Sindicato inicia reuniões com governo federal para discutir futuro da Avibras
Encontros de hoje serão com representantes da Finep e do BNDES
O Sindicato começa, nesta quarta-feira (1), uma série de reuniões com representantes do governo federal para colocar em discussão o futuro da Avibras e a situação de seus trabalhadores.
Os primeiros encontros serão hoje na Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no Rio de Janeiro.
Anteriormente, o Sindicato já havia cobrado do BNDES para que assuma sua responsabilidade como banco público. A reunião de hoje será com o diretor de Compliance e Riscos, Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho, responsável pelo setor de recuperação judicial.
Na reunião com a Finep, o Sindicato será recebido pelo presidente da financiadora, Antonio Elias.
Na terça-feira (7), estão previstas reuniões com representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e com o Ministério do Trabalho.
Medidas urgentes
A gravidade da situação da Avibras levou o Sindicato a procurar, mais uma vez, o governo federal para cobrar medidas concretas que levem a fábrica a retomar as atividades, com o pagamento dos salários em atraso para todos os trabalhadores.
A nova direção da empresa afirmou ao Sindicato que considera a possibilidade de desistir da retomada, caso o governo federal não faça aporte de recursos financeiros na Avibras.■
FONTE: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região
Esse é o capitalismo brasileiro: “. ..A nova direção da empresa afirmou ao Sindicato que considera a possibilidade de desistir da retomada, caso o governo federal não faça aporte de recursos financeiros na Avibras…”
Além de não colocar recurso relevante, exige aporte do governo além do creditos a quem deve. Para aqueles rápidos no gatilho, a Embrer, a AKAER, a Mac Jeep, a Siatt subsistem, mesmo quando no início tiveram ajuda do governo, sem exigências de nenhuma garantia da Avibras de antes e a Avibras atual.
Este governo deviria aproveitar o momento em que sanadas questões de negócios com os credores estatizar com planos futuros privatizar mantendo uma parcela de ações.
Como disse nesse angu tem um caroço e colocar recursos financeiros neste angu é jogar dinheiro fora.
O capitalismo brasileiro prega o estado mínimo para fiscalizar e o estado máximo para subsidiar.
Sempre foi assim vide o sistema S e toda a história da indústria automobilística no Brasil.
Basicamente o gov faz transferência de renda da população mais pobre pra alguns industrialistas bilionários com a desculpa que estão “desenvolvendo o Brasil”.
Quando o Brasil era menos democrático a coisa era ainda pior.
A indústria automotiva, emprega 1.9 milhões de pessoas no pais, e na cadeia de fornecimento temos empresas nacionais como a Tupy S.A que produz até fora do pais.
É um investimento que se pagou há tempos, e São Paulo produz mais de 1 milhão de veículos.
https://investsp.org.br/automotivo/
Eu aposto que muitos do que trabalham no setor, concordam que a nossa politica industrial nesse setor, está funcionando.
Quantos mais trabalham por conta própria e pagam indiretamente para manter tudo isso sem ter retorno? Você acha que alguém que mora na periferia de SP prefere que seu dinheiro seja usado pra manter os barões da FIESP ou mais gastos socias na sua comunidade?
Muita mais pessoas são informais do que trabalham na indústria.
Se tem sindicato no meio ja fico com pé atras. Capitalismo brasileiro e sindicalismo aqui é tudo farinha do mesmo saco. Por mim essa m…. fechava e repassava os projetos para as empresas serias do setor. Os Engenheiros da Avibras ja estão la esperando.
O sindicato é o dono, acionista majoritário, pra discutir algo com alguém?