Finlândia lidera exercício internacional Southern Griffin 25 com forças especiais da OTAN

Helsinque, 25 de agosto de 2025 – A Finlândia iniciou nesta segunda-feira o exercício internacional Southern Griffin 25, que reunirá até 1.600 militares e agentes de países da Europa e dos Estados Unidos em operações conjuntas de forças especiais. O treinamento, conduzido pelo Regimento Utti Jaeger, ocorrerá entre 25 de agosto e 12 de setembro, abrangendo áreas do sul ao norte do país.
Objetivos e cenários
Com atividades em terra, no mar, no ar e em ambientes fluviais, o exercício busca reforçar a interoperabilidade e a capacidade de comando conjunto das forças de operações especiais da OTAN. Segundo o diretor do exercício, Coronel Kimmo Nordberg, o emprego de uma área de treinamento tão extensa aumenta a complexidade logística e de comando, elevando o nível de desenvolvimento das tropas.
“O exercício demonstra a capacidade da Finlândia de receber apoio internacional em todos os níveis operacionais, além de projetar rapidamente forças aliadas em sua defesa”, afirmou Nordberg.
Forças e meios envolvidos
O Regimento Utti Jaeger participa com helicópteros NH90 de transporte e MD500 de reconhecimento leve. A Força Aérea Finlandesa apoia com caças F/A-18 Hornet, enquanto aeronaves de outros países europeus e dos EUA também estarão envolvidas no transporte de tropas e equipamentos.
O exercício utilizará munições de festim, e as autoridades alertaram que a atividade aérea e os disparos poderão gerar ruídos em áreas civis.
Consideração às comunidades locais
A organização informou que caçadores e criadores de renas estão sendo notificados, por meio de suas associações, para evitar impactos durante a temporada de caça e nas áreas de pastoreio.
Importância estratégica
O Southern Griffin 25 integra a série de exercícios multinacionais que consolidam a Finlândia como membro ativo da OTAN. Além de aprimorar o treinamento tático das tropas, a atividade fortalece a integração das forças especiais e da aviação de operações especiais em condições exigentes do norte europeu.■
Esse helicóptero NH90, pelo que se fala, é bem caro de operar. Mas em matéria de desenho, acho ele um dos mais bem acabados. Parece um AW101 Merlin em menor escala e com alguns refinamentos. É da categoria do UH-60 (inclusive pode usar quase a mesma motorização da GE), mas pode carregar um pouco mais de carga, provavelmente porque o seu desenho permitiu um espaço interno maior.
Interessante é que a Finlândia, ao que me lembro, comprou a versão TTH exatamente para substituir seus antigos Mil Mi-8, reconhecidamente um dos helicópteros pesados menos caros de se operar. Foi um salto tecnológico e orçamentário também.
Falando de helicópteros pesados, sempre bato na tecla que o exército e ou a FAB deveriam operar o chinook na região norte e noroeste do país. Principalmente no que se refere a suporte dos batalhões de fronteira da calha norte. Deveríamos ter ao menos uns 06 unidades.
Pois é, seria o ideal.
Mas com o custo de aquisição e hora de vôo de um Chinook novo, fica inviável.
Tanto que, pouco tempo atrás, o exército estava querendo meia dúzia de Sherpas recondicionados para operar nessa área sob a alegação de que “o custo da hora de voo do Sherpa é muito menor do que da hora de voo do Caracal e do Blackhawk”.