Exército dos EUA seleciona míssil Spike NLOS da Lockheed Martin para programa M-LRPSM

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O Exército dos Estados Unidos selecionou a Lockheed Martin para a primeira fase do programa Mobile-Long Range Precision Strike Missile (M-LRPSM), que busca desenvolver um novo sistema de míssil guiado de precisão para uso pelas Infantry Brigade Combat Teams (IBCT). A escolha recaiu sobre o Spike Non-Line-of-Sight (NLOS), sistema que já demonstrou maturidade tecnológica e capacidade de engajar alvos de longo alcance sem linha direta de visão.

Demonstração bem-sucedida

Poucos dias após a adjudicação do contrato, a Lockheed Martin realizou um teste no Dugway Proving Grounds, em Utah, onde três disparos foram efetuados com 100% de acerto, incluindo dois contra alvos obstruídos. Os tiros foram lançados a partir de veículos terrestres, comprovando a capacidade de emprego orgânico a partir de plataformas equivalentes às IBCT.

Importância operacional

Segundo Casey Walsh, diretor de programas de Sistemas de Mísseis Multidomínio da Lockheed Martin, o Spike NLOS oferece uma solução avançada ao Exército norte-americano:

“Nosso sistema maduro fornece capacidade de ataque direto e de longo alcance em operações de combate onde mobilidade, reconhecimento e segurança são fundamentais.”

A adoção do Spike NLOS responde a uma lacuna operacional identificada pelo Exército, que busca um sistema de campo facilmente disponível para veículos de combate leves.

Histórico do Spike NLOS nos EUA

O míssil já foi qualificado no contrato Long Range Precision Munitions (LRPM DR) para operação nos helicópteros de ataque AH-64E Apache. Também passou por testes integrados em veículos terrestres, como o Joint Light Tactical Vehicle (JLTV) da Oshkosh, em uso pelo Comando de Operações Especiais dos EUA (USSOCOM).

Próximos passos

A competição do programa M-LRPSM entrará agora em sua segunda fase, que incluirá testes de segurança e uma nova redução no número de concorrentes. A decisão final sobre o sistema que será adotado pelo Exército dos EUA deverá ser anunciada após a conclusão desta etapa.■


 

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rui mendes
rui mendes
1 mês atrás

Míssil é Israelita, não é Norte-Americano.

Bosco
Responder para  rui mendes
1 mês atrás

A origem do míssil é israelense mas para participar da seleção do programa da USA os israelenses se uniram à Lockheed.
Independe da origem do míssil na prática todo míssil israelense tem uma boa porcentagem de tecnologia americana e os testes de desenvolvimento geralmente são realizados nos EUA devido às dimensões reduzidas de Israel.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Bosco
1 mês atrás

falei ou não falei que os misseis de fibra otica iriam voltar..e bombar…tecnologia velha…mas que se revelou imune ao cenario atual de interferencias…alem de ser barato….e facil de produzir….

Hamom
Hamom
Responder para  carvalho2008
1 mês atrás

Influencia direta do conflito na Ucrânia…
E falando de fibra ótica usada em ambiente de EW;

https://pplware.sapo.pt/high-tech/china-cria-novo-giroscopio-de-fibra-otica-fog-de-alta-precisao/

*(Apesar do título sugerir o contrário, o giroscopio de fibra ótica já existia antes…)

Última edição 1 mês atrás por Hamom