Saab Nimbrix_C-UAS missile 02

Estocolmo, 28 de agosto de 2025 – A Saab anunciou oficialmente o desenvolvimento do Nimbrix, seu primeiro míssil dedicado para defesa contra sistemas aéreos não tripulados (C-UAS). O armamento foi projetado para enfrentar a crescente ameaça de drones de pequeno porte em cenários de combate.

O Nimbrix é um míssil “dispare e esqueça”, de baixo custo, alcance de até 5 km e equipado com buscador ativo para rastrear alvos. Ele utiliza uma ogiva de efeito direto e modo de explosão aérea capaz de neutralizar inclusive enxames de drones, um dos principais desafios das operações modernas.

“O Nimbrix é a nossa resposta às ameaças aéreas não tripuladas que cresceram exponencialmente nos últimos anos. É uma solução custo-efetiva, beneficiando-se da nossa longa experiência em defesa aérea e de um desenvolvimento ágil para atender novas necessidades”, afirmou Stefan Öberg, chefe da unidade de sistemas de mísseis da Saab.

Saab Nimbrix engajando drones

O sistema pode ser operado de forma independente ou integrado a defesas aéreas mais amplas, com opções de instalação em veículos ou em configurações fixas. Segundo a Saab, o baixo custo permite aumentar significativamente o número de unidades implantadas, ampliando a cobertura de defesa aérea.

As primeiras entregas estão previstas para 2026. O míssil será exibido ao público durante a feira DSEI 2025, em Londres, entre 9 e 12 de setembro, no estande da Saab (N9-105).

Nimbrix integrado ao lançador do RBS-70 do Saab Mobile Short-Range Air Defence (MSHORAD)

Com sede em Linköping, Suécia, a Saab emprega cerca de 25 mil pessoas e atua globalmente em sistemas de aeronáutica, armas, sensores, comando e controle e soluções subaquáticas.■


 

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Cerberosph
Cerberosph
2 horas atrás

“De baixo custo” quanto? para enfrentar enxames de drones de pequeno porte para ser viável ele tem que ser de baixíssimo custo.

Carlos
Carlos
1 hora atrás

Acho que seria melhor colocar esse tipo de equipamento junto com alguma metralhadora, talvez uma .50 com capacidade de elevar o cano até 90° ou pelo menos 75°. Ai poderia ser bem efetivo.

Tomcat4,7
Tomcat4,7
1 hora atrás

Muito interessante ainda mais q por ser pequenino da pra adaptar em basicamente qualquer sistema q já use diretor de tiro etc.

Deadeye
Deadeye
Responder para  Tomcat4,7
1 hora atrás

Como no futuro Guarani A.A

Antunes 1980
Antunes 1980
46 minutos atrás

A melhor solução contra drones pode ser o uso de outros drones. Um kit com mini drones equipados com radar poderia detectar drones inimigos e, em resposta, lançar enxames de pequenos drones suicidas para neutralizá-los.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Antunes 1980
39 minutos atrás

Algumas dessas soluções já estão sendo implementadas na Ucrânia.
No caso dos radares, não sei se a razão miniaturização/alcance compensaria seu emprego em drones.

danieljr
danieljr
34 minutos atrás

Os suecos não sabem trabalhar. Tiveram a ideia, trabalharam nela e fizeram o produto em uns 2 anos.

Onde fica a diversão? Os grupos de estudos estratégicos? Inauguração de aperto de parafusos com coquetéis e banda de música? Visitas a Paris, Londres e Hong Kong para intercâmbios de alto padrão?

E o principal: Como isso tudo resulta em um produto que funciona e já está sendo implementado? Onde vamos parar com tudo isso?

Por acaso querem as tropas usem os produtos? Fazer os soldados terem os equipamentos? Forçar os militares a sair dos quartéis e treinar com essas coisas novas?

Quanta falta de empatia com o próximo.

Angus
Angus
Responder para  danieljr
31 minutos atrás

Enquanto a Suécia tem a SAAB, o Brasil tem cerveja e picanha, ops, também não tem.
Piada a parte, a SAAB da Suécia consegue ser expoente e inovadora em tecnologia aeronáutica, sistemas de defesa, sistemas eletrônicos e sensores, tecnologia naval, soluções de segurança e cibernética, etc etc etc
Enquanto o Brasil continuar “passando pano” para politico incompetente e corrupto, bandidos de estimação, analfabetos funcionais em funções executivas e sempre tentando achar um culpado para sua própria incompetência, nos resta aplaudir empresas como a SAAB. Nem vou entrar no mérito do “cabidão” de emprego que estão viradas as estatais, que acumulam prejuízo em cima de prejuízo, com silêncio quase que completo das mídias tradicionais.
Em tempo, sim, temos a Embraer e outras iniciativas menores, o que é um pequeno consolo.