Regimento ‘Lancieri di Aosta’ recebe primeiros blindados Centauro II

O Regimento “Lancieri di Aosta” (6º), sediado em Palermo, Sicília, recebeu recentemente os primeiros veículos blindados Centauro II, marcando um avanço significativo na modernização das forças de reconhecimento do Exército Italiano.
O Centauro II é uma evolução do veículo de combate sobre rodas Centauro, desenvolvido pelo consórcio Iveco-Oto Melara (CIO). Equipado com um canhão de 120 mm, o Centauro II oferece maior poder de fogo, proteção aprimorada para a tripulação e sistemas eletrônicos avançados, incluindo arquitetura digital completa e sistemas de comando e controle de última geração.
A entrega desses veículos ao Regimento “Lancieri di Aosta” faz parte de um contrato assinado em junho de 2024, que prevê a entrega de 28 unidades do Centauro II, completando o total de 150 veículos encomendados pelo Exército Italiano. O contrato também inclui um pacote de suporte logístico integrado por dez anos.
O Centauro II é projetado para operar em diversos cenários, desde missões de segurança nacional até operações de manutenção da paz e apoio, incluindo intervenções envolvendo as Forças Armadas Italianas. Com um motor de 720 cavalos de potência e tecnologia H-drive, o veículo alcança velocidades de até 105 km/h e possui autonomia de 800 km, mantendo alta mobilidade mesmo em terrenos difíceis.
A introdução do Centauro II no Regimento “Lancieri di Aosta” reforça a capacidade operacional da Brigada Mecanizada “Aosta”, à qual o regimento pertence, e representa um passo importante na modernização das forças blindadas italianas.
Com a entrega dessas unidades, o Exército Italiano avança em seu programa de atualização de veículos blindados, visando manter a interoperabilidade com aliados da OTAN e responder eficazmente aos desafios contemporâneos de segurança.
E o EB conclui com exito o curso de operação do Centauro II. Falta agora a assinatura de contrato.
Serão 98 unidades, um número razoável. Mas o que quebra é o tempo das entregas, como sempre…
A preocupação é o Governo que está no poder resolver segurar parte do orçamento e comprometer pagamentos.
O que pode trazer multas contratuais.
Nada impede que seja. adiantadas parcelas e entregas.
Situação esta que ocorreu recentemente com o EB que adiantou um pagamento de Guaranis que serão entregues no próximo ano.
A fonte deste adiantamento está nesse link.
https://www.defesanet.com.br/neb/as-prioridades-do-exercito-precisam-ser-claras/
Exato
O contrato prevê que este número possa ir até 221.
Conflito Rússia Ucrânia nos deu uma ideia dos futuros caça-tanques.
Acredito que ele teria um bom desempenho na Ucrânia, ao contrário do que muitos afirmam ou tanques não estão obsoletos, na verdade eles estão se fazendo mais necessários do que antes, ação de choque e apoio de fogo são cruciais para operações de assalto. Um grupamento fazer um assalto em média escala sem apoio de IFV e tanques é quase suicídio se for contra defesas sólidas, os drones só vieram para dificultar mais ainda avida dos blindados, mas eles continuam sendo peças fundamentais para as manobras de assalto militares, e também manobras defensivas.
Uma canhão. de 120 montado em uma casca de ovo, não é um Abrams ou Leopard ou Merkava. Como disse um caça tanque.
Será que a doutrina de décadas ainda vale depois do conflito Rússia Ucrânia rsrs. Falo para o perfil de um Centauro.
A doutrina vai ter que ser atualizada e a nova versão que vai emergir, após todo mundo assimilar o que tá acontecendo na Ucrânia, certamente vai incluir tanques. E os sistemas de proteção ativa dos blindados vão evoluir para combaterem drones.
A próxima versão do Trophy terá essa capacidade:
https://www.twz.com/air/trophy-armored-vehicle-protection-system-gains-new-ability-to-defeat-drones
Nilo,
Cada qual na sua função.
O Centauro foi pensado para compor uma força mecanizada, que como tal, se propõe a operações ofensivas em profundidade (de flanco ou esgarço), ou de retardo, além de reconhecimento e segurança. E pra isso tudo, o veículo italiano serve muito bem…
Carros de combate como Abrams e Challenger tem outra pretensão… É força de choque, feita pra suportar fogo e bater em posições duras.
O que o conflito ucraniano deixa transparecer, no meu entender, é a urgência para a criação e implementação de meios para guerra eletrônica (EW) e de se aperfeiçoar a proteção (balística; passiva e ativa); uma realidade que se apresenta para todos os exércitos. Isso sim irá causar uma revisão na forma de se combater, pela implementação ou aprimoramento de táticas ou seu descontínuo. Mas nada do exposto até aqui indica o fim dos atuais meios de combate ou de suas funções em campo.
Visualmente, pra além da RWS, conseguem notar alguma diferença para os nossos?
O sistema de armas remoto está previsto para os exemplares brasileiros, possivelmente a REMAX 4. Diferenças entre os exemplares italianos e brasileiros, pelas imagens, estão nos sensores/antenas na parte superior traseira da torre, na versão italiana, ausentes na versão brasileira, à exceção de uma sue se encontra na extremidade traseira esquerda da torre, que também está presente na versão brasileira. Outra diferença está nos lançadores de granadas fumígenas, ambas as versões contam com 8 de cada lado, mas possuem desenhos diferentes entre uma versão e outra. Essas foram as diferenças que percebi, mas talvez existam outras.
Brasil deveria aproveitar a parceria de anos com a Itália em várias áreas, principalmente militares, na escolha de um novo MBT.
Pode colocar o nome de Aríete II, Macaco-prego, XV de Piracicaba, tô nem aí.
Mas faz alguma coisa ao invés de exigir requisitos que não encaixam em nenhum MBT atual.
E por favor esquece material reciclado do deserto.
O Brasil aparentemente já tomou sua decisão, e está, tudo indica, a caminho para um carro de combate médio.
Resta quase certo que optará por produto já consolidado no mercado, e em franca produção ou de fácil conversão para a versão pretendida, e terá um chassis comum a uma VBC Fuz a ser também adquirida. Logo, caso seja esse mesmo o caminho, provavelmente será o produto alemão (Lynx) ou o sueco (CV90120), com o austro-espanhol (ASCOD) e os chineses (VT-4 ou VT-5) correndo por fora… ou (zebra…) turco (Kaplan ou Tulpar).
Amigos, são previstos quantos cascaveis/centauros em um esquadrão de cavalaria? a quantidade muda de esquadrão de regimento para esquadrão de brigada?
Sao 6 VBR por esquadrao e agora tb 6 vbtp sendo uma pro GC e uma pro morteiro. O pel tem 2 VBR cascavel/ centauro, agora 2 guarani e 5 marruá ou linx.
Esquadroes de regimentos ou avulsos tem mesma composicão.
Obrigado caro Colombelli, não é previsto uma viatura blindada para comandante do esquadrão? acredito eu que o posto de comando do esquadrão precisaria de uma proteção extra
É um marruá comum, sem metralhadora. Agora com o lynx esta vtr, bem como as 4 de seção.de exploração, serão blindadas. A vtr do cmt fica mais à retaguarda. Tem menos exposição que as das patrulhas de exploração.
Bom retorno ao mestre Combelli, aqui na Trilogia.
Com certeza o mestre COLOMBELLI agrega muito a esta Trilogia! Seja sempre benvindo!