vinheta-clipping-forteO presidente boliviano, Evo Morales, renovou neste domingo a cúpula das Forças Armadas do país e o comando da Polícia Nacional, órgão que ganhou força após a expulsão da DEA (Agência Antidrogas dos Estados Unidos), em 2008.

O novo chefe máximo das Forças Armadas bolivianas é Carlos Ramiro de la Fuente, que até então era chefe do Exército de Terra. Já a Polícia Nacional será comandada por Óscar Nina, então comandante da Força Especial da Luta Contra o Narcotráfico.

Ao renovar os altos comandos das Forças Armadas e da Polícia, Morales declarou que estas entidades “devem estar ao lado do povo, apoiando o processo de transformações e mudanças promovido na Bolívia”.

O mandatário, que iniciou na última sexta-feira o seu segundo mandato, disse também que os dois organismos devem “atuar com transparência para melhorar sua imagem e a do Estado”.

Morales pediu ainda desculpas aos militares e policiais, que foram acusados e criticados por ele pelas repressões contra sindicalistas, registradas na época em que o agora chefe de Governo liderava o movimento dos produtores de coca.

“Hoje me convenci que não eram os militares e os policiais os responsáveis por estes fatos, mas sim as autoridades políticas da época, que tomavam decisões e ordenavam às duas instituições que enfrentassem o povo”, justificou.

Por sua vez, Ramiro de la Fuente classificou esta designação como “um momento histórico para a construção de um Estado Plurinacional, mais justo e inclusivo”.

Morales foi reeleito no dia 6 de dezembro ao obter 64% dos votos, o que garantiu a ele uma vitória ainda no primeiro turno. O governante, que iniciou seu primeiro mandato em 2006, visa nesta segunda gestão promover um Estado socialista e comunitário.

FONTE: ANSA

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