de rede à medida que ficam prontas. O M109A7 pode sustentar uma cadência de tiro de um tiro por minuto e uma cadência máxima de tiro de quatro tiros por minuto. Pesando 35.000 kg, o M109A7 é 4.500 kg. mais pesado que seu antecessor e tem capacidade de crescer até 50.000 kg.. Porém, mesmo com o aumento de peso, o M109A7 pode viajar mais rápido que as versões anteriores, a 61 km/h e deve ser tão manobrável quanto os Bradley, família de veículo que compartilha a parte de baixo.
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Uma combinação inteligente:
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Uma receita de sucesso? Sim.
Vai dar certo? Veremos…
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Saudações,
Ivan, an oldinfantryman.
Quem quiser saber um pouco mais, pode ir no site da BAe System:
https://www.baesystems.com/en/product/m109a7
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Ou então dá uma pesquisada…
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Saudações,
Ivan, o antigo.
Mais um detalhe:
O US Army está adquirindo igual quantidade de “obuseiros autopropulsados Paladin M109A7 e veículos de transporte de munição (CAVs) M992A3“.
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Para cada obuseiro autopropulsado M109, mais antigo ou mais novo, eles tem em linha um veículo de campo de transporte e suprimento de munição M992, tracionado por esteiras (obviamente) para acompanhar a peça de artilharia.
Isso oferece uma capacidade tática incrível, com a dupla podendo se deslocar no terreno na mesma velocidade.
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Quem quiser pesquise:
M992 Field Artillery Ammunition Supply Vehicle (FAASV).
O Exército Brasileiro recebeu 40 M992 excedentes dos ianques, o que é muito bom, porém insuficiente para atender os 96 M109A5 das nossas fileiras.