Chefe do Estado-Maior das FAs dos EUA visita a Amazônia
Manaus – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ressaltou hoje (2), em Manaus, a importância militar do Brasil para as Américas.
Ao receber a visita do chefe do Estado-Maior de Defesa das Forças Armadas dos Estados Unidos, Mike Mullen, Jobim declarou que o estreitamento das relações militares entre Brasil e Estados Unidos representa a consolidação de um patamar de relações Norte-Sul.
Segundo o ministro, um dos maiores compromissos do Brasil com o mundo é cuidar da Amazônia.
“A visita de Mullen ao Brasil mostra a importância do nosso país e o nível de relacionamento que passamos a ter, ou seja, de relacionamento olho-no-olho, com posições claras e definidas. Temos exatamente a intenção de sermos uma potência, participando na América Latina e lembrando sempre que a Amazônia brasileira é cuidada pelos brasileiros em favor do Brasil e do mundo. Ou seja, não há tutela possível sobre a Amazônia que não seja a brasileira”, afirmou o ministro.
Mullen e Jobim se encontraram pela manhã no Comando Militar da Amazônia para avaliar a importância do trabalho desenvolvido pelos militares brasileiros na Região Amazônica. Depois de participarem de cerimônia militar com cerca de 800 homens da Marinha, Exército e Aeronáutica brasileiros, eles sobrevoaram o Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), na capital amazonense.
À tarde, visitaram o 8º Batalhão de Infantaria de Selva, em Tabatinga – fronteira com Peru e Colômbia – e o 2º Pelotão Especial de Fronteira na cidade de Ipiranga. Também participaram da cerimônia militar, em Manaus, o General-de-Exército Augusto Heleno Pereira e o governador do Amazonas, Eduardo Braga.
Mullen ressaltou a importância da sua primeira viagem ao Brasil e disse que, do ponto de vista militar, a parceria entre os dois países é extremamente importante para ambos e para o restante do mundo.
“É uma parceria muito significativa que as Forças Armadas Norte-Americanas tem o privilégio e a honra de ter. O Brasil está no coração de uma região que é vital não apenas para a América do Sul, mas para outros países do mundo. Nós dependemos muito da liderança do Brasil na América do Sul e também temos um grande respeito por esta liderança. Do ponto de vista militar, esse relacionamento é absolutamente viável”, considerou Mullen, que é atualmente o mais graduado assessor militar do presidente norte-americano, Barack Obama.
Também participaram da cerimônia militar, em Manaus, o General-de-Exército Augusto Heleno Pereira e o governador do Amazonas, Eduardo Braga.
Para o governador amazonense, a visita de Mike Mullen aponta a importância do Brasil na política internacional. Na avaliação de Braga, o Brasil desempenha atualmente um papel estratégico na segurança do hemisfério Sul e na interlocução do eixo Norte-Sul na geopolítica mundial.
“A presença do maior assessor militar do presidente Barack Obama na Amazônia para discutir estratégias com nossas grandes autoridades é uma demonstração da maturidade e crescimento do Brasil enquanto nação e da sua soberania sobre a Floresta Amazônica”, afirmou Braga.
FONTE: Agência Brasil
Ok. Tudo bem.
Más gostaria de ler alguma declaração do ILUSTRÍSSIMO General Heleno. Patriota, um homem de posições firmes eloquente na defesa do Brasil e da Amazônia. As declarações de Nelson Jobim foram extremamentes convincentes ao afirmar que “a Amazônia Brasileira é cuidada pelos brasileiros em favor do Brasil e do mundo. Ou seja, não há tutela possível sobre a Amazônia que não seja a brasileira”… E é isso mesmo! Só precisamos agora dar um jeitos nessas “ONG’s” suspeitas que se espalham pela Amazônia e REVER alguns conceitos como as demarcações de terras indígenas.
Acho que hoje, para os EUA o Brasil vem ocupando com responsabilidade a sua liderança na América do Sul. Nossa democracia é a mais fortalecida do que a maioria dos nossos vizinhos e nossas instituições possuem a independência que cada uma delas devem ter num regime democrático. Podemos estar mal equipados militarmente em relação a alguns dos nossos vizinhos porém, volto a repetir: Nenhum deles possuem base industrial suficiente para sustentar uma guerra com o Brasil. Nenhum.
Vamos aguardar os desdobramentos desta visita…
Senhores administradores do blog a matéria EFV – Veículo de Combate Expedicionário está apresentando erro! Favor verificar!
Tudo o que vem para ajudar, vem para somar.
No caso das ONG´s amigo Zero Uno, eu defendo a expulsão integral de TODAS.
Pq todas são suspeitas. Partindo-se do ditado que diz “Ninguem da nada de graça a ninguem”, esses caras estão aqui por algum motivo óbvio.
Quanto ao tópico da matéria, eu acredito ser de extrema relevância a aproximação do Brasil com os EUA no intercâmbio militar, porem isso tem que ser feito com ponderamentos e precauções, afinal o ditado para este assunto tb vale o mesmo.
“Ninguem da nada de graça a ninguem”…Algo sempre tem em troca.
Não é a toa que se chama “Intercâmbio”.
O interessante é o fato de não vermos ONGs nas favelas do Brasil, no nordeste com essa seca implacável, ONGs cuidando das crianças carentes do país, cuidando dos outros índios que não são da região amazônica, e que por sinal, muitos estão passando por necessidades,
ONGs brigando pelas comunidades que foi ao ar no FANTÁSTICO do último fim de semana,e etc,etc…
Os nosso governantes sabem muito bém o que está acontecendo na amazônia brasileira, só que fingem que não estão vendo.
Jacubão.
O problema é que essa história de ONG’s na Amazônia Brasileira vem se arrastando por anos a fio e nenhum Governante teve a coragem de dar um basta nisso. Esse pessoal de Ong, se comprovado os crimes que acaso tiverem cometidos, devem ser presos, julgados e presos no Brasil. A maioria deles não passam de um bando de ladrões das nossas riquesas! São criminosos internacionais, sustentados por empresas, governos e outros mais! E ainda recebem também dinheiro do nosso governo para usurpar aquilo que pertence ao Brasil e ao seu Povo! ISSO É RIDÍCULO E CRIMINOSO!
Abraços.
Por favor preciso de uma resposta:
NÓS TEMOS MINIGUNS?
SDS.
Ulisses…
Nós temos sim…utilizados em nossos helicopteros.
sds
nunca vi nenhuma minigun em helicopteros ate hoje,somente a m60 fixada na porta do helicopetero…
Obrigado Dalton,mas gostaria se alguém tivesse mais detalhes.
Obrigado.
A marinha usa miniguns. No Corpo de Fuzileiros navais…
Abraços.
Ulisses…
Os Black Hawks da FAB os utilizam. É isso que vc queria saber ?
sds
Recentemente o Brasil adquiriu junto aos Estados Unidos 6 unidades do helicóptero Sikorsky UH-60L Blackhawk que veio armado com a metralhadora M-134 Minigun, sendo a primeira vez que a Força Aérea Brasileira opera esse tipo de armamento.
No CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS:
A FN Herstal já forneceu 600 metralhadoras MINIMI para a Marinha do Brasil e mais algumas unidades da versão SPW para o Exército Brasileiro, porém, até o momento, não fomos contatados no que diz respeito a uma eventual substituição do FAP. É lógico que a MINIMI seria a escolha natural, haja vista ser a única arma com uma solução completa no tocante a todo espectro de emprego desta categoria de armas, possuindo características essenciais como robustez, alimentação por cinta de elos metálicos e também por carregador sem necessidade de qualquer adaptação, além de um cano com mecanismo de troca rápida.
Desculpem-me. Não era a minigun e sim a MINIMI no corpo de fuzileiros navais.
Abraços.
PE-RI-GO
não me agrada nada militares estadunidenses na amazônia!
Obrigado Dalton e Zero Uno.
no velho testamento da biblia, avia um Rei que queremdo fazer media com seus vizinhos, comvidou um outro Rei para conhecer o seu Reino, e mostrou tudo o que tinha sob seu dominio, inclusive suas armas de guerra e todo o seu exercito. ERA TUDO O QUE O OUTRO REI E FALSO AMIGO QUERIA SABER, PARA DERROTA LO., ESSAS VISITAS DE COMANDANDES MILITARES ESTRANGEIROS< E ESSES INTERCANBIOS MILITARES NAS ORGANISACOES MILITARES NA AMAZONIA, SAO INFORMAÇOES IMPORTANTES QUE NENHUM FALSO AMIGO DESPRESARA ,E AI NAO ADIANTA FICAR CANTANTANDO DE GALO.
Tudo que os americanos quizerem saber sobre nós, eles saberão. Existem satélites, aviões espiões não detectáveis por nosos radares e, é claro a CIA. Ou esquecemos dela? Precisamos ser amigos do Império. Sem subserviência e exigindo tudo o que for possível em troca. E, embora eu respeite todas as opiniões, acho que o resto é papo furado. Boa noite a todos!
Tem que matar essas pragas ruim.
O duro é saber quem é coisa ruim né? Na dúvida vamos matar todo mundo, assim fica mais fácil e justo 😉
Nem… Esse Comandante deve ter ficado bem esperto quando viu o pessoal do Cigs. Ou alguém aí acha que não foi feito uma pequena demonstração. Esse comandante sabe que o Exercito Brasileiro é imbatível naquele teatro de operações. Ele sabe que nem os seus melhores homens aguentam o tranco. E já que o Brasil é uma país amigo melhor aproveitar.
Levaram ele para voar sobre a amazónia. Ele viu o tamanho da trolha que ia encontrar lá!
Os soldados brasileiros de selva são os melhores do mundo. Bem equipados, são imbatíveis nesse cenário e os americanos sabem disso.
Aliás, os americanos aprenderam muito ao entrar na luta contra as FARC e o narcotrafico na Colômbia. Hoje eles sabem que toda sua tecnologia não é suficiente para operações em cenário de selva.
Se tivessem esse conhecimento na Guerra do Vietnã, poderiam até vencer.
Nossos soldados de selva sao muito bons…mas…aí dizer que sao os melhores do mundo…porque tiveram alguns encontros com tropas das Farcs é outra coisa.
Desde a Segunda Guerra, o Brasil nao se envolve em nenhuma guerra e portanto, nao dá para comprovar como nos sairiamos na realidade.
Enquanto isso, sem falar na larga experiencia adquirida na segunda guerra mundial, onde os americanos lutaram em selva contra os japoneses que eram verdadeiros fanaticos, os americansos estiveram envolvidos em diversas guerras.
Vamos supor que os americanos desejem a Amazonia…porque vcs acham que eles iriam perder tempo caçando nossos soldados no meio da Amazonia?
Nao confundam o que aconteceu no Vietnã. Lá, haviam dois paises, Vietnã do Norte e Vietnã do Sul, os guerrilheiros estavam infiltrados no Vietnã do Sul, nas aldeias, nas cidades, densamente povoadas e a Amazonia é quase deserta.
Os guerrilheiros lá, recebiam apoio externo, do proprio Vietnã do Norte, que por sua vez recebia apoio da China. Nós iriamos receber apoio de quem? Da Bolivia?
No caso de um bombardeio as nossas principais cidades, nada restaria ao nosso governo, render-se e portanto, dar ordens para que nosso contingente na Amazonia depusesse as armas.
Elogioso o fervor com o que voces enaltecem nossas forças armadas, mas como o proprio Marine já escreveu diversas vezes aqui, nao vamos subestimar o inimigo nao. Tem muita gente profissional por lá também.
abraços
Nós iremos mostrar como operamos,disse Nelson Jobim. É o início de uma série de visitas que se tratam do Brasil. O Brasil não pode fazer com os Estados Unidos qualquer tipo de operações conjuntas dentro do território brasileiro porque a legislação americana exige que os soldados americanos sejam submetidos à sua legislação pelos atos praticados em território brasileiro”, completou.
De acordo com o (CMA), ele iria participar, ainda ontem, de um jantar no Comando Militar da Amazônia. Na segunda-feira, participa de palestras no Centro de Instrução de Guerra na Selva (GIGS). Depois segue para o Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Ipiranga, em Tabatinga (a 1.108 quilômetros a Oeste de Manaus). Além do Brasil, Mullen visitará Chile, Peru, Colômbia e México, onde pretende se reunir com chefes militares e civis.
sds.
Olá amigos,
Se ele quer realmente ser amigo deveria primeiro retirar todoas as suas pseudo ONGs da amazônia. Não existe relacionamento de confiança com ninguém quando se trata de amazônia, em especial com os EUA.
Dalton em 04 mar, 2009 às 11:36
Faço minhas as suas palavras. Esqueceu do Vietnam, onde eles perderam a guerra, mas aprenderam pra caramba (e massacraram gente pra caramba também. Aliás, para ser absolutamente honesto, devo dizer que os inimigos deles lá não eram nem um pouco santos. Matavam também civis e inocentes, em nome de algo que não dá certo).
Grande abraço a todos!
Companheiros. O Brasil não é o Vietnã e nem a Bolívia. Os EUA sabem disso. Nós somos uma grandiosa nação já consolidada e historicamente construída. Eles sabem que o negócio aqui não ia ser brincadeira, em qualquer cenário.
Se no Iraque e no Afeganistão eles não estão conseguindo controlar imagine num país como o Brasil.
Eles é que nos respeitem. Nós não vamos até lá… Mas que les também não venham para cá… se não a cobra vai fumar !!!!
Muito bem Mario Meirelles.
Pertinente a sua colocação.
Dalton…
A nossa estratégia militar está preconizada na Guerra de Resistência. É aquilo que o Vietnam fez entende? Resistir de qualquer maneira, empregando todos os meios para fustigar o inimigo até que ele se desgaste tanto militarmente quanto com a opnião pública de seu país.
Quanto aos nossos Guerreiros de Selva, na minha opnião são os melhores sim. Muitos soldados americanos vieram para o CIGS fazer um “estágio” de 03 semanas (21 dias) e aluguns deles simplesmente não conseguiram completar o tal estágio assim como muitos outros soldados de várias nações.
03 semanas é o máximo que o CIGS oferece a soldados de nações estrangeiras para treinar na selva amazônica.
Por outro lado, você sabe qual é a duração do treinamento no CIGS para o nosso soldado de selva?
RESPOSTA: 03 MÊSES (90 DIAS).
Acho que através deste “post” eu tenha esclarecido a todos aqui o nível de treinamento dos nossos Guerreiros de Selva.
Vale ressaltar que somos um país pacífico e que resolve as suas pendências sempre por meios diplomáticos. Não temos a intenção de atacar nenhuma nação estrangeira. O Brasil é conhecido no mundo inteiro por ser um país pacífico e sem intenções belicistas para com outras nações sejam elas quais forem.
Também gostaria de dizer que temos outros guerreiros “especializados” em cada região. Como exemplo, posso ressaltar que temos combatentes de CAATINGA, PANTANAL e MONTANHA. Todos com ESTÁGIOS de 03 semanas para militares de outras nações e 90 dias para militares de nossas forças armadas.
Até mesmo os Militares aviadores e pilotos de helicópteros da MB e da FAB quando transferidos para servir na amazônia fazem este estágio de 03 semanas complementando o seu treinamento para sobreviência na selva. Afinal, a especialidade desse pessoal é o combate aéreo/transporte e não Guerra de Infantaria na Selva.
Abraços a todos.
Outra coisa…
Converso com muitos amigos que foram ou são militares e também com muitos que nunca estiveram nas forças armadas. A opnião de muitos deles é que defenderiam sim o país de qualquer ameaça estrangeira, seja ela qual for.
Não pensem que não hà patriotas neste país. Podem ter a certeza absoluta que uma grande parcela da população brasileira daria seu sangue para defender este grande País.
Abraços.
Primeiro de tudo esse papo de invasao americana na amazonia e tao improvavel que e conversa de leigo ufanista na minha opiniao!
Segundo, quem acha que se por algum acaso de Deus os EUA decidi-sem nos atacar eles colocariam soldados no chao realmente desconhece planos militares e guerra moderna, ainda esta imaginando conflitos no estilo 2GM que alias uma guerra com o Brasil com certeza causaria um confronto global! Mas ja que estamos aqui perdendo tempo com situacoes “what if this, what if that…”
A unica coisa que um pais como os EUA teriam que fazer e 1- Bloqueio naval nos portos principais do pais, como os de SP, RJ e PR e pronto nao entra importacao e nao sai exportacao nenhuma! O pais vai a bancarrota! 2- Uma campanha aerea de algumas semanas e talvez meses de bombardeio a todo nosso parque industrial seria facil ja que nao possuimos a menor condicao de defender nossos ceus! Nao temos armas AA e nem Forca Aerea para isso, nossa marinha seria afundada na primeira semana.
O pais nao teria como importar armas para se defender como cacas e outros ja que todas as linhas maritimas estariam bloqueadas e nossos ceus controlados pelos gringos. Nao teriamos como produzir nosso proprio armamento ja que nosso parque industrial teria sido todo destruido, enfim nao poderiamos continuar o esforco de guerra, nao fabricariamos nada de importancia para tal esforco e nossas economia estaria esganada pelas linhas maritimas.
Nosso PIB passaria para valores de um Vietna e nos levaria outros 50 anos para reconstruir tudo e voltarmos no patamar que estamos hoje. Seria mais barato para o pais assinar o acordo de paz logo de uma vez…
Amigos, tenho orgulho de ser brasileiro mas nao sejamos ufanistas! Esse tipo de pensamento na verdade atrapalha o pais pois nos da nocao de uma realidade que nao existe e isso e perigoso para nos! Sejamos realistas e inteligentes, americano jamais vai botar botas no chao de um pais do tamanho do Brasil com a geografia de um Brasil, seria como dizer que os gringos “vao tomar uma surra” invadindo a Russia no inverno! Logico que vao e por isso jamais farao isso mas se os russos pensam assim tambem estao sendo ufanistas e leigos ao inves de se prepararem para como realmente um EUA os atacariam e idem ao Brasil!
Entao paremos com esse ufanismo bobo de que “na amazonia gringo nao poe o pe!” e paremos para usar nossos cerebros e prevenir como eles realmente nos atacariam! Isso sim seria ser patriota e defender o Brasil! Tanto que voce nao ve os Generais brasileiros com esse tipo de papo imbecil e sim os ve preparando suas forcas para contingencias reais de emprego das forcas de um inimigo.
Com certeza temos que ter planos de contingencia para defender uma Amazonia e a estrategia de resistencia e realista mas lhes digo que nao seria usada contra um EUA, os gringos nao sao imbecis e usariam exatamente o que lhes disse.
Enfim, colegas, vamos parar com a batecao no peito como gorilas catando marra e vamos pensar em como nos defender realisticamente!
Sei que vou criar polemica com esse comentario mas nao me incomodo pois acho que as criticas virao dos desentendidos do assunto, espero que os mais inteligentes e sensatos vejam o que eu quis dizer…
Abracao a todos!
O que mais posso dizer…
Nunca estive em uma guerra,alias, nenhum de nossos militares desta geraçao, da geraçao passada e da futura também nao ao contrario do Marine que tem uma experiencia real, e acho que deve ser frustrante principalmente para militares de carreira, esta ” virgindade ” e nao estou ironizando absolutamente !
Ontem mesmo no blog naval, houve quem comentasse, E NAO FOI APENAS UM, que se o Brasil se aliasse a Argentina na guerra das Falklands, nem com o apoio dos EUA a Inglaterra venceria.
No imaginario deles, iriamos mandar nossa frota combater no estilo da jutlandia, quando ao menos tres subs nucleares ingleses e sabe se lá quantos americanos estariam a espreita.
Nossos avioes partindo de territorio argentino, com pouquissimo combustivel de sobra para combater iriam enfrentar F-14s, misseis phoenix, AIM 9L, mas mesmo assim nossos pilotos lutariam até a morte pois sao patriotas, ao contrario de mim, porém, o final seria o mesmo, nao poderiamos vencer, e qual o problema em admitir isso?
Estive em Norfolk e San Diego , será que tudo que vi por lá era propaganda? E quanto a Pearl Harbor? O lugar cheira a patriotismo por lá !
Entao vem a eterna ladainha…os americanos empataram na Coreia, perderam no Vietnã, estao perdendo no Iraque, nunca irao vencer no Afeganistao e só venceram em Granada. Quanta simplificaçao !
Nao entendo esta necessidade de super valorizar nossas forças armadas e desmerecer as forças armadas dos EUA e também o povo americano.
Quantos de nós nao crescemos com a cultura americana? O que os chineses e russos ou europeus tiveram para nos oferecer?
Mas, o Michael Moore, e seu ” Fahrenheit 9/11 ” é que tem a palavra final sobre os EUA. Lembram-se que ele disse a todos, que se os americanos a bordo dos avioes sequestrados fossem todos negros, eles teriam lutado, mas, como eram brancos covardes e estupidos, entao nada fizeram.
Mas ele esqueceu convenientemente de Todd Beammer, um branco, que gritando “Let´s roll” apoiado por passageiros brancos e negros investiu contra os terroristas e o aviao caiu na Pennsylvania.
Patriotismo ,infelizmente talvez por nao termos muitas tradiçoes de luta, transformou-se em grande parte , nao toda obviamente, em falar mal dos gringos.
Seja um patriota vc também! Deseje a morte a um americano. Junte-se a Chavez ou aquele maluco iraniano de nome impronunciavel ou ao baixinho da Coreia convenientemente trajado com a camiseta do Che Guevara, claro!
Tive um dia cheio, desculpem o desabafo, provavelmente nao consegui explicar-me direito, mas, nao pretendo ganhar o nobel de literatura mesmo.
abraços
Marine,
vc está totalmente certo. E gostei do seu comentário…foi direto no ponto, inclusive na questão da estratégia de um “ataque ao Brasil”. O pessoal precisa entender que não temos como nos defender militarmente das grandes potências mundiais…ao menos não no caso de um ataque total e global. Por isso que sou contra a bravataria que às vezes se instala por aqui.
Aliás, como vc sabe, também sou crítico dessas idéias ufanistas, bem como do seu oposto aparente.
Na minha opinião o ufanismo é apenas o outro lado da moeda do sentimento de vira-lata. Nos dois casos ninguém vê a realidade como ela é (pois não dá pra reduzir a realidade a esses dois pólos). E o que mais precisamos entender neste momento é a realidade do Brasil, o momento do Brasil, as chances que estão se abrindo para o Brasil, para então projetarmos um país melhor para o futuro. Mas não será nem com ufanismo e nem com viralatismo que faremos isso.
No meu modo de ver essa visita foi apenas uma visita de cortesia, antecipando o encontro entre o Obama e o Lula que se dará em breve. Isso é normal acontecer entre dois países aliados, que se respeitam mutuamente e que tem laços históricos de amizade. Não vi nada demais pra se criar todo esse clima de “Yankees Go Home”. Que exagero isso, tá louco! Do mesmo modo que vejo outros exageros em relação a países vizinhos…mas enfim…
Fora isso, o que notei foi que o Mike Mullen até ficou amigo de uma onça…Não sei se a onça ficou muito amiga dele, mas isso é uma outra história…hehehe
Eu te falo, eu não passava a mão no pêlo daquela onça mas nem podendo….hehehe
abração
Já que o assunto aqui é Brasil e EUA, vou deixar uma reflexão do intelectual Mangabeira (não digo do ministro Mangabeira, mas sim do Mangabeira prof. de Harvard), com a qual concordo plenamente:
“O Brasil é o país no mundo mais parecido com os EUA, embora não se reconheça esse fato em nenhum dos dois países. São de tamanho quase idêntico, fundados na mesma base, de povoamento europeu e de escravidão africana. Cada um é o mais desigual de seu tipo: os EUA, dos países ricos; o Brasil, dos países grandes em desenvolvimento. Paradoxalmente, nesses dois países muito desiguais, a maior parte das pessoas comuns continua a acreditar que tudo é possível. Essa orientação esperançosa, peregrina e aventureira representa o vínculo mais importante entre as duas nações, feitas, cada uma, de muitas nações.”
Este ponto, comentado pelo Manganeira, é o mais importante de todos, na minha opinião, para nós entendermos as relações entre Brasil e EUA.
Eu não preciso ser anti-China, anti-Russia, anti-Venezuela, ou anti-qualquer-coisa, para entender o que aproxima Brasil e EUA (aliás, eu particularmente não sou anti-país algum). Na minha opinião, a questão fica mal colocada quando é pensada em termos de pró-americanos ou anti-americanos. São essas divisões que geram fobias e paranóias que geralmente não acrescentam nada.
Quem já ouviu um Jazz e já ouviu um Samba, sabe muito bem que Louis Armstrong e Pixinguinha têm muito mais em comum do que aparentam.
…e acreditem, é uma via de mão dupla. Engana-se profundamente quem acha que a relação entre Brasil e EUA se faz e se fez como uma via de mão única. Não mesmo. Especialmente na questão cultural. Brasil e EUA são culturalmente abertos para o futuro.
A tradição (de culturas seculares ou milenares, por exemplo) não pesa nada para nós, pois não a temos. E é por isso que acreditamos (brasileiros e americanos) que tudo ainda é possível de ser feito.
abraços a todos
Dalton e Hornet,
Perfeito tambem o comentarios seus! Nao tenho nada a acrescentar…
Dalton,
Realmente e frustrante ver tem hora tanto amadorismo e catacao de marra…O pessoal deixa as vezes a emocao tomar conta do raciocinio e fazem comentarios sem pensar…Voce tambem tocou em um ponto importante quando mencionou Michael Moore, ele e os que pensam como ele tem toda uma propaganda que distorcem o verdadeiro povo americano e infelizmente se ate os que moram aqui as vezes nao enxergam, imaginem entao quem esta no Brasil e nao tem acesso ao outro lado da historia.
Como ja disse aqui antes, tudo que se ve no Brasil sobre os EUA ja vem digerido e opinionado por alguem sendo muito dificil de se manter a imparcialidade e ver a verdade. Mas tem hora que ela esta na cara das pessoas mas por preconceitos pessoais preferem nao ve-la ou fingirem que nao a vejam…
E so pra clarificar, nao estamos perdendo no Iraque, quem ainda acha isso esta uns 2 anos atrasados nos acontecimentos atuais, o Iraque esta encaminhado!
Hornet,
Realmente quem nao conhece os EUA nao sabe realmente quao parecidos os dois paises sao! E impressionante…
Como voce citou, nem ufanismo nem vira-latismo tem beneficios ao pais, alias todos os dois atrapalham! Tambem concordo que o ufanismo e o outro lado do vira-latismo como voce citou.
Sds a suas mentes sensatas, realistas e sem preconceitos!!!
Depois das considerações do Marine, Hornet e Dalton eu não tenho nem o que acrescentar.
Só queria dizer que nós temos que ser realistas em tudo e a realidade nem sempre é o que gostaríamos, por isso eu acho que temos que tomar cuidado com essas declarações ufanistas!
Durante a Segunda Guerra Mundial nós éramos o 2º país mais industrializado do Ocidente, perdendo apenas para os EUA e mesmo assim o nosso parque industrial era ridículo! Guardando as devidas proporções pensem bem se é diferente hoje? Temos uma senhoa area industrial, mas o que essa area industrial pode fazer contra a maior potência militar do mundo? Se os EUA quiserem algum dia invadir o Brasil eles o farão com a ponta da caneta e não com o fuzil 😉 Mas isso, mesmo sendo uma hipotese é tão verdadeira quanto a possibilidade do homem voltar no tempo.
Abração
Cinquini,
só uma correçãozinha…acho que nós éramos, durante a II WW, o segundo país mais industrializado das Américas…e ainda assim era uma industrialização meia boca pra caramba (não tínhamos indústria de base, por exemplo)…só nos industrializamos de fato a partir da década de 50, ou seja, no pós-II WW.
Do Ocidente não dava pra ser, porque tinha a Alemanha, a França, a Inglaterra, a Holanda etc.
eu sei que foi só um lapso seu…mas a “correção” é a mania minha de professor, não esquenta não…hehehehe
E hoje, de certo modo, é bem diferente…estamos entre os oito países mais industrializados do mundo. O que não quer dizer que vamos ganhar a “guerra contra os EUA” por causa disso…kkkkk
abração
Cinquini,
E só pra complementar:
e não sei se, na época, estávamos na frente da Argentina e do Canadá…creio que não. Eu precisava conferir isso…mas enfim…
De qualquer modo….(vingança maligna…hehehe)…hoje já passamos eles todos…principalmente os portenhos…kkkkkkkkkkkkkkk
5 vezes campeões do mundo e eles só 2 vezes (sendo uma delas roubada)…kkkkkkkkkkk
abração
ou melhor, as duas vezes foi roubada…pois teve aquele gol de mão do Maradona também…enfim…
Concordo com quase tudo que ouvi sobre Brasil X EUA, também não sou anti-país algum, mas gostaria de apenas alertar os amigos que os EUA também não são um “mar-de-rosas” para nós.
Os EUA principalmente, assim como outras potências, a décadas sempre manipularam ou atrapalharam nosso desenvolvimento de acordo com seus interesses. Dentre muitos casos estão o fim da ENGESA quando da constatação da superioridade do Osório, nos dar “permissão” a quem devemos vender nossos produtos(Super Tucanos), pregação pelo mundo de que a Amazônia deveria ser internacionalizada, etc. Atualmente, os EUA proibiram as vendas de componentes e peças que fazem parte do programa CBERS 3 e 4 (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, pois estamos chegando a um nível de detalhamento e visualização das imagens do satélite praticamente iguais a imagens obitidas de um avião a baixa altitude. Esta proibição da venda dos componentes está levando a um atraso de 2 a 3 anos no cronograma de desenvolvimento do satélite.
Atualmente nosso CBERS 2B(que está em funcionamento), possui a capacidade de “enxergar” qualquer coisa maior que um quadrado de 2,5m de lado. O CEBERS 3 e 4 (que estão em desenvolvimento, chegarão a níveis iguais ou menores a um metro! Eles temem o uso e incremento dessas características do nosso satélite na área de defesa.
Nos últimos anos a ABIN junto com as FAs descobriram “sonobóias espiãs” ao redor da base de lançamento de Alcântara no Maranhão(onde estão sendo lançados os VLS-Veículos Lançadores de Satélites) em desenvolvimento pelo Brasil, de quem serão? Em 2006 haviam sido recolhidas e no ano passado foram encontradas outras “passeando” por lá…
Devemos deixar o “anti-americanismo” de lado como outros amigos comentaram anteriormente, mas sermos menos ingênuos e mais espertos, mantermos nossos “olhos bem abertos” e nos aproveitarmos de nossa relação com os EUA para crescermos economicamente e termos maior expressão política no mundo sem para tanto, sermos subvenientes.
Um abraço a todos!
RodrigoBR,
Apesar de achar seu exemplo da ENGESA uma competicao economica em que obviamente os EUA teriam o interesse de suas empresa antes das nossas, “pregacao” de que a amazonia e do mundo como diz voce so vem da extrema esquerda americana, dos hippies que gostam de “abracar arvores” como dizemos aqui, bem no estilo de doidos varridos como Al Gore. Essa ideia nao tem menor cabimento na mente do povo americano “mainstream”. As tais boias ninguem sae de onde sao, pelo menos nao nos aqui no blog entao voce esta apenas deduzindo e insinuando sem saber.
Apesar de nao concordar com esses seus ponto CONCORDO com a espinha do seu comentario por completo, devemos sim nos aproveitar da relacao com eles e ficarmos vigilantes!
Abracao!!
Companheiro Hornet,
Eu escrevi Ocidente pois certa vez eu vi um video do Departamento de Estado norte-americano, no período da Segunda Guerra aonde eles aparesentavam o aliado Brasil aos norte-americanos, sabe aqueles videos jornais? E nesse vídeo era a informação que eles davam, falavam que nós éramos a sgunda maior indústria do Ocidente. Eu lembro que rolou um discussao sobre que “Ocidente” era esse justamente por inumeros países líedres de tecnologia como a França e a Alemanha (só para citar esses dois) mas a conclusão que chegamos é que eles se referiram ao “Ocidente” como o lado em que estamos no meridiado de Greenwich. Eu sabia que ia causar “polêmica” esse meu comentário por isso mesmo que escrevi assim rssss
Só mais uma coisa, teriamos que verificiar o que era considerado “Ocidente” naquele período, pois falei usando o video como referencia e nós sabemos que as vezes uma palavra tem seu significado “alterado” com o passar dos anos como é o caso do conceito de cidadão para o povo “grego” e o conceito de cidadão que temos hoje.
Abração
Cinquini
Marine,
Não afirmei que eram dos EUA, mas realmente insinuei. Insinuei porque acho que a probabilidade de ser é grande, mesmo não tendo provas. Que outros países teriam essa capacidade e probabilidade tão alta?
A Rússia teria capacidade, mas ela está participando do desenvolvimento do VLS, foi contratada para estudar o projeto e definir correções ou sugestões no mesmo e desde o acidente em Alcântara tem colaborado com as investigações.
Outro país com capacidade e probabilidade alta é a França, já que possui uma base de lançamento de satélites de Kourou na Guiana Francesa que é concorrente direta da Base de Alcântara neste mercado que rende milhões de dólares por ano. Mas como os laços com a França vem se estreitando a cada dia, acho que a probabilidade é menor.
Sobre a Base de Kourou:
http://fr.wikipedia.org/wiki/Centre_spatial_guyanais
Poderia ser a Alemanha? Pois foi encontrado um pequeno jato alemão(parecido com um UAV/VANT) usado como alvo em exercícios de artilharia anti-aérea ou para mísseis de caças boiando na beira de uma praia no litoral do Ceará no final do ano passado. Apesar de que a conclusão é que se tratava de um alvo aéreo perdido em um exercício cojunto entre a Alemanha e a África do Sul no ano passado e que teria navegado pelas correntes marinhas desde o sul da áfrica até o litoral cearence.
Sobre a questão da Amazônia, foi até objeto de uma pergunta de um universitário, se não me engano, em uma coletiva/congresso em New York nos EUA para o nosso senador Cristovam Buarque (é Cristovam mesmo ;)) e que a sua resposta repercutiu na imprensa do mundo inteiro na época.
Vejam:
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Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:
“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris,Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade,com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!”
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Eu não posso provar que os EUA estão pregando a internacionalição da Amazônia, mas já ouvi falar que isso era debatido ou ensinado nas escolas/universidades americanas. Talvez isso não seja verdade, mas que após um estudante universitário estadunindense ter feito uma pergunta dessas em um evento internacional não levantar suspeita de que existe algum entendimento a esse respeito fica difícil. Me parece que essa história já vem de mais tempo, antes dessa nova onda “aquecimento global” em que Al Gore se tornou protagonista. A pergunta do universitário a Cristovam foi em 2000, acho que essa questão remonta aos anos noventa.
Entendi Marine que vc concordou no “geral” com o que eu havia colocado anteriormente, discordando apenas nesses pontos que respondo agora. Espero que não se sinta ofendido com qualquer colocação minha, não é minha intenção, pois estou apenas externando minhas opniões/conclusões pessoais sobre o assunto.
Seus posts – os quais acompanho com atenção e respeito(assim como de mais alguns aqui) – são sempre muito coerentes e centrados, mostrando conhecimento sobre o que fala.
Um grande abraço!
Sobre a questão do UAV / VANT encontrado no litoral do Ceará que reportei no meu comentário anterior:
http://www.defesanet.com.br/tecno1/drone.htm
RodrigoBR,
Nao se preocupe, entendi o que quis dizer e agradeco sua estima por mim!
Podemos discordar em alguns pontos mas vermos a “bigger picture” das coisas mundiais…Pode ficar tranquilo que esse negocio da Amazonia nao pega aqui no lado “mainstream”, como disse antes e coisa de extrema esquerda, humanista, internacionalista, utopicos salvadores do mundo…
Agora, claro nao posso te dizer se ja houve debates em universidades ou cadernos com a Amazonia como regiao internacional neles ou nao, nao duvido, mas nao quer dizer que seja o que o governo pregue ou o que a populacao em sua maioria acredite. Pra voce ter uma ideia tem certos comunidades aqui que os livros ensinam a besteira de criacionismo mas mais uma vez nao quer dizer que seja mainstream compreende?
Enfim, nao se preocupe, essa ideia de tomar a Amazonia nao passa da cabeca de aloprados ou de teoria de conspiracao!
No mais, mas uma vez concordo com voce!
Abracao!
Amigo roqueiro Cinquini,
Entendo…mas a definição de Ocidente não é geográfica. Ou, pelo menos, não pode ser entendida apenas como geográfica.
O Departamento de Estado dos EUA até, por algum motivo qualquer, pode ter usado uma definição geográfica para se referir ao conceito, tal como vc disse. Mas a rigor, o conceito é histórico e se refere à Civilização Ocidental.
E o que seria essa civilização ocidental?
É aquela civilização que se desenvolveu na Europa, desde o Renascimento e das Grandes Navegações, em torno das idéias de humanismo, liberdade, autonomia, igualdade, racionalidade etc., e em torno de uma organização social baseada na sociedade industrial moderna.
Então, os 3 marcos desta civilização seriam: Renascimento, Revolução Francesa e Revolução Industrial inglesa. Essas duas últimas criaram a sociedade industrial moderna. Portanto França e Inglaterra são os marcos da sociedade ocidental moderna. E, é claro, essa sociedade se estendeu a toda europa…mesmo a chamada Europa oriental. E também para as Américas, que foram criadas com as grandes navegações durante o Renascimento.
Neste sentido, até mesmo a Russia tem um pé no Ocidente. Desde as reformas de Pedro o Grande, que criou Petrogrado a imagem e semelhança de Paris, e depois com a modernização industrial levada a cabo pela Revolução Russa (que é muito devedora dos ideiais franceses do Iluminismo e do projeto de industrialização criado na Inglaterra), a Russia criou também um modo de vida ocidental.
Hoje o Japão é Ocidental, tem um modo de vida Ocidental. E fica lá no Oriente.
A Austrália é Ocidental, e fica lá no fim do mundo…quer dizer, na Oceania. E assim vai…de certo modo, atualmente, vivemos uma época de ocidentalização do mundo. Pelo andar da carroça, em breve precisaremos redefinir este conceito, pois ele não servirá pra muita coisa se o mundo todo se tornar ocidental.
Em resumo: Ocidente é um conceito histórico. E quem pela primeira vez definiu Ocidente por este critério, foi o historiador alemão Leopold Von Ranke, ainda no século XIX.
Mas no fundo, só queria mesmo era ter feito a piadinha com os nossos amigos argentinos…hehehehe
Gosto muito das argentinas…já do futebol argentino…kkkkkkkk
abração