Paris e Londres anunciam cooperação inédita em defesa

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LONDRES, 1 Nov 2010 (AFP) -França e Grã-Bretanha assinarão nesta terça-feira acordos de cooperação em matéria de Defesa de uma abrangência sem precedentes, que preveem a criação de uma força militar conjunta e o uso compartilhado de porta-aviões e laboratórios nucleares.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, firmarão dois tratados durante uma reunião em Londres, anunciou a presidência francesa.

O acordo permitirá a simulação do funcionamento do arsenal nuclear dos dois países a partir de 2014, em uma instalação conjunta na região da Borgonha.

Este novo centro de simulação será construído em uma instalação já existente da Comissão de Energia Atômica (CEA), em Valduc (Côte-d”Or), 45 km a noroeste de Dijon, no centro da França, começando a funcionar em 2014, mas com obras previstas até 2022, destacou a presidência francesa.

A unidade permitirá que cientistas franceses e britânicos “projetem os resultados das ogivas e materiais nucleares” a disposição dos dois Exércitos com o objetivo de garantir “a viabilidade, a segurança e a proteção a longo prazo de nossos arsenais nucleares”.

O novo laboratório de Valduc será complementado com um centro de pesquisas franco-britânico na localidade de Aldermaston, na Grã-Bretanha.

Esta “cooperação sem precedentes” se fará “respeitando totalmente a independência das forças de cada país”, destacou Paris.

França e Grã-Bretanha poderão seguir como atores militares de dimensão internacional, mas adaptados a uma era de rigor orçamentário. Londres e Paris “conservarão o direito de deslocar suas forças armadas de forma independente”, destacou um responsável britânico, que pediu para não ser identificado.

Os tratados incluirão a criação de “uma força expedicionária conjunta”, com entre 3.500 e 5.000 homens, que deverá iniciar seu treinamento no próximo ano. Esta nova força não será permanente e ficará encarregada de operações específicas, sob comando único.

“Anunciaremos o que chamamos de força expedicionária conjunta, e não uma força militar permanente. É uma conjunção de forças armadas dos dois países que treinam e atuam juntas”, disse o funcionário britânico.

Os dois países compartilharão ainda seus porta-aviões, a partir de 2020. A manutenção do novo avião de transporte A400M também será dividida.

Ao comunicar nesta segunda-feira os acordos aos deputados, David Cameron tratou de tranquilizar os “eurocéticos” de seu partido conservador, que temem um abandono de prerrogativas em benefício da União Europeia (UE). O premier garantiu que o acordo com a França é fruto dos mesmos princípios adotados nas discussões sobre o orçamento e as reformas institucionais da UE.

“O princípio é o mesmo. Associação sim, mas sem perder a soberania”.

No domingo, o ministro da Defesa, Liam Fox, justificou a aproximação com a necessidade de se fazer uma “economia importante” em época de austeridade orçamentária, mas garantiu que trata-se de algo puramente bilateral, descartando o início de um “exército europeu que não queremos”.

FONTE: Terra / AFP / COLABOROU: Roberto Bozzo

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Marco antonio Lins
13 anos atrás

Amigos

Façam um comentario sobre este assunto?Ora se os mesmos paises tem os mesmo interesses globais, tornam-se muito fortes! Vejamos os conflitos dos Iraque e Afagnistão eles tem interesses identicos.
Torna-se necessario que tomemos cuidado a quem comprar material belico.É como se dizer ,vamos lar ,e depois dividimos o bolo.É preciso estarmo muito preparado para este jogo de xadrez.Mas todos jeito vc que conhecedor façam um comentario.

roberto bozzo
roberto bozzo
13 anos atrás

ao que parece queimei a lingua, em outro tópico sobre o tema disse que era noticia plantada, mas ao que parece será o inicio de uma integração ampla.

Colt
13 anos atrás

Parece que o movimento é no sentido de otimizar os recursos existentes e como disse o ministro do Reino Unido”…justificou a aproximação com a necessidade de se fazer uma ”economia importante'”, fazer economia. Ora, dessa maneira, enquanto França e Grã-Bretanha poupam seus recursos, não faz sentido nenhum o Brasil escolher o Rafale, uma vez que, ao que se sabe, o jato francês é mais caro para comprar, mais caro para manutenir e mais caro para se fazer a atualização de meia-vida. Enquanto a França economiza, o Brasil compra a arma mais cara, em detrimento de opções bem mais baratas? Que… Read more »

João Paulo Caruso
João Paulo Caruso
13 anos atrás

E assim também fica mais dificil da indústria aeroespacial francesa afundar completamente. Uso compartilhado de portaaviões? isso significa que os navios britânicos vão usar Rafales no espaço que era reservado para o F-35 e isso é só o começo.
Talvez os americanos não gostem muito dessa cooperação. Que bom!

Cor Tau
Cor Tau
13 anos atrás

A maquilhagem diz-nos mais que o rosto……..As únicas desgraças completas são as desgraças com as quais nada aprendemos……………

Julio
Julio
13 anos atrás

rs…nada como a crise financeira para unir dois velhos rivais.

Juliano
Juliano
13 anos atrás

A França e a Inglaterra quebraram o tratado de não proliferação de armas atomicos onde proibe qualquer pais de desenvolver tais armas depois querem dar uma de querer invadir.
digam não as armas nucleares.

Nick
Nick
13 anos atrás

Situação hipotética:

Em 2027, Argentina renovada militarmente, invade novamente as Malvinas, repetindo a ação de 1982. Só que dessa vez, com a apoio total de todas as nações(Brasil incluso) da Unasul, inclusive a nível militar. A França participará de uma força expedicionária conjunta com os Britânicos?? Mandarão o CdG ou o PA2 Francês para combater no AS, uma vez que o Quenn Elizabeth está em um período do PMG?
E como ficará a “Parceria Estratégica” Brasil – França?

[]’s

Pedro Mota
Pedro Mota
13 anos atrás

Galera não viaja(galera já pensa em guerra)… Tá mais que na hora da União Européia realmente se unir para se impor ao mundo(novamento, mais uma vez). Após as duas grandes guerras seu poder só fez diminuir e neste atual cenário mundial, com China, EUA, bipolando o mundo mas uma fez, tá na hora de emergir mais força para re-equilibrar esta força. Rússia novamente, Índia, África do Sul, Brasil. E com isso serão tantos e grandes blocos Político-Econômico-Militar, que torne ainda mais díficil uma agressão externa e sim caminharmos apenas numa disputa tecnológica.

Abraços.

pp_muscimol
pp_muscimol
13 anos atrás

“A França participará de uma força expedicionária conjunta com os Britânicos??”

nao sera necessario…os Britanicos pedem aos EUA para enviar a frota V do ao atlantico sul.

…alem de que so se o Brasil for burro se juntaria a Argentina num pe frio desses!

Sagran Carvalho
Sagran Carvalho
13 anos atrás

Nada mais natural do que duas ex-potências globais que viram ao longo do último século sua influência e poder decaírem…sendo hoje meros aliados de uma potência maior e hegemônica…tanto militar quanto econômica. Descobriram hoje que suas economias não suportam mais ações unilaterais nem desenvolvimento tecnólogico de forma autônoma, alias, estão cortando fundo na carne para poderem manter pelo menos o status quo atual. Nada mais natural que unam forças em setores que sirvam aos propósitos conjuntos sem abrirem mão de sua independência… Agora que Napoleão e o Duque de Wellington devem estar se revirando em seus tumulos…rsrsrsrs É uma saída… Read more »

rogerio
13 anos atrás

Colt e o seguinte ta incluido ai tranferencias de tecnologia e isso encarece

mais e um preço a se pagar para ser auto suficiente

Marine
13 anos atrás

Realmente tem gente que le demais entre linhas….

Bem, o que ficou muito vago foi a tal “Forca Expedicionaria”. O comunicado nao explicou sua composicao, missao e possivel futuro emprego.

Tambem vale lembrar que ja existem nucleos conjuntos na Europa entre varios paises e acordos como esse do post geralmente servem para eliminar redundancias entre paises aliados e nao necessariamente formam novas diretrizes de defesa.

Semper Fidelis!

Alberto
Alberto
13 anos atrás

Atividade comuns na area militar? Ta na cara que é para reduzir custos. Esse papo de que nao vai haver FAs da União Europeia é besteira…claro que vai haver mas nao no momento. Esse pacto anglo-frances é apenas o comeco. As coisas tem que ser lentas para que os xenofobicos nao se sintam ameacados…

DaGuerra
DaGuerra
13 anos atrás

ha haha aha, só se o cretino nunca ouviu falar da 2ª guerra mundial, da 1ª guerra mundial e porque não, forçando um pouco, das cruzadas. “Parcerias Estratégicas” baseadas em revisionismo histórico e ideologias falidas…só o brasil mesmo…

Colt
13 anos atrás

rogerio, Entendo o que vc quer dizer. Eu era a favor do Rafale para a FAB. Mas revi meu entendimento. Por exemplo. Esses dias vimos no Aéreo que os EUA compraram um bom número de SHs, o preço por unidade ficou em torno de 41 milhões de dólares. O Rafale fica a 83 milhões de dólares. É o dobro do preço por unidade (na melhor das hipóteses). Aparentemente, o custo de manutenção (de uso) do Rafale também é muito maior (até por conta da diferença de unidades produzidas para cada modelo, que eleva também o custo para as peças e… Read more »

Rafael
Rafael
13 anos atrás

“João Paulo Caruso disse: 2 de novembro de 2010 às 4:05 E assim também fica mais dificil da indústria aeroespacial francesa afundar completamente. Uso compartilhado de portaaviões? isso significa que os navios britânicos vão usar Rafales no espaço que era reservado para o F-35 e isso é só o começo. Talvez os americanos não gostem muito dessa cooperação. Que bom!” Depois de todo o investimento inglês, sua importancia no planejamento do JSF e da pompa nos discursos, nem que chova canivete eles abandonaram o F-35 e irão para o Rafale. Além do mais, o Rafale é muito inferior ao F-35… Read more »

Aloisio Puppin
Aloisio Puppin
13 anos atrás

Impressionante. Estou vendo o início da construção da nova defesa européia. Isto é só o começo, logo estes acordos vão se multiplicar e aprofundar entre os membros da UE.

Assim como a UE nasceu de um acordo simples (CECA), a unificação dos arsenais e exércitos europeus esta iniciando agora.

Reginaldo Bacchi
Reginaldo Bacchi
13 anos atrás

Colt disse em 2 de novembro de 2010 às 12:49: “… A questão da transferência de tecnologia me parece muito nebulosa. …”. Colt, não só para você, mas para mim também! Não sei se você (e todos os demais) perceberam que o governo brasileiro até hoje não definiu o que é “transferência de tecnologia”!!! Quando eu trabalhava na falecida VEMAG, falava-se de “licença de fabricação”. Recebíamos os desenhos e detalhes de fabricação da Auto Union. Quando entravamos em equipamentos como embreagem (Fichtel und Sachs), carburador (Solex) etc, recebíamos a informação que estes itens eram de domínio do fabricante da peça… Read more »

João Paulo Caruso
João Paulo Caruso
13 anos atrás

Rafael disse:
2 de novembro de 2010 às 12:55

Eu quiz dizer que se os porta aviões disponíveis estiverem com os decks cheios como F-35 e Rafales, menos encomendas futuras de F-35 serão necessárias ou justificáveis.
Ainda mais pq uma mistura de Rafale e f-35 provavelmente dará conta de qualquer ameaça real visível. Além disso também demonstra confiança dos ingleses na capacidade do equipamento francês, e de uma certa forma os ingleses podem estar operando os Rafales no futuro!

Marine
13 anos atrás

Primeiramente os leitores devem tomar cuidado ao achar que esse tipo de noticia seja algo revolucionario ou ate que demonstra uma mudanca de paradigma na organizacao das FAs desses paises em questao. Vale lembrar que durante a 2GM, os EUA e o Reino Unido tiveram seus Estados-Maiores combinados, sendo chamados de “Combined Joint Chiefs of Staff (CJCS)” e nem por isso as duas FAs se tornaram uma so apos a guerra. Tambem e impossivel argumentar que paises tenham tido na historia recente maior participacao conjunta militar do que os aliados na 2GM. Mais uma vez a noticia se trata apenas… Read more »

RtadeuR
RtadeuR
13 anos atrás

Caminho natural pela sobrevivência. O sistema de coisas em crise ?, Uma nova Ordem Mundial? Depois do Onze de Setembro as coisas não são como antes, a China cresceu muito, está forte na América do Sul e África, o Brasil está discordando , encarando e trazendo consigo outros países para apoiar o Irã,as potências descobriram que tem gente com coragem e planejamento pra alastrar o pânico na população em qualquer território, lutam-se em cavernas longe de um comando central, com pouca energia , comunicação e equipamentos simples. Blocos políticos, econômicos e militares vão surgir. Uma palestra em uma universidade disse… Read more »

Colt
13 anos atrás

Reginaldo Bacchi disse:
2 de novembro de 2010 às 15:43

A questão da transferência de tecnologia acabou sendo um item determinante no resultado da concorrência, ao ponto de justificar (junto com a parceria estratégica) a compra de um jato, salvo engano mais caro (em todos os sentidos), cuja eficácia parece ser semelhante aos dos concorrentes.
A questão é que, se as condições de transferência são determinantes na escolha, então elas NECESSARIAMENTE devem ser claras, explícitas e efetivamente aplicáveis quando do anúncio do do jato vencedor.
Abrço

(Colt supports Battlefield BC2)

marialva
marialva
13 anos atrás

Ao contrário do que dizem os políticos britânicos, este primeiro passo da França e da Inglaterra, para uma estrutura naval comum / partilhada, só tem uma leitura possível, que este é o ínicio ou embrião das forças armadas europeias, com maior ou menor integração, apenas em alguns ramos, ou em todos os ramos, isso só o tempo o dirá. Que existem muitas possíveis sinergias, sem dúvida alguma, principalmente a nível das forças terrestres e talvez das forças aéreas. Já por sua vez no que respeita a forças navais, a situação é completamente diferente, a disparidade de meios e de águas… Read more »

Joker
Joker
13 anos atrás

“O mar vai vira sertão e o sertão vai virar mar!”

Pessoal menos inspirações de Nostradamus (sei que essa frase foi de Antonio Conselheiro, vá corrigir outro… hahahaha)

Esse acordo foi motivado unicamente para o restabelecimento das contas publicas no velho continente, em especial, dos paises em questão (Reino Unido e a França). A possibilidade de formação de uma força internacional, exclusivamente, europeia é possivel, no entanto, em outro contexto que não o atual e o vindouro proximo.

No mais assino embaixo das palavras do Colt e do Marine…

Leandro RQ
Leandro RQ
13 anos atrás

Por falar em cooperação, olha a notícia da Veja. Alguém sabe se é verdade? “Mãozinha à Bolívia É tratada como prioridade pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara a votação, hoje, do projeto de lei enviado pelo Executivo que pede autorização para doar à Bolívia quatro helicópteros das Forças Armadas. Assim justifica o governo: as aeronaves ajudarão o país vizinho a combater o tráfico de drogas, têm um alto custo de manutenção e logo serão substituídas por unidades mais modernas. A matéria, que já passou pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa, precisará também… Read more »

SCintra
SCintra
13 anos atrás

Reginaldo Bacchi Quando eu trabalhava na falecida VEMAG.. Me considero experiente, voava de C-47, Catalina, vi nascer o Copersucar, assistia o Emerson com a Lotus 72 D, testando no retão (antigo) de Interlagos, num repetitivo sobe e desce, mas trabalhar na Vemag. Parabéns!! Você venceu!!! No Ipiranga?? Mas V. e o Colt abordaram sobre TT, quanto as duvidas e seguranças, e aí lembrei de uma situação. Quando da implantação do Cindacta I, as antenas de radares enviados pela Thompson (francesa) efetuavam “sombras” nos consoles. Um colega de infãncia que trabalhava em uma terceirizada -responsavel pela implantação e viabilização local- perdeu… Read more »

Reginaldo Bacchi
Reginaldo Bacchi
13 anos atrás

Obrigado SCintra.

Bacchi

Chico AMX
Chico AMX
13 anos atrás

Vai ser interessante ver Rafales e F-35 operando em conjunto…

Sds!

Inquiridor
Inquiridor
13 anos atrás

Me parece que os senhores estão deixando o lado guerreiro de vcs falar mais alto e deixando de comentar uma noticia que considero gravissima. Meteram o malho no Brasil e na Turquia que ousaram uma negociações com o governo iraniano para tentar encontrar uma saída pacífica para a questão nuclear, com o enriquecimento do urânio iraniano sendo feito fora do país. Mas o Ocidente preferiu apostar nas sanções e no conflito e desprezou uma solução diplomática conquistada por quem está interessado na paz. O curioso é que os críticos do Irã jamais levantam a voz contra Israel ou qualquer país… Read more »

Marine
13 anos atrás

Inquiridor,

Primeiramente os “testes nucleares” serao conduzidos por simulacoes de super computadores e nao por detonacoes de artefatos nucleares. Procure se informar sobre o assunto que voce vera que as potencias ocidentais nao realizam detonacoes ha muito tempo.

Segundo, favor manter-se no topico do post. O post nao tem nada a ver com Ira, EUA, ONU ou qualquer assunto sobre o Oriente Medio ou Israel.

Siga as regras do blog e boa leitura.

Sds!

Vader
13 anos atrás

A Europa precisa “cair na real” se quiser continuar a ser potência no séc XXI. Forças Armadas Pan-Européias colocariam a Europa no centro do mundo de novo, ao lado de EUA e dos emergentes.

Mas é aquela história: na maioria das vezes é mais fácil um católico levar uma conversa razoável com um muçulmano do que com um protestante, rsrs… Ou: “o inimigo mora ao lado”…

Até agora, graças aos bons fados, ninguém disse que a GB irá adquirir Rafales, como alguns cretinos por aí estavam a trollar… 🙂

Andre Luis
Andre Luis
13 anos atrás

Como o Marine e outros já escreveram existem forças militares européias trabalhando em cooperação e criando diretrizes para um esforço militar unificado. Não é uma novidade. Nesse acordo fica claro que o objetivo prioritário de França e RU é diminuir os custos. Prova disso é o uso conjunto dos PAs e a criação e adestramento de uma força expedicionária conjunta. Em segundo aparece a possibilidade de se testar, manter(proteger) e continuar o desenvolvimento das aptidões nucleares de cada país. Fato interessante, que mostra os membros do CS da ONU trabalhando cada vez mais próximos nessa questão que tem sido a… Read more »

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin
13 anos atrás

Inquiridor disse:
3 de novembro de 2010 às 12:54

Enquanto isto… aqui naterrinha, exercitamos nosso complexo vira-lata!!

Nosso o escambau, fale por você, Totó.

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin
13 anos atrás

Leandro RQ disse:
3 de novembro de 2010 às 8:30

É verdade, já foi noticiado no Poder Aereo:
http://www.aereo.jor.br/2009/10/11/ao-todo-brasil-podera-doar-27-aeronaves/

[]s

kalchicov
kalchicov
13 anos atrás

caro amigo marine…sem querer ofender mais eu discordo quando vc diz que nosso amigo inquiridor saiu do topico,pois o mesmo trate-se justamente além das cooperações militares as cooperações sobre artefatos nucleares.não concordo com um irã nuclear, mais todos estão carecas de saber q o mesmo não cogitou produzir artefatos nucleares mesmo pq c o fizessem todos saberiam(principalmente os norte americanos) israel possue armas nucleares e nega na maior cara de pau,oq os eua e todas aquelas baboseiras da tnp fazem??? nda…pois o mesmo é de acordo com a politica idiota americana..antes q falem alguma coisa não sou nenhum defensor de… Read more »

kalchicov
kalchicov
13 anos atrás

ps: inquiridor..discordo da parte em q vc fala “do nosso complexo vira latas”
temos engenheiros dos mais compentes nas três forças trabalhando em conjunto com nossa industria bélica…ou vc acha q as armas de alta tecnologia que estão em produção ou estão sendo desenvolvidas vem da onde?? do país das maravilhas é q nao é…..

pp_muscimol
pp_muscimol
13 anos atrás

“A Europa precisa “cair na real”…” …. primeiro precisa cair economicamente…o que ja esta a acontecer ….. a Europa so podera ombrear com os EUA e futuramente a china?! se a Alemanha entrar no jogo. Dentro de breve a “limpeza” geracional Alema vai eliminar aqueles que ainda se lembram dos horrores da WWII provocados pela alemanha, o sentimento de vergonha vai diminuir e depois disso as forças armadas alemans vao ocupar um lugar mais de relevo na europa e com isso as coisas vao mudar. O sentido sera de criar uma forca pan europeia alargada… por esta tudo muito timido.… Read more »

Rafael
Rafael
13 anos atrás

“João Paulo Caruso disse: 2 de novembro de 2010 às 16:20 Rafael disse: 2 de novembro de 2010 às 12:55 Eu quiz dizer que se os porta aviões disponíveis estiverem com os decks cheios como F-35 e Rafales, menos encomendas futuras de F-35 serão necessárias ou justificáveis. Ainda mais pq uma mistura de Rafale e f-35 provavelmente dará conta de qualquer ameaça real visível. Além disso também demonstra confiança dos ingleses na capacidade do equipamento francês, e de uma certa forma os ingleses podem estar operando os Rafales no futuro!” Mesmo assim é uma opinião sem base ou você não… Read more »

Inquiridor
Inquiridor
13 anos atrás

Marine disse:
3 de novembro de 2010 às 13:01

Meu caro amigo Marine… o simples fato do amigo ter comentado o meu “comentário” já é motivo de comemoração!!
Caro… coloquei aquele fato passado ocorrido, porque achei e continuo achando o mesmo pertinente e acho que este acordo França/Inglaterra é preocupante porque envolve material belico nuclear.

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin disse:
3 de novembro de 2010 às 14:52

Desculpe meu caro… esqueci que de vira-lata o amigo não tem nada… desculpe a generalização!!

abraço a todos!!

ALDO GHISOLFI
ALDO GHISOLFI
13 anos atrás

NICK, salvo erro ou omissão, um tratado destes só poderá ser assinado SE for de proteção recíproca, nunca de agressão por uma das partes. Espero que nosso país não assine NUNCA um tratado destes por aqui, pois aí sim, passamos a ser bolivarianos. Gostaria que saíssemos da UNASUL o mais rápido possível. Nossos tratados com qualquer vizinho tem sido apenas para nosfú.

RatusNatus
RatusNatus
13 anos atrás

Inglaterra acabou de se dar conta que não tem $$$ pra comprar seus F35. Além disto, a pouco tempo atrás, descobriu ainda que não terá acesso a qualquer tecnologia do F35, ou seja, pros EUA agora eles só compram de prateleira.

As consequências disso são óbvias. Já que nunca construíram um caça. Agora vão babar ovo dos franceses pois não possuem capacidade( ao contrário dos franceses) nem $$(igual aos franceses) para fazer tudo sozinho.

Leandro RQ
Leandro RQ
13 anos atrás

Mikhail

Obrigado! Tinha perdido essa matéria.

AURIVERDE
AURIVERDE
13 anos atrás

…França e Inglaterra vão cortar custos de operação e manutenção, mas potencializarão, pela sinergia, os avanços nos laboratórios atômicos…e nós aqui…”na mão”, a respeitar um tratado em que uma das partes não dá nem indícios de que cumprirão – em futuro longínquo – a sua parte, ou seja o desarme nuclear…
…o mais incrível, é que até hoje não sabemos a verdade do porque assinamos este maldito TNP camisa de força´para os incautos.

rodrigo ds
rodrigo ds
13 anos atrás
Marine
13 anos atrás

Kalchicov, Discordo, o tema do post e bem especifico. Uma nova cooperacao entre o Reino Unido e a Franca! Nao fala nada sobre o que voce citou e criar ou forcar um elo entre os temas e simplorio. Seria o mesmo que eu comecar a reclamar de Marxismo porque Marx e alemao e a Alemanha faz fronteira com a Franca ou tiveram varias guerras entre elas e bla, bla, bla… Esse tipo de elo foge do assunto do tema, cria aquela velha ladainha sobre anti-americanismo e pros-Tio Sam que cansa tanto o blog Forte. Enfim, nao e a intencao do… Read more »

João Paulo Caruso
João Paulo Caruso
13 anos atrás

“Rafael disse:
3 de novembro de 2010 às 15:29”

É, era mais uma hipótese baseada no corte de gastos e na redução do número de navios. Concordo que os dois juntos no mesmo navio é até um pouco dificíl de imaginar.

RatusNatus
RatusNatus
13 anos atrás

Como quase todo ser humano Marine, tenho preferência pela França, que é o lugar de onde vieram a maioria dos nossos valores atuais.

Marine, acho que você deveria ler novamente meu comentário porque eu digo uma coisa vc responde outra.
Quem ta falando de capacidade militar?

Rafael
Rafael
13 anos atrás

“João Paulo Caruso disse:
3 de novembro de 2010 às 23:26
“Rafael disse:
3 de novembro de 2010 às 15:29″

É, era mais uma hipótese baseada no corte de gastos e na redução do número de navios. Concordo que os dois juntos no mesmo navio é até um pouco dificíl de imaginar.”

Finalmente entendi o que você quis dizer. Mas acho dificil uma união muito proxima entre eles, afinal de contas o ego e a mania de grandeza nunca vão juntos embora junto com o dinheiro.

Abs

celso
celso
13 anos atrás

BACHI, Tocou fundo no assunto, alias, sou deste tempo da Vemag e como vc cresci profissionalmente na nascente ind automobilistica do Brasil a epoca. Como trabalhei em area de compras e desenvolvimento sou como voce testemunha de inumeros destes casos comentados. Qdo encerrei minha carreira nos anos 90, estes assuntos ainda eram tratados dessa forma. Portanto meu caro, duvido como vc tbm, que iremos trilhar tranquilamente por esta baboseira de transferencia de tecnologia. Como ja escrevi algumas vezes no Aero, esta compra e a famosa compra Carac……..lembra ????? ou entao como resume o caro ZE….plano SACI,,FUFU…….rsrsrsrrsr PS; Parceiria Estrategica do… Read more »