Exército Brasileiro moderniza equipamentos táticos individuais para elevar operacionalidade da tropa

Brasília (DF) – O Comando Logístico, por intermédio da Comissão de Suprimento, anunciou a modernização das especificações técnicas dos principais equipamentos táticos individuais sob sua responsabilidade. A iniciativa se insere no escopo do Projeto Sistema Combatente Brasileiro (COBRA), que visa proporcionar maior letalidade, proteção e C2 & ISR (Comando e Controle, Inteligência, vigilância e Reconhecimento) para o combatente individual, no nível de subunidade. O Projeto COBRA está vinculado ao Programa Estratégico do Exército de Obtenção da Capacidade Operacional Plena. A modernização dos equipamentos também contempla o Subprograma Combatente do Futuro, integrante do Programa Estratégico do Exército “Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON)”.
Conjunto padronizado para o combate moderno
O Projeto Sistema Combatente Brasileiro (COBRA) busca integrar tecnologias de ponta em um conjunto padronizado e adaptado às exigências operacionais do campo de batalha contemporâneo. Os novos equipamentos, desenvolvidos com base em requisitos operacionais do Comando de Operações Terrestres, foram projetados para ampliar a eficiência, o conforto e a segurança da tropa. A previsão é que os itens estejam disponíveis na cadeia de suprimento a partir de 2025.
Parceria com a indústria nacional de defesa
A modernização contempla também uma diretriz de fortalecimento da Base Industrial de Defesa. O Exército busca, junto a empresas estratégicas de Defesa, o desenvolvimento conjunto dos novos produtos, maximizando o conteúdo nacional e incentivando a autossuficiência na produção de itens estratégicos.
Essa aproximação com o setor industrial reforça o papel do Exército como vetor de desenvolvimento nacional, impulsionando inovação tecnológica e gerando benefícios econômicos e sociais.
Transformação com impacto operacional e social
Mais que uma renovação de equipamentos, a iniciativa representa um salto na capacidade de dissuasão e prontidão da Força Terrestre. Ao mesmo tempo, fortalece a integração com a sociedade ao fomentar a indústria nacional e garantir que os recursos investidos retornem em forma de desenvolvimento, emprego e soberania tecnológica.
A modernização dos equipamentos táticos individuais reforça a capacidade de resposta do combatente no campo de batalha moderno, de forma a atender os interesses da Nação.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Semana “copo meio cheio”:
Para quem serviu a não tanto tempo atrás utilizando cinto NA, PASGT e FAL com a tampa da caixa da culatra praticamente reluzente em alumínio é muito legal ver a evolução do EB nesse quesito que ficou décadas em segundo plano e é fundamental para a moral da tropa.
Certamente haverá questionamentos sobre o padrão de camuflagem, também acho antiquado, mas com a Ucrânia apresentando a volta dos símbolos de identificação com aquelas fitas vermelhas/azuis/amarelas amarradas pelo corpo será que não seria interessante o EB ter um padrão característico dele como é a atual? Digo, imagina um conflito nos Andes entre Argentina e Chile com os dois usando multicam… O tanto de fraticídio que teria.
Eu só acho bizarro o fuzil padrão dos fuzileiros navais ser o M16. Fora isso, bem vindo ao século 21 Exército Brasileiro.
É um bom fuzil, inclusive os marines ainda utilizam ele também
O USMC usa a M16 em uma capacidade bem limitada, a maioria já foi substituído pela M4 para o pessoal auxiliar, e a maior parte das unidades operacionais já estão equipando todos os combatentes com M27.
Bom, primeiro que não interessa se ele é um bom fuzil. O Brasil tem um fuzil padrão e sua adoção pelo CFN ajuda a gerar economias de escala e também ajuda a promover um equipamento nacional.
O problema das FAs brasileiras é que mesmo em casos óbvios em que há alternativas nacionais já implementadas elas ficam com essa palhaçada de comprar coisas na gringa. E eu nem vou entrar nos 500 desenvolvimentos de equipamentos brasileiros que as próprias FAs brasileiras sabotaram pulando do barco.
Qualquer país que se respeita no setor de Defesa adota soluções nacionais, quando elas existem, mesmo quando elas não são first best. E isso pq setor de defesa é um monopsônio, o comprador é justamente o Estado. Então não existe justificativa na teoria econômica pra esse tipo de decisão, esse tipo de compra de equipamento importado quando há opção nacional só gera vazamento de demanda e geração de emprego em outros países.
Mas como tem um bando de inocente aqui nesse blog que não percebe que claramente alguém está ganhando um jabá nisso, não adianta falar. É por isso que as FAs precisam que suas compras sejam feitas por um órgão separado e civil urgentemente.
“É por isso que as FAs precisam que suas compras sejam feitas por um órgão separado e civil urgentemente”
Prezado, basta o MD fazer o seu papel…
Não tem IA2 nem para o EB… deixa a MB com os M16 deles…
Também acho, assim como JLTV, Milan, UNIMOG…mas a galera aculturada diz: é o melhor que há no mundo.” Melhor é o que nós fabricamos…”
Quais são as pistolas padrão do exército, marinha e aeronáutica?
As regulares no EB taurus PT 92 e a imbel 9mm ( acho que a MD2). No meu tempo havia colts 45 convertidas no calibre 9mm tambem principalmente no CML e CMN.
Na marinha e FAB ate onde sei taurus PT 92.
Nas forças especiais de cada um muda bastante.
Durante meu tempo no cfn , na tropa de fuzileiros era padrão a pt92 da Taurus , alguns grupamentos utilizavam a primeira versão da Beretta italiana . Já na marinha de gola utilizavam tanto a pt92 tanto a colt1911/Md2 Imbel.
A pistola da primeira imagem da matéria é uma Arex Delta L.
Ela nao foi adotada. Estava na feira somente pra demonstração. Está sendo avaliada junto.com a sig p 320. A vantagem dela é o preço.
Tbm tem o fato de ser nacional.
Será que se estenderá também aos efetivos variáveis no dia a dia?
Sim. Mas demorará bastante. As forças de pronto.emprego e as forpron ja estão começando receber.
Normalmente a distribuição dos novos equipamentos inicia com as Brigadas mais operacionais (Paraquedista, por exemplo) e depois gradualmente (em ritmo abaixo do desejável) vai sendo distribuído para demais Organizações Militares.
Já o novo uniforme e novo coturno, se não estou enganado, devem estar distribuídos para todo efetivo de cabos e soldados até o final de 2026 (Of e Sgt tem que adquirir seus uniformes e coturnos).
Na questão dos equipamentos, até todo EB estar padronizado nesse “padrão cobra”, substituindo de vez o “caneco/cinto/suspensórios” serão muitos anos ainda. Mesmo raciocínio vale para a substituição completa do FAL.
Talvez, uns 10 anos até tudo está padronizado??
So as miras e visores noturnos nao são nacionais ( por enquanto). Ate um lança granadas de 6 tiros nacional está contemplado.
Alguém sabe dizer qual o modelo de pistola o soldado está portando na primeira foto?
38 TPC – Taurus Pistol Caliber
Sim. Arex Delta 9mm.
Senhor Jean Carlos, ele perguntou o Modelo da arma, não o calibre. Ademais, o .38 TPC não foi adotado pelas FA´s, permanecendo com o bom e velho 9mm Parabellum em suas armas curtas.
.
Quanto ao modelo em questão eu não sei, só sei que é de polímero. Eu NÃO adotaria arma de polímero para a Tropa, permaneceria com as boas e velhas PT-92 AFD ou PT-917, com armação de alumínio e slide de aço, é claro.
Acredito que EB está no caminho e já comentei isso uma vez, as 3 força deveriam trabalhar mais em conjunto para tentar padronizar o máximo os equipamentos (todos os tipos) e desenvolver em conjunto tecnologia, “temos” poucos recursos $$$$ para a defesa e as 3 forças deveria sentar na mesa sem essa conversa fiada de ego, “doutrina” e o EB é isso e assim, os Fuzileiros tem a doutrina dos USMC (mas sem grana é só brincar de “Marines” a Infantaria da FAB é diferenciada e precisa disso diferente de todos, cortar gastos e busca um investimento juntos, viabilizaria projetos, realizar mais ações e treinamento em conjunto….
Outra coisa gostaria de compartilhar algo que achei muito interessante:
https://www.army.mil/article/285893/usace_navigation_mission_critical_to_armed_forces_strategic_readiness
Boa leitura.
A FAB assinou com a Imbel aquisição do IA2
O fuzil Imbel IA2 não deveria ter sido aceito com todos esses defeitos constatados pelos policiais e soldados que o utilizaram. E falar que a tropa e recrutas só sabem mexer em fal e tem que ser um fuzil parecido e com todos os defeitos do fal me poupe. Se introduzir um fuzil novo em um ano, todos já estariam afiados em manusear um fuzil novo.
O IA2 vem sendo duramente criticado por especialistas e usuários. Entre as críticas, estão o fato de não possuir uma alavanca de manejo solidária ao transportador do ferrolho, tampouco o “retém safa panes” (forward assist), obrigando o soldado a desmontar e fazer a manutenção do fuzil em meio ao combate. Logo, não há solução para as panes de não trancamento correto devido ao acúmulo de lama ou areia ou não manutenção. Apesar de apresentar um ferrolho rotativo na versão 556, ele foi adaptado ao máximo para se manter o layout básico do FAL.
A tampa da culatra é deslizante e não é fixa ao guarda-mão superior, o que torna ineficaz o uso de miras e equipamentos óticos de precisão, inclusive tornando-o inútil na função de sniper. A mira tende sempre a desajustar com a força do movimento do ferrolho.
O IA2 também não modificou o eixo basculante da desmontagem da arma, que fica entre o receptáculo do carregador e o guarda-mato, assim dificultando muito a manutenção da arma e principalmente diminuindo o acesso ao mecanismo do gatilho e trava. Também dificulta a substituição de partes do corpo da arma. Fuzis modernos, como o M16, contornaram esse problema adotando o eixo basculante à frente do receptáculo do carregador e logo abaixo da junção do cano ao corpo da arma. Dessa forma, aumenta-se muito o ângulo de abertura da arma e facilita-se a manutenção e o intercâmbio de partes do fuzil.
IA2 com a coronha rebatida (atrás).
Apesar da coronha de polímero, o IA2 usa o mesmo mecanismo de rebatimento do MD97, de metal. Também é criticado o abandono da coronha retrátil, que proporciona melhores condições de uso por pessoas de diversas estruturas e facilita o manejo da arma a partir de posições incomuns de tiro em combates urbanos.
A tecla seletora de tiro é a mesma do MD97, e adota um ângulo de 180º. Enquanto isso, fuzis modernos, visando melhor ergonomia, adotam um angulo de 90º. Isso evitaria que o operador precise tirar a mão da empunhadura para acionar a tecla e também que, incomodamente, estique demais seu dedo.
Os trilhos não são fixos e não cobrem toda a extensão da arma e o fuzil tem 200 partes, dificultando o trabalho da manutenção.
Duas características, mantidas do FAL e MD97, são a alavanca de acionamento do ferrolho posicionada no lado esquerdo do fuzil, não ambidestra, não podendo ser trocada sua posição e seu seletor de modo de disparo, que é posicionado no lado esquerdo do conjunto do gatilho da arma. Tudo isso dificulta a operação por atiradores canhotos. Embora seja vastamente criticado o fato de ser, declaradamente, um fuzil 100% destro (segundo o Exército Brasileiro, apenas 10% da tropa é canhota), o IA2 é tido como seguro para canhotos.
Em pleno século 21 um fuzil não tem capacidade de ter miras holográficas. O exército brasileiro está fadado ao fracasso em uma guerra.
FAL tambem usa tampa da caixa da culatra deslizante e usa luneta sem problema. Basta ela nao ter folga nos trilhos. Eu mesmo testei FAL com luneta.
Colombeli imagine você em uma guerra com todo estresse e todo santo dia você vai ter que tirar um tempo para ficar ajustando a mira para ver se ela não desalinhou. Para um fuzil feito no século 21 isso não era para ter acontecido.
O q ueeu estou afirmando é que nao desalinha. Nao ha necessidade de ajuste
O fato de estar presa em uma tampa de caixa de culatra deslizante ou ate ser solidária a ela ( no FAL a luneta vem com sua prooria tampa) nao faz mexer. Tudo depende da folga que a tampa tem. Toda tampa de caixa de culatra é em regra movel. Eu usei fuzil comum do corpo de tropa todo escangalhado com luneta e nao teve problema algum. Ficou firme. Raros casos, depois de muitos anos a tampa pode ter folga e trabalhar. Mas é raro. Ja pra função de DM ou sniper ( cacador) realmente o IA2 nao sera ideal. A uma, tem cano bem menor. A duas,o calibre 5.56 tem um alcance inferior ao 7.62 x 51 e uma muniçao muito leve.
Para essa função de DM ou Sniper o EB apresentou na Laad o daniel defense ddm4 v7 pro.
Mas Colombelli estamos falando de um projeto “novo” que pela lógica deveria ter sanado os pontos negativos do FAL, trabalhei 3 anos com o IA2 e não recomendaria.
Se eu pudesse escolher um modelo pra dotação iria no HK 416. A questão é preço. Depois de mais de uma década temos apenas 20.000 IA2 distribuidos e um lote do 7.62 ( 1500) contratado. Imagine se o fuzil fosse 120% mais caro. IA2 não é o melhor, tem muita coisa que poderia ser melhorada ( com seus respectivos custos), mas cumpre missão e custa menos. Por isso entendo a opção.
Eu hoje com o que tem em uso se tivesse que ir pra ação iria de para- fal 762 com cano curto.
Pessoalmente nao gosto do desenho do IA2
Colombelli o que pensa da adoção do T4 da Taurus?
Obviamente é improvável pelo EB preferir a Imbel, mas pergunto do ponto de vista técnico e financeiro.
Eu acho que só em caso de necessidade, provavelmente pelo ritmo de produção maior de Taurus em relação a IMBEL, esse seria a arma fornecida aos milhões em caso de guerra.
Duvido que mais de 10% das tropas estão equipadas nesse padrão.
Bem menos, pois agora ainda estão sendo homologados alguns itens. Ha alguns equipamentos ja distribuidos como capacetes, fuzis, metralhadoras e mochlias. Todo o padrão ainda não. A pistola e o modelo de calibre 12 por exemplo ainda sao provisórios.
É uma pistola Arex Delta na primeira foto?
Sim
isto é muito importante e também legal de ver um soldado todo equipado com o melhor que tem para ele cumprir sua missão e sobreviver na Batalha, reduzindo também os traumas físico.
Já está na hora de analisar o uso de um exoesqueleto para ajudar a puxar este peso e quantidade de equipamentos.
Eu fico o pensado na quantidade de equipamento e o peso que o Soldado tem de carregar e a efetividade de tudo isto na hora do vamos ver , ai vem um Talibã de saia e chinelo e expulsa exércitos muito bem equipados kk e muito intrigante …
Tem hora que o mais é menos kk
O projeto cobra tem media de 30kg.
É Muito peso, eu acho ne.kkk
Um milidar deslocar un 20 a 30km Carregando 30kg,, e puxado
Na moral.
Ainda prefiro usar o básico.
Basta ver as guerras mais recentes.
E no final tudo fica reduzido a um coturno, fuzil, cantil, mochila e um rádio tosco.
O resto é peso.
Só movimentação de empresas para gerar empregos em tempos de paz
Vejo muita gente aqui falando em padronizar todo o equipamento nas Forças Armadas. Eu vou além: qual seria a possibilidade de “mesclar” as três Forças em apenas uma, tendo apenas uma “Força de Defesa” com 3 divisões? Assim a padronização (e integração) estaria garantida. Esta ideia faz sentido? Algum país faz isso? Teríamos ganhos? Quais seriam os pontos negativos de uma ideia dessa?
Que eu lembre de cara, Israel e Canadá o fazem.
“Projeto Sistema Combatente Brasileiro (COBRA)” General que nomeou esse projeto era fã dos bonequinhos do G.I. Joe’s…
Nem consegue negar…
Eu sou fã dos Joe´s (risos), mas a questão principal é que vários desses programas estavam escolhendo nomes bacanas e com siglas que ficavam da hora: Reino Unido FIST, França FELIN, Russia RATNIK, Suécia MARKUS etc e nós não ficamos atrás, COBRA, poderia ser também PROBREMA programa brasileiro de expansão militar, mas ficaria estanho…