SLAMRAAM

A Raytheon recebeu a aprovação do US Army para compras de longo prazo, não excedendo US$ 18 milhões, para começar a produção em baixa escala do Surface Launched Medium Range Air-to-Air Missile (SLAMRAAM), versão antiaérea do míssil BVR AMRAAM.

A aprovação confirma a confiança do Exército dos EUA na arma e na capacidade que ela trará aos combatentes. A verba será usada para adquirir componentes chave de comando e controle para o sistema.

O SLAMRAAM é um sistema de defesa antiaérea concebido para enfrentar mísseis de cruzeiro, UAVs (VANT) e uma ampla gama de ameaças aéreas. Ele proverá os combatentes do US Army com um sistema de alta mobilidade ligado em rede e distribuído geograficamente com capacidade integrada de controle de fogo contra ameaças aéreas.

SLAMRAAM 1

SLAMRAAM 2

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JACUBAO
JACUBAO
14 anos atrás

Ótimo. Quando chegarão no EB? 😀

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Esse míssil fará a ponte entre o Stinger de curto alcance e os sistemas Patriot e MEADS (no futuro) de grande alcance.
Provavelmente no futuro irá substituir o sistema Avenger e o Stinger será usado apenas quando disparado do ombro.
É um sistema interessante. Ele uniu o radar Sentinel (de uso comum no USA e no USMC), o veículo Humvee (usado em todo o mundo) e o míssil AMRAAM (compatível também com o AIM-9X), amplamente usado pelas forças armadas americanas e em todo o mundo e desenvolveram um sistema com baixo custo altamente atraente inclusive para exportação.

JACUBAO
JACUBAO
14 anos atrás

Na boa, iriam ficar lidões se levados nas costas dos URUTU III.

Sabre
Sabre
14 anos atrás

O Brasil precisa de muitos destes!

Bosco
Bosco
14 anos atrás

A foto do post deixou de fora o terceiro elemento do sistema que é o posto de controle.
O sistema tem uma alto nível de sobrevivência (redundância, conectividade, etc) já que os veículos lançadores e o posto de comando não estão sujeitos a ataque por mísseis anti-radar.
O radar Sentinel é operado por controle remoto e caso seja atingido não causa baixas.
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Bosco
Bosco
14 anos atrás

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Bosco
Bosco
14 anos atrás

Me desculpem. As duas tentativas de postar a foto do posto de comando não deram certo.

Ivan
Ivan
14 anos atrás

Bosco,

O conceito deste sistema é o mesmo do SPYDER israelense.
Certamente mais sofisticado, mas estam imitando as soluções da calejada IDF…

Ivan

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Ivan, por incrível que pareça esse sistema é mais “antigo” que o Spyder. Saiu na frente, mas o Spyder foi oferecido no mercado antes. Mas salvo engano o SLAMRAAM já é usado a algum tempo na proteção de Washington. O que foi copiado do Spyder foi a combinação (opcional) de usar o Sidewinder, ficando 4 Amraams e 2 AIM-9X por lançador aumentando a letalidade do sistema. O padrão parece ser de 5 Amraams num lançador conteirável que não altera a elevação e que não precisa ser “apontado” com precisão já que o míssil pode atingir alvos situados a mais de… Read more »

Roberto Bozzo
Roberto Bozzo
14 anos atrás

Bosco, não seria “viável” algo parecido com o SABER60 do EB com o Piranha II, se este se tornar realmente operacional e apesar de seu baixo alcance??

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Roberto,
eu acho que seria interessante sim a combinação do Saber com o Piranha. Poderíamos criar um lançador conteirável montado em um veículo como o antigo Chaparral americano.
No futuro poderia até ser feito uma versão do A-Darter de lançamento vertical.
Tais mísseis poderiam substituir todos os armamentos antiaéreos hoje existente, desde os canhões (40 e 35 mm) até os mísseis (Mistral e Igla), inclusive no futuro poderia substituir os mísseis de defesa de ponto da Marinha.
Um abraço.

Ivan
Ivan
14 anos atrás

Bosco, Eu não conhecia o SLAMRAAM e portanto não sabia que era anterior ao SPYDER israelense. Pois é, propaganda é a alma do negócio… he he he. Obrigado professor. Quanto ao Chaparral eu sou fã daquele sistema até hoje e fico pensando se aquele mesmo veículo ainda seria viável com mísseis Piranha II ou III. Já a idéia do A-Darter VLS é muito interessante, mas a Africa do Sul já desenvolveu o Umkhonto. Há notícias que o Brasil em 2004 se interessou em adquirir este sistema de armas para o São Paulo e que a Suécia expressou interesse no Umkhonto-IR… Read more »

Roberto Bozzo
Roberto Bozzo
14 anos atrás

Bosco, por falar nisso, e o SABER200, como anda seu desenvolvimento ? Vou abusar… rsrsrs
O piranha II já esta em testes de campo ou ainda ta na bancada ? A última noticia que li era de 2008 com os testes de bancada…
E o A-Darter, a Dennel ja se capitalizou ou ainda esta se re-estruturando ?

fsinzato
fsinzato
14 anos atrás

JACUBAO em 03 mar, 2010 às 17:43

“Na boa, iriam ficar lidões se levados nas costas dos URUTU III.”

Putz… Também, fiquei imaginando um sistema destes com o desenvolvimento do R-Darte (S-Darte e T-Darte?) com uns oitos, radar Saber, no UrutuIII:

http://www.forte.jor.br/2009/12/18/exercito-brasileiro-e-iveco-assinam-contrato-de-producao-da-vbtp-mr/.

Ou no curto algo com o A-Darte (uns seis), radar Saber, na plataforma da Avibrás (o GF agora é sócio) Guará:

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Tudo data linkado com os R-99

Abs.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Ivan, eu falei sobre o A-Darter ter uma versão sup-ar de lançamento vertical por já sair pronto. O TVC e a capacidade de travar após o disparo (LOAL) em alvos bem fora da linha de visada (HOBS) já o faz ser um natural candidato ao lançamento vertical, assim como o AIM-9X, Irist-T, MICA, R-73, etc. O problema é que mísseis desse porte (menos de 100 kg) têm seu alcance muito reduzido quando lançados verticalmente, sendo preferível um lançador conteirável que já faz o míssil se dirigir diretamente ao alvo não desperdiçando combustível (já reduzido) para se por em direção ao… Read more »

lucas lasota
lucas lasota
14 anos atrás

Uma deficiencia deste sistema e a exposicao dos misseis as interperies, reduzindo o seu prazo de validade.

Sao misseis muito caros e em grande quantidade. Por nao estarem em conteiners o seu prazo de validade e diminuido, aumentando o seu custo de operacao.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Quando digo que o A-Darter estará “pronto” para uma versão sup-ar de lançamento vertical falta dizer que seria necessário um “software” específico, muito provavelmente.
Aqui uma lista dos mísseis sup-ar de “pequeno” porte lançados verticalmente para comparar com o A-Darter que pesará menos de 90 kg.
Barak – 96 kg
MICA – 120 kg
Umkhonto – 130 kg
SL Iris-T – 140 kg
Sea Wolf – 140 kg (booster)
SA-15 – 170 kg
Sea Sparrow – 245 kg
ESSM – 280 kg
PAC-3 – 320 kg
Aster 15 – 350 kg (booster)

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Lucas,
interessante que os mísseis AMRAAM já existem em uma versão em container. É a versão NASAMS usada pela Noruega.
Também acho que seria mais adequado se fosse protegida por um container.
Mas deve ter um motivo por não ter sido escolhido essa opção.
Um abraço.

robertobozzo
robertobozzo
14 anos atrás

Bosco e Lucas, um chute meu, mas eles não devem estar em container para uma maior agilidade de uso; em containers com certeza seu peso de manuseio seria maior, o que poderia diminuir sua velocidade de resposta.

Bosco
Bosco
14 anos atrás

Roberto, deve ter a ver também com a facilidade de manejo e a quantidade de mísseis transportados pelo lançador. Um AMRAAM pesa 152 kg em média e um container acrescenta perto de 50% de peso ao conjunto, ficando em torno de 220 kg o míssil mais o container. O sistema padrão parece ter 5 AMRAAMs que pesam em torno de 750 kg. Colocando esse valor como limite para se ter uma boa mobilidade, com container, apenas 3 poderiam ser levados pelo Humvee, o que deve ter sido considerado baixo. Já o sistema NASAMS auto-rebocado da Noruega é mais usado para… Read more »