EUA aprovam venda de sistema Patriot de US$ 280 milhões para a Romênia

Washington, 28 de abril de 2025 – O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma possível venda militar estrangeira à Romênia do sistema de defesa aérea PATRIOT, avaliada em aproximadamente US$ 280 milhões. A notificação formal da proposta foi enviada hoje ao Congresso pela Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA).
O pacote inclui um radar AN/MPQ-65 Configuration 3+ Increment 3, uma estação de controle de engajamento AN/MSQ-132, duas plataformas lançadoras M903 e uma planta elétrica EPP III. Além dos principais sistemas, a Romênia receberá kits de modificação, equipamentos criptográficos, peças de reposição, receptores de GPS militar, sistemas de identificação amigo ou inimigo (IFF), softwares classificados e suporte técnico e logístico.
Segundo a DSCA, essa venda está alinhada aos objetivos de segurança nacional dos EUA, ao fortalecer a defesa de um aliado estratégico da OTAN e contribuir para a estabilidade política e econômica da Europa. “A aquisição permitirá à Romênia enfrentar ameaças atuais e futuras com uma força de dissuasão credível, além de reforçar sua capacidade de participação em operações da OTAN”, afirma o comunicado.
Os principais contratantes serão a RTX Corporation (Raytheon), de Andover, Massachusetts, e a Lockheed Martin, de Bethesda, Maryland. Não há, até o momento, acordos de compensação (offsets) vinculados à transação, embora possam ser negociados diretamente entre o comprador e os fornecedores.
A implementação do projeto envolverá o envio de cerca de cinco representantes do governo dos EUA e cinco contratados privados para a Romênia por até três anos, com foco em treinamento e integração operacional do sistema. O Departamento de Defesa norte-americano garante que a venda não terá impacto negativo sobre a prontidão militar dos EUA, nem alterará o equilíbrio militar regional.
Com essa aquisição, a Romênia avança em sua meta de modernização das Forças Armadas, reforçando suas defesas contra ameaças aéreas e se posicionando como um ator-chave no flanco oriental da aliança atlântica.
A OTAN é o melhor negocio para a industria de alta tecnologia dos Estados Unidos.
Exatamente!! O objetivo da existência da OTAN e sua expansão primeiramente é vender armas.
Detalhe é que a maior parte do dinheiro da OTAN vem dos próprios Americanos
O Dinheiro que os EUA gastam , é nas suas forças armadas, para eles próprios, depois assinasse um acordo, onde se põe essas forças armadas ao serviço da Nato, em caso de um ataque a essa mesma Nato,, assim como todos os outros sócios fazem, só que como gastam muito mais que os outros, com as suas forças armadas, claro, gastam muito com os “outros”, entretanto na Nato, nunca foi preciso solicitar o artigo 5°, a não ser depois do 11setembro2001, onde foram os EUA a solicitar o tal 5° artigo, para ser ajudado no Afeganistão e depois no Iraque.
Essa foi boa, quantas bases americanas existem na Europa por pedido/desejo/solicitação dos próprios europeus mesmo? sem contar aqueles que até imploram por bases americanas esqueceu? não esqueça também do desespero de alguns aí quando o Trump diminui o efetivo lembra? quantas bases de países europeus/OTAN existem em territórios americanos mesmo? tuga sonhar ainda não paga nada, mas faz passar vergonha se contar o sonho!!!
Zuka, claro que existem países Europeus que querem bases dos EUA na sua casa (menos a França) e ainda para mais quando havia um inimigo comum de ambos, ao lado, a URSS, esse é um dos motivos de as bases dos EUA estarem na Europa, por a URSS estar na Europa de Leste e por Europeus e EUA fazerem parte da Nato, e também por serem a potência mundial que são..
O que eu disse. é que é os EUA não estão aqui, só por proteção á Europa, por causa da URSS (depois Rússia) estão porque lhes convinha também, não perder mais países para o comunisno e depois para autocracias, porque lhes interessava países democratas do seu lado e muito mais interesses pelo meio, depois também dá muito jeito ter essas bases Europeias, pois houve tempos que era quase impossível voar para o Médio-Oriente, sem parar na Europa para reabastecer, alimentar logísticas de guerra no Afeganistão, Iraque, Síria e outros, directamente dessas bases isso poupou biliões de dolares,
Já agora, fez á poucos meses, cento e muitos anos, que a França poupou os EUA de perderem a recentemente ganha soberania dos EUA, precisamente para o antigo dono do pedaço, o Império Britânico, que fez uma nova ofensiva, e se nao fosse a ajuda Francesa., tinham perdido o país novamente, mas a França não os ajudou, só pelos lindos olhos dos Norte-Americanos, não, mas porque lhes interessava enfraquecer o império Britânico.
Quanto ás bases na Europa, com o rumo actual, vão diminuir muito em pessoal e talvez em importância.
Achei que o sistema fosse muito mais caro, na casa do bilhão..
Aí seria o Thaad, esse sim “dá bilhão” rs
feito para interceptar ICBM, não pode errar de jeito nenhum
Mas ele é muito mais caro. Perceba que a composição do sistema vendido é bem reduzida, com apenas dois lançadores, enquanto que um sistema completo geralmente possui 6 ou mais, além de outros componentes.
Uma bateria Patriot “full” passa de meio bilhão fácil.
Porque este sistema, é para juntar á actual bateria em funcionamento do exército Romeno.
Passa de U$ 1 bi, completa com os mísseis.
No caso da Romenia parece que não tem mísseis neste contrato.
Cada míssil pode custar cerca de U$ 4 mi.
Será que se a gente comprar 4 baterias eles arredondam para USD1Bi?
Uma bateria completa de Patriot custa mais de U$ 1 bi.
São cerca de U$ 400 mi pelos radares, sistemas e veículos lançadores e cerca de U$ 700 mi dos mísseis.
Neste caso parece que a Romênia comprou apenas “parte” dos sistemas e lançadores de 1 bateria e parece que não está incluso nenhum míssil.
Preço de equipamentos militares é sempre difícil de comentar, mas vale observar que o Patriot pode operar com até oito unidades lançadoras e a Romênia obterá duas unidades.
A diferença de lançadores, equipamentos etc modificaria o preço.
Excelente aquisição da Romênia, comprou um produto testado e aprovado em combate e já com modificações feitas com a expertise adquirida na batalha. Outra questão, o que levou aquele grupo de estudos para aquisição de defesa AA?
Possivelmente estão agora em algum bar, tomando cerveja e falando se comprariam Patriot ou outro sistema.
“Outra questão, o que levou aquele grupo de estudos para aquisição de defesa AA?”
Qual deles? O EB já teve vários e vários nas últimas décadas.
Ah, tá falando do último? A “desculpa” conveniente da vez é que não podem continuar estudando, pois qualquer sistema que eles “supostamente” escolherem vai ter interferência do governo…deve ser por isso que o EB nunca compra nada, né?
Mas relaxa, até o final do anos eles lançam mais um grupo de estudos, fica vendo…
Estão estudando até hoje, já estão no pós-doc rsrs
Complicado né colega?
Quando falam em Romênia, só consigo pensar em Transilvânia = Conde Drácula kkkk
Nada como uma centena de drones cause uma saturação nesse sistema e venha um Iskander e BUMMM.
Qual hoje a AAA de longo alcance equivalente ao Patriot que tem o melhor custo/benefício no mercado?
Difícil dizer… Cada contrato pode contar N variáveis que alteram o valor final do acordo, mas… No mundo ocidental e seus aliados se ouve no custo benefício mais atrativo dos armamentos israelenses e sul-coreanos em comparação com seus equivalentes norte americanos e europeus.
Como já falei: a Romênia é a Polônia do Sul… cada vez mais armada e em preparo…
Abraços