MBDA realiza disparo de qualificação bem-sucedido do Sistema GRIFO, o novo sistema de defesa aérea do Exército Italiano

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A MBDA, recentemente, realizou um disparo de qualificação bem-sucedido do Sistema GRIFO, o novo sistema de defesa aérea de última geração do Exército Italiano, um membro da família EMADS (Soluções de Defesa Aérea Modular Aprimorada) desenvolvido pela MBDA, baseado no míssil CAMM-ER (Míssil Antiaéreo Modular Comum – Alcance Estendido).

O Exército Italiano operará o sistema GRIFO para sua defesa aérea, fornecendo à sua capacidade de defesa aérea de curto alcance (SHORAD) um alcance estendido. O CAMM-ER faz parte da ampla família de mísseis de defesa aérea CAMM (Míssil Antiaéreo Comum), os quais são lançados verticalmente para fornecer cobertura de defesa aérea de 360o.

O teste foi um marco importante: pela primeira vez, o Posto de Comando e Módulo de Engajamento (PCMI – Posto Comando Modulo di Ingaggio) do Sistema GRIFO foi testado e qualificado, integrado com o lançador de mísseis e o míssil CAMM-ER. O teste foi realizado contra um drone alvo simulando um ataque de uma aeronave inimiga, confirmando as capacidades de defesa e performance de ambos os misseis e de todo o sistema em um modo integrado.

A MBDA é a autoridade de design de todo o sistema e dos principais subsistemas, como o PCMI – que inclui um sistema de Comando e Controle da MBDA integrado com o radar Rheinmetall Italia X-TARD3D e um sistema de identificação amigo ou inimigo (IFF) da Leonardo – o lançador e o míssil CAMM-ER.

Durante o teste, o PCMI detectou o drone alvo, que estava em modo de ataque, identificou e classificou o tipo de ameaça, avaliou o tipo de defesa a ser empregada e comandou o lançamento do CAMM-ER para neutralizá-lo com sucesso. O teste também verificou o funcionamento correto da ligação de dados bidirecional entre o CAMM-ER e o sistema terrestre GRIFO.

O sucesso dessa qualificação é o resultado do trabalho conjunto das equipes integradas da Itália e Reino Unido da MBDA, juntamente com o Cliente Italiano.

O CAMM-ER é um míssil de alcance-estendido da nova família de mísseis CAMM desenvolvida em conjunto no Reino Unido e na Itália para defesa aérea terrestre e naval. A família CAMM pode ser facilmente integrada com a escolha do cliente de radar e C2 para formar uma Solução de Defesa Aérea Modular Aprimorada (EMADS). Também substituirá o Aspide no Sistema de Defesa Aérea Avançada Média (MAADS) da Força Aérea Italiana, qualificado com sucesso no ano passado. O CAMM-ER também está integrado ao Albatros NG, o novo sistema de defesa aérea naval (NBAD) de nova geração, já vendido no exterior, que otimiza as capacidades de superfície para ar navais das frotas. O CAMM-ER é equipado com um buscador ativo de última geração e um novo motor – projetado pela AVIO – para fornecer um alcance estendido, em relação à versão do míssil CAMM.

Sobre MBDA

A MBDA é um grupo multinacional europeu único, líder mundial na área de sistemas de armas complexos, desempenhando um papel fundamental na manutenção da segurança das nações. Criada com o espírito de cooperação internacional, a MBDA e seus mais de 14 mil colaboradores trabalham juntos para apoiar a soberania nacional da França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, assim como de seus aliados em todo o mundo.

Como aceleradora de inovações, a MBDA é o único grupo Europeu capaz de projetar e produzir armamentos complexos para atender a toda a gama de requisitos operacionais atuais e futuros das três forças armadas (exército, marinha e aeronáutica). A Airbus (37,5%), BAE Systems (37,5%) e Leonardo (25%) são coproprietárias da MBDA.

Fotos: Teste de qualificação do Sistema GRIFO

DIVULGAÇÃO: MBDA

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
2 meses atrás

O que não falta no mundo são soluções e sistemas de defesa AA de médio e longo prazo, seja sistemas já implementados e testados, ou em desenvolvimento.
Enquanto isso, aquele grupo de estudos do EB pra isso continua se arrastando a passos de tartaruga paralítica, enquanto gastam tempo e grana com super projetos´´ do tipo Cascavel NG.

Prioridades…

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
Reply to  Willber Rodrigues
2 meses atrás

É muito estudo pra pouca prática no EB. Me desculpe, mas estamos em 2024 e bons sistemas não faltam.
Logicamente algum possuí uma característica melhor que o outro, tem a questão política, prazo e valores, mas cá entre nós, o que justifica anos de estudos para decidir qual comprar ?

Last edited 2 meses atrás by Wellington R. Soares
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Wellington R. Soares
2 meses atrás

A falta de um sistema AA de médio e longo alcance nas FA´s BR entram naquela lista´´ de coisas para os quais não há nenhuma justificativa ou desculpa minimamente plausível pra justificar isso.
O que não falta no mundo nos últimos 70 anos são exemplos nos quais sistemas AA deram trabalho pro inimigo, e cobraram um alto preço deles.
Os soviéticos conseguiram nos anos 60 que sua AA derruba-se um U-2 a mais de 19.000 metros de altitude. Anos 60!!!

E até hoje, as FA´s BR não tem NADA com capacidade pra realizar isso.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Reply to  Willber Rodrigues
2 meses atrás

Tartaruga paralítica foi a melhor kkkkkk. Esse grupo de estudos do EB para o sistema antiaéreo já está no pós doutorado….

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Marcelo Soares
2 meses atrás

Esse grupo de estudos do EB já deu tempo de começar na pré-alfabetização, passar pelo 1° e 2° grau, ensino superior
e terminar a tese de doutorado.
Fica parecendo que o EB vai adquirir, de uma vez só, sistemas de médio e longo alcance em quantidade suficiete pra cobrir todas as bases das 3 FA’s e “sobrar” pra cobrir todos os pontos críticos de infra-estrutura do país, e não que ele, QUANDO e SE adqurir, comprará meia dúzia de meios.

É sério, não há NADA que justifique o descaso das FA’s nisso.

Carlos Roberto Valle Bastos
Carlos Roberto Valle Bastos
2 meses atrás

As FAI tem praticamente o mesmo orçamento das FAB !
Aqui o dinheiro maior vai para as aposentadorias e benesses dos militares

Principalmente os superiores
Sem contar os príncipes filhos de militares que já tem a carreira consolidada ao posto de general sem muito esforço

Art
Art
Reply to  Carlos Roberto Valle Bastos
2 meses atrás

falou aquele que não conhece nada sobre a carreira militar

Art
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2 meses atrás

Oportunidade perdida, poderíamos estar junto desse desenvolvimento, comprando baterias e mantendo empregos na indústria nacional.