Mulheres integram os cursos de piloto e de gerência de aviação do Exército

Taubaté (SP) – Em 2024, a Aviação do Exército iniciou seu ciclo de formação nos cursos realizados anualmente no Centro de Instrução de Aviação do Exército com novidades. Pela primeira vez na história, o Curso de Pilotos de Aeronaves e o curso de Gerência Administrativa de Aviação do Exército terão alunas mulheres.

Após todo o processo seletivo realizado no ano anterior, no dia 29 de janeiro os 14 alunos iniciaram as aulas do Curso de Pilotos 2024, entre eles a Primeiro-Tenente Emily de Souza Braz.

O Curso é responsável pela formação de todos os pilotos de Aviação do Exército Brasileiro. Caso concluam o curso com sucesso, em abril de 2025, os novos pilotos passarão a integrar as organizações militares de aviação de Taubaté (SP), Manaus (AM), Campo Grande (MS) e Belém (PA). Eles farão parte de diferentes missões de Defesa e de apoio à sociedade civil, proporcionando aeromobilidade para a Força Terrestre em todo o Brasil.

No dia 19 de fevereiro, foi a vez do curso de Gerência iniciar suas aulas. Após a aula inaugural com a participação do Comandante de Aviação do Exército, General de Brigada Fábio Serpa de Carvalho Lima, os 10 alunos começaram a jornada de estudos para a tropa de Aviação, entre eles a Primeiro-Tenente Andrielly Mostavenco Gomes. O curso forma o militar especialista de Aviação que será responsável pelo planejamento das missões das aeronaves e pela aquisição de materiais de Aviação.

“É sempre uma motivação para os mais antigos olhar o futuro através dos mais novos. Ver os futuros gerentes de aviônica, gerentes administrativos e pilotos da nossa Aviação do Exército vibrando nestes cursos faz nossa estrutura continuar firme e forte rumo ao futuro”, disse o Comandante de Aviação durante a aula inaugural.

A inclusão de mulheres nas atividades da Aviação do Exército já é uma realidade em diversos setores. Além das áreas de saúde, de administração e de manutenção, desde 2019 a AvEx conta com mecânicas de voo de carreira formadas também em Taubaté, pelo Curso de Formação de Sargentos de Manutenção do Centro de Instrução de Aviação do Exército.

“Desde o primeiro contato com a Aviação, durante a formação na Academia Militar, vi a Aviação como uma vertente muito diferente, interessante e importante do Exército. Foi o que me trouxe para este curso de gerência, que vejo como um curso para me aperfeiçoar e ajudar a funcionar tudo isso que sempre admirei. Sem manutenção, as coisas não andam. Poder ajudar a gerenciar a manutenção, fazer uma administração para deixar as aeronaves prontas para o voo e cumprir missões em todo o país é motivo de muita satisfação”, disse a Tenente Mostavenco, aluna do curso de Gerência.

Os cursos

Ambos os cursos destinam-se aos oficiais de carreira do Exército Brasileiro. Portanto, para se tornar um piloto militar ou gerente de Aviação é necessário que o candidato ingresse na Escola Preparatória de Cadetes do Exército e, posteriormente, passe pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

O Curso de Pilotos de Aeronaves possui a duração de 63 semanas, sendo dividido em fase teórica e fase prática. Na primeira fase, os alunos recebem uma grande carga de conhecimento, dividido em diversas disciplinas, como Aerodinâmica, Teoria do Voo do Helicóptero, Documentação Técnica, Conhecimentos Básicos de Aviação, Manobras de Pilotagem e Navegação Aérea, Teoria do Voo Tático, Teoria de Voo por Instrumentos, Teoria do Voo com OVN, Armamento, Munição e Tiro.

Já o Curso de Gerência Administrativa de Aviação do Exército tem duração de 38 semanas e habilita o militar para o desempenho de cargos e funções ligadas ao suprimento e transporte por meios aéreos e à administração financeira e de material, específicas das unidades e grandes unidades de Aviação do Exército. Os requisitos específicos do curso estão relacionados com a tarefa primordial de planejamento, execução e controle de atividades logísticas da Aviação do Exército e de assessoria às decisões do comando.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Kommander
Kommander
11 meses atrás

E?

juarez
juarez
11 meses atrás

Parabéns para os primeiros-tenentes. Gostaria de ver mais mulheres permeando todas as linhas hierárquicas das forças armadas, com certeza elas agregam em tudo que fazem.

Aproveitando a foto, as aeronaves do exercito parecem sempre limpas, muito bem conservadas, acho que a cor mais escura pode ajudar nessa impressão.

Abraço a todos

Heinz
Heinz
Responder para  juarez
11 meses atrás

Parece que esse ano, haverá a primeira turma de mulheres fuzileiros navais. É excelente!

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Heinz
11 meses atrás

Sim, é excelente diminuir a capacidade de combate da tropa.

Jack
Jack
Responder para  Allan Lemos
11 meses atrás

_______

COMENTÁRIO APAGADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM PROVOCAÇÕES PESSOAIS.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Jack
Jack
Responder para  Jack
11 meses atrás

Misoginia e preconceito ficam à vontade, fazer piada com o sujeito não. Você está certinho, só está na época errada. Estamos em 2024, não em 1924. Que atraso.

RESPOSTA DOS EDITORES: VÁRIOS COMENTÁRIOS DISSEMINANDO PRECONCEITOS JÁ FORAM APAGADOS NESTA MATÉRIA.

OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO MODERADOS EM TEMPO REAL. FAÇA SUA PARTE PARA A DISCUSSÃO FICAR NOS ARGUMENTOS E NÃO NOS SIMPLES ATAQUES PESSOAIS. MANTENHA O RESPEITO.

SOLICITAMOS MAIS UMA VEZ QUE LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Heinz
Heinz
Responder para  Allan Lemos
11 meses atrás

Porque diminuiria?

Kommander
Kommander
Responder para  Heinz
11 meses atrás

Já existem estudos que comprovam biologicamente o desempenho comprometedor das mulheres no campo de batalha. Não conseguem fazer tudo que o homem faz, e quando fazem, é quase com 50% a mais de lerdeza.

Por exemplo: resistência, força, velocidade.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Kommander
11 meses atrás

Estudos feitos pelo USMC. E nem precisaria de estudo para comprovar algo tāo óbvio.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Allan Lemos
11 meses atrás

Se tem estudo tem fonte, quais são?

Renato B.
Renato B.
Responder para  Kommander
10 meses atrás

Ok, o legal matéria jornalística é ver o que que dizem, mas é muito mais importante analisar. O estudo foi com quantas pessoas (amostragem) quais foram os métodos de coleta de dados, como foi a análise? Só foi considerado atuação como infante ou em outras funções? As tenentes da matéria acima não deviam estar na função?

Repare que no próprio texto já se fala que são necessários mais dados. Houve revisão de literatura, como a comparação com exércitos que já empregaram mulheres em funções de combate?

Tudo é custos x benefícios. Os ganhos compensam as perdas? O texto só falou em aspectos físicos, me parece muito restrito para um assunto desse tipo.

O que fica visível na matéria é que o próprio EB admite ter pouca experiência no assunto.

Faver
Faver
Responder para  Kommander
11 meses atrás

Deve ser por esta razão que o exército dos EUA e de Israel têm mulheres nas forças…. Ou eles são burros ou é ___________________

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

Jose
Jose
Responder para  Faver
11 meses atrás

Parece que as forças armadas pelo mundo discordam de muitos por aqui, talvez a necessidade de um maior efetivo por algumas forças armadas façam com que tenham um número maior de mulheres, mas certamente para determinadas funções não há comparação e muito menos discussão quanto ao menor potencial físico que interfere diretamente na atividade sim, e quem tem experiência na segurança pública sabe bem disso, agora imagine nas forças armadas, esse papo de preconceito, misoginia, etc… não passa de blábláblá. https://sampi.net.br/ovale/noticias/2816473/brasil-e-mundo/2024/02/exercito-anexa-estudo-sobre-desvantagem-fisica-para-defender-veto-de-mulher-em-combate#google_vignette

Kommander
Kommander
Responder para  Faver
11 meses atrás

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Heinz
11 meses atrás

Sério que eu preciso explicar biologia básica, colega?

Nilo
Nilo
Responder para  Allan Lemos
11 meses atrás

Modismo, será que a moda para por aí?

Nilo
Nilo
Responder para  juarez
11 meses atrás

Tanque limpinho, helicóptero limpinho, faz a diferença no desfile.

PauloOsk
PauloOsk
11 meses atrás

Quando eu servi, tinha umas mulheres que entraram no EBST, a diferença no tratamento delas pros homens era gigante, no meio da marcha de 24km elas terminavam no marrua ate o final. Eu so espero que saibam o que estao fazendo. Lol

Sergio
Sergio
Responder para  PauloOsk
11 meses atrás

É biológico.

Elas são mais frágeis e o exército tem de se adaptar a isso.

Nas polícias existe a mesma reclamação.

Mas tudo se ajeita.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Sergio
11 meses atrás

Sim, tem que se adaptar, até porque na guerra o inimigo vai falar ” epa! Vamos pegar leve aqui porque tem mulher do outro lado pessoal.”

Nilo
Nilo
Responder para  Sergio
11 meses atrás

Comparar Exército com Polícia?
Em pleno campo de batalha dos fuzileiros tudo na se ajeita, abre um escritório com cadeira ergonômica.

Jose
Jose
Responder para  Sergio
11 meses atrás

Só não esquece de combinar com o inimigo também, ou no caso das forças policiais com os bandidos.

Talisson
Talisson
Responder para  PauloOsk
11 meses atrás

Creio que nunca vi nenhuma mulher se interessando por esses assuntos aqui na trilogia e em nenhum outro site de defesa. Parecem não se interessar muito.
Em contrapartida estão cada vez mais presentes nos cursos e concursos militares e policiais. Antes que me malhem, não é uma critica nem elogio. Estou só fazendo uma observação. Poderia alguma mulher vir aqui adicionar ou contrapor. De qualquer forma acho muito bom que a presença feminina aumente mais nas forças e nas policias, bem como nos debates.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Talisson
11 meses atrás

Eu lembro da Elisabeth e da Engenheira Gata, mas dizem que ambas eram homens hahaha.

De qualquer forma, eu também acho estranho a pequena quantidade de membros ou reservistas das Forças Armadas comentando aqui. A enorme maioria é de civis que nem o serviço militar obrigatório realizaram. Atualmente, só o Rinaldo Nery é assíduo.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Rafael Oliveira
11 meses atrás

Há muitos militares reformados comentando no Poder Naval.

Hertz
Hertz
Responder para  Rafael Oliveira
11 meses atrás

A maior parte dos comentaristas dos fóruns tem alergia a lactose, compra roupa camuflada em loja de pesca e não aguenta dez flexões.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Hertz
11 meses atrás

Por favor, me passe os dados completos da sua pesquisa, assim posso vender espaço de propaganda para marcas de leite sem lactose, fabricantes de roupas de pesca e de pijamas para sedentários.

Hertz
Hertz
Responder para  Fernando "Nunão" De Martini
11 meses atrás

Pra ver ainda mais propaganda que os sites já têm? Não, obrigado.

Ademais, o segredo é a alma do negócio. Quero 50% 🙂

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Hertz
11 meses atrás

“No Brasil, 51% da população tem tendência a desenvolver intolerância à lactose, segundo estudo realizado pelo laboratório de genética Genera.”
https://sindusfarma.org.br/noticias/empresas-foco/exibir/21170-intolerancia-a-lactose-afeta-mais-de-metade-dos-brasileiros#:~:text=No%20Brasil%2C%2051%25%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o,pelo%20laborat%C3%B3rio%20de%20gen%C3%A9tica%20Genera.

Você provavelmente esteja certo, considerando o percentual da população em geral.
Só não entendi a relação com intolerância a lactose com “comprar roupa em loja de pesca” ou “não aguentar dez flexões”.
Inclusive, me parece que você está bastante confuso, visto que uma coisa é alergia a lactose (que possui um elevado potencial de risco de morte) e outra coisa é intolerância, que causa problemas gastrointestinais após o consumo de comidas a base de leite.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Rafael Oliveira
11 meses atrás

Lembro de uma “Débora” tbm.
Mas tbm sempre tive a impressão de ser um homem por trás da tela.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Talisson
11 meses atrás

Talvez, mas isso teria que ser verificado, o teor machista e preconceituoso de alguns comentários afastem algumas mulheres de comentar na trilogia. Uma sugestão seria convidar uma “editora” para a trilogia. Isso pode ser o ponto de partida.

Concordo com vocẽ sobre a importância desta abertura. Por exemplo, uma militar saberia responder adequadamente ás objeções colocadas á elas na carreira militar.

Não adiante eu ou qualquer homem aqui dizer isso ou aquilo sobre as capacidades, habilidades e restrições das mulheres em campo de batalha. O mais apropriado seriam elas.

talvez até uma entrevista com algumas oficias das forças armadas e até da PM abriria um belo debate.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Camargoer.
11 meses atrás

Camargoer, quando alguém usa expressões generalistas, como “os homens isso”, as “mulheres aquilo”, estão se referindo à figura do “homem médio” ou, no caso, da “mulher média”.
Inclusão é sempre bem vinda, mas não se pode desconsiderar fatores biológicos, sob o risco de falhas serem cometidas em nome de uma pseudo igualdade que, no caso concreto, não se trata de uma situação igual.
O “homem médio”, de 70 kg, normalmente, consegue ao menos arrastar um outro homem, ou mulher, de 70 kg, por 100m, 200m, 300m.
A “mulher média”, de 70 kg, não consegue arrastar um outro homem ou mulher de 70 kg, por 100m, 200m, 300m.
Não adianta, aqui, falar “olha, mas a Amanda Nunes arrasta o cara de 70 kg por 1 km e ainda dá porrada nele”.
O concurso público vai selecionar o homem médio e a mulher média, embora possam sim ser selecionadas Amandas Nunes, como os casos de mulheres que, inclusive, são parte de forças especializadas da PM, por exemplo, e são bastante respeitadas pelos seus desempenhos.
Esse é um dos aspectos, dentre vários outros.
Você consegue, por exemplo, enxergar um conjunto de viaturas, só com mulheres, subindo um morro no RJ sob tiro de fuzil?
Esse segundo exemplo pode soar até mais discriminatório e deixo claro que não é a intenção. Mas eu não consigo enxergar. O homem médio tem um quê de busca por adrenalina, misturada com algo de falta de racionalidade, que faz com que policiais, treinados para isso, encarem situações como essa com certa naturalidade, que não vejo em mulheres médias (aos menos não nas que eu não conheço). Isso não quer dizer que não possa ter, no meio de uma guarnição, uma mulher braba (Amandas Nunes) que vai subir no morro, junto com seus colegas policiais, e exercer a função adequadamente. Mas não vejo como equiparar a inclusão que é totalmente desejável e necessária em outras áreas, em uma área militar.
Hoje, por exemplo, na Administração Pública Federal, creio ter mais mulheres que homens. Caso ainda não tenha, acho que um dia vai chegar a ter, até pq as mulheres são a maioria da nossa sociedade. E está ok. Não há problema. Há inúmeras funções que mulheres e homens podem executar de forma totalmente igual, sendo que, em uma boa parte delas, mulheres são até mais eficientes.
Inclusive aqui podemos falar de outra característica do homem médio/mulher média. O homem médio não costuma conseguir desempenhar várias atividades simultâneas com uma mesma qualidade. A mulher média consegue. Isso, em inúmeras áreas, especialmente área de gestão, é bastante desejável.
Então, por mais que se tenha que implementar a inclusão, é necessário sim ponderar as características individuais entre homens e mulheres, que sim, são diferentes.

A função militar, seja nas polícias ou nas FA’s, são peculiares, pois, em uma boa parte do que se precisa, o fator biológico é preponderante. E falem o que quiser, é fato que o homem médio possui mais vigor físico que a mulher média.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Felipe M.
10 meses atrás

Caro. Generalidades poder ser usadas para sustentar preconceitos. “Mulheres são piores motoristas”, por exemplo. Existem outras ideias generalistas baseadas em preconceitos que nem vale a pena repetir aqui. Acredito que você já entendeu meu ponto.

Tempos atrás, dizia-se que uma mulher seria incapaz de ser uma boa engenheira…. desde a fragilidade física, instabilidade emocional, natureza materna, inabilidade matemática, etc.

Felizmente, alguns setores sociais mudaram esta visão tosca. Outros ainda estão presos ao século XIX.

As atividades esportivas são um bom exemplo. Um esportista de alto desempenho depende de um conjunto de aptidões que são raras, como capacidade cognitivas e pré disposição genética, mas também depende tanto quanto do desenvolvimento de habilidades por meio de treinamento adequado, Com exceção dos atletas de alto desempenho, a maioria das pessoas desenvolvem habilidades esportivas com treinos e tempo. Estas pessoas logo terão um desempenho acima do médio, mesmo que não tenham as raras aptidões para se tornar um atleta de primeira linha.

Isso se aplica à música, à matemática, à memorização, línguas e até na política. Ainda há quem diga que a baixa representação feminina na política é devido á baixa aptidão da mulher, ao invés de encarar o fato do preconceito amplamente enraizado no sistema político (baseado no homem branco velho). Outro exemplo comum na academia é ignorar como a maternidade demanda tempo e dedicação no período mais competitivo da carreira, entre os 25~35 anos.

Infelizmente, a trilogia tem algumas pessoas (poucos e barulhentos) machistas, chauvinistas e preconceituosas, inclinados mais a fazer comentários de botecos.

Como escrevi, seria mais apropriado ouvir uma oficial sobre as particularidades da questão de gênero na carreira militar do que qualquer um de nós supô-las.

Talvez (advérbio de dúvida, como tive que explicar há alguns dias), uma Editora seria um excelente começo. Torço para que esta sugestão seja acatada pelos editores.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Camargoer.
10 meses atrás

“Caro. Generalidades poder ser usadas para sustentar preconceitos. “Mulheres são piores motoristas”, por exemplo. Existem outras ideias generalistas baseadas em preconceitos que nem vale a pena repetir aqui. Acredito que você já entendeu meu ponto.
Tempos atrás, dizia-se que uma mulher seria incapaz de ser uma boa engenheira…. desde a fragilidade física, instabilidade emocional, natureza materna, inabilidade matemática, etc.”

Ah Camargoer, faça o favor cara. Você tem discernimento suficiente para saber que são coisas diferentes. “Mulheres são piores motoristas”. Isso está baseado em algo concreto? Até onde sei, não.
“Homens possuem maior vigor físico que mulheres”. Isso está baseado em algo concreto? SIM, com certeza. É biologia. É fisiologia. É ciência.

As atividades esportivas são um bom exemplo. Um esportista de alto desempenho depende de um conjunto de aptidões que são raras, como capacidade cognitivas e pré disposição genética, mas também depende tanto quanto do desenvolvimento de habilidades por meio de treinamento adequado, “

Sim, atividades esportivas são o melhor exemplo. Nos cite apenas uma atividade esportiva (em que o vigor físico é preponderante) que o desempenho da modalidade feminina é melhor que o desempenho da modalidade masculina. Apenas uma.
Futebol? Não, sem necessidade de maiores explicações.
Basquete? Não. A modalidade masculina possui estatura maior e maior velocidade/intensidade.
Volei? Não. Há medição de velocidade de jogo e o jogo masculino é muito mais rápido e intenso, além da questão da estatura.
As diversas modalidades de atletismo? Não. Homens correm mais rápido, saltam mais alto e mais distante, lançam objetos com mais força.
Natação? Não. Os tempos em que as provas são cumpridas na modalidade masculina são bem inferiores aos tempos das modalidade femininas.
Enfim, você está simplesmente comparando achismos populares (esses sim repletos de preconceito), com ciência biológica.

Isso se aplica à música, à matemática, à memorização, línguas e até na política”

Em nenhuma dessas atividades o vigor físico é preponderante para o melhor desempenho. Logo, a questão não se refere a elas.

“Infelizmente, a trilogia tem algumas pessoas (poucos e barulhentos) machistas, chauvinistas e preconceituosas, inclinados mais a fazer comentários de botecos.”

É verdade. Também é verdade que é importante não taxar as pessoas disso ou daquilo diante de um argumento sem uma contra argumentação no ponto em discussão. Como se diz, a unanimidade é burra. Há pontos a serem discutidos sim, com argumentos e embasamentos. E não com imposição do que é bonito falar sobre o que se tem que falar.

O centro da questão é: O vigor físico como fator substancial no exercício de uma atividade, seja ela qual for.
E, nesse ponto, até contra argumentação em contrário que aborde o centro da questão, mantenho minha opinião: “O Homem médio possui, por fatores biológicos, maior vigor físico que a Mulher média e, concurso público seleciona homens médios e mulheres médias”.

Isso não abrange as inúmeras outras atividades esportivas, artísticas, profissionais, científicas, acadêmicas etc que não envolvam o vigor físico como fator preponderante para o melhor desempenho.

Heinz
Heinz
Responder para  PauloOsk
11 meses atrás

Olha, apesar da diferença física, temos casos concretos de uso de mulheres em combate por Israel, Ucrânia e Rússia.

PauloOsk
PauloOsk
Responder para  Heinz
11 meses atrás

Eu nao duvido, mas Israel eh uma exceção, e quando voce olha os videos de combates da guerra da Ucrania, raramente ve uma mulher (eu mesmo nunca vi, mas deve ter). Eu particularmente nao tenho absolutamente nada contra, o problema eh baixar a régua e o padrao da tropa cair, nao duvido nada daqui alguns anos o batalhao de Comandos ser 50% mulher em nome da igualdade. Haha

Jose
Jose
Responder para  Heinz
11 meses atrás

Sim amigo, contudo, deve-se levar em conta a falta de efetivo, em determinadas circunstâncias/exceções como as que você citou entre outras, já se convocaram de crianças a idosos, mas esses exemplos acredito que não sirvam de referência em relação situação exposta.

Kommander
Kommander
Responder para  Heinz
11 meses atrás

Me mostre vídeos de mulheres atuando na linha de frente do campo de batalha, tanto na Ucrânia quanto na invasão de Gaza por Israel.

Heinz
Heinz
Responder para  Kommander
10 meses atrás

Me diz seu telegram e mando agora.

Sergio
Sergio
11 meses atrás

Aqui do meu lado.

A AVEx tem uma energia boa…

Heinz
Heinz
11 meses atrás

Aí editores do Forte, acredito que cabe uma matéria sobre como a crise instalada pelo governo brasileiro contra Israel vai afetar a parte militar, querendo ou não, isso é um tema a ser estudado. Os israelenses podem embargar, de guarani, a compra de atmos, spikers, talvez até o gripen se tiver peças de fonte israelense.

Werner
Werner
Responder para  Heinz
11 meses atrás

_______
_______
Israel pode embargar muita coisa,a Colômbia que o diga.

COMENTÁRIO EDITADO. NÃO USE O ESPAÇO PARA PROSELITISMO POLÍTICO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Nilo
Nilo
Responder para  Werner
11 meses atrás

A torcida é grande, para o bem do Brasil rsrsr

Talisson
Talisson
Responder para  Heinz
11 meses atrás

O presidente se equivocou feio.
Mas depois de ver o embaixador brasileiro ser humilhado no museu do holocausto, enquanto o embaixador israelense no Brasil é tratado com a máxima (e devida) cortesia, já acho que não da pra ficar em cima do muro. Lembro de quando Bolsonaro mandou uma banana para o Macron.
Também tenho que lembrar da vinda dos primeiros brasileiros de Gaza, que foi dificultada ao máximo pelo governo de Netanyahu.

AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA SEQUÊNCIA DE COMENTÁRIOS: O CONFLITO EM GAZA E A CRISE DIPLOMÁTICA COM ISRAEL NÃO SÃO TEMA DESTA MATÉRIA.

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