Administração Trump propõe orçamento de Defesa de US$ 1 Trilhão para 2026

A administração do presidente Donald Trump apresentou uma proposta de orçamento para o ano fiscal de 2026 que prevê um aumento de 13% nos gastos com defesa, totalizando US$ 1,01 trilhão.
Para atingir esse valor recorde, a proposta depende da aprovação de aproximadamente US$ 119 bilhões adicionais por meio de um projeto de reconciliação atualmente em tramitação no Congresso.
O orçamento destina recursos significativos à modernização das Forças Armadas, incluindo investimentos em defesa antimísseis, exploração espacial e aumento salarial para tropas. Além disso, prevê US$ 175 bilhões para reforçar a segurança nas fronteiras, com US$ 43,8 bilhões especificamente alocados para deportações e conclusão do muro na fronteira sul.
Paralelamente, a proposta contempla cortes de US$ 163 bilhões em gastos discricionários não relacionados à defesa, afetando áreas como educação, habitação, pesquisa médica, ajuda externa, energia e proteção ambiental.
A proposta enfrenta críticas de parlamentares de ambos os partidos. O senador republicano Roger Wicker, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, expressou preocupação de que o orçamento não seja suficiente para enfrentar ameaças globais, citando adversários como China, Rússia, Irã e grupos extremistas.
A proposta orçamentária ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, onde enfrentará debates intensos sobre suas implicações para a segurança nacional e os programas sociais.
Defesa X Programas Sociais.
Aonde li isso?
“US$ 43,8 bilhões” investidos na sociedade mexicana não seriam mais efetivos que em barreiras físicas e em deportações?
Deus que me livre de defender o Trump, mas…
Porque diabos ELE e os EUA deveriam investir essa grana do contribuinte norte-americano pra investir na sociedade mexicana?
Independente do quanto a violência e o narcotráfixo mexicano também respingam no “outro lado da fronteira”, isso continua senso um problema do Mexico, e que deveria ser resolvido pelos mexicanos.
Então investe em muro.
Em 1986 todas as casas da rua onde em morava estavam livres de cercas, hoje 100% de todas as casas do percurso de 2km entre meu trabalho e meu apartamento estão cercadas. Resolveu o problema da criminalidade na cidade?
A resposta fica contigo…
Em que cidade dos USA você mora?
Eu concordo, e digo mais: os EUA não deveriam ter feito o plano Marshall. O contribuinte americano pagando pela reconstrução da Europa numa guerra que eles mesmos causaram? Um absurdo! Mais absurdo ainda é que a Alemanha, que causou toda aquela guerra e destruição, também foi incluída no plano de reconstrução. Eu acho que os alemães é quem deveriam custear a reconstrução deles e dos países que eles invadiram, isso não causou problema nenhum da última vez.
A realidade é que esses investimentos transformaram a Europa em parceiros estratégicos dos EUA até hoje, sem falar no papel decisivo que teve em impedir o crescimento de movimentos comunistas. Mas tudo tem que ser visto da ótica de “estamos pagando pra resolver um problema que eles tem que resolver”.
Bem, os EUA podem construir um muro de 1km de altura, e deixar os mexicanos “resolverem o problema deles”, e se em 50 anos os mexicanos não tiverem conseguido ainda, com os cartéis ainda mais dominantes e com ainda mais imigrantes tentando atravessar ilegalmente, deixe que isso seja um problema das gerações futuras, como tudo.
Com todo o respeito, mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Existe todo um contexto histórico dos motivos dos EUA terem feito um plano Marshall pra Alemanha e pro Japão, mesmo sendo esses dois países os principais responsáveis pela WWII e sendo, em última análise, os responsáveis pela destruição de seus próprios países.
Uma coisa é os EUA investirem em fábricas no México, e isso, se os EUA tiverem meia-dúzia de neurônios funcionais, seria benéfico pra eles, pois ajudaria os EUA a diminuírem sua dependência da China em certos setores, transferindo esses setores pro México, o que também beneficiaria o México. Isso é investimento.
Outra coisa totalmente diferente é “investir na sociedade mexicana”, pra ajudar o México a resolver seus problemas com narcotráfico. Porque a sociedade americana iria gastar grana pra reaolver problemas sociaia de um país que não consegue resolver seus próprios problemas internos.
Quem mais se beneficiou do Plano Marshall foram os EUA.
…
”A contabilidade do Plano Marshall reflete que a ajuda representou cerca de 3% do rendimento nacional combinado dos países beneficiários entre 1948 e 1951, o que significa um aumento no crescimento do PIB de menos de meio por cento.”
Para os europeus o plano funcionou mais como auxilio emergencial e um gatilho de disparo do crescimento europeu, que estava estagnado no pós guerra.
”’O governo dos EUA não dava dinheiro diretamente aos países participantes para que pudessem comprar o que achassem necessário. Em vez disso, os EUA entregavam os bens e prestavam serviços, principalmente transporte transatlântico, aos governos participantes, que então vendiam as mercadorias a empresas e indivíduos que tinham que pagar o valor em dólares dos bens em moeda local (“contrapartes”) nas chamadas Contas Especiais ERP, criadas no banco central do país.
A ajuda do Plano Marshall foi usada principalmente para importação de bens dos Estados Unidos. ”
[…]
”A chave para a aprovação do Plano Marshall pelo Congresso americano, foi apresentar a ideia de “parcerias estratégicas”.
Em vez de o governo federal conceder dinheiro diretamente à Europa, as empresas americanas forneceriam tecnologia, conhecimento especializado e materiais à Europa como parceira estratégica e, em troca, o governo federal subvencionaria e compraria ações das empresas americanas para reembolsá-las.
Dessa forma, a Europa receberia a ajuda necessária, as empresas americanas receberiam investimento de capital e o governo federal obteria lucro com a venda das ações que se valorizavam neste processo.”
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O plano Marshall contribuiu para encadear a Europa do pós-guerra aos Estados Unidos.
Após a Segunda Guerra Mundial, os EUA lideraram os esforços para criar o Sistema Bretton Woods, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, que, juntamente com o Plano Marshall, formaram o sistema monetário internacional centrado em torno do dólar norte-americano.
“no papel decisivo que teve em impedir o crescimento de movimentos comunistas.”
Agora os EUA crescem o olho pra cima dos satélites da Rússia. O que eles temiam com o avanço comunista agora é o avanço da OTAN pra perto das fronteiras russas.
“O senador republicano Roger Wicker, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, expressou preocupação de que o orçamento não seja suficiente para enfrentar ameaças globais, citando adversários como China, Rússia, Irã e grupos extremistas.”
Como se existisse algum país que consiga invadir os EUA. Se tivesse um país com tropas e navios pra pensar em fazer isso, seriam destruídos antes de chegar no meia do caminho. E com a quantidade de armas nucleares que os EUA têm, ninguém vai ser louco de atacar. Mas, pra opinião pública, tem que falar que o dinheiro gasto será para se defender dos inimigos. Político e político em qualquer lugar.
O maior risco terrorista aos EUA tem residência em Mar-A-Lago.
Não é questão deles poderem se defender de uma provável invasão, mas de poderem competir com outras potências e apoiar aliados militarmente. A credibilidade dos EUA está cada vez mais baixa, principalmente depois do Afeganistão (e agora com a Ucrânia). Eles não conseguem mais impor sua vontade em toda parte do mundo como nos anos 90 e 2000 e depois da bolha do dolar estourar em dado momento ninguém sabe se eles teram condições de sustentar uma força militar tão grande e tão dispersa no mundo.
Será financiado pelas novas taxas a serem pagas por filmes estrangeiros exibidos nos EUA…
Essa medida é engraçada pra diabo….
Norte-americano não consegue nem assistir filme legendado, vai assistir filme de outro país?
Mas sabe o que seria engraçado MESMO?
Se a China proibir filmes dos EUA em seu país. Quebraria uma perna e uma mão de Hollywood.
A questão é a falta de competitividade dos custos de produção em Hollywood/EUA, em muitos casos é mais barato e conveniente fazer filmes americanos em outros países.
….
”Em resposta ao anúncio tarifário, autoridades da Austrália e da Nova Zelândia — onde foram filmados sucessos como “Thor: Ragnarok” e a trilogia “O Senhor dos Anéis” — afirmaram que defenderão suas indústrias locais diante da ofensiva americana.
Segundo a Reuters, representantes desses governos já iniciaram conversas com parceiros comerciais, incluindo a China.”
“A questão é a falta de competitividade dos custos de produção em Hollywood/EUA, em muitos casos é mais barato e conveniente fazer filmes americanos em outros países.”
O que mais tem é filme dos EUA sendo rodado no Canadá e em ambos os países que você mencionou, e o “laranjão” mete essa…
E, fomo eu disse acima, a bilheteria chinesa foi crucial pra dar lucro e salvar do fracasso vários filmes dos EUA.
Se a China colocar essa barreira, quem vai sentir MUITO no bolso é Hollywood.
Já colocou. Está endurecendo as regras para quais filmes podem entrar no país. Lembrando que recentemente um desenho animado local bateu a marca de US$ 2.000.000.000,00 de ingressos vendidos. Duvido muito que Hollywood abra mão desse mercado.
https://www.lemonde.fr/en/economy/article/2025/04/17/china-is-introducing-new-restrictions-on-hollywood-films_6740318_19.html
Parte substancial dos estadunidenses são fluentes em espanhol.
Essa parte “substancial” é de 13%.
Não é tão substancial assim.
Acho que após o processo de deportação nos EUA, esta proporção deve cair bastante.
Dai será possível afirmar que parte substancial dos estadunidenses era fluente em ex-panhol
Isso é praticamente METADE do PIB brasileiro.
Em quatro anos eles iriam gastar, só em defesa, dois PIBs brasileiros.
Nem com 5%, do nosso PIB, teríamos forças armadas modernas e numerosas o bastante para conter um monstro desse.
Sendo sincero, e em nossa defesa:
Ninguém tem. Pelo menos, não de forma convencional. Apenas de forma nuclear.
Mas isso não muda o fato de que, se eles twntassem fazer isso no Brasil, seria um passeio no parque, igual foi em Nicarágua.
Pelo menos no começo.
não só começo, mas no meio e fim também.
Se nossas forças armadas tivessem foco em sua atividade fim, eu aposto que poderíamos ter meios que seriam dissuasórios contra as grandes potências.
Um exemplo: países pequeninos como Itália, França e Japão possuem o dobro ou mais de fragatas e caças que o Brasil, o quinto maior território mundial.
Se a MB tivesse apenas o dobro dos meios da Marina Militare, que defende um país 28 (VINTE E OITO!) vezes MENOR do que o Brasil, teríamos:
– 4 porta-aviões ligeiros com 40 F-35 e 48 AW-101
– 16 submarinos de ataque convencionais
– 8 destróieres (Orizzonte+DDX)
– 24 fragatas FREMM
– 14 PPA (fragatas disfarçadas de OPV)
– 4 navios de apoio logístico (Vulcano)
Me responda: quem seria o doido de vir no Atlântico Sul arrumar uma dor de cabeça como essa? Dinheiro tem, mas soberania nunca foi prioridade.
Curiosidade: Japão e Itália têm litoral maior que o Brasil.
A MB deveria estar melhor equipada e possui dinheiro para isso, mas ela não tem dinheiro para ter o dobro dessas marinhas (nem que fosse muito bem administrada).
O Brasil é um país muito mais pobre (proporcionalmente), então não dá para gastar muito mais do que já gasta com Defesa.
Isso porque a ideia do governo é combater a pobreza dando esmola e garantindo o voto.
Se o governo trabalhasse para reduzir impostos, baratear juros, atrair capital estrangeiro, incentivar as empresas e investir pesado em educação e não em militância, o Brasil estaria muito melhor.
Da até para usar o exemplo da China, tirando a parte do autoritarismo, a China governou para os “ricos”, impostos baixa, carga trabalhista baixa, mão de obra barata e investimento pesado em educação, pesquisas e desenvolvimento, tecnologias, etc. e a China virou um monstro, ganhou o mundo e hoje o chinês já ganha melhor que o brasileiro.
Ninguém seria. E isso não seria impossível se os governos e a MB olhassem defesa com responsabilidade.
Acredito que hoje a Mb deveria investir mais em drones do que em grandes meios navais.
Fazer o que a Ucrânia vem fazendo. Temos um litoral muito extenso, não há como uma marinha estar em todos os lugares.
Os drones teriam o objetivo de “olhar” onde não temos olhos.
O país crê que há outras prioridades.
O INSS sozinho responde por cerca de 45% da despesa primária da União. E ainda tem os demais regimes de previdência.
O país está envelhecendo rapidamente e esse percentual aumentará.
Agora virou mania meter o pau no INSS. A Previdência Social também sustenta o regime misto dos Fundos de Pensão.
Metade da dívida ativa da Previdência pertence aos bancos. Outros 25% dessa dívida são empresas de telecomunicações.
Em qual ano a indústria italiana começou a produzir máquinas como motores diesel para uso naval, submarinos, canhões, torpedos e navios? 1919? Antes?
Até hoje não temos competência para fabricar tubos. Tubos.
Isso não tem a ver com soberania. Tem com a destruição da indústria nacional capitaneada pela elite agro pastoril que estabeleceu o regime de servidão.
Exploração do açúcar com escravidão. Duas atividades econômicas que perduram ainda hoje.
A Itália já produzia seus próprios submarinos desde antes da Primeira Guerra.
O primeiro navio de fato, se assim podemos dizer, foi o Glauco, lançado me 1905. São 120 anos. E ele usava motores diesel-elétricos.
E a MB, em pleno 2025, comprando tecnologia para construir submarino.
A Itália é 13 x menor q o Brasil.
Tem um exército metade do brasileiro…
É pra termos um exército 6,5 x maior?
O Exército Italiano não tem conscritos (jovens que servem cerca de 1 ano no Serviço Militar Obrigatório) e recebem salário mínimo.
O EB possui 210 MIL militares mas cerca de 100 à 112 MIL são conscritos.
O Exército Italiano tem cerca de 97 MIL militares.
OU seja, retire o serviço militar obrigatório e nosso exército fica com efetivo semelhante ao exército italiano, porém a economia será “pequena”.
100 MIL x 1 salário mínimo = R$ 150 milhões por mês.
No ano cerca de R$ 1,8 BI
Apresenta isso aos politicos que empregamos de 4 em 4 anos!!! E ainda pagamos seus salarios e regalias!!
Discordo. Para vencer uma guerra total tem toda razão, uma economia várias vezes maior, muito na nossa frente em termos de tecnologias e BID, mas com 5% do PIB poderíamos rivalizar em quantidade de efetivo, investir em tecnologias e produtos mais baratos e efetivos e conquistar um poder dissuasório real que evitaria um confronto até mesmo com eles.
Diria que até com 3% do PIB é possível conquistar um poder dissuasório real contra qualquer país do mundo, até mesmo contra Rússia, China e EUA. Não teríamos poder militar para vence-los mas teríamos poder militar suficiente para evitar o conflito.
E nem precisamos se não seria estilo Corea do norte ou Russia que colocam no lombo do povo para satisfazer decisões do líder.
Americanos pensam que uma ação deles não resultaria numa reação dos rivais. O planeta, como um todo. Tem muito mais problemas que estas cabecinhas possam imaginar. Precisam reaprender fazer negocios.
A fatura do financiamento de campanha chegou.
Financiou 1 BI, retorno 1 tri.
O lobismo eleitoral se consolida como concentração de riquezas.
Enquanto isso a China investe bilhões ou trilhões em infraestrutura e na expansão do parque industrial e tecnológico.
Para pow, a China também investi uma nota preta no setor da defesa e tu vem com esse papo
Tambem.
E provavelmente vai aumentar até ficar parelho aos EUA.
Pessoal acha que país que quer ser potencia dominante terá forças armadas fracas ou medianas.