Brasil e República Tcheca fortalecem parceria na indústria de defesa em reunião histórica

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Brasília (DF), 06/03/2024 – O Ministério da Defesa sediou, no dia 4 de março, reunião preparatória para o Diálogo das Indústrias de Defesa (DID) entre Brasil e República Tcheca. O encontro teve como objetivo principal fortalecer os laços comerciais e de cooperação no setor de defesa entre os dois países.

Durante a reunião, as associações e empresas de defesa de cada país tiveram a oportunidade de apresentar seus portfólios e potencialidades, buscando promover o intercâmbio comercial e tecnológico entre os setores. O evento foi concebido com o intuito de aproximar instituições e empresas interessadas em futuros acordos comerciais na área de defesa.

A reunião aconteceu de forma híbrida e contou com a participação de representantes da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), do Departamento de Promoção Comercial (Depcom), da Embaixada da República Tcheca no Brasil, da Embaixada do Brasil na República Tcheca e da Adidância Militar do Brasil na República Tcheca. Também compareceram, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), o Sindicato Nacional das Industrias e Materiais de Defesa (Simde) e a Associação da Indústria Aeroespacial Tcheca, além de empresas de ambos os países.

Para o Secretário de Produtos de Defesa, Rui Chagas Mesquita, o evento representa uma oportunidade única para a indústria de defesa de ambos os países. “Nosso trabalho é colaborar para que a Base Industrial de Defesa brasileira tenha capacidade de atender, com excelência, às necessidades de produtos, serviços e sistemas das nossas Forças Armadas”, afirmou.

Além dos benefícios para a indústria de defesa, a realização do evento também pode trazer benefícios significativos para a sociedade, como o incremento na sustentabilidade empresarial, com a geração de novos postos de trabalho e renda.

A reunião preparatória para o DID Brasil-República Tcheca representa um passo importante na aproximação entre os setores de defesa dos dois países. Com a troca de experiências e a identificação de oportunidades de negócios, a expectativa é que a cooperação bilateral no setor de defesa seja fortalecida, trazendo benefícios tanto para as empresas envolvidas quanto para a sociedade como um todo.

FONTE: Ministério da Defesa

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Samuel Asafe
Samuel Asafe
1 mês atrás

Vejo com bons olhos a investida do governo em aumentar participação e parcerias no mercado internacional. Tomara que continuem assim, e que de quebra comprem mais alguns kc390 rsrs

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

Seria interessante uma maté ria sobre o que a República Tcheca tem que seria interessante pras FA’s BR.
No mais, que bom que a base de Defesa BR finalmente olhe pra “outros players”.
Seria excelente que a Índia adquira o 390, e com isso a indústria de Defesa de ambos os países se aproximem.

Last edited 1 mês atrás by Willber Rodrigues
Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Willber Rodrigues
1 mês atrás

É uma empresa Tcheca, a Excalibur, que está oferecendo o obuseiro eslovaco Zuzana 2 para o EB.
A Aero Vodochody é fornecedora do KC-390 e fabrica o L-39NG.
A Tatra é tcheca, mas atualmente é controlada pela DAF, holandesa, que é controlada pela Paccar, americana.
A CZ é uma famosa fabricante de armas portáteis.
De cabeça, lembro dessas.

Otto Lima
Reply to  Rafael Oliveira
1 mês atrás

A Tatra é quem fornece as viaturas para o Sistema Astros 2020 da Avibras

Last edited 1 mês atrás by Otto Lima
João
João
Reply to  Rafael Oliveira
1 mês atrás

CZ e Trata são TOP!

Brazil
Brazil
Reply to  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Bom dia. Wilber, pensei a mesma coisa, apesar de que um rápida olhada na wiki***, provavelmente já nos daria uma ideia dos produtos deles. O que não entendi foi o “reunião histórica”. Espero que resulte em vendas/compras boas, mas vejo a RT como um mercado bem restrito para nós. Talvez o C390 tenha chances, no mais, é uma região onde se costuma usar armamentos dos “cachorros grandes”, pois as ofertas são feitas em bases mais vantajosas (preço, apoio, cadência) etc.

Tutor
Tutor
1 mês atrás

Se trocar as Imbel por CZ, já valeu o acordo.

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  Tutor
1 mês atrás

Penso exatamente a mesma coisa , amigo.

Gabriel BR
Gabriel BR
1 mês atrás

Eu veria com excelentes olhos uma parceria entre a IMBEL e a CZ para atualizar o portfólio de produtos da primeira. Poderíamos promover na América Latina equipamentos tchecos fabricados no Brasil e faturamos bastante em conjunto.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Gabriel BR
1 mês atrás

Imagina o CEO da CZ pensando: o Governo voltou a dificultar a aquisição de armas pela população, acho que vou me juntar com uma estatal ineficiente que fabrica uma pistola de 1911, original ou com com algumas modificações que só pioraram ela, vou investir em maquinário e começar a fabricar meus modelos modernos e mais caros lá e vou tentar vendê-los para o Exército, que compra a conta gotas, e para as Polícias, disputando com a Taurus que tem modelos muito mais baratos..
Não faz sentido.

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  Rafael Oliveira
1 mês atrás

A Idéia seria a Imbel comprar o direito de fabricação dos produtos e fazer aqui …os tchecos ganhariam dinheiro! E nós promoveríamos o portfólio de produtos no Exterior em especial América Latina e Caribe. Os Tchecos ganhariam tanto com a venda do maquinário para nós e com a propriedade intelectual adquirida por nós. Entendeu?!

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Gabriel BR
1 mês atrás

Por que a CZ precisaria da Imbel para divulgar e vender seus produtos na América Latina e Caribe? Aliás, a Imbel vende alguma coisa para América Latina e Caribe? É muito mais fácil ela vender sozinha.

O que você está propondo seria como se, caso existisse atualmente, uma fábrica nacional de automóveis como houve a Puma, ela propusesse uma parceria para fabricar modelos da Ferrari no Brasil e exportá-los para a América Latina. Para a Ferrari não faria nenhum sentido, nem mesmo a Puma pagando royalties por isso.

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Mercado de luxo é dramaticamente diferente do mercado de armas… é comparar laranja com banana! O custo da mão de obra brasileira é mais barato, as vendas contariam com financiamento do BNDES, venderiam para as forças de segurança do Brasil , não estariam sujeitos a falência( Imbel é estatal)…vantagens em negociar com o Brasil existem e não são desprezíveis como você pensa.

Elintoor_--
Elintoor_--
Reply to  Gabriel BR
1 mês atrás

Esse é o histórico de nossa indústria de defesa amigo:
Bernardini……faliu.
Engesa……….faliu.
Avibrás………..faliu.
E vão falir muito mais!
Na defesa brasileira não existe vontade política alguma e também é uma área que não dá votos! Simples assim!

https://horadopovo.com.br/a-situacao-da-avibras-e-o-apagao-na-industria-de-defesa-do-brasil/

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Elintoor_--
1 mês atrás

“Na defesa brasileira não existe vontade política”

O longo histórico das FA’s BR comprarem “pingado” na indústria nacional, atrasarem pagamentos e ainda cortarem o n° de pedidos não conta, né?

Senor batata
Senor batata
Reply to  Gabriel BR
1 mês atrás

Gabriel a cz teria alguma dificuldade em vender pra Imbel por motivos menos republicanos… A cz hoje é parte do grupo q pertence a Taurus. Dificilmente a Taurus vai ajudar o outro player do mercado.
Abraços estudo de bom.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Senor batata
1 mês atrás

Na verdade, a controladora da CBC e da Taurus tem uma participação minoritária na empresa Colt CZ. Ea não é a controladora, então não dá para dizer que sejam do mesmo grupo.
A CZ não irá se juntar com a Imbel por motivos muito mais óbvios, como eu já falei. Se ela for se expandir, será no seu maior mercado consumidor, os EUA, e não no Brasil. Além disso, CZ fabrica armas de melhor qualidade e, consequentemente, maior preço. Ela não ganharia concorrências no Brasil contra a Taurus ou mesmo contra a Glock, que possuem preços mais baratos.

Luís Henrique
Luís Henrique
1 mês atrás

Foi divulgado recentemente que a Excalibur fechou uma parceria com a Avibras para a produção no Brasil do obuseiro autopropulsado sobre rodas Zuzana 2, que é um dos 4 finalistas no processo do EB.