Northrop Grumman conclui testes de integração do míssil PrSM com propulsor de última geração

A Northrop Grumman anunciou a conclusão bem-sucedida dos testes de qualificação do míssil Precision Strike Missile (PrSM) Increment 1 do Exército dos Estados Unidos, destacando o papel essencial de seu sistema de propulsão no desempenho da nova geração de armamentos de ataque de precisão.

O teste, realizado com o lançador M270A2, confirmou a confiabilidade do PrSM em condições operacionais diversas. A Northrop Grumman fornece o motor-foguete de propelente sólido (SRM) utilizado no míssil, em parceria com a Lockheed Martin, principal contratada do programa. O sistema já havia sido qualificado anteriormente para operação com os lançadores HIMARS.

“O motor da Northrop Grumman é um componente vital para o desempenho ampliado do PrSM, aumentando o alcance e a potência da arma, e proporcionando maior vantagem para o combatente”, afirmou Frank DeMauro, vice-presidente e gerente geral da divisão de sistemas de armas da empresa. “Continuamos investindo em tecnologias avançadas e soluções disruptivas que garantem a superioridade operacional dos nossos clientes.”

O PrSM é o míssil de ataque terrestre de nova geração do Exército norte-americano, projetado para substituir o ATACMS (Army Tactical Missile System). Com alcance superior a 500 km e precisão aprimorada, ele será capaz de atingir alvos estratégicos com velocidade e letalidade superiores.

A Northrop Grumman destaca-se no setor por seu amplo portfólio em defesa com soluções para mísseis, sistemas de propulsão e integração de hardware e software. A empresa possui quase 100 mil funcionários e mais de 30 milhões de pés quadrados de instalações industriais nos EUA, reforçando sua capacidade de produção em larga escala e inovação contínua.

Além do PrSM, a empresa é responsável por desenvolver motores para diversas classes de mísseis e investe em tecnologias como aprendizado de máquina, novos materiais e manufatura inteligente para garantir a próxima geração de sistemas de defesa.

A entrada em operação plena do PrSM está prevista para 2025, marcando um salto tecnológico nas capacidades de dissuasão e ataque de longo alcance do Exército dos EUA.

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