Novos pelotões de fronteira serão “células de vigilância”, sem vilas residenciais

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O Ministério da Defesa vai quase dobrar o número de pelotões de fronteira na Amazônia, mas a diretriz de instalação dos novos postos mudará radicalmente. Serão, prioritariamente, “células de vigilância militar”, deixando em segundo plano a velha preocupação com a chamada “vivificação das fronteiras” – o povoamento da região -, o que sempre levava ao traslado de familiares dos militares para a áreas dos pelotões e à criação de pelo menos uma vila no entorno.

Atendendo à recomendação do decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho do ano passado, o Exército vai instalar 28 novos pelotões em terras indígenas e em áreas de conservação da Amazônia. O projeto, batizado com o nome de Amazônia Protegida, ampliará de 23 para 51 o número de pelotões de fronteira e reforçará prioritariamente a Região Norte, área mais rarefeita de proteção militar. Pelo projeto, as novas unidades de defesa serão construídas ao longo dos próximos nove anos, estendendo-se até 2018, e com um orçamento de R$ 1 bilhão. A meta é aumentar o número de militares do Exército presentes na área de 25 mil para 30 mil. O projeto prevê ainda a modernização dos quartéis que já existem na fronteira, ao custo de R$ 140 milhões.

O Amazônia Protegida foi concebido já com base na Estratégia Nacional de Defesa, lançada em dezembro por Lula. Nessa nova concepção, os 28 novos pelotões de fronteira servirão para “monitorar” e “reagir imediatamente” a qualquer ameaça. Serão “a ponta de um sistema estratégico de defesa”. Terão menos gente e mais equipamentos. Ao contrário do que ocorre hoje, quando com a instalação dos pelotões são construídas vilas residenciais para abrigar os familiares dos militares, na nova concepção filhos e mulheres não irão mais para a fronteira com seus maridos, permanecendo nos centros urbanos. Os soldados servirão nos postos de fronteira em sistema de rodízio.

RADARES – De acordo com um general, o novo pelotão constituirá “uma espécie de célula de vigilância” e, quando todos os postos estiverem instalados, a distância entre eles será de 200 a 250 quilômetros. Tudo será coberto pelos radares de vigilância aérea e terrestre, que estarão conectados ao sistema de comando e controle da unidade central. O Amazonas será o Estado que mais receberá novos postos de fronteira, sete, seguido de Roraima, com seis. No Amazonas eles ficarão em Demini, Jurupari, Marauiá, Tunuí, Traíra, Puruê e Bom Jesus. Em Roraima, serão instalados em Entre Rios, Jacamim, Vila Contão, Serra do Sol, Ericó e Uaiacás. Os demais Estados da Amazônia receberão quatro postos, dos quais três em Rondônia (Surpresa, Rolim de Moura e Pimenteiras do Oeste). No Amapá, eles serão construídos em Vila Brasil, Queriniutu, Jari e Amapari. No Pará, em Tiriós, Curiaú, Cafuni e Trombetas. No Acre, em São Salvador, Marechal Thaumaturgo, Jordão e Iaco.

Apesar de a implantação dos novos pelotões não ter mais a função de povoar a Amazônia, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito que a região precisa ser ocupada e desenvolvida. Jobim disse aos parlamentares, em audiência pública no Congresso, no fim do ano, que o “desenvolvimento e a proteção da Amazônia só serão eficazes se tiverem a vertente civil, com a presença e o envolvimento de todos os segmentos do Estado na região”.

“Sem isso, nós vamos gastar, investir, vamos proteger a Amazônia, mas a dificuldade é que os ilícitos serão praticados por aqueles personagens que, por falta de opção econômica para garantir sua sobrevivência, são empurrados para a ilegalidade”, avaliou Jobim, citando como exemplo os que acabam praticando o desmatamento. Afinado com a tese dos militares, ele considera que a região não pode ser “um jardim para deleite de europeus que destruíram suas florestas”, mas um local em que os brasileiros possam se desenvolver. “A Amazônia não pode ser mantida como um parque de recreio para europeus e americanos apenas”, insiste. “Lógico, o turismo é importante, mas reduzir a Amazônia a somente isso é muito ruim.”

FONTE: Estadão – reportagem de Tânia Monteiro / FOTOS: EB – Banco de imagens da Amazônia
COLABOROU: Cinquini

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Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Gostei da notícia, de fato o MD junto com o EB está tomando as medidas discutidas nos congressos e mostradas no END.

Para quem quiser saber mais tem o link de um mapa aonde mostra todos os nossos batalhões de fronteira tirado de uma palestra do Gen. Heleno em 02/09/2008 na AMAN.

https://i48.photobucket.com/albums/f243/jcvcinquini/V%20CADN%20-%20AMAN/BatalhesdeFronteira.jpg

BRASIL ACIMA DE TUDO!!!

Cinquini
p.s. se quiser pode colocar a imagem na matéria.

WAR
WAR
15 anos atrás

Perfeito,
Sonho com isto (e muito mais), há muito tempo. A Amazônia brasileira é nossa e ponto final. E não precisa destruir a mata. É só pensar um pouquinho.

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

War, no mesmo dia dessa palestra com o Gen. Heleno nós tivemos palestra com o Gov. Eduardo Braga, do Amazonas, ele disse uma coisa que devmos nos atentar: – A Amazônia não é um santuário, nós precisamos dela para sobreviver, mas precisamos fazer com que a floresta tenha um valor maior em pé do que deitada!

Abração

Cinquini

DaGuerra
DaGuerra
15 anos atrás

Há Há Há que piada!!Triste farsa…Brasil sendo retalhado. Território nacional e riquezas proibidos aos cidadãos.DEPLORÁVEL!! Selvagens armados, por enquanto, de facão e porretes, tudo planejado pela esquerda internacional e nacional, nas barbas da população que não se move!

Renato
Renato
15 anos atrás

E as contruções serão parecidas aos forte-apaches do velho oeste nos EUA…

RL
RL
15 anos atrás

Antes de mais nada, muito boa noticia. Apesar de ainda serem números insuficientes para a região, é melhor do que emos hoje. Com certeza é um caminho a ser seguido e aprimorado.

Minha pergunta fica em torno dos “soldados” que irão compor esses pelotões, quanto aos equipamentos. Será que os mesmos é quem irão portar os novos equipamentos do “soldado do Futuro”, ou se levarão armamentos mais rústicos se assim posso dizer, como os que temos hoje?

O que pensam os amigos do blog quando ao modelo de soldado e a empregabilidade dos mesmos na região?

Abraços.

Marine
Marine
15 anos atrás

RL,

Como disse antes aqui no blog, tudo comeca com a missao. O que esses pelotoes sao esperados a cumprir? Serao apenas Reconhecimento e vigilancia ou serao esperados que entrem em contato com um certo inimigo e procurem parar/desacelerar sua investida em territorio nacional?

Dai se baseia que tipo de equipamento sera necessario. Agora no minimo terao que ser leves e rusticos e essas unidades terao que ser moveis pois o terreno e distancia serao seus maiores desafios.

Sds!

Flávio
Flávio
15 anos atrás

Acho muito boa a notícia, o Brasil precisava há muito tempo dar mais atenção a essa região.
A ausencia do estado é que encoraja a ingerência estrangeira e a ocorrência de ações ilícitas.
É perfeitamente possível fazer o desenvolvimento sustentável, preservando a biodiversidade, basta ter vontade política e investimento.
sds.

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Meu amigos, Os Destacamentos Especiais de Fronteira usarão equipamento padrão do EB, ou seja, todo o armamento e equipamento disponível! Como o Marine bem disse, tudo depende do tipo de missão. Por exemplo, eu acredito que els não levarão o AT-4 na maioria das missões, mas pode ter certeza que levarão uma MAG 7,62. O que eles terão que são “modernos” são equipamentos como o “rádio” pq não adianta tem uma tropa capaz se ela não consegue se comunicar. O Marine é o único aqui (se tiver mais alguem apresente-se rss) com experiência em combate e deve saber muito bem… Read more »

RL
RL
15 anos atrás

Marine, Realmente. Vc tem toda a razão. Sem antes definir o propósito dos pelotões e o objetivo das tarefas a serem cumpridas, fica um tanto dificil definir o “modelo de soldado” para tais finalidades, enfim. Agora, quanto a distância, verdadeiramente é “absurda”. Concordo com a leveza e mobilidade. Alias, o que pensa o amigo em relação a esta mobilidade? Estariamos falando em reforços por meios aéreos, como os novos Helis adiquiridos ou mesmo os MI-35 com capacidade de ampliar esta mobilidade aliada a uma capacidade de confronto direto devido ao armamento que carrega? Ou estariamos falando em mobilidade por meios… Read more »

Marine
Marine
15 anos atrás

Cinquini,

Falou tudo certo! Na infantaria dizemos que nossa maior arma e o radio! Se eles vao ter de 200-250km entre eles se o bicho pegar so o radio pra acudir. Espero tbm que esse TO receba novos meios de transporte como os futuros EC725.

Espero que tenha vista minha explicacao a sua pergunta no outro post.

Sds!

Marine
Marine
15 anos atrás

RL, Ai sem conhecer o TO de cara fica dificil falar e como nao gosto de general de poltrona vou somente dar um palpite. Primeiro diria que devemos estudar qual seria a maior probabilidade de confronto…estamos falando em incursoes por pequenas fraccoes como membros da FARC (1) ou (2) uma invasao aberta por uma Venezuela ou ainda uma potencia estrangeira? No cenario 1 penso que meios aquaticos sejam mais furtivos e disponiveis para uma deslocacao de menor tamanho nossa. Ja em um cenario 2 os helis tem sido padrao para deslocar ate nivel batalhao mas o problema seria a disponibilidade… Read more »

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Como bem disse o Marine, no TO da Amazônia nao se desloca a pé, a mta é densa e é impossível atravessar os “igarapés” (pra quem tem um conhecimento mínimo de geografia um rio como o Paraíba do Sul na região amazônica seria chamado de igarapé) o meio de transporte é fluvial ou através de aeronaves de asas fixa e rotativa. O deslocamento dos destacamentos, na sua maioria são feito através de barcos, pois para quem não sabe as “rodovias” da Amazônia são os rios. Se vcs notarem todos os Destacamentos Especiais de Fronteira ficam nas margens dos rios, algume… Read more »

RL
RL
15 anos atrás

Marine…

Cinquini…

Obrigado pelos esclarecimentos.
Abraços.

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Louvável decisão essa de implantar mais alguns Pelotões de Fronteira. Mesmo assim, ainda acho pouco. Mas ja é um avanço. Agora, se nesse rodízio forem incluídos soldados dos Comandos Militares do Sul/Sudeste, só falo uma coisa: – Ai que dó deles. O soldado sai de Porto Alegre e vai direto para Amazonas, onde se chove quase o dia inteiro, o que se vê é árvores e mais árvores, e a umidade relativa do ar beira os 100%. Vai suar até debaixo da língua soldado! Até se acostumar, vai sofrer pra caramba, mas é bom (se virmos pelo lado estratégico), pois… Read more »

WAR
WAR
15 anos atrás

Pessoal, nascí, me criei, morei fora e moro agora na Amazônia. Perfeitas as observações sobre deslocamento a longas distâncias. Mas, andar na mata é possível em “picadas”, feitas por nós ou pelos habitantes locais (índios, sei lá.). Não foram muitas vezes, mas andei na selva (não na fronteira, onde a mata é muito mais braba) para caçar, ou mesmo curtir e andava té descalço… Como os caboclos. E aí, haja “estrepe” nos pés finos do adolescente da cidade. Os pés dos caboclos, netos ou bisnetos de índios, nem chiavam. Ocupemos o que é nosso. Pra que está em dúvida sobre… Read more »

Roberto
Roberto
15 anos atrás

War, não é desinformação… a ONU tem leis aprovadas, inclusive pelo Brasil, que permitem a criação de estados independentes desde que este proteja a cultura e modo de vida destas populações… se uma etnia qualquer desejar criar uma nação independente basta pedir ajuda a ONU que esta a reconhecerá e enviará tropas para protejê-la até que esta pssa fazê-lo por si só. Por mais que isso possa parecer improvavel, vejamos a criação do estado palestino, não é impossível, vejamos Israel… Ainda não esta definido, é uma decisão judicial e a mesma, para se tornar lei, deve passar pelo congresso. Eu… Read more »

Bosco
15 anos atrás

Cinquini,
se você conhecesse minha esposa não diria uma bobagem dessas: “o Marine é o único do blog com experiência real de combate”.
Com uma agravante, o Marine combateu só a Al Qaeda e os insurgentes iraquianos. Eles são fichinha! Eu combato a “dona da pensão” todo santo dia e quando ela pede reforço e apoio de fogo pra Dna. Mirian (minha “querida” sogra) aí a coisa pega pro meu lado.
O Rambo ia fazer feio aqui no meu TO.
Rsrsrs…….
Um abraço meu caro.

Roberto
Roberto
15 anos atrás

Mas a criação destes batalhões ajuda a minizar a situação… mas dependerá, sempre, do governo que estiver no poder… se este for entreguista de nada bastará termos 1 milhão de soldados na Amazônia, eles recebem ordens e seguem a hierarquia… esse é meu maior medo.
Mas acredito que devamos ter, ainda, algumas bases aéreas formando um “arco” para que possam interceptar qualquer aeronave que adentre ao nosso território sem autorização. Uma resposta mais rápida que o deslocamento de tropas por ar ou terra…

Marine
Marine
15 anos atrás

Bosco,

Rsrsrsrs…Sogra eu so enfrento de bandeira branca! Tem umas que e preferivel voltar pra Fallujah hein….hahaha

Abracos!

Roberto
Roberto
15 anos atrás

E pelo mapa acima, a meu ver, as fronteira do Pará e do Amapá estão meio que “desguarnecidas”… os dois fazem fronteiras com paise que tem fortes laços com paises europeus…pode ser exagero meu, mas não confio.

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Bosco,

Eu te entendo, já fui noivo por alguns anos rsss

Abração e força!!!!

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

O “inimigo” a ser vigiado e combatido são os madeireiros clandestinos, os desmatadores para criar gado, os garimpeiros ilegais, os “missionários”, “cientistas”, “pesquisadores” e afins. Forças estrangeiras usando uniforme, isso é utopia. Índios querendo criar uma nação independente e pedindo ajuda à ONU? Não precisa. É só se rebelarem. Afinal, eles são maioria nas FAs na Amazônia. O inimigo é invisível ou disfarçado. Os que falam português querem as riquezas e os que falam outros idiomas querem informações. A presença do Poder Nacional no local inibirá um pouco a ação desses depredadores. Mas se persistir a impunidade, ficará tudo na… Read more »

Roberto camarada
Roberto camarada
15 anos atrás

O melhor amigo do soldado é a arma,ou melhor o rádio.Quando estamos encurralados,precisamos pedir reforços.Em uma escala de prioridade,os grandes exércitos colocam hoje suas comunicações em níveis iguais,ou até mesmo superiores ao próprio armamento.A guerra eletrônica é uma realidade, e um exército que não possui equipamentos de comunicação que utilizem a moderna tecnologia admite ser considerado em posição de inferioridade.Um sistema de comunicação deve ser um conjunto de unidades amplas e flexíveis,que proporcione ao soldado individual e comandante de pelotão,até aos mais altos escalões de comando, ligações rápidas e eficientes,subordinadas a um controle e uma coordenação eficazes.O desdobramento correto e… Read more »

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Cinquini,

Esse congresso deve ter sido bem legal mesmo…

Por falar nisso, avisa ao pessoal do blog quando aquele outro congresso (que conversamos outro dia), que será na AFA, estiver perto. Quem sabe alguém não se interessa em ir.

abraços

ps. Vc que conheceu de perto o General Heleno, até tirou foto com ele, me diga uma coisa: ele faz parte da esquerda internacional ou da esquerda nacional? Fiquei com essa dúvida agora…hehehe

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

“Companheiro Hornet”,

Esse Congresso foi a minha disneylandia rssss
Entao seguindo o camiho adotado pelo colega do forum intitulado DaGuerra, o Gen Heleno é da esquerda nacional 🙂

Mas acredito que se o Gen. Heleno escutar isso ele vai pedir explicações!

Ainda sobre o meu encontro com o Gen. Heleno, o pior foi aguentar a tiração de sarro dele sobre o meu porte atletico na hora do rapel! rss

Abração

Cinquini

Marine
Marine
15 anos atrás

Cinquini,

Tu no rapel?! Essa ate eu quero ver amigo! Daqui a pouco vao te aceitar la no BFE hein!! Rsrsrsrs…

Pra voce e o Hornet:
mendes0311@hotmail.com

Marine
Marine
15 anos atrás

Outra coisa interessante e que entre Bonfim e Clevelandia do Norte ha apenas um Destacamento de 20 homens. Curioso a razao disso. Tambem desconhecia do simbolo do triangulo, quer dizer tropas de selva ou de fronteira?

Sds!

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Prezado Marine

Bem observado. Mas acredito que eles sabem o que estão fazendo. Ali decerto o risco é nulo. É região de fronteira com as 3 Guianas. Com quem o Brasil mantém excelentes relações. E no caso da fronteira com a Guiana Francesa, quem tem que se preocupar são os franceses, porque o fluxo é daqui prá lá, em busca dos euros.

Athos
Athos
15 anos atrás

“Tudo será coberto pelos radares de vigilância aérea e terrestre, que estarão conectados ao sistema de comando e controle da unidade central.”

Será que haverá cameras espalhadas no local transmitindo em tempo real para a tal unidade central?

DaGuerra
DaGuerra
15 anos atrás

Amigo Cinquini, desculpe se não me fiz entender a ti. A estratégia do CALHA NORTE era “vivicar” a fronteira,antecipando-se ao plano internacional que agora esta em execução.O cerne da notícia,ao menos como entendi, está em não mais haver vilas residenciais junto aos pelotões. Cinquini, denunciamentos não levam a nada nem revisões históricas. O povoamento da fronteira sempre girou em torno das unidades militares que lá se instalaram. Agora, amigo cinquini, me diga:de que validade terão estes estes 30 ou 50 pelotões isolados na imensidão da amazônia? Qual o valor “defensivo”? O mesmo do Traíra? Quem vai operá-los? Subalternos, graduados e… Read more »

DaGuerra
DaGuerra
15 anos atrás

“vivificar”…

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Companheiro DaGuerra, gostei muito dessas suas perguntas e vou tentar responde-las. “A estratégia do CALHA NORTE era “vivicar” a fronteira,antecipando-se ao plano internacional que agora esta em execução.” 1- Qual seria esse plano internacional que agora encontra-se em execução? “de que validade terão estes estes 30 ou 50 pelotões isolados na imensidão da Amazônia? Qual o valor “defensivo”?O mesmo do Traíra? Quem vai operá-los? Subalternos, graduados e soldados com seus 20 poucos anos? Deslocamentos, apoio,substituições em quanto tempo?” 2 – No meu entender, e como a reportagem diz, eles serão a ponta-de-lança estarão ali para identificar a ameaça e atacá-la,… Read more »

Eduardo
Eduardo
15 anos atrás

Muita arrogância dizer que alguém é o único aqui a certa atividade… E quem foi ao Haiti? E quem serve hoje na Amazônia? E quem entrou em favela com um Pelotão e sentiu os olhares e ouviu os projéteis passando por cima das cabeças tendo que pensar que tinham dezenas de advogados babacas olhando tudo o que vc fazia (filmes, é claro) e acreditando em tudo o que vagabundo dizia? E todos os Policiais e outras tantas forças que combatem o crime organizado? Pois bem, saiba que faço parte de 2 grupos destes. Pena que o texto diz 22 pelotões… Read more »

DaGuerra
DaGuerra
15 anos atrás

Cinquini, o amigo poderia escrever no estadão!!

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Eduardo,

Eu acho que a “bronca” foi comigo por eu ter dito que o “Marine era p único aqui com experiência em combate”. Bom deixa eu me explicar, eu fiz uma brincadeira com ele e com todos nós aqui do fórum, tanto é que coloquei um smiley.

Se vc quiser te mando o e-mail que enviei ao Galante, um dos editores do Blog, pedindo reportagens sobre as tropas brasileiras no Haiti.

Abração

Cinquini

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Cinquini,

bem lembrado!!!…também acho que de vez em quando poderia ser uma boa idéia termos aqui algumas matérias, para comentarmos, sobre a participação brasileira no Haiti.

abração

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Hornet,

Idem. Tb sou a favor dessa idéia. Até agora, não me lembro de ver uma única reportagem citando as palavras de um capacete azul sobre como é atuar no Haiti.

abraços.

Eduardo
Eduardo
15 anos atrás

Sem estresse. Agora que a idéia foi excelente foi, porque as atividades desenvolvidas no Haiti realmente são muito interessantes. Li artigos interessantes sobre um comandante de pelotão em ação no Haiti, coordenando as frações e tentando manobrá-las pela vielas das favelas de lá, que devem ser parecidas com as nossas… Como os Urutus estão se comportando, e como os veículos dos outros países estão se comportando… Seré que podemos usá-los para melhorar nosso Urutu 3, que está em fase de protótipos… Eu vejo o problema que, os veículos modernos utilizam muitos equipamentos eletrônicos sensíveis e caros, e que não sei… Read more »

trackback
14 anos atrás

[…] montado pelos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, prevê a criação de 28 novos batalhões na fronteira amazônica e nas terras indígenas, mais do que o dobro dos que existem […]

JORGE TERRA
JORGE TERRA
13 anos atrás

Pelotões de froteira não defendem nada, chaga la um helicoptero inimigo de dispara uns misseis e adeus pelotões. Precisamos de helicopteros, radaes, misseis ante aereos.