BvS10

Roma, Itália – 22 de maio de 2025 – A BAE Systems Hägglunds e a Iveco Defence Vehicles (IDV) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para estabelecer uma colaboração estratégica com foco no veículo todo-terreno BvS10 para o mercado italiano. A parceria visa a localização do projeto das variantes italianas e a fabricação do BvS10, aproveitando as competências técnicas de ambas as empresas e a mão de obra italiana.

“Estamos orgulhosos de colaborar com a Iveco Defence Vehicles para fortalecer as capacidades operacionais das Forças Armadas Italianas. Esta parceria une a expertise técnica das duas companhias, garantindo que o BvS10 seja adaptado para atender às necessidades de defesa da Itália”, afirmou Tommy Gustafsson-Rask, gerente geral da BAE Systems Hägglunds. “Ela também reforça nosso compromisso em fortalecer as capacidades de defesa europeias e fomentar o crescimento da indústria.”

Essa cooperação industrial baseia-se em colaborações anteriores bem-sucedidas entre a IDV e a BAE Systems, fornecendo capacidades vitais e garantindo a segurança nacional de fornecimento.

“A IDV é um parceiro de longa data do Exército Italiano. Continuamos empenhados em oferecer os mais altos padrões de sobrevivência, desempenho, confiabilidade e segurança para satisfazer as diversas necessidades do Exército Italiano e das Forças Armadas ao redor do mundo”, disse Claudio Catalano, CEO da Iveco Defence Vehicles. “Com o acordo assinado hoje, vamos unir o conhecimento, a tecnologia e a experiência da IDV e da BAE Systems para entregar o BvS10 ao Exército Italiano.”

O BvS10 da BAE Systems é referência mundial em soluções todo-terreno. O veículo blindado articulado é projetado para oferecer suporte operacional completo onde outros veículos não conseguem atuar. Seus sistemas de mobilidade proporcionam manobrabilidade ideal em diferentes tipos de terreno, como neve, gelo, rochas, areia, lama e áreas montanhosas. A capacidade anfíbia permite ao veículo atravessar áreas alagadas ou águas costeiras, possibilitando o transporte de pessoal e suprimentos em operações estratégicas e táticas.

O design modular do BvS10 permite que ele seja reconfigurado para diferentes missões e disponibilizado em diversas variantes, como transporte de pessoal, comando e controle, ambulância, manutenção e recuperação, apoio logístico, consciência situacional e como plataforma de armas com capacidade adicional para morteiros. É a combinação ideal de mobilidade, capacidade de carga e proteção.

Atualmente, o BvS10 é operado por países como Áustria, França, Países Baixos, Suécia, Reino Unido e Ucrânia. Esta colaboração facilitará a adoção da plataforma terrestre pelo Exército Italiano, assegurando comunalidade logística com as nações que já utilizam o BvS10.

FONTE: Iveco Defence Vehicles

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Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Durante a segunda guerra, tanto o eixo quanto os aliados sofreram muito com o abastecimento das linhas de suprimento (principalmente na estação das chuvas), outra reclamação foi que a infantaria e outras unidades de apoio não conseguiam acompanhar as unidades de tanques, o que comprometia o ritmo das operações.
80 anos depois e o exercito brasileiro ainda mantem caminhões para manter unidades de cavalaria blindada supridas (eu acho isso muito inadequado).
Se uma brigada usa meios de combate sobre lagartas, os demais meios que o apoiam necessariamente precisam ter a mesma capacidade de deslocamento todo terreno, um veiculo como esse diminuiria esse problema na ligação entre a linha de frente e a retaguarda, portanto acredito que não basta adquirir tanques e ifv novos se continuarmos repetindo os mesmos erros.

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

EB ainda mantém cavalaria, lá na AMAN ainda tem estábulos. Esperar coisa moderna é esperar sentado…

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

Amigo, em certas regiões e em certas estações do ano o uso de cavalos ainda é o principal meio de transporte, tropas que operavam nas montanhas do Afeganistão reclamavam que o único meio de levar suprimentos (custo x benefício) pelas trilhas íngremes e cheias de pedra sentiram falta de ter um, sim o exercito mais motorizado e com a melhor logística do mundo teve dificuldades em enfrentar os obstáculos. Durante a segunda guerra não foi diferente, o combustível alemão era tão escasso que este recebeu ordem de destina-lo exclusivamente as tropas de linha de frente (carros de combate) o resto andava como? isso mesmo, cavalos.

Exemplo:

How the ‘Horse Soldiers’ helped liberate Afghanistan from the Taliban 18 years ago

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Se o Brasil fosse a Bolívia, faria sentido, mas nosso relevo não é como o deles. Veículos com rodas ou lagartas resolve. Cavalos só numa emergência.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

Como búfalos são usados em missões do exército brasileiro

e isso se estende as áreas alagadas do pantanal também

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Mulas seriam muito mais adequadas do que cavalos para esse tipo de transporte.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Também….no Vietnan algumas trilhas só poderiam ser vencidas por pessoal a pé….incrivelmente eles usavam bicicletas com carregadores civis para alcançar o esforço de guerra, uma demonstração que qualquer meio que ultrapasse a capacidade de uma mochila são validas.

BraZil
BraZil
Responder para  JuggerBR
1 mês atrás

Não vejo problemas nisso. Com certeza a intenção não é usá-los em combate e sim, para manter a capacidade de equitação de oficiais e praças, para certos usos particulares, sejam cerimonial, histórico, polícia do Exército enfim. E nesse sentido, tenho certeza de que outros exércitos que você considera bons, ainda mantém e acham importante manter essa capacidade de equitação. Estranho seria se nenhum de nossos militares, soubessem técnicas de equitação, afinal, o binômio cavalo-militar é sucesso há uns 6 milênios.

Observador
Observador
1 mês atrás

Veículo interessante. O Corpo de Fuzileiros Navais opera algumas poucas unidades de um veículo do tipo, não?!

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Observador
1 mês atrás

Não sei se ainda usa.

É o sueco BV 206 que leva o radar Giraffe.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Observador
1 mês atrás

temos M-113 de sobra……são da mesma categoria de peso e blindagem

carvalho2008
carvalho2008
1 mês atrás

Não.

O Brasil não usa este modelo, nem precisa

este modelo, era oque existia de blindado de desembarque a bordo do HMS Ocean.

Peso de13 ton, dentro do limite maximo da rampa depopa do HMS Ocean.

Precisamos??? Não….

Temos M-113….isto…M-113…esqueceram? mesma categoria, mesma blindagem…mesmo uso…mesma destinação….

Reclamam tanto doM-113 e….elogiar este colega ai…???

Gosto do M-113…

Gosto mais ainda da versão Arisgator Italiana que o transforma num mini clanf com capacidade de mar 5…

M-113

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

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carvalho2008
carvalho2008
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

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carvalho2008
carvalho2008
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

Indonésia adorou e tem varios….lá é cheio de ilhas….

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carvalho2008
carvalho2008
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

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