Sérvia adquire sistemas de mísseis superfície-ar HQ-17AE da China

A jornalista sérvio Peter Voinovich anunciou em 27 de junho de 2024 que as Forças Armadas da Sérvia receberam o sistema de mísseis superfície-ar HQ-17AE da China. Essa aquisição fortalece a crescente cooperação militar entre a Sérvia e a China, que vem se intensificando desde 2019 com diversas transferências de equipamentos e tecnologia.

O sistema HQ-17AE é parte da estratégia da Sérvia para modernizar suas capacidades militares e reforçar a defesa nacional. Este sistema avançado de defesa aérea é conhecido por sua mobilidade, versatilidade e capacidade de detectar, rastrear e engajar diversas ameaças aéreas, incluindo aviões, helicópteros e UAVs.

O HQ-17AE se destaca por sua rápida implantação e alta precisão na interceptação de alvos. Equipado com um sofisticado sistema de radar, ele pode operar independentemente ou como parte de uma rede de defesa aérea integrada, adaptando-se a diferentes estratégias operacionais.

Desenvolvido pela China Aerospace Science and Industry Corporation (CASIC), o HQ-17AE oferece proteção contra munições guiadas de precisão, como mísseis de cruzeiro e bombas guiadas. Semelhante ao Tor-M1, o HQ-17 tem um alcance de 1,5 a 15 km e pode operar em altitudes de 10 metros a 10 km.

VÍDEO: HQ-17AE em ação

Cada veículo HQ-17AE carrega oito mísseis e pode ser recarregado rapidamente por um caminhão de recarga equipado com um guindaste. Esta última aquisição se soma a uma série de compras militares da China pela Sérvia desde 2019, incluindo drones armados e mísseis guiados, destacando os profundos laços de defesa entre os dois países.

A cooperação entre a Sérvia e a China reflete um interesse mútuo em fortalecer suas capacidades militares. Para a Sérvia, estas aquisições são essenciais para manter uma postura de dissuasão credível e garantir a segurança de seu espaço aéreo. Para a China, a parceria expande sua influência global e demonstra suas avançadas tecnologias de defesa.

Com a inclusão do sistema HQ-17AE, a Sérvia reforça significativamente sua defesa aérea, ressaltando a importância estratégica da colaboração de defesa sino-sérvia no cenário geopolítico atual. Esta aquisição não só melhora a segurança nacional da Sérvia, mas também evidencia o fortalecimento contínuo das relações militares entre os dois países.

FONTE: Army Recognition

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bjj
bjj
10 meses atrás

Por falar em defesa AA, o EB emitiu uma portaria dando início aos estudos para a aquisição de sistemas antiaéreos de longo alcance.

Werner
Werner
Responder para  bjj
10 meses atrás

O EB ou foi a FAB?

Joao
Joao
Responder para  Werner
10 meses atrás

EB

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  bjj
10 meses atrás

Qual portaria é essa?
De agora, ou a que, supostamente, tá rolando a trocentos anos?

Brito
Brito
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Canal Caiafa master, dê uma olhadinha lá, ele fez um vídeo ao vivo ontem o EB quer sistema AA de médio alcance/longo alcance..

Paulo Leite
Paulo Leite
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

PORTARIA – EME/C Ex Nº 1.338, DE 21 DE JUNHO DE 2024

Aprova a Diretriz de Iniciação do Projeto Sistema de Artilharia Antiaérea de Média Altura/Grande Altura e constitui equipe para a elaboração do Estudo de Viabilidade do Projeto (EB20-D-08-075).

DIRETRIZ DE INICIAÇÃO DO PROJETO SISTEMA DE ARTILHARIA ANTIAEREA DE MEDIA ALTURA / GRANDE ALTURA (EB20-D-08-075)

Fonte: http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/boletim_do_exercito/separatas_be.php

dretor
dretor
Responder para  bjj
10 meses atrás

Sim porem como a solução do EB sera de Baixa a media altura temos que adotar algo hibrido, missei e canhoes pois gastar missel com drone e burrice, e em plena era de drones temos que adotar algo pensando no futuro.

Um missel de 100k contra um drone de 4k e um desperdício que o brasil nao pode arcar

Bernardo Santos
Bernardo Santos
10 meses atrás

O Brasil tem que explorar novos mercados além do ocidental.

NBS
NBS
Responder para  Bernardo Santos
10 meses atrás

Certamente, deveríamos buscar outros mercados, porém poderíamos enfrentar o mesmo problema que os militares apontam ao comprar produtos ocidentais: o padrão e sua interoperabilidade. As empresas nacionais deveriam ser incentivadas a desenvolver produtos com capacidade de adaptação a diferentes padrões, visando principalmente evitar vetos de países ocidentais, nossos ‘parceiros’, e também estabelecer empresas especializadas por padrões, permitindo assim a venda para países que não utilizam o padrão da OTAN. No entanto, enfrentamos um desafio significativo de natureza ideológica nas forças armadas, refletido em seus alinhamentos táticos e até mesmo em suas academias de formação de oficiais.

O mais eficaz desses elementos é a influência cultural que promove essa ideologia para além dos círculos militares, permeando a sociedade como um todo. Certamente, o país precisa proteger sua indústria militar de forma mais eficaz do que o liberalismo econômico propõe. Essa é uma dificuldade gigantesca, pois de tempos em tempos a população é convencida de que o mercado se autorregula sem graves consequências, o que não é verdade.

André
André
Responder para  Bernardo Santos
10 meses atrás

O Brasil é praticamente um acéfalo militar, Não faz copiar e colar como india e China, não investe na produção de armas 100% nacionais como Índia, China, Rússia, Estados Unidos e outros países, se limita a compra armamento de um grupo restritos de países como Alemanha, Estados Unidos, Itália e França, e praticamente só compra armas de altíssima tecnologia que tem o preço muito alto e o custo de Manutenção extremamente alto ao invés de optar por uma estratégia iraniana, chinesa ou Russa de construção de grandes estoques de armas que poderiam ficar em armazenamento por anos e no caso de uma guerra serem reativados com grande rapidez.

Charle
Charle
Responder para  Bernardo Santos
10 meses atrás

Isso é fato. Infelizmente dentro e fora dos círculos militares ainda preferem ficar na submissão técnica-logística-operacional daquilo que convencionou-se rotular como: “países amigos”.
Um dia a conta da cabeça baixa chega. Aliás, já está chegando. Só não vê quem não quer.

Demolidor
Demolidor
Responder para  Bernardo Santos
9 meses atrás

Concordo, mas o problema é o radicalismo político dificilmente as pessoas mais radicais aceitam qualquer outra coisa que não seja made in USA ou Israel.

mendonça
mendonça
10 meses atrás

na verdade é uma copia do sistema russo TOR .

André
André
Responder para  mendonça
10 meses atrás

copiar e colar, praticamente é a ideia mais simples e prática a se fazer.

J Moura
J Moura
Responder para  André
9 meses atrás

Olhe o Roland no que deu

Demolidor
Demolidor
Responder para  mendonça
10 meses atrás

Provavelmente não é uma cópia, a China costuma produzir equipamentos militares de outros paises sob licença (ela fez isso com vários equipamentos Franceses e Israelenses).
Ou também o sistema pode ter sido desenvolvido com apoio técnico da fabricante do Tor.

naval762
naval762
10 meses atrás

Vão ficar felizes com os produtos chineses igual aos nigerianos, só que não.

André
André
Responder para  naval762
10 meses atrás

No boa, quem bom que eles tem pelo menos um sistema de médio- longo alcance, pois o Brasil não tem nem um sistema.

Nativo
Nativo
Responder para  naval762
10 meses atrás

Eita dor de cotovelo.

Demolidor
Demolidor
10 meses atrás

Este sistema seria muito bom para o Exército Brasileiro.

J Moura
J Moura
Responder para  Demolidor
9 meses atrás

Melhor seria CAAM Er e MR, com canhões GDF 005 para curtas distâncias, apoiados por RBS 70, teríamos certa padronização

vlademir baltazar
vlademir baltazar
9 meses atrás

Não esquentamos a cabeça gente…..nós temos a fabrica de FOGOS CARAMURU!!!!!